terça-feira, 8 de março de 2011

A referência da caridade.

Minha formação se deu nos anos 60, onde a hegemonia dos EUA estava sendo questionada pela URSS. Assim uma política mais caridosa onde se visava mais a fraternidade entre os povos eram tidas como a grande verdade humana para o seu bem futuro, isso pela interpretação dúbia da caridade explicita pelo Cristo.
A confusão nisso esta em que a caridade não é para solucionar a vida do assistido, mas para lhe dar suporte para que possa superar suas necessidades e deficiências.
A idéia vem da interpretação errônea da Igreja que por nada produzir e necessitar de dinheiro para sobreviver, institui a caridade financeira para distribuir comida aos necessitados, que se transformaram em grandes catedrais, opulência do poder, e enormes relicários dourados.
Ao analisarmos as características inatas do homem, notamos que ele tem como força de seu aprendizado o trabalho e as minúcias do cotidiano. Seu aprimoramento se vale da competitividade em relação a si e aos outros, mas essa competição com outros é apenas uma referência e não uma atitude de inveja ou superioridade. Quando se percebe que alguém consegue algo que nunca se tentou ou tenham feito, trata-se apenas de uma possibilidade do que se pode fazer, se aquele realmente for algo representativo para o indivíduo ele tentará fazer e poderá conseguir, dependendo de sua dedicação e perseverança.
Nos anos 50 a URSS conseguiu colocar no espaço, o 1º satélite artificial, a cachorra Laika e o cosmonauta Gagarin e assim termina a hegemonia russa para ser superada pela americana. Quer dizer os dois países, tinham as condições técnicas, econômicas e cientifica para realizar a façanha. Assim uma seria referência para a outra. Infelizmente isso era mais um programa de competição política do que algo realmente para elevar o sentido de capacidade humana. Outros países não entraram na corrida espacial pela falta de recursos, econômicos técnicos e científicos. Quer dizer se observamos algo inusitado que fizeram, senão temos a condição básica de executarmos não devemos nos desesperar por não podermos, mas fazermos o que se encontra dentro de nosso interesse e possibilidade.
A caridade é um crédito bancário que temos ou criamos para saldar nosso débito. Como somos seres que evoluímos de nossos ancestrais primatas e tivemos que desbravar nossos espaços nem sempre sendo justos ou cordatos com as possibilidades, efetuamos enormes atrocidades para podermos nos impor no mundo. Como somos reencarnacionistas, temos a necessidade de saldarmos o mal que realizamos, para nos beneficiarmos.
Como as leis da física, de ação e reação, da gravidade, da inércia, temos leis psicológicas que regem a justiça no mundo, assim existe uma lei que tem como nome genérico de Lei do Amor e ela é responsável pelo equilíbrio da justiça e da compreensão das relações humanas.
Alguns incrédulos podem dizer que a justiça não é deste mundo, pois não se consegue punir os principais usurpadores de poder mundial.
Exatamente por isso ela se chama Lei de Amor. Primeiro ela pondera toda a realidade e verifica a melhor hora ou momento de poder fornecer uma dificuldade que permita ao usurpador perceber o erro que esta incorrendo. Verifica todo o benéfico que esta sendo gerado por aquela ocorrência e assim pondera até quando deve ser mantida a condição. Qualquer quebra dessa forma do seguimento do processo como uma morte ou revolta ou fuga, perde sua validade e gera maior debito nesse livro contábil. A revolução militar ocorrida no Brasil em 64 gerou um debito aos que promoveram e participaram da ação. Ao povo foi uma benção no sentido de seu resgate da opressão que seus cidadãos geraram individualmente em outras vidas e assim aprender a valorizar a democracia e a liberdade de poder pensar e sofrer as conseqüências do que disser. A caridade feita em profusão poderia ter evitado a revolução como também a ação terrorista dos irresponsáveis pela ação conturbada que matou inocentes sejam eles dentro do sistema ou meros transeuntes que cuidavam de sua vida.
Assim a caridade consiste em assistir ao necessitado, dar-lhes condições de dominar sua vida de forma plena e podermos orientá-lo no melhor caminho, sem impor uma verdade, mas é opção dele querer aceitar ou não. Respeitá-lo nesse quesito é também um ato de caridade e assim liquidamos nossos débitos, fazendo nossa vida ser menos árdua e conseguirmos superar nossas dificuldades com o raciocínio e a lógica sempre confiando em Deus e nos seus guardiões que velam por nós e nossos pensamentos.       

A prova de Deus?

Hoje recebi um vídeo onde falam da sequência Fibonacci. Trata-se de uma sequência simples onde se iniciando pelos números 0 e 1 e se somando o primeiro ao seguinte temos o terceiro número da sequência e somando-se o segundo número ao terceiro teremos o quarto número e assim por diante. (http://www.youtube.com/watch?v=h-vpmlz7Sac)
Fibonacci a usou para explicar a procriação de coelhos no Livro de sua autoria Liber Abaci (http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_Fibonacci).
Esta sequência matemática se encontra expressa na natureza. Encontra-se na disposição dos flósculos do girassol, no desenrolar da folha de samambaia, na concha nautilus, incrivelmente na proporção dos ossos do dedo médio da mão humana, na própria sequência de nascimento dos coelhos a partir de um casal e em outros lugares da natureza. ( http://codigodacultura.wordpress.com/2010/04/30/a-sequencia-de-fibonacci/)
Qual a importância desse fato? Se encontrar uma equação matemática dentro de um ser vivo. Onde somos muito individuais na sua formação, algo passa a ser constante. Quer dizer, se um ser humano não sofreu nenhum acidente, ou teve alguma má formação congênita, teremos o osso da mão sempre expressa pela sequência Fibonacci. Isso em biologia humana não é comum. O natural é uma individualidade, como na impressão digital que também se apresenta como uma sequência Fibonacci na sua apresentação.
Agora vamos ao fato de interesse para o Blog. A disputa entre Deus e o Caos. Para a ciência o fato disto acontecer é um evento gerado ao acaso que se incorporou ao conhecimento gênico do indivíduo seja ele uma planta ou um ser humano e ele se expressa na natureza. O que a ciência não consegue explicar é por que ele se incorporou à genética e se expressar na parte exterior do indivíduo. Como o Caos pode criar uma sequência tão lógica e perfeita racionalmente dentro da expressão do universo? A ciência descobre o que existe, não exatamente, como chegar a produzi-la. Assim apesar de conseguirmos usar as leis da natureza e combinarmos diferentes disciplinas, para podermos gerar meios de conforto e avanços tecnológicos ainda não sabemos como produzir o que o Caos fez com perfeição, uma ameba. Recentemente um cientista e a imprensa falaram em um ser unicelular sintético, mas na verdade não o é. Apenas se usou um arcabouço preexistente de outro indivíduo e se introduziu uma sequência gênica distinta do original, não sendo assim uma criação de um indivíduo a partir do nada, apenas de uma sopa química como o caldo primal realizou.
Outro dia um amigo me puxou a orelha por que estava falando que a evolução Darwiniana é uma sequência muito inteligente, não a descoberta de Darwin, que não deixa de ter o seu mérito, mas a beleza da natureza ter se valido de uma coisa tão simples como a seleção natural para criar a imensa variação de indivíduos e espécies e conseguir habitar um planeta inteiro mesmo com a extinção parcial de espécies pelo cataclismo do meteoro que extinguiu os dinossauros, mas incrivelmente não terminou com a vida na Terra. Como o Caos conseguiu controlar essa extinção é que seria interessante explicar. Esse puxão de orelha se deve ao fato da palavra inteligente que a ciência vê como natural e não excepcional, como minha frase deu a entender.
Qualquer empresário sabe que se ele sair para viajar e curtir a grana que amealhou com a sua empresa, obviamente a sua empresa falirá, se instalará o caos pela disputa política e interesses pessoais. Pois a sua visão de objetivo estará distante do que deseja e assim perderá sua galinha de ovos de ouro. Para os ingênuos é melhor complementar. Não é o caso de alguém que coloca um superintendente em seu lugar e sai para curtir sua aposentadoria.
Isso é uma coisa que se pode ver em nossa administração publica, onde o presidente é refém de um congresso por que temos uma constituição que quis dar muita força ao congresso sendo parlamentarista e se optou por uma administração presidencialista. Nas empresas publicas que foram privatizadas e assim se tornaram lucrativas, pois tem dono e com interesse definido.
Assim o Caos não seria capaz de tecer leis que possam se expressar na natureza e normatizar sequências numéricas, de DNA, ou de procriações, existe uma inteligência que define leis e normas para que essas coisas sejam possíveis de serem realizadas. E assim Deus surge em todo seu esplendor e graça e nos acaricia com o seu amor de Pai, mas ele não nos favorece exclusivamente, pois cometeria uma injustiça com os outros que também são seus filhos, mas nos faz caminhar pela dificuldade para que possamos compreender como ele pensa e age e assim compreendermos o seu desejo. Não é por que desconheço que não existe. O brasileiro tem uma cultura herdada que dá o trabalho como algo pejorativo ou inferior, mas todos trabalhamos, os animais trabalham, as plantas trabalham, os insetos trabalham, por isso a nossa necessidade de se alimentar, o que favorece a ampliação de nosso conhecimento e aprimoramento. Desta forma temos que o trabalho neste mundo é uma lei, seja ele qual for, de um pedinte de esmola até um presidente de uma republica ou um diplomata da ONU. A questão é trabalharmos onde nos dá prazer e onde temos habilidade para exercer a função. Com isso teremos satisfação em estarmos trabalhando, pois estamos conquistando o que desejamos para nós.
A ciência não pode realmente reconhecer Deus, não por ela não ter essa capacidade, na verdade ela já o descobriu inúmeras vezes, mas para que os cientistas não incorram em erro de interpretar a Deus e partirem para a premissa mais simplista onde permite a Deus a premissa da realidade ou do Caos como senhor supremo de toda verdade científica, pois não consegue explicar aquilo que está encoberto ainda pela deficiência tecnológica do planeta.