sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Se sofre por amor, e não se entende porque



             Creio que todos que leem este blog, sabem que estamos aqui para aprender. Isso não é algo tão difícil de se compreender, já que o troglodita que vivia em cavernas e nem mesmo sabia acender um fogo, hoje o controlamos, criamos máquinas graças a ele e temos até questões virtuais a discutir em um mundo imaginário que fazemos ter realidade. Isso nos mostra que devemos evoluir e crescer, como Darwin determinou com a sua Origem das Espécies. Não desejo entrar em detalhes sobe o livro, mas o ponto importante aqui é a evolução, ie, o aprendizado que o homem enfrenta diariamente. Se pensarmos nos animais que surgiram antes do homem podemos ver que muitos ainda vivem em tocas sem nenhuma habilidade adicional que não seja se reproduzir e sobreviver. Se fossemos iguais ainda estaríamos vivendo em cavernas. Isso é privilégio? Não, é responsabilidade. Por isso preservar as espécies é uma responsabilidade do homem, mantendo as características naturais da Terra, pois dependemos deles para a nossa sobrevivência.
         Assim compreender a materialidade da vida é nos dar condições de compreender pelo acumulo de informações e pratica do que é viável para nossa sobrevivência, compreendermos nossos sentimentos e percebermos como eles se misturam e se transformam pela inteligência.
         Estava pensando no amor, mas na verdade sentindo. E notei que há um ponto de egoismo forte no amor. Tentei ir mais fundo nesse aspecto e notei que a forma de desejo amplo que tinha por uma mulher, na verdade era conviver e quem sabe aprender com uma mulher que tinha atributos que admirava, apesar de ter alguns em comum com ela. Quer dizer ainda não sabemos amar, mas precisamos conseguir crescer nem que seja pela osmose alheia. 
            Vamos ver como melhorar isso. Quando nós amamos uma pessoa com o objetivo de formar família, além da atração sexual tem uma outra atração que é mental. Essa atração mental visa suprir deficiências que inconsciente temos e por orgulho não conhecemos ou por pura ignorância já que a vida não nos proporcionou a experiência de vivenciar algo que nos levasse a conhecer e assim desconhecemos os sentimentos relativos a ela. 
         Compreendemos a vida pelo que vivemos e assim tiramos conclusões, erradas ou não, sobre o fato e assim temos essa enorme diferença entre as pessoas, pois nem todos tiram as mesmas conclusões, já que a verdade e a mentira são relativas e podem ter inúmeras visões sobre um mesmo fato, aja visto o anedotário político que temos no Brasil, seja de piada pronta ou por ironia. Esse é um dos motivos que temos para respeitar a ideia alheia, pois pode nos mostrar um lado que pode solucionar um problema com a mudança de visão que possamos ter do mesmo.
          Quando estamos apaixonados e a líbido se torna muito grande, ela não nos permite compreender com coerência tudo que estamos sentindo, principalmente na adolescência ou na fase de pré adulto, já que a cabeça de baixo pensa mais rápido que a de cima. Por isso a meditação pode ajudar a percebermos todas nuances que este sentimento se pronuncia. A meditação nos ajuda a perceber as várias gamas de sentimentos que estão envolvido em uma emoção ou um desejo.
         Apesar de obvio, o egoismo está presente naquele sentimento tão efusivo que é o amor e não o percebemos por que o desejamos manter confinado em nosso peito para podê-lo expandir junto ao ser amado. Mas o desejo em estarmos juntos, fazemos coisas juntos e comprarmos coisas junto, nada mais é que egoismo. Os instintos masculinos e femininos são diferentes, mas são igualmente escravagistas se não percebermos o egoismo que ela guarda dentro de si. Isso nos leva, o homem, a matar a traidora e a mulher a se vingar do abusado machista que usou a pobre indefesa para seu prazer efêmero, que naturalmente a mulher desejou também.
        Isso faz com que possamo ver grandes manchetes jornalisticas de assassinatos e envenenamentos de relações que acabam comprometendo o futuro das duas pessoas envolvidas no desenlace. Creio que a grande maioria não comete a atrocidade, mas amarga o ódio e a incompreensão por longo período de tempo. Normalmente o que fica por cima nesse momento humilha o parceiro, mas pela sua covardia de acreditar que deveria engolir todos os sapos, pois este seria o seu dever ou por consequências sociais de derrota do casamento. Enfim poucos tem ainda cultura e discernimento suficiente para sair de uma relação sem dramas ou culpas, afinal ambos são responsáveis pelo fim do matrimônio ou relacionamento.
       Temos ainda muito que aprender sobre amor e relacionamentos, mas posso dizer que o amor mais honesto é dos pais pelos filhos, pois além da função instintiva de responsabilidade sobre a criança, ainda adoramos os trejeitos e capetices que eles fazem tendo idades maravilhosas que nos enchem de alegria e felicidade com o seu desenvolvimento e futuro. 
       Isso não quer dizer que não tenham mães desnaturadas que tem seu bebê no banheiro de metrô e os abandonam por adorarem mais os prazeres mundanos da vida que a responsabilidade de ter amor por um ser humano. Nada que Deus não punirá no futuro, seja pela esterilidade dos abortos cometidos ou os abandonos premeditados sem o amparo necessário. 
       Assim aprendam a meditar para compreender como se formam os sentimentos e nunca desejam se vingar de quem um dia foi muito importante para você, pois isso só demonstra que você nunca o(a) amou apenas o usou para suprir sua necessidade e no fim se fazer de vitima como a abandonada(o) e a coitadinha, nada que o PT não faça melhor que você.