terça-feira, 27 de maio de 2014

A realidade da Vontade de Deus.



      Creio que todos, até mesmo ateus, já ouviram dizer em fazer a vontade de Deus. Vamos tentar dar uma luz nesse aspecto.
       Todos sabemos que vivemos em um Universo que se expande com vários planetas e Sois, Galáxias, Buracos negros, asteroides, cometas e nós, a Terra. Com toda a certeza deve haver mais planetas habitados como o nosso nessa imensidão, como também habitados, mas diferentes de nós, sem uma base de carbono, mas de outro elemento, afinal a temperatura e a pressão mudam o estado da matéria.
            Mas para que tenha a capacidade de tudo isso funcionar ordenadamente tem que haver leis que regem todas as coisas que foram colocadas nesse céu, e é isso que possibilita à ciência estudar e encontrar as referências a essas leis.
       Quando Einstein encontra a Teoria da relatividade e destrói determinadas suposições de Newton que até aquele momento eram verdades absolutas, ou quando Darwin fala em alterações e evolução das espécies destruindo tudo que havia antes e a partir dessa lógica se conseguiu catalogar a grande maioria das espécies ou quando Galileu demonstrou que era a Terra que girava em torno de sol e não o contrário, ou quando Magalhães provou com a circunavegação que realmente a Terra era redonda e não plana como se acreditava ou se impunham a acreditar, a verdade relativa foi tomando conta do conhecimento se tornando popular. Antes esses fatos demoravam séculos para que toda uma população aprende-se sobre essa nova realidade. Mas veja se compararmos o que se acreditava, note bem, estou falando em acreditar, digamos, em 1900 e o que se acredita em 2000. Muita coisa mudou, principalmente pelas descobertas, pela competição entre empresas, e pela necessidade de mercado e assim como a instrução onde infelizmente no Brasil a taxa de analfabetismo é uma vergonha, mas em outros países são coisas para se orgulhar.
        A nova tecnologia da computação deverá fomentar uma drástica redução nessas taxas, pela própria necessidade de comunicação e pelo celular em textos, o que fará com que também se tenha uma melhor ortografia, logicamente dependendo do público que se quer atingir, mas de qualquer forma acabará criando uma nova forma de escrita e com regras como a escrita oficial.
      Em todo esse aspecto podemos notar que o mundo ou o homem no mundo evolui e se transforma tanto intelectual como fisicamente, mesmo que os ideais de corpo possam não ter uma definição precisa do que seria avançado para o futuro, mas apenas atendendo a necessidade deste veículo que nos impulsiona pela Terra.
        Bom como pudemos notar a ciência por mais cuidada e precisa que ela possa querer ser, não consegue ter em suas hipóteses em tudo uma verdade absoluta, mas uma verdade relativa, pelos recursos técnicos que a realidade cientifica tem a sua disposição atualmente.
        Assim, muito disso se trata de orgulho e alguma falta de humildade em admitir apenas a sua ignorância sobre um fato e ter hipóteses que as contradiga ou a confirmem, mas são meras hipóteses e não teorias comprovadamente realistas sobre o assunto.
        Assim, vamos respeitar a ideia da não existência de Deus e dar ao Caos as suas funções.
        Então vejamos, como toda essa complexidade de universo que possuem leis que as regem, deve ter algo que as induza a ter e a seguir essa lei, como não se acredita que foi Deus que a produz ou que foi o Caos que as gerou quando do Big Bang.
       Como nós fomos gerados pelo mesmo Big Bang, seja a apenas ‘trocentos” mil anos ou “quaquilhões” de anos, isso passa a ser irrelevante para este assunto, mas como somos um produto desse Big Bang e ele gera lei que desenvolve a natureza de cada planeta e rege Sois e demais ocorrências universais, obviamente somos um produto íntimo dele também e temos dentro de nós essas mesmas leis que regem o Universo gravada em nosso ser ou alma.
       Como disse a ciência ainda não provou nem que as influências espirituais existem ou não existem, na verdade eles têm chutado muito e como se trata de uma questão que não pode ser controlada, ie, não é possível colocar um médium  em um laboratório e fazer com que o espírito que se manifestou em um dia seja o mesmo no dia seguinte e onde preparar um ambiente com céticos se torna trabalhoso e difícil de se processar, apenas um médium muito elevado como Chico Xavier poderia ter essa capacidade em um lugar estranho ou outros do mesmo cabedal dele.
      Quer dizer eles não poderiam mandar no espírito e no médium, já que ambos têm seu livre arbítrio e assim ficaria difícil comprovar. Seria a humildade de observar e constatar que há um princípio inteligente na manifestação para poder a partir daí ir engatinhando e finalmente depois de muita meditação e observação constar que ali está um espírito diferente do médium que se manifesta.
        Apesar da psicográfica com a cesta a ciência não conseguir provar ou aceitar que há algo diferente que gera conhecimento ou notícia para que se aprimore e aprofunde suas pesquisas e assim acabarmos com o materialismo e a inconsequência de tratar todos como robôs teleguiados, para se atingir o projeto de riqueza de alguns.
        Voltando a vontade de Deus. Como disse temos leis que geram e controlam todo o universo, como a lei da gravidade que nos permite ficarmos sobre a Terra e não sairmos navegando pelo espaço.    
                Por que não podemos ter uma lei também psicológica e social que nos ordena a conduta diária e onde nos permita descobrir a realidade que devemos realizar nessa vida de 60 a 80 anos sobre o planeta. Se não houvesse uma lei universal psicológica com toda a certeza não daríamos tanto crédito à Freud e seu traumas e neuroses ou muitos que estão sendo tratados com remédios fortes, de tarja preta, e são muitas vezes párias da sociedade ou da natureza.
        Realizar a vontade de Deus é seguir ao pé da letra a suas leis, mas as compreendendo e não, como já disse, robôs teleguiados.
        Se somos produtos de Deus, obviamente carregamos dentro de nós todas essas leis e a nossa função é descobri-las e compreendê-las agindo em conformidade com o que elas determinam. Se somos a semelhança de Deus, somos também a sua essência e assim essa essência funciona e cumpre as suas leis, sejam físicas ou psicológicas. E quando deixamos a carne esse obliterador de passado e mascara sentimentos para termos a chance de separá-los e defini-los um a um. Tudo isso se torna consciente ao adentrarmos esse paraíso a que pertencemos e somos nós que geramos a nossa realidade imediata em tristeza, pobreza, riqueza, simplicidade, harmonia, destruição, pois isso que veremos é, nada mais nada menos, o que somos e projetamos a nossa volta. Ou teremos o benefício de um anjo iluminado que por piedade nos arrebata e transforma em paz o nosso ser permitindo que vejamos o que este anjo projeta e não o que realmente somos.
        Assim a vontade de Deus é realmente reformularmos o eu sentimos através da razão e do pensamento, pois eles foram gerados, os sentimentos, pelo pecado original e assim é o reformulando que seremos capazes de entrar no paraíso que o mesmo Moisés nos fala.
        Deus em sua infinita bondade quis que pudéssemos nos defender das intempéries que a Terra poderia produzir sobre nosso ser, assim nos deu o sentido de sobrevivência, defesa e procriação para que pudéssemos a partir desses arcos reflexos de personalidade pudéssemos crescer e termos a qualidade de no sobrepujarmos o nosso primitivismo para a nossa divindade, por unicamente mérito próprio e ao por uma programação robótica.

        Mas como ele poderia ter certeza de que conseguiríamos? Por que somos ele ou suas leis intimamente, e isso é o que muitos chamam de voz interior, ou consciência. E mesmo que um espírito protetor consciencioso possa nos assoprar a resposta da prova da vida, só a ouvimos ou percebemos algo diferente por que ela esta gravada em nós e somos produto dela.


POR FAVOR PERDOEM QUALQUER ERRO NOS PARÁGRAFOS OU OUTROS DEFEITOS, MAS INFELIZMENTE SÃO AS PROPAGANDAS DO CHROME QUE AFETAM A ESTRUTURA DO BLOG E OUTRAS COISAS, AO MENOS NO MEU COMPUTADOR.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

O QUE É MESMO O AMOR?



         Coloquei essa foto, por que a felicidade desta cena é muito bem feita e demonstrar a dependência que um tem do outro. Eu disse dependência.
        Queira ou não o filme tem uma beleza muito singela e realista da vida pela confusão que ocorre entre duas pessoas que, digamos, se amam. Em português o filme recebeu o nome de “Diário de uma Paixão”, já em inglês ele teve o nome de “The Notebook”. Apesar da possibilidade de se pensar em um computador pessoal, na verdade o inglês assume nomes do que lhe é pratico e já tem em seu vocabulário. Aqui a referencia é de um diário, ou um caderno de notas pessoal onde se escreve tudo sobre a própria vida e das ocorrências diárias contando a história da própria vida. No caso o título em português retrata muito bem a história do filme sobre as peripécias da conquista do amor e sua manutenção. Mas o que é esse amor?
        Pessoalmente não acredito ou acho que ele seja um amor como esses, pois aqui ele se torna subserviente às inconstâncias dela, como o filme mostra o inicio e o fim sem termos o meio como parâmetro para uma analise mais conclusiva, assim posso afirmar que não creio nesse tipo de amor ou como o amor de “Algum lugar do passado”.
        Isso não é por ser cético, mas por ter algumas informações que podem ajudar a se compreender essa atração chamada paixão.
        Veja que a religião que fala em amor é a Cristã e Cristo fala em amar o próximo como a si mesmo. Então alguém colocou que amar na verdade nós não amamos, pois temos interesse sobre o outro, seja por algo que ele em ou sabe ou aceita em mim que me faz querer sua amizade e companhia, assim são os amigos. Mas e aquele que eu não tenho nada em comum? Que não me oferece nada de útil para minha vida? Ele não merece meu afeto, respeito, carinho e compreensão? Sim, lógico que sim. Mas eu tenho condições de ser respeitador, afetuoso, compreensivo e carinhoso com eles?
        Ainda somos seres humanos que estamos evoluindo, aprendendo com o que sentimos e como aprimorar esses sentimentos. Uma característica natural da vida é o detalhe. Veja o que digo:
        Um dia um dos nossos antepassados andando por ai se questionou que tinha que vir caçar ou apanhar frutas ou legumes para comer e cada vez mais perto, na verdade era um sentimento e não uma frase que fazia isso com ele. Então ele tentou ver observar como aquela fruta ou vegetal nascia ou surgia. Em um primeiro passo talvez tenha tentado levar a planta e replantá-la mais perto dele. Com isso percebeu que a semente poderia dar a planta que ele estava replantando, ficando mais fácil o deslocamento. Então percebeu que quando o Sol estava em certa posição era melhor para plantar. Descobriu que ela se alimentava de água. Percebeu que muita água acabava matando a planta. Assim foi percebendo detalhes que acabou gerando a agricultura.
        Dessa mesma forma surgiu o folclore ou a cultura. Como eles não tinham uma compreensão cientifica de solo, da planta ou da sua perfeita necessidade o que dava certo como ação virava norma e assim cultura e crença.
        Homens inteligentes souberam tirar proveito disso para seu benefício ou para que a comunidade se desenvolvesse, esse era o macho alpha da comunidade ou o assessor, vulgarmente conhecido como aspone. E assim surge o Rei e o político. Perceba que são os detalhes e as necessidades de uma comunidade que vai dando o tom do desenvolvimento e civilizando o homem, fazendo com que ele tenha que conviver com outros e proteger a sua comunidade ou família. E da Família surgem cidades ou Vila.
        Notem que este nosso ancestral que começou a se preocupar em andar menos e aprender a plantar, se ele não retorna novamente à Terra reencarnado, ele ficará no ostracismo da ignorância plena por toda a sua existência. Se não há alma para evoluir, obviamente estamos fazendo isso tudo para alguém, mas para quem? Os políticos? Os comunistas? Os empresários? Mas todos morrem. Para quem a gente trabalha se desenvolve e aprende? Obviamente só pode ser para nós mesmos? Não tem ninguém que ganha mais com o que aprendemos que nós mesmos. E isso não é dinheiro, mas cultura, capacidade de lidar bem com a vida e sobreviver.
        Bom tudo isso que expus, chama-se instinto ou sistema de defesa que todo animal possui, seja uma ameba, um vírus ou um elefante ou mesmo o homem. Essa é a nossa primeira forma de organização como se fosse o Windows ou o DOS, ou outra linguagem que nos permita sobreviver onde vamos introduzindo conhecimentos ou programas que nos permita atingirmos melhor nossos objetivos de vida e sobrevivência. A vantagem do nosso sistema de defesa é que ele aprende com as dificuldades e assim vai se ajustando às informações colhidas no meio ambiente e se adaptando, mudando e tendo interesses em novos aprendizados.
        Agora vamos falar do espírito. Como eu disse precisamos reencarnar na Terra para podermos aprender. Veja se eu tenho uma ideia que está na minha imaginação, por mais que eu tenha estudado aprendido e seja inteligente, ainda assim preciso testar se minha ideia atende todas as leis da natureza e funciona. Por isso a parte mecânica foi a que primeiro se desenvolveu, pois era muito mais fácil de observar e verificar se ela iria funcionar, assim surge a Revolução Industrial e só depois vão descobrir a eletricidade e só no século XX descobrem o transistor e depois a unidade de processamento e por ai vai, onde já a lógica não é visual, mas apenas imaginária e funciona.
        Bom mas o objetivo é falar do espírito. Veja que na Terra temos a necessidade de procriarmos, mas não de gerar espíritos, pois isso é atributo de Deus. Assim pro que sou homem e minha companheira é uma mulher? Deus é feminino ou masculino? Como é que eu como homem posso saber o que é e as dificuldades que tem o sexo feminino? Por mais que possa imaginar, sem vivenciar nunca vou saber como é a dor do parto, mesmo com muita diarreia. O que vem a ser amamentar, sentir como é amamentar. Teorizar até se pode, mas vivenciar é outra realidade e outra experiência, são novos detalhes que poderemos descobrir. O mesmo para mulher, pois parece que ser homem é sempre mais fácil que a vida feminina, mas os dilemas masculinos é que mostram o caráter de um homem e isso é muito diferente que apenas o provedor ou o aproveitador pela libido.
        Assim o espírito tanto pode vir reencarnar na Terra como homem ou mulher, depende do que ele precisa aprender para superar ou aprimorar e fazer evoluir os seus instintos ainda preso no passado quando funcionavam tão bem.
        Para sermos femininos ou masculinos significa que polares quando encarnado, mas como espírito não temos a necessidade de mantermos essa polaridade dependerá mais da nossa compreensão e capacidade de confluir as duas polaridades em uma só. Assim terá mais tendência ao feminino ou ao masculino dependendo da sua maior experiência. Desta forma pode-se casar no Além, mas ai não é pela conformação corporal, mas a afinidade de espírito. Não há efetivamente uma necessidade de casar, mas isso é questão da evolução e da necessidade do espírito que solicita isso.
        Por sermos masculino e feminino, não há metade da laranja. O que há é a semelhança de interesses e identidades de atributos pessoais.
        Quanto mais terrenos são os hábitos ou as interpretações da vida, mas próximo dela ficamos e menos elevação temos. Assim podemos fazer sexo, casar, mantermos círculos íntimos de amizade como na Terra demonstrando ainda termos limites muito grandes na nossa evolução.
        O objetivo do amor é universal e não individual. Fomos separados em dois sexos por que precisamos aprender a amar, assim o amor filial, paternal e matrimonial, fazendo com que o núcleo familiar seja a estrutura básica do nosso desenvolvimento dos sentimentos mais divinos possíveis.
        Como não existe a metade da laranja, não existe o amor perfeito ou verdadeiro entre um homem e uma mulher. O que existe são atributos do espírito que outro espírito deseja ardentemente conquistar e assim surge a paixão, que passa por admiração, respeito e submissão. Isto gera um esquecimento de si que aquilo que o outro viu como um meio positivo dele aprender também com o outro se perder pela submissão que um deles delega ao outro, sendo no caso do homem traído e da mulher enganada.
        O convívio entre duas pessoas deve ser de igualdade e compartilhamento, assim não há problema que só o homem pode resolver ou que só a mulher possa resolver, com exceção de dar a luz e amamentar. Então não existe a paixão perfeita, pois o que se procura não é amor, mas a paixão, pois ainda estamos voltados a interesses do que o outro pode nos oferecer e isso não é amor como vimos mais acima.
        Assim no caso do filme que iniciei o assunto, o rapaz se submete a todos os caprichos dela para que possa se decidir a quem realmente ama. Depois ele sofre de uma convivência digamos 40 anos juntos e ela não se lembra dele somente em hiatos de memória que são fugidios e ele sofre por que ele não consegue reconquistá-la novamente e torná-la normal para uma vida a dois.
        Perceba que ou ele ainda não aprendeu com ela o que precisava ou ele é o responsável pela falta de memória dela em outras vidas e assim o seu sofrimento por não aceitar essa realidade. Como todos falam não nascemos para sofrer, sofremos por sermos orgulhosos, então isso não é amor verdadeiro, pois o amor não faz sofrer, mas se compadece, pois compreende. E assim quando Jesus fala que a verdade o libertará é porque conforme vamos evoluindo deixamos esse tipo de sofrimento orgulhoso como era comum no Século XIX onde se morria com tuberculose pelo amor não correspondido ou condenado pela família deixando de ser um amor, mas um orgulho e arrogante prepotência de ser maior que o próprio projeto traçado para aprender e superar tal dificuldade.
        Assim a paixão doentia e dependente é na verdade uma doença e não uma naturalidade e a vingança feminina ou a honra masculina nada mais são que o orgulho de não perceber que fez tudo errado permitindo que o outro pudesse ter asas para voar para outra realidade mais concreta que aquela que o traído oferecia.