quinta-feira, 22 de março de 2012

Eram os Deuses astronautas?


Eu vibro com as informações, pois são meras informações, mesmo que espetaculosas.
        A Bíblia cita os semideuses, fala de um Éden, um paraíso, fala do banimento de Adão e Eva, mas a palavra Adão, traduzida, fala em povo, a palavra Eva fala em reprodutora. Ouvi agora pouco no History Channel. E tem muitas maravilhas que a Bíblia cita em Genesis.
        No espiritismo temos dois livros, não sei se mais, mas li os dois, um é Exilados de Capela, onde um planeta mais ou menos com as nossas característica que chegou ao ponto que estamos hoje e não podemos manter pessoas que não tenham condições mentais ou sensível de encarar uma vida mais harmônica, não seria justo com os que conquistaram essa condição, pois continuariam a ser vitimas deles. O Bem pode e deve conviver com o Mal, mas em um determinado nível possível de ser contornado e ensinado. Quando a coisa é muito primitiva, ela acaba empacando o melhor desenvolvimento do grupo. E foi o que realmente aconteceu em Capela. Pessoas com alguma cultura, algum aprendizado e capacidade mecânica, foram migrados para cá, a Terra que estava apta a receber um forte impulso intelectual para se desenvolver. Veja que isso faz apenas 10.000 anos ou um pouco mais. Quando se descobriu a roda, a escrita, o fogo, nada a bilhões de anos.
Eles eram semideuses, por quê?
Por que eles segundo este livro o seu espírito era um pouco maior que o terreno e assim o encaixe permitia que a parte espiritual pudesse ter contato com o plano etéreo e a carnal com a materialidade. Assim podiam ter muito mais informações necessárias a desenvolver suas habilidades como desenvolver os sistemas sociais e a estrutura família. Lembre-se que eles também traziam os vícios de seu Paraíso, de seu Éden.
Assim como nós agora estamos em um paraíso, com computadores, telefone, tablet, Avião, Foguete, Ferrari, comidas prontas, forno de micro-ondas e tantas maravilhas e migrando a esse planeta temos que procurar uma caverna para viver, dormir com uma mulher empoeirada, banguela, descabelada e não depilada e ainda achar bonita. Me desculpem, mas aqui é um paraíso.
E assim eles vieram reencarnar aqui para criar o conforto e dar uma aprimorada no nosso troglodita.
O outro livro é A caminho da Luz, esse se não me falha a memória de Emmanuel, o outro é do Edgard Armond.
O A Caminho da Luz faz uma retrospectiva histórica da nossa civilização, iniciando com um preâmbulo sobre os capelinos, mas nada profundo. E fala da nossa trilha pelo mundo tentando aprender o que são os sentimentos nobres, não uma palavra traduzida em um dicionário.
A beleza desse livro é a conquista, somos o que conquistamos e não os coitadinhos inválidos que querem nos pregar no chão sem que possamos voar e planar sobre o mundo com a liberdade da sabedoria e a educação. Falar sem impor o caminho a seguir e as conquistar que já realizamos.
Agora é o momento da TV. Obviamente esse é um ponto de vista meu, pessoal pelas informações que possuo, talvez com outras possa ter outra conclusão, mas neste momento com tudo que sei posso afirmar que muito provavelmente todos os maravilhosos monumentos Incas, Maias, As Pirâmides, os jardins suspensos da Babilônia o Colosso de Rodes, Atlântida e tantas maravilhas do mundo antigo, foram realmente executadas pelos Extraterrestres.
As perguntas básicas de como fizeram as pirâmides, como os Incas cortavam as pedras com encaixe tão perfeito e outros desenhos enormes nas planícies, são coisas de Extraterrestres.
Mas que extraterrestres? Os Capelinos.
Muitas técnicas se perderam. Muito provável a questão de construir pirâmides poderiam estar na Biblioteca de Alexandria, junto com outras relíquias que ainda não pudemos reproduzir. Que muito provável descobriremos mais no futuro.
Tecnicamente não existe nada mais rápido que a Luz, assim qualquer viagem mesmo à velocidade da Luz, demoraríamos milênios ou milionésimos anos para se atingir o objetivo.
Então só uma nave com uma civilização toda teria condições de fazer uma viagem desses moldes, e quem aqui chegasse seria o descendente de quem iniciou a viagem. Possível? Para a imaginação tudo é possível.
Como não existe nenhuma nave ou pedaço de nave ou um difusor de selênio ou uma placa eletrônica com algum material distinto da Terra que não tenha vindo em um asteroide, pois se veio, apenas quer dizer que existe uma civilização em algum lugar, mas não que tenham aterrizado aqui.
Prefiro crer em um espírito que se desloca com o pensamento e pode viajar de um extremo a outro do universo apenas por pensar, que em uma nave que não deixou rastro.
Assim os famosos pesquisadores de UFOS estão certos, o mundo civilizado foi dado por extraterrestres, mas errados na forma do caminhar ou viajar, pois estavam aqui para nos desenvolver por sermos ainda muito atrasados mesmo em relação a eles.
Assim somos frutos de vários extraterrenos que nos deram conhecimento, mas que foram e são nossos irmãos em espírito e nos colocaram a Caminho da Luz.

domingo, 11 de março de 2012

Positivismo.

Outro dia estava discutindo esse assunto, mas é algo difícil de explicar, pois ninguém quer aceitar que o ruim como algo bom, pois muito poucos conseguem perceber isso. Assim um monte de livro de autoajuda falando sobre o tema das formas mais variadas possíveis, mas nenhuma eficiente em sua plenitude.
        Todos nós chegamos aqui com um projeto de vida, assim uma missão. Esta missão é individual, não necessariamente em fazer o bem aos outros.
A religião deveria estar mais aberta para nos apoiar na missão que temos nessa vida e nos auxiliar a cumprir, mas infelizmente pela manipulação religiosa ela deixa de cumprir seu objetivo, pois ela virou um comercio e não um consolador, obviamente ela acaba sendo um artifício comercial e não em expressar a perfeição de seu criador. Assim reencarnamos e chegamos aqui para produzir uma melhora geral em nossos procedimentos instintivos, transformando-os em emoções e sublimando-os em sentimentos.
        Os filmes de grande sucesso, ou visam o amor como excelência ou a violência como conquista, nada além de dois instintos. Sempre procuramos o melhor para nós, quer dizer este é o instinto que nos impulsiona a desenvolver as habilidades e a aprender, assim como o amor esta no topo da pirâmide de excelência, sempre teremos um sucesso de bilheteria, pois nos iludira que a vida é assim tão fácil.
        A violência é outro instinto que é utilizado pelo seu primitivismo, na verdade é a agressão, mas a injustiça é fruto da nossa impossibilidade de vencer o mais forte, ou mais inteligente, ou mais ladino. Assim ao unirmos a violência à injustiça teremos os maiores sucessos de bilheteria, como Rambo, ou outros.
        Como esses instintos são primitivos são mais fáceis de estimulá-los, pois eram usados para que nós vencemos as barreiras impostas pela natureza local. Como temos épocas e a cada uma delas temos suas características e hábitos, digamos no Império Romana a morte era uma coisa natural e não reprimida, mas a cidadania romana era algo vexatório caso fosse violada. Então a cada época a sua verdade que tem necessidade de ser reciclada. E para isso temos a reencarnação, que nos possibilita deixar o passado na renovação do presente.
A ideia de reencarnarmos é superarmos esses instintos, eu pessoalmente não acredito em suprimir ou recondicionar os instintos, mas compreendermos e transformá-los, apesar de que eles expressam apenas um condicionamento. Sim somos condicionados.
        Os instintos, no meu modo de ver, são caminhos mentais automáticos. Um fato ou imagem ou sentimento o ativa e o caminho já traçado impõe seu determinismo, ié, o que está programado dentro dele. Vamos ao mais simples para poder simplificar a explicação.
        Quando ia ao médico ele testava os reflexos batendo no vão da patela e a cabeça da tíbia, no joelho, para ver a perna se levantar sem a imposição do cérebro no movimento. Um movimento involuntário. O que acontece é que o estimulo segue o nervo e na coluna a resposta pronta dentro de um neurônio é ativada e assim o nervo resposta leva o estimulo ao músculo ordenando que ele se retraia e levante a perna. É um caminho automático para a maioria das pessoas.
        Quando os técnicos de futebol querem que seja feito o treinamento e ensaia jogada, ele quer tornar aquele caminho no cérebro um fato como um instinto, para o jogador, e assim quando estiverem na área definida como ideal façam a jogada, sem a necessidade de pensar e atingir o objetivo que é o gol.
        O instinto é isso um caminho traçado que procura nos proteger e nos levar a ficar vivo, como a nos reproduzir e criar facilidades para suportar as intempéries permanentes da vida.
        Os instintos funcionam como uma mente auxiliar para nossa proteção e a porta de sua alteração é a inteligência, o nosso raciocínio e dedução. Assim através de nosso raciocínio da vida vamos descobrindo que o melhor caminho é a união e a aceitação, o amor, e toda a sua amplitude de faces que ele pode demonstrar com a nossa experiência terrena. 
Assim antes de aqui adentrarmos à nova vida traçamos projetos para compreendermos aquilo que efetivamente precisamos mudar neles, os instintos seguindo nossos projetos de aprimoramento desses sentimentos. Assim procuramos o que é melhor para nós, ié, cumprir o projeto traçado. Esse sentimento é o nosso norte, é o que define nossa profissão, com quem casar, se vamos casar, se vamos ter filhos. Esse é o projeto e esse é o caminho.
Assim as diferenças entre uns e outros e quanto mais velhos em espíritos nos tornamos mais diferentes ficamos e quanto mais primitivos formos, mais semelhantes seremos, pela possibilidade de termos menores diferenciações na complexidade de nossos sentimentos. Assim sempre o passado era mais fácil do que será o futuro e não devemos estacionar no parapeito da vida para ficar apenas olhando, temos que vivê-la que é rir, chorar, amar, ser rejeitado, ser adorado, ser punido e tudo o que representa viver, pois são experiências que nos ajudam a entender a vida.  
        A questão do sofrimento e da dor é a dificuldade que temos em aceitar as diversidades e as controvérsias da vida. Elas acontecem para percebermos que ainda estamos limitados na compreensão humana de viver.  Quando se acha a solução, aceitando o realismo do fato deixamos de sofrer, a questão é descobrirmos esse realismo e ao que se refere. Nem sempre temos capacidade de percebermos com facilidade essa premissa, assim passamos mais tempo nos contorcendo na dor.
Podemos evitar sofrer se aceitarmos antecipadamente o que nos fará sofrer como realidade para nós ( nunca pensei que isso acontece-se comigo). O que é difícil, pois sem experimentarmos não compreendemos os sentimentos ou emoções que surgiram dentro de nosso pensar ou sentir.
        Normalmente achamos que não somos merecedores dessa dor ou desse fato ter ocorrido e assim relutamos em aceitar e a partir daí colocamos um pedra sobre o assunto e nos iludimos com um positivismo estrábico que não pode mais olhar aquele assunto de modo algum, pois acabará destruindo todo o nosso trabalho de esquecimento como um bêbado com o álcool que bebe para esquecer ou o drogado que quer ir para o paraíso sem merecer ou saber o que fazer com ele. Vira um vício.
        Não é fácil saber por que nos aconteceu. Primeiro por que não temos uma só vida e não se trata de punição. Veja como você pode saber a dor do parto ou como é amamentar uma criança sendo homem. Você nunca vai poder saber, por maior que seja a sua imaginação ou a diarreia que teve. O tamanho é muito maior. Assim como você pode compreender uma mulher se nunca viveu como ela? Por isso espírito não tem sexo e deve experimentar os dois corpos para compreender que as experiências deles nos trará a unicidade divina. Uma vez em um filme não recordo qual que colocada Deus como um ente masculino e feminino. Essa é uma verdade, mas nunca uma verdade sexual, mas uma verdade das virtudes que esse dois corpos podem nos mostrar e ensinar. Assim a necessidade da reencarnação. Imagine o nosso irmão troglodita que espera a 10 milhões de anos para renascer no paraíso e que não tinha a menor noção de Jesus, Deus, Maomé, Buda ou Moisés. Seria o pagão inútil da criação? Ou seria lhe dado o bondoso caminho da redenção mesmo estúpido e retardado, de se tornar um anjo sem a menor compreensão do que é viver ou do que é o espírito, isso é ele?  Então para que fazê-lo sofrer e viver nesse atraso todo? Por que ele é café com leite? Sádico seu Deus, não é? É exatamente um dos pontos que todos ateu se prende. Por que deixar o outro ser louco, indigente, ou analfabeto, se nunca terá a chance de superar isso. Agora se alguém vir Lazaro ressuscitado por Jesus andando por ai, pode dizer que eu estou errado, pois realmente ressuscitamos não reencarnamos.
        Acho meio difícil, não reencarnar, já que o Viking, o inquisidor e o mongol guerreiro que fui, viraram apenas em um quadro na imaginação fértil da minha inteligência. Essas experiências são únicas e individuais, quer dizer, são muito difíceis de fazer o outro experimentar sem que ele deseje ou tenha a aptidão para isso, pois tudo leva crer que os efeitos mediúnicos são genéticos e podem não ser importantes para um projeto de vida que poderia prejudicar toda a sua vivência se fosse religioso, ou se aceitasse a religião.
        A reencarnação pode explicar o sofrimento ou fatos controversos que podem ocorrer com todos independente da sua vontade ou desejo, já que é necessário para sua evolução passar por aquilo para que o choque o transforme em algo melhor e mais compreensivo neste mundo, além de compreendê-lo melhor.
        Assim temos que saber que o positivismo nos é útil, pois teremos sempre em nosso caminho, no plano invisível, pessoas que visão nos ajudar a conquistar as coisas positivas da vida, perceba que o que é positivo, necessariamente não tem que ser bom, mas útil.
        Podemos não compreender, mas devemos ver o que é melhor para nós e o que temos que fazer.
        Quando alguém quer fazer um mal para você ele pede permissão aos seus protetores. Eles analisam a situação e percebe beneficio que poderá ter para você e assim eles permitem para que isso possa levá-lo a outros caminhos que não o do orgulho e o egoísmo contumaz que todos temos. Permitindo que no momento oportuno que um novo sentimento ou uma compreensão mais plena seja adquirida sobre o fato imediatamente a dor cessa de existir.
        Vou dar um exemplo. Tinha um amigo ativo, inteligente e útil para os outros, mas sempre deixava que a vida e os outros o envolvesse deixando de cuidar de si. A vida passou, a família cresceu, a mulher o abandonou e ele ficou sozinho e o pior sem poder trabalhar, pois foi o grande vencedor de um prêmio. A artrose de quadril. E o pior não pode se aposentar, pois trabalhou na informalidade e como o INPS está falido por má gestão ele agora tem que se sujeitar a depender de outros.
        Em um primeiro momento, obviamente ele esta sofrendo e sendo humilhado por necessitar da ajuda de todos e seu orgulho mergulhou sob a cama de vergonha.
        Ele esta ganhando um tempo para pensar e colocar a sua vida ou seu projeto de vida nos trilhos, perceber que seu orgulho o tornou infeliz, querendo ser melhor do que poderia ou superior ao que ele teria habilidade para realizar e assim de útil se tornou dependente. Percebeu que seu objetivo de ajudar ao próximo era vazio, pois ele estava fora dessa ajuda e assim todo seu positivismo escorreu para o ralo por que ele não percebeu que fazia isso para os outros e não para si. A caridade é feita para si mesmo e não aos outros, pois quando ajudamos alguém a se aprimorar, uma parcela do mundo fica melhor e melhor será a vida a partir daquele momento. É um crescimento homeopático, mas é um crescimento.
        E assim ele agora achou um tempo na vida para poder olhar para si e modificar seu tipo de comportamento e saber tirar proveito de sua situação, pois toda aquela conturbação o fez perceber um novo universo e redefinir as suas premissas de sobrevivência, valorizando mais a si e assim ver o positivismo em si mesmo, não dentro da suposta felicidade mundana que tanto se quer praticar, pois é a felicidade perpétua que vale, mas isso precisa ser enxergado ou sentido para se compreender.

segunda-feira, 5 de março de 2012

A verdade e a relação com ela.


Hoje várias coisas aconteceram para que tende-se a este assunto para externar minha opinião. Mas começarei falando sobre algo que é ciência e como compreendê-la.
        Como sempre estou com o barulho da televisão ligada. E mudando de canal cheguei na Globo, era o final do tempo do BBB-12. Oh sorte! Esperei para ver qual seria o filme da noite. Era o X-Men.  O primeiro. Já havia visto, mas o começo é o magneto descobrindo o seu poder por mero acaso.
        Ele e sua família estão sendo levados para o campo de concentração, quando o separam de seus pais. Ele resiste perder sua mãe e a raiva ou o ódio o faz entortar magneticamente as barras que separam seus pais dele.
        Bom logicamente isso é irreal. Mas didaticamente é muito bom para explicar o Darwinismo. Pois é isso que se baseia a mutação. Uma qualidade (mutação) só aparece caso tenha uma razão para ser usada. Ele descobre o seu magnetismo em uma situação de stress e grande revolta, pois estão tirando a mãe de seu convívio.
        Quando Darwin estava em Galápagos percebe uma ave que tem o bico muito longo e que isso a beneficia para poder comer retirando larva de besouro de troncos de arvores e galhos onde a fêmea fez suas posturas. Notou que havia uma grande semelhança com uma ave muito semelhante no continente, mas com o bico curto. Percebeu que as aves tinham um ancestral comum que a ave do continente, quando da separação de Galápagos do continente, as que tinham o bico maior conseguiram se alimentar, já que a vegetação se modificou e o número de espécies animal diminuiu em Galápagos, então aquele alimento das aves no continente passaram a ser extinto em Galápagos e não no continente, desta forma a mutação que aumentava o bico da ave acabou produzindo conjuntamente com a mudança do habito alimentar uma alteração na espécie, que levaram vários séculos para se concretizar, em uma espécie diferente apenas recordando de onde ela surgiu.
        Perceba que nós somos produtos dessa mutação, assim temos qualidades que nem imaginamos que temos, pois nunca foram usadas, por não ter a oportunidade como também uma função dentro deste mundo. Assim o diferente pode ser muito superior ao que é comumente aceito como padrão social.
No século passado e no anterior gordura era sinal de saúde, riqueza, boa alimentação e prosperidade. Hoje com o que conhecemos, sabemos que isso é apenas uma deficiência para o mundo moderno onde temos a necessidade de uma quantidade muito baixa de energia em relação ao ato de sobrevivência dos nossos antepassados que tinham dificuldade em conseguir se alimentar constantemente. Assim os que conseguiam consumir maior quantidade de alimento e armazená-los tinham mais chances de sobreviver que com um corpo menos próprio para esse fim, fazendo que com a miscigenação essa qualidade se espalhe por toda a espécie.
        Existem inúmeros exemplos como os negros no continente africano que eram mais capazes de sobreviver ao Sol escaldante do continente que uma mutação branca ou albina do homem, mas em contra partida o branco no solo frio congelante da Europa teve mais chance de sobreviver que o negro que se sentia desconfortável, preferindo se manter na África.
        Com isso mostramos que a verdade é relativa, ao momento, a circunstância e a oportunidade.
        Tudo isso para falar de Constantino, Imperador Romano, que fundou a Igreja Católica. A palavra católica em sua concepção traduzida quer dizer verdade. Uma religião que nasce querendo deter a verdade, por tantos séculos de existência mudou muito a sua concepção dessa verdade.( O mundo ser plano, as indulgências etc...)
        Constantino tinha uma concepção de poder, pois sabia de antemão que o Império Romano não teria uma vida perpétua, mas pelo custo e a técnica disponível não teria condições de mantê-lo intacto. Assim cria Constantinopla e a religião católica. Ambas com o objetivo de dominação e facilitar a administração de um Estado tão grande. A verdade de estado ou política da religião católica é tão grande que o Vaticano é dito como Estado do Vaticano, ié, um país encravado no centro de Roma na Itália, além de ter embaixadores em vários países.
        A mesma coisa fez Moisés que foi um estadista e não um profeta, pois quem recebia as mensagens era seu irmão Abraão. Moisés foi o homem mais inteligente que a Terra já pode comportar, relativo ao seu momento histórico. Mas com toda a certeza, os pesquisadores encontraram Moisés com um nome egípcio e não como Moisés. Mas ele retirou do Egito o povo que vivia no Egito e foi dominado pelo avanço do império dos Faraós sobre seus vilarejos ou cidades transformando-os em escravos para o seu trabalho braçal.
A escravidão era uma forma de trabalho natural para a antiguidade, pois os dominados por não terem mais poder para subjulgar o seu opressor, auxiliava nos trabalhos que mais dificilmente as pessoas gostariam de fazer. Como foi um dia o chão de fábrica ou a lavoura brasileira ou as minas de carvão da França ou Inglaterra.
        E libertou esse povo, dando-lhe uma identidade fantasiosa, mas que na verdade trata-se do mesmo povo árabe que hoje se digladiam.
        Os Faraós tinham vários conhecimentos sobre administração e religião que Moisés pode colocar em prática com os recém libertos para um paraíso imaginário real em um plano etéreo, mas que deveria ser construído aqui com a compreensão de Deus ou das Leis de Deus, as Leis que comandam o Universo. Alterando seus instintos primários do homem troglodita que ainda existe dentro dos habitantes terrenos.
Maomé vem fazer aquilo que os Judeus não fizeram; dar aos irmãos árabes a religião que os judeus negaram a eles. Assim ela se alastra e comanda o Mundo com os Cristãos e os Muçulmanos, não exatamente com os Judeus.
Mostrando novamente que a verdade é relativa, mas a soberba sempre é punida.
A questão do ateísmo, não é uma péssima coisa, mas uma necessidade de fazer a religião migrar para planos mais realistas de sua função.
Outro dia estava vendo um pastor falar em vencer pela fé, acreditando que o seu desejo é a verdade divina, ie, a sua vontade.
Da forma como vendem a fé, a mistificam. Imaginem Hitler que se valia de todos os místicos possíveis para poder dominar a Terra, ou Napoleão que fez exatamente a mesma coisa que ele e queria dominar a Europa.
Eles não tinham fé? Tinham.
Acreditavam em Deus? Sim. Senão, Napoleão não teria sido coroado na Igreja ou se autointitulado Imperador na Igreja como fez Henrique VIII, se tornando Papa de sua própria religião.
O que Jesus quis dizer com “a fé remove montanhas”, que quando se tem fé em Deus, ie, se conhece as suas leis, se pode mover uma montanha de lugar, ié, podendo manipular as leis e assim conquistar a remoção da montanha, como os cariocas fizeram no inicio do século XX retirando o morro do Castelo da paisagem da Guanabara e construindo a orla do Flamengo jogando o mar para mais distante e permitindo uma orla maior.
Não existem milagres, mas inteligência e a ciência é a nossa porta para descobrir Deus e não uma ilusão de soberba que a minha fé, traduzida como minha vontade, transformará os meus caminhos pela minha arrogância, mas serão transformados pela minha humildade, pois as regras divinas são as que devem ser seguidas e não as minhas, as pessoais.
Podemos perder dinheiro, família, emprego, prestígio, membros e outras coisas. Isso nos acontece para que possamos ver a vida com olhos diferentes, olhos novos sobre velhos hábitos e assim podermos compreender como a vida é ou poderia ter sido se fossemos mais humildes e compreender que a única verdade que existe são as leis de Deus e são essas que devemos seguir.
Como? Descobrindo como elas são e não como dizem que elas são.
Assim a verdade é relativa a nós e ao momento que vivemos e não o que desejamos que ela seja. As frases expostas pelos profetas são frases sem nenhuma precisão, mas que falam aos sentimentos humanos e assim ela é compreendida, o raciocínio só pode ser utilizado depois que ela foi sentida e não ao contrário. O seu oposto importa para criar uma dominação sobre a pessoa e não sobre a verdade da sua pessoa.
Sócrates já falava em conhecer a si mesmo, isso antes de Jesus e Jesus só confirma isso, quando fala “vá e não peques mais”, pois você conseguiu compreender o erro e o motivo que o levou a pecar. Isto é, falsear a lei divina.
Assim para que possamos aprender a viver em sociedade, temos inicialmente que ter conhecimento de nós que nos dará a real dimensão do que é o nosso interlocutor e de que forma podemos conviver com ele e compreende-lo melhor em suas nuances.