quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

O Amor e o Instinto





       A velhice ou nos tornarmos idosos permite ter tempo de pensarmos na vida e no que realizamos ao longo dela, não importando se foi bom ou mal, mas onde erramos e onde acertamos para o melhor de nossa evolução.
        Bom posso dizer que errei bem em muitos aspectos, mas um me chamou sempre a atenção. O amor. O fato para mim estranho foi que apenas e unicamente me apaixonei por uma única pessoa e pude viver por um tempo essa paixão. Tive muitas outras mulheres que se apaixonaram por mim, mas mesmo assim, não consegui sentir algo relevante por elas. Não que elas não tivessem qualidades, mas elas não eram o meu objetivo de vida.
        Objetivo de vida? Soa um pouco estranho, não?
        Bem na verdade temos objetivo de vida sim e a companheira(o) faz parte dele.
        Esses objetivos são muito mais psicológicos que algo material, mesmo que envolva a profissão, mas é o aprendizado em lidar com o mercado de trabalho, como também lidar com o mundo político que ele gera, não necessariamente dinheiro, mas que seria um objetivo secundário e não principal.
        Pela definição de amor, não filosófica, mas religiosa é realmente executar o evangelho sem pensar ou limitar sua vontade ou desejo. O que honestamente não creio que alguém na Terra tenha atingido tal nível com exceção de Jesus que o ditou. Assim então seria pedir muito ou em demasia a nós que aqui estamos ainda tentando aprender a amar. Chegar ao fim sem passar pelas etapas necessárias para atingir seu final seria apenas mistificá-lo. Pois se não o sinto, não posso expressá-lo em sua plenitude.
        Como comentei o Paulo de Tarso propõe que a caridade seria o maior sentimento possível na nossa condição, mas a caridade começa com a compaixão e não pela simples doação. A compaixão implica em nos colocarmos de uma forma sutil na condição do outro e assim podermos lhe oferecer uma saída daquilo que está passando, seja financeiro ou psicológico. Mas isso é apenas uma parte do amor.
        Outro aspecto é para algumas pessoas os filhos como um atributo de amor. Pois tem pais que se sacrificam pelo maior bem dos filhos seja psicológico ou financeiro dando-lhes as oportunidades de que necessitam para ter uma vida plena, conforme o seu conceito pessoal. Isso não quer dizer que impor limites e às vezes umas palmadas, não sejam admitidas na criação de uma criança. Na verdade fazer com que tenham tudo o que desejam e aceitar seus erros sem uma reprimenda e uma correção e um pedido de desculpas ao ofendido, só os transformará em crianças mimada que acreditam ter o direito de ter tudo da vida e não ter nenhum dever para com ela. Mas o sentimento de alegria ao ver seu filho(a) atingir sua plenitude adulta com responsabilidade e objetividade além da construção de uma família compensa todas as dores sofridas no meio do caminho.
        Esses sentimentos desprovidos de egoísmos são amor. O egoísmo é o forte inibidor do amor.
        Voltando ao assunto que nos levou a efetuar esse texto. O amor e o instinto.
        Somos animais bípedes que evoluíram do macaco ou do primata do elo perdido e estamos assim continuando a nossa evolução, por isso reencarnamos para podermos reajustar o que aprendemos de forma errada ou modismo de época e para aprimorarmos tudo aquilo que já conseguimos avançar na direção da liberdade espiritual.
Assim vou lembrar dos meus relacionamentos e das minhas frustrações de procurar por algo que a Terra ainda não está capacitada para receber com raríssimas exceções.
Quando me apaixonei, procurava algo que ela tinha, mas eu não conhecia ou tinha os meios de ter no momento e desejava aprender, assim a olhei como amo, pois dela dependia a minha felicidade futura e acreditar que ela poderia ter condições de educar os nossos filhos o que era um sentimento muito forte.
Quando ela me deixou e com razão, pois não atendia as suas necessidades ou aquilo que ela esperava que a ensinasse, eu fiz o dramalhão típico do rejeitado, isso demonstra o meu egoísmo, com isso não a amava, mas queria tirar algo que ela tinha e queria aprender. Puro egoísmo.
Então ao descobrir isso a visão foi ver ou analisar os outros relacionamentos e as dramáticas vinganças perpetradas.
O que me incomodava era, se elas me amavam por que eu não tinha a capacidade de perceber? Por que era a forma egoísta do interesse de amor e não amor de desejo simples do meu bem ou do bem delas, mas o uso seja ele sexual, financeiro ou psicológico.
Uma delas por ter uma criança com deficiência e o ex-marido tê-la deixado por esse motivo, viu em mim um pai que se sacrificava para cuidar da família como uma tábua de salvação para si. Isso implica que ela tenha esse atributo também, mas uma série de fatores psicológicos que fizeram com que se apaixonasse por mim.
Outras viam como um possível sucesso profissional e financeiro, mas ninguém se preocupava com o meu interesse o meu desejo de estar em uma situação estranha na minha seqüência de vida. Gostaria de estar trabalhando em pesquisa sobre instinto e nem eu mesmo sabia disso, por outros motivos que não valem ressaltar aqui.
Assim o que pude entender é que o amor nasce no egoísmo. Na verdade o egoísmo, o que passo a chamar instinto de preservação gera tudo o que somos e somos desta forma por que aprendemos com as várias reencarnações que tivemos e alterando o arco reflexo do sistema com a compreensão da sua dimensão nas dificuldades que apareceram pelo nosso caminho de vida terrena.
O amor também é fruto dele, mas é a nossa compreensão que nos fará entender que podemos mudar o que sentimos e deixarmos de ter emoções pelos aspectos que as visões ou sensações táteis possam nos possibilitar. Ou de outros órgãos do sentido.
Quando tiramos interesse daquilo que estamos sentido e vemos a pessoa como algo grato pelo seu sentimento de amor ou desejo e esquecemos que esse desejo nos quer tirar algo que não é possível ser retirado, como não pode ser suprimido em nós, passamos a ficar mais pertos do amor verdadeiro que estávamos anteriormente e isso é um trabalho se sentimentos em condicionamentos e não apenas de descobrimento, mas o que nos condiciona não é reprimir o que sentimos que consideramos errado, mas a transformação dele em algo melhor e menos egoísta ou orgulhos dentro de nosso ser e alimentarmos esse sentimento sempre que tivermos oportunidade ou condições de fazê-lo penetrar mais fundo em nosso coração e assim passarmos a ser esse sentimento mudando o que éramos e sairmos daqui melhor do que chegamos.
Isso não quer dizer que devemos ser beatos positivistas sem discernimento, mas mantermos o equilíbrio, conhecendo o mal e o bem e sabendo nos defender de quando o mal se aproxima o evitando. Quando não sabemos esse mal se aloja em nosso âmago para que possamos com o tempo compreendê-lo e transformá-lo dentro de nós em algo bom, pois o mal provém de nosso instinto primitivo e ele evolui conforme a nossa compreensão que temos dele.

domingo, 1 de dezembro de 2013

O Instinto



        Recentemente estive tentando explicar como o instinto funciona. Não é algo tão simples entendê-lo, mais por que somos os principais envolvidos em suas amarras de defesa e assim demonstrar a nossa incapacidade em nos observar com discernimento e objetividade.
        O instinto é algo que se apresenta em uma mera ameba como em um ser humano ou outro mamífero como réptil ou mesmo em uma planta. Essa forma de ser foi desenvolvida nos seres terrenos para que pudessem ter chance de sobreviver em uma paisagem hostil e assim crescer e poder gerar descendência para perpetuar a espécie e fazê-la progredir em seu desenvolvimento.
        Bem o homo sapiens é atualmente o ser animado mais culto ou capaz no orbe terreno, podendo ou tendo a capacidade de criar e desenvolver com as matérias existentes no planeta.
        Se analisarmos friamente o homo sapiens é o ser mais frágil da cadeia animal, pois seu sistema de força bruta ou de audição, ou visual deixa a desejar em relação a outros animais e sua capacidade de sobrevivência em regiões áridas sempre necessitam de adaptações o que animais podem viver livres dentro daquela aridez, como um urso polar, ou lobos de neve, ou mesmo calangos do deserto.
        O grande sistema de defesa do homem é o cérebro. Através dele podemos nos comunicar, atender aos ditames da sobrevivência nos agasalhando, protegendo em cavernas ou construindo habitações que possam atender à nossas necessidades de proteção.
        Assim com o cérebro como a melhor e mais poderosa ferramenta da nossa sobrevivência é que nos permite suplantarmos o instinto primitivo encontrando a melhor relação custo beneficio para cada ação instintiva.
        O instinto funciona como uma segunda inteligência, pois ela é mais rápida e tem como único objetivo nos fazer sobreviver e nos salvar das dificuldades, sejam ela psicológicas ou físicas.
        Vamos imaginar que um ser humano está vivendo em uma região gelada e está com frio. Inicialmente ele migra para lá pela curiosidade. Procurar o melhor.
        Obviamente quando ele se depara com a área gelada e não possui proteção adequada para ali ficar, ele retorna a lugares mais quentes. Depois de anos ou séculos sem avançar alguém dessa tribo ou lugar percebe que alguns animais podem entrar ou sair dela sem a menor dificuldade. Primeiro, com toda a certeza, vão pensar que são mágicos ou muito melhores que o homem. Como ainda não sabem falar não sabem pensar articulado, mas pensam como, digamos, um cachorro que percebe o que você deseja e quando realiza, ganha um mimo ou um doce, e quando tem oportunidade e deseja o doce realiza a façanha para pedir o seu desejo.
        O cérebro é uma máquina maravilhosa e como ele está montado nos proporcionou estarmos onde nos encontramos na evolução como homens.
        Voltando ao homem e o frio. Essa elaboração faz com que questione o que faz com que o animal em questão possa entrar e sair da região gelada sem ser afetado pelo frio. Em algum momento de sua conjectura de experimentação ele percebe que a pele é o elo que o pode fazer suportar o frio. Com isso até descobrir como curtir o couro e a pele leva outra eternidade fazendo com que morram tentando por infecção e outras doenças, mas em algum momento conseguem descobrir a forma de lidar com a pele, seja por experiências ou por comunicações de pajés.
        Com isso podemos perceber que o instinto primário é imediatista e não sábio. O que o torna sábio? A vida. E honestamente no exemplo que dei, o indivíduo que descobriu que a pele seria o meio de desbravar as regiões geladas, nunca chegou a desvendar o mistério, por que morreu de infecção ou de outra doença e só depois de milênios que conseguiram avança com a preservação e neutralização da pele sobre doenças.
        Se ele for um robô materialista, com toda certeza nada significará, mas se formos robôs e temos esse objetivo de progresso, alguém se beneficia e pré-existe, pois poderá direcionar esses robôs, que somos nós, para que ele possa ter o seu paraíso colocado aqui na Terra e construídos por meros autômatos controlados por ele ou eles já que para alguns eram os deuses astronautas ou aliens, isso só viabiliza a existência de um ou mais deuses, que no plural competiriam entre si, criando o caos e a destruição contumaz.
        Deixar para gerações futuras esse benefício o que faz tanto sentido como um diretor de empresa multinacional doar sua fortuna para a caridade no inicio de sua carreira e se tornar um mero morador de rua. Somos egoístas, visamos o nosso bem mesmo quando se fala em deixar para a nossa prole, é mais o instinto paterno ou maternal agindo que algo efetivamente de doação ou necessidade da nossa prole como uma realidade de sentimentos.
        Se imaginarmos que aquele mesmo homem que descobriu a pele como meio de sobrevivência ao frio, volte novamente à terra em nova encarnação e descobre o meio de curtir o couro e a pele, é o complemento de seu triunfo e de conduzir o progresso com a sua dádiva, senão para o mundo, pelo seu egoísmo, ao menos pela sua curiosidade de se aventurar na neve e descobrir outras qualidades desconhecia naquela altura da sua vida.
        È assim que o instinto se modifica e se transforma. Como disse o instinto é imediatista, vou dar um exemplo que ainda hoje se usa e sua evolução ainda deixa a desejar no ser humano. O assassinato.
        Quando temos um problema, este nos causa dor. Tinha uma fábula da minha infância em um leão pisou em um espinho e urrava de dor, quando um macaquinho (creio que era macaco, não recordo) se aproxima e percebendo o choro do leão retirar o espinho da para do Rei da Floresta. Este grato o protege de seus desafetos e dos que o desejam jantar. Talvez o leão com sua boca pudesse “eliminar” o problema arrancando com seus dentes, o que seria mais natural.
        O que quis mostrar com essa historinha foi mostrar o imediatismos. O primeiro pensamento do leão seria ELIMINAR O PROBLEMA e eliminá-lo implicaria em retirar o espinho.
        O mesmo acontece ainda hoje com a pessoa que nos incomoda seja um mero torcedor de um time adversário, ou um prefeito que sabe muito e não deseja compactuar com o enriquecimento ilícito da corrupção, a aceitando apenas para atingir o poder e implantar a sua filosofia.
        Esse é o primitivismo do instinto a eliminação do problema. Se pudermos identificar o problema o eliminamos da forma que for possível para nós. Assim um mesmo problema pode ter inúmeros meios de solução dependendo da pessoa que esta para resolvê-lo.
        Um troglodita, com toda a certeza, sentaria o porrete em seu oponente imediatamente. Se o oponente por outras experiências previsse a reação do oponente, imediatamente se defenderia atacando. Isso geraria experiência para ambos. Se pensarmos que somos reencarnacionistas, poderíamos explicar a antecipação da reação de defesa, como também a própria evolução do homem, afinal todos nós ainda estaríamos dando porretada na cabeça do nosso vizinho, pois não conseguiríamos aprender nada, pois a cada porretada teríamos um cérebro desfacelado que não poderia contar nenhuma história, já que ninguém sabia falar e o infeliz que a recebeu morreu e desapareceu.
        Eliminar o problema é o que o instinto propõe, mas é a evolução, o conhecimento e a compreensão humana que permite que não nos assassinamos uns aos outros, pois vamos descobrindo novas formas de lidar com o problema e podemos controlar a ansiedade de solucionar o problema com rapidez.
        Quando Jesus propõe a humildade é uma meio de podermos com singeleza descobrirmos a melhor forma de solucionarmos um problema que nos aflige e aprender com as tentativas e descobrir a mais eficiente. Com isso também necessitamos de paciência, pois como sempre vamos errar, temos que dar tempo ao tempo para que o nosso cérebro encontre a resposta correta para a situação.
        Para que possamos ter a resposta mais humana e não a mais poderosa, precisamos desenvolver os sentimentos de compaixão, misericórdia, perdão e aceitar que somos falíveis eliminando a soberba e prepotência de nosso saber, pois elas evitam que possamos ver o outro lado que a pessoa está nos mostrando apesar da sua ignorância e que nossa soberba não nos permite ver a solução mais satisfatória para a situação.
        Temos que conseguir compreender quais são os sentimentos que devemos desenvolver para podermos gerar as melhores situações para solucionarmos a nossa vida.  Falar em amor, é falar de todo evangelho e para se lapidar uma pedra se inicia com um pequeno fragmento que vai dando forma aos poucos ao todo.
        Assim a compaixão é o melhor caminho para se chegar ao todo que é o amor. A compaixão se baseia em perdão, compreensão do outro e fé que o outro irá superar a sua ignorância. Outro muito bom é a paciência. Ter paciência é compreender que precisamos aprender e não somos perfeitos e muito menos que sabemos tudo, isto é sermos humildes.
        A humildade é um grande aliado no nosso caminho, pois ela nos indica que estamos aptos a aprender. Ser humilde não é necessariamente nos humilharmos. Humilhação é vergonha, por sermos menor ou estarmos aquém daquela situação onde ser humilde é exatamente o contrário, pois podemos nos colocar em uma posição muito mais simples e observarmos toda a banalidade que acontece a nossa volta. Mas a humildade é algo que se pode sentir e para tal coisa precisa-se apenas senti-la e crer nela com isso você aos poucos e ao longo do tempo de vida vai solidificando esse sentimento em seu ser. Apenas o valorizando. Sabendo que é o melhor caminho para compreender o mundo e as pessoas que nele habitam.
        Talvez a humildade seja o principal atributo para que se possa descobrir todas as outras núncias que tem o amor em seus amplos detalhes.
        São Paulo ou Paulo de Tarso coloca como virtudes importantes a Fé, a Humildade e a Caridade, sendo dentre elas a Caridade a mais importante. A Fé é o que nos dará a certeza que a morte é apenas a travessia para um novo estado e que tudo que está acontecendo em nossas vidas é para nosso aprendizado e nosso desenvolvimento, mesmo para uma simples limpeza de nosso perispírito. A humildade é o que nos dará a oportunidade de descobrir a vontade de Deus que são na realidade suas leis e não seu desejo mórbido de nos fazer submeter. A caridade é a maior delas, pois fará com que nossos irmãos possam através da nossa experiência e compreensão sofrerem menos, compreendendo antecipadamente pelo ensino das dificuldades que podem experimentar na vida e sair dela, conquistando uma melhor prosperidade para sua vida, seja ela material ou psicológica ou mesmo divina, se assim podemos dividi-las.
        Com tudo isso, podemos definir que o instinto é o que nos mantêm vivos e é o responsável pela nossa compreensão e a geração de nossa inteligência. O instinto por ser imediatista deve ser trabalhado, para que se possa modificá-lo não em sua ativação e reação, pois isso é definido pela carne, mas pela nossa inteligência, observando seus resultados e o adaptando até solucionar o problema presente. Isso vai gerando emoções e sentimentos que podem ser melhor apreciado pela Fé, Humildade e Caridade o que acaba gerando, em seu desenvolvimento, o verdadeiro sentimento chamado amor e assim se atingir a verdadeira felicidade. Como disse a paciência é uma grande virtude, pois a plena felicidade pode levar milênios para ser conquistada aqui na Terra, mas que pode demorar apenas uma vida se acabarmos superando nossa animalidade e migrarmos para uma reencarnação em um planeta mais evoluído onde a felicidade pode ser sentida por todos que lá habitam.

        Assim a grande mudança para nós é mudarmos a nós mesmos e essa mudança é intima e só nós a podemos fazer com inteligência, perseverança e muita humildade, mas sempre com fé.




ADENDO: Não estou afirmando que a velhice ou a terceira idade é a resposta para se conhecer o amor, mas ajuda a fazermos um balanço da vida e dos sentimentos, pois não somos mais escravos dos hormônios que nos obrigam a agir feito um descontrolado. O que desejo é apenas demonstrar que amor não é paixão e paixão e desejo não são amor. Amor é algo muito maior e mais complexo que mero desejo ou tesão. Como não há ainda na Terra, um meio visual de demonstrar o amor, ao menos na minha concepção, espero que essas imagem possibilitem divagarem e encontrarem um sentimento mais suave, sereno, doador e pleno por toda a humanidade.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

AS IDEIAS DEVEM EVOLUIR





As religiões vêm se desenvolvendo pelo mundo desde seu surgimento nas rudimentares estruturas de valorizar o Sol, ou a Lua, ou o Trovão, ou mesmo um monte como algo poderoso que não era da compreensão do homem todo o seu ou ação. Isso gerava medo e pavor assim deveria ser respeitado como um Vulcão em erupção em sua localidade, com isso foram derivados as oferendas para acalmar os deuses bravios que geravam toda aquela destruição e calamidade.
        Se lembrarmos, Abraão no Velho testamento oferecia à Deus suas ovelhas e animais da sua criação como oferenda, não como calmante a um Deus bravio, mas isso realmente acontecia, pois alimentava a falange de espíritos que visavam algum mal aquele povoado, onde os espíritos mais esclarecidos permitiam que se alimentassem para aplacar a sua sanha.
Obvio que os espíritos que se comunicavam com os profetas tinham condições de se aproximar da Terra sem a necessidade de consumir de seus produtos ou mesmo de ter essas oferendas a eles destinadas, mas aos que sofriam com a impossibilidade de se encontrar encarnado e ainda estar muito ligado à Terra.
Se observarmos quando Jesus reclama no Templo do comercio desenfreado no “saguão” do monumento a Deus. Ainda estão comercializando animais para o abate no dentro do templo como oferenda a Deus.
Hoje não há um só Judeu que faça tal coisa, oferecendo animais para o abate.
Outros que promoviam esses sacrifícios eram nossos índios, mas não eram animais que eles promoviam, mas seres humanos, seus inimigos, o que hoje não fazem mais.
Os povos africanos ainda mantêm essa cultura, mas suas formas sincréticas deixaram de executar tais sacrifícios mantendo ainda a compreensão de Santos ou ações determinadas pela sua característica psicológica, como as definições na Mitologia grega, romana e nórdica.
Já as religiões Hindu e Budista nunca se valeram desse tipo de sacrifício animal, pois a própria religião valorizava o homem pela sua visão reencarnacionista típica. No caso da religião Hindu, quando elaboraram os Livros dos Vedas, podem ter suprimido as informações desses atos.
Cada religião tem sua função na Terra, mas como a religião Judaica deriva da religião dos Faraós, podemos dizer que as religiões derivadas do Oriente Médio são uma só e que mantêm uma característica única entre elas.
Cada uma delas evolui para dar uma dimensão de povo à região e à Europa e Ásia.
Então porque suas interpretações são tão diferentes?
Isso ocorre pelo regionalismo e cultura local e infelizmente, pelos interesses do homem.
Se notarmos, os Judeus são os responsáveis pela formação de Israel, seja em 1948 ou há 5000 anos onde também se formou a Terra.
Já a religião cristã, miscigenada com a mitologia romana promoveu a implantação dos países europeus e sua aristocracia, pelo inteligente político Constantino que preservou o cristianismo e criou a Europa como um meio de dominação já que o Império romano não tinha condições de administrar toda a sua extensão.
Já os muçulmanos que eram tribos errantes pelo deserto e cidades, com o advento de Maomé, que relê a religião Judaica e a traduz ao povo árabe, mostrando a sua origem comum e egípcia, pois ele fala de Ismael filho de Abraão, permite àquele povo se unir e criar as mais amplas informações científicas e belezas coloridas, tanto quanto arquitetônicas para maravilhar o mundo e transformar a superfície do planeta.
Mas como comentei, sempre o interesse deturpa a relação da religião pura com o seu adepto. Como a péssima interpretação das virgens ao que se convencionou o suicídio ou a interpretação da Jihar eu nada mais é da luta contra as suas ou nossos imperfeições, associada aos nossos instintos que visam nos proteger e nos impulsionar a procurar o melhor para a nossa evolução e sobrevivência.
O espiritismo ou Kardecismo, vem para conscientizar a todos sobre o que realmente é a religião, todas, e desmistificar as interpretações fantásticas que deram a processos comuns da espiritualidade.
Fizeram isso por pura dominação? Talvez não, mas com toda a certeza uma idéia pode ser interpretada conforme o interesse ou mesmo a nossa vaidade e orgulho a interpretarem como correta, mas é o nosso ego que se expressa e não a realidade religiosa.
Assim Deus pacientemente vem nos fornecendo informações, cada vez mais elaboradas para que possamos nos libertar das amarras do misticismo e criarmos uma consciência mas realista e amorosa sobre todo o processo desencadeado por ele na formação do Mundo.
Veja uma verdade que ainda pouquíssimas pessoas conseguem aceitar ou entender, mas se somos espíritos quando liberto e não somos os responsáveis pelo surgimento de outros espíritos, pois isso é atributo de Deus, então não temos sexo quando somos espíritos. Isto é, somos assexuados. Se somos assexuados, temos em nós tanto o sexo feminino como o masculino e assim podemos encarnar como fêmeas ou machos, sendo a carne o fator determinante e dominador do sexo. Partindo dessa premissa podemos dizer que o controle dessa ação é genético, se assim é, podemos dizer que o sexo homossexual é uma variação de genes onde predomina a atração pelo mesmo sexo, apesar de sua interferência espiritual na ação. Essa ação espiritual é a valorização do prazer e não especificamente da união e formação da família, o que vem mudando entre casais homossexuais pela aceitação que vem ocorrendo pela sociedade, afinal essa é uma responsabilidade de quem assume essa posição sexual e não de uma sociedade, mas obvio que o preconceito é uma responsabilidade social que atinge cada indivíduo.
Com essa explicação que o Kardecismo nos permite vislumbrar, nos permite dirimirmos os nossos preconceitos criados ou fomentados por séculos de informações que poderiam ser úteis há um século ou dois ou dez atrás, mas que hoje como somos mais cultos podemos analisar e nos perdoar e aceitar nosso irmão que ainda procura um caminho para se tornar feliz ou atingir a suas melhores posições evolutivas.
A base dessa proibição ou recriminação está creio que em Juízes na Bíblia onde Moisés precisaria que houvesse maior procriação entre seus seguidos para formar o povo eu pretendia.
Agora é lógico que se temos um só sexo devemos vivenciá-lo pelo que ele é e assim dominarmos qualquer HÁBITO, que tenhamos de vidas passadas em um sexo distinto daquele em que encarnamos.
E também parece lógico que a evolução terrena em algum momento transformará, seja o homo sapiens ou outro ser que dominará a Terra, como nós o fazemos atualmente, com ambos os sexos, nos tornando hermafroditas, pois será uma preparação para podermos compreender como é ser espírito pleno, mesmo encarnado.
Isso é uma conjectura e não uma certeza, mas há a possibilidade e não há prazo para isso, pode ser depois de milhares de anos ou mesmo logo depois do 3 º milênio. Deus fará o que é real e melhor para a Terra e seus habitantes, como a extinção de determinadas espécies animais e o surgimento de outras melhores adaptadas à evolução terrena.
Assim a função do espiritismo é desmistificarmos a nós sobre tudo aquilo que acreditamos, mas que a lógica não nos permite mais aceitarmos pelas informações que obtemos ou descobrimos.
Assim devemos ser bons, mas isso é uma conquista que requer conhecimento, perdão humildade e alguma compaixão ao próximo e a nós mesmos, pelo que já fizemos, pelo que fazemos e pelo que não resistimos em deixar de fazer. Só com o perdão, a humildade e a compaixão poderemos mudar o que somos dentro de nós, mas a inteligência é o forte fator que pode nos auxiliar nessa mudança, por isso uma das leis do espiritismo é sempre se manter estudando e perder algum tempo meditando sobre as informações novas que seu cérebro conseguiu elaborar e assim realizar a limpeza de seu espírito daquilo que não é mais útil para a sua humanidade.



quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Como alterar aquilo que sou ou estou



Todas as religiões pedem que nós nos moldemos aos ditames de seus dogmas ou naquilo que consideram virtudes, mas como podemos promover essa mudança em nós?
        A primeira coisa que devemos lembrar é que não modificamos ninguém além de nós. Podemos momentaneamente alterar um comportamento bizarro ou anti-social pela repressão do ato, mas a mudança efetiva só ocorrerá se o individuo vitima da repreensão puder sublimar o limite imposto e se recondicionar e aos padrões sociais vigentes.
        Há países que suprimem membros de ladrões para que não cometam mais o crime, mas não é o membro amputado que o fará deixar de roubar, mas a sua compreensão da vida e sua auto-transformação dos fatos.
        Como sou reencarnacionista, aquele que em uma vida teve seu membro amputado, mas nada fez para tentar compreender os fatos dessa amputação, na próxima vida continuará sendo ladrão e assim estar em um país mais indulgente com seus erros.
        O fato importante deste assunto é o que é do espírito seja corrigido no espírito e o que é do corpo no corpo. Atualmente várias pessoas usam silicone para aumentar seios, peitoral, nádegas, fazem lipo e outros atributos para consertar o que acreditam estar com defeito. Essas alterações estão, obviamente, vinculadas a um fator psicológico de beleza, poder e atração, mas tem pessoas que perdem perna ou pé ou braço em desastres, acidentes e outras ocorrências que podem ser reparados, mais pela necessidade mecânica que apenas de uma deficiência psicológica.
        Hoje essas transformações são possíveis pelo avanço da engenharia, a robótica, a metalurgia e  do próprio conhecimento anatômico do corpo e da medicina de restauração e reestruturação de corpos ou mais conhecida como plástica.
        Mas como podemos alterar nosso comportamento psicológico ou nossa visão social do mundo? Pela inteligência. Mas como vamos usar a inteligência?
        Sabe o maior problema é nos conseguirmos usar a inteligência de forma eficiente nessa mudança.
        Quando a questão é profissional, alteramos nosso comportamento pela conveniência do negócio e não pelo respeito ao nosso próximo, ou a outro ser humano.
Um dos grandes meios que os povos conseguiram se conhecer e entraram em contato foi pela necessidade de comprar algo que um povoado tinha e eles não tinham ou não sabiam como fazer. Assim os povos descobriram o mundo e sua grande variedade de informações e cultura.
O Império Romano quando percebe que não poderia dominar todo o território Europeu, se valem da religião para poder assim criar o neo colonialismo que os Europeus 1000 anos depois, partiram para a conquista de territórios e depois de mais 300 a 400 anos descobriram que o neo colonialismo econômico e não o religiosos seria a forma mais eficiente de controlar uma população hostil ou livre.
Mas o assunto é uma alteração psicológica e não uma alteração política de transformação.
Para melhor exemplificar vou contar um fato que ocorreu comigo.
Estava com uma infecção no dedo mindinho da mão esquerda que não cedia após três dias de pomada de antibiótico. O que pude pensar é que as bactérias que estavam me infectando estavam se divertindo com a pomada e nada lhes causava dissabor. Isso quer dizer que elas adquiriram resistência a aquele antibiótico. Assim fui ao Pronto Socorro central para que um médico me indicasse um outro antibiótico.
Bom, minha filha trabalha de madrugada, assim esperei que ela acordasse para me levar ao médico.
Como é atendimento público, dispensam um atendimento que deixa muito a desejar, pela falta de médico ou pela espera, pois acabaram de sair para tomar café, não podendo ter um rodízio entre eles enquanto um vai tomar seu café o outro continua atendendo, mas ambos saem para tomar seu café de meia hora ou mais.
Era fim de semana quando o posto de saúde que distribuem remédios está fechado, mas com as Upas que distribuem remédio podemos retirá-los mesmo em feriados.
Como era um problema de infecção e já fazia mais de dois meses que eu estava com o problema de inflamação achei que seria conveniente irmos atrás do remédio sem esperarmos até segunda-feira.
Bom ai que ocorreu todo o problema.
Ao invés de sentarmos no carro e traçarmos uma estratégia de como agir e para onde ir, já que havia 7 ou 8 pontos que pudéssemos encontrar o remédio, saímos imediatamente sem sabermos para onde íamos.
Eu estava com a relação dos postos e estava com a opção de ir para perto de casa, ou onde havíamos estado e não havia remédio, mas percebi que havia um posto mais próximo de onde estávamos.
Com o carro em movimento e minha filha com preguiça mental para pensar em caminho ou entender meus resmungos, queria que eu indicasse o caminho. Mas eu estava com muita informação na cabeça e para tomar decisões, isso me estressou. Como percebi a má vontade da minha filha em pensar, jogando toda a responsabilidade da decisão nas minhas costas, isso me irritou e assim fomos discutindo e gritando um com o outro até chegarmos em casa com o remédio.
Qual foi o erro? Não pararmos para tomar a decisão de como agir. Depois que estávamos a caminho eu não consegui me concentrar no nome da rua que ela deveria seguir, o que aumentou minha irritação pela minha própria incapacidade.
O que desejo mostrar é que o meu orgulho e a má vontade da minha filha em compartilhar o problema comigo para solucioná-lo.
Veja que o problema dela é dela, não me interessa, apesar da minha irritação e minha necessidade de ajuda.  Mas eu precisaria ter parado para pensar ou ter tomado o volante para ir aonde eu sabia ir e ela não. Eu deveria perceber que a cólera havia tomado conta de minha e eu não pude raciocinar, pois me magoei por que ela não quis compartilhar o problema e desejava apenas ser a motorista e não um elemento efetivo de apoio.
E eu exigindo que ela compartilha-se com o meu problema. Como minha carta esta vencida ela é obrigada a me levar onde preciso ir, apesar que em serviço de saúde sempre é bom ter uma companhia com você, mesmo que seja apenas um infecção no dedo mindinho.
Faltou humildade para mim em reconhecer que eu estava pedindo mais do que ela estava disposta em me dar naquele momento ou que ela poderia me dar. Deveria ter parado e reorganizado a ação que deveria fazer e assim proceder de forma econômica e rápida, o que evitaria o estresse e a cólera.
Esta não foi a primeira vez que me descontrolei na vida, mas foi um das poucas vezes que parei para perguntar como isso aconteceu, assim isso mostra que podemos ir aos poucos alterando os nossos comportamentos adversos usando a nossa inteligência e não nos recriminando pela idiotice que acabamos de cometer.
É assim que se adquire calma, bom senso, rapidez de raciocínio e serenidade. Não permitindo que nosso sistema de defesa fale mais alto que a nossa consciência.
O instinto ou sistema de defesa quando estamos em perigo ele toma a iniciativa e se sobressai sobre a nossa consciência. No caso me senti abandonado sem apoio e assim inválido permitindo que o meu sistema de defesa se valorizasse e fizesse um monte de asneira, pois em realidade eu não estou abandonado ou não sou apoiado pela minha filha. Isso foi uma mistificação da minha parte.
Se vou cometer isso novamente? Sim muito provável, só que talvez eu possa perceber o erro no seu decorrer ou mesmo ao seu final. Mas com certeza em algum momento do futuro vou poder interromper a ação do instinto antes que ele comece e poder deixar que ele assuma o controle quando realmente eu estiver em perigo e não quando meu orgulho ou minha vaidade acharem que são melhores que os outros.
Por este motivo eu acredito que o instinto não será extinto da nossa existência como homo sapiens, pois ele será a forma de nos protegermos quando formos atacados ou sabermos nos defender nesses momentos. É graças a ele que não cometemos suicídio com facilidade por que ele é o responsável por preservar a vida. Assim não é suprimindo o sentimento seja ele que dimensão for que iremos melhorar nosso relacionamento intimo ou evoluirmos dentro de uma relação com a espiritualidade, se não usar a inteligência para efetuarmos a transformação, estaremos sempre estacionários em nossa evolução divina.


sábado, 21 de setembro de 2013

Doar: O Anúncio Que Fez o Mundo Chorar




Olha dá para se emocionar, mesmo. Creio que todos nós, na hora da dificuldade, adoraria que nosso ato de bondade pudesse ser recompensado. Não sei se é real a história, mas como seria maravilhosa se fosse. Vejam vale a pena chorar e se emocionar. Em apenas um ato de bondade.

Aqui o tema me permite expandir a realidade do vídeo.
Realmente este vídeo é emocionante, quem de nós, não gostaria que nossa recompensa pudesse ser assim tão material em nossa vivência terrena? Todos creio sem exceção. 
Agora isso acontece realmente pelas leis divinas. O problema é que não ocorre assim. Pelo filme se verá que ele recebeu um tiro na testa. Bom no mundo real, ele poderia receber esse tiro de raspão, não receber o tiro, receber o tiro e realmente morrer, já que a morte é a libertação do espírito e assim liquidar uma grande dívida anterior. Percebam que a caridade presente, do ato feito ao garoto, mostra o bom coração do comerciante e sua compreensão da vida, mas que ele não fez esperando uma recompensa, apenas mostrou compaixão por outro ser humano. E essa compaixão o "salvou".
Essa concepção de salvação é humana não divina. O que Deus preserva na sua criação é a alma e não o corpo, assim a sua morte ou não nada significa, pois ele continuará vivendo independente do seu corpo, pois ele é eterno , ie, somos eternos.
Assim o vídeo é emocionante que fala de nosso desejo de recompensa, de sermos reconhecidos,  de sermos amados por Deus, mas que na nossa ignorância plena não percebemos que a maior dádiva que Deus nos dá é o fim de nossa missão na Terra, seja ela para o mundo ou meramente podermos superar dentro de nós os instintos primitivos que ainda mantemos em nossa vida, apesar da evolução do mundo e da civilidade da população.
Assim a melhor mensagem deste vídeo é o do comerciante que faz e pratica a caridade sem interesse, pois ajuda as pessoas que dificilmente irão lhe retribuir algum dia, apesar do final do filme. Doar ainda é a melhor solução que temos para NOS ajudar, seja o necessitado material ou nós com nossas dividas do passado ou de nossa limitação mental ainda acreditando que devemos controlar a vida alheia e não unicamente a nossa.

Que o amor divino nos faça compreender a sua lei e a sua verdade, distinta da realidade material.


Adendo: Termos tanto pavor da morte, se refere especialmente ao nosso instinto de sobrevivência. Para que possamos cumprir nossas etapas e aprender como viver e assim descobrir as leis divinas, precisamos experimentá-las em um mundo material, para podermos ter a certeza de estarmos descobrindo a realidade da lei que as regem, assim um mundo material para podermos testar nossas idéias e construções e verificar se elas se sustentam. Seja no funcionamento de uma máquina ou na construção de uma casa ou prédio ou em uma mera compreensão de como ensinar um outro ser humano a se desenvolver. Se não tivéssemos o instinto de preservação, na primeira dificuldade nos entregaríamos ao perigo para que a vida fosse extinta. Assim o instinto no faz permanecer aqui até que a energia contida em nossos corpos se dissipe e nos permita retornar a nossa pátria natural.