domingo, 29 de novembro de 2009

O Positivismo ou o Otimismo.

Esta semana a Veja veio com a matéria de capa falando sobre os livros de auto ajuda, e como matéria das páginas amarelas um entrevista com Michael J.Fox, sobre a sua luta contra o Parkinson, que o obrigou a deixar a carreira de ator, fazendo participações esporádicas.
O positivismo é uma coisa boa, pois nos abre portas e dificulta que não gostem de nós. Mas como conquista-lo?
Esse é o maior número de problemas das pessoas. Normalmente são sempre as mil maravilhas até que se conteste algo de seu comportamento ou se seja comentado algo contraditório de suas crenças. Quando uma pessoa tenta ser positiva, notamos em seu intimo uma certa agressividade, uma coisa ou característica que destoa de toda aquela pseudo alegria. Trata-se de um alegria nervosa. Forçada. Por obrigação.
Foi o que Jesus comentou que este povo me reverencia mais com a boca que com o coração. E por incrível que pareça ele deu a solução do mistério. O Perdão.
Muitos agindo assim apenas vislumbrando o social a civilidade tornam-se excelentes atores, pois habituam a esconder com perfeição todos os seus sentimentos reais. Maquiavel (Niccolò Machiavelli ) descreve bem esse sistema em seu livro intitulado Príncipe. Os aristocratas tinham que dissimular seus sentimentos para poder conquistar o seu interesse específico. Pois tratava-se da estratégia a ser seguida para poder arregimentar maiores recursos dos aliados ou causar enormes prejuízos aos inimigos. Atualmente chamamos de "politicagem".
Assim mantemos uma capa dentro de um sorriso que nada quer dizer com a verdade de nossos sentimentos ou esperanças. Assim qualquer critica ao nosso comportamento nos faz fugir da presença dessa pessoa, pois sabemos que somos frágeis para mantermos nosso comportamento social.
Quando vemos uma criança e notamos a sua alegria de viver a felicidade da descoberta e o esquecimento das rugas do caminho ficamos sensibilizados com essa alegria que nos acalma o coração. Assim Jesus fala sobre a as crianças. "Deixai vir a mim as criancinhas, pois é dela o reino dos céus."
Como a maioria das religiões são reencarnacionistas e a judaica é reencarnacionista, a cristã como segue os preceitos de Moisés também é. Cristo não poderia estar falando dos espíritos que ali estavam que poderiam ser muito velhos, terem vários milênios de vivência. Ele só poderia estar falando sobre o esquecimento das ofensas que praticamente é automático na criança, permitindo que sejam alegres e felizes preservando sempre a esperança. E conclui que aquele que tiver o mesmo espírito ou animo das crianças entrará no reino dos céus. Evidentemente sem a ingenuidade que a caracteriza.
Mas como conseguir isso. Não é esquecendo os problemas, mas se perdoando por não saber lidar com eles. Não é se submeter a ele, pois isso define a culpa e não a vida. O conformismo é momentâneo, isto é, apenas o suficiente para olhar e ver como estamos agindo e assim podermos mudar a rota do evento, alterando o seu caminho. Tudo é feito no sentido experimental onde imaginamos uma forma e aplicamos e definimos o resultado como positivo ou negativo e assim vamos tateando até o objetivo ser conquistado.
Buda fala que o problema esta contido no desejo e para podermos meditar devemos deixar o desejo de lado, nos tornando livres. Quando desejamos, impomos nossa verdade sobre o universo ou forças que desconhecemos ainda. Assim o desejo é uma agressão. Jesus fala que o desejo vem para nós, pela fé. Ele compara os lírios do campo e as aves do céus.
Como isso ocorre? Através da serenidade. A Serenidade é um sentimento que se adquire pela liberdade de seus sentimentos, ie, sem culpas ou projetos mal realizados ao longo da vida. É o famoso "estar com a consciência tranquila". Não quando queremos impor nossa verdade quando citamos aos outros, pois é arrogância. Mas fazermos aqui o que podemos, que somos capazes, que temos capacidade para realizar. Que os nossos talentos nos permitem. Para encontrarmos esse talento basta nos observar. Seguindo os talentos teremos grande condições de atingirmos o sucesso profissional e de vida. E sermos humildes o suficiente para dizermos que não sabemos fazer, se esta acima de nossa cultura ou meios físicos para realizar.
Tem ainda o aspecto da culpa em si. Ao longo do caminho somos magoados e magoamos, vencemos e somos vencidos, perdemos e ganhamos. A questão é que não nos desculpamos pela derrota e não perdoamos quem nos derrotou.
Isso se retêm dentro de nós e nos mantemos em estado constante de alerta. Ao nos perdoarmos e perdoarmos o outro nos livramos dessas amarras e aos poucos vamos conquistando a nossa serenidade e auto confiança e assim o positivismo tão decantado. Todos somos úteis.
Não existe uma explicação científica que confirme isso, mas apenas a ciência a define como potencial, como uma força bruta que pode vir a ser útil, mas que depende de nós conquista-la.
Assim perdoar é um caminho difícil pelo nosso orgulho, mas é o meio que temos de viver com serenidade, sucesso e otimismo. E esta é uma conquista que não é abalada no futuro por vendavais momentâneos da inveja alheia.
Só quero ressaltar que ao admirar alguém você passa a ama-la, não deseja-la , mas ama-la, quando você inveja alguém você destila o ódio dentro de si. Assim não se reprima nos sentimentos, mas tenha humildade para se perdoar e assim achar o caminho que poderá solucionar o seu descaminho momentâneo. 

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A homossexualidade

Trata-se de um assunto polêmico e com muita desinformação sobre o assunto.
Primeiramente devemos compreender o que é sexo.
Sexo é o meio que a natureza ou Deus determinou que ocorresse a procriação. Trata-se de um instinto. Todos os animais tem uma corte a ser seguida para que se conquiste a fêmea para que possa ocorrer a cópula e assim a fecundação.
No nosso caso a mulher é o elemento passivo e o homem o elemento ativo. Com os animais existe o cio que a fêmea libera um perfume, chamado ferormônio que estimula o olfato do macho e assim ocorre a cópula. Dependendo da espécie existe um ritual para que esse acasalamento ocorra, pois é a fêmea que decide com que ela procriará.
A conquista é um jogo de poder, entre os vários homens e as várias mulheres, existe uma negociação implícita no caminho onde os interesses tem que ser atendidos e assim temos as guerra dos sexos, apesar de ambos desejarem a mesma coisa. Assim, que Freud me perdoe, mas sexo não é amor mas poder, e por causa deles é que chegamos ao amor.
Quando se decanta o amor à 1ª vista, na verdade se esta tendo um rompante de desejo procriativo iminente. Assim o sexo selvagem. 
Uma vez um senhor religioso me falou que se eu achasse que sexo é amor, que fizesse um teste. Já que o amor divino se expressa pela reza, no momento em que estiver pronto para o ato, reze um pai nosso com fervor e veja o que acontece. Simplesmente, no homem é visível o fato. A libido decai.
O amor nasce do convívio e da admiração das qualidades que o outro tenha e vice-versa. O convívio acaba harmonizando ambos e assim se aprende sobre as qualidades do outro e se incorporam qualidades do outro à sua ou se faz pensar para uma mudança futura. 
Não creio no mito da metade da laranja, por ser uma ilusão, nós estamos aqui para aprender e assim temos que aprender que tipo de pessoa seria melhor para nos acompanhar nessa jornada, pois cada jornada traz suas variações para o aprendizado e assim a pessoa mais adequada a nos acompanhar nessa empreitada, onde ambos ganham com a união. 
A homossexualidade é a atração pelo mesmo sexo. Repetindo, atração. O sexo oposto não tem um atrativo tem apenas uma semelhança. Como disse existe um ritual. Nos ratos podemos dizer que existem 131 genes envolvidos na homossexualidade e assim envolvidos no ritual de acasalamento. 
Quando você observa um determinado casal de determinada espécie realizando a dança do amor (ritual de acasalamento) se fomos observa outros dez casais da mesma espécie na sua dança do amor veremos que são semelhantes, algumas variações que possam existir serão relativas a alguma mutação de desses inúmeros genes que controlam a conquista.
A homossexualidade é justamente essa mutação em genes que se tornam dominantes em relação aos genes que determinam a heterossexualidade. Assim o homossexual não tem um controle efetivo da sua vontade. Evidentemente existe algo a ser aprendido quando estamos do outro lado. E isso deve ser o fator importante desse tipo de existência. Como isso não é uma coisa apenas culturalmente adquirida, não tem muito sentido recriminar que assim age, principalmente por que ele ou ela fazem o mal para si mesmos sem atrapalhar ninguém.
Todos somos responsáveis por nós mesmos e por ninguém mais, assim não temos o direito de nos impor ou comandar ou determinar o comportamento de quem quer que seja, como andar nú, como ter barba, usar cabelo longo, usar cabelo curto, usar a cabeça raspada, ou mesmo andar com vestido curto ou blusa decotada. A questão é o que causa ao outro, o aumento da libido ou o sentido agressivo da aparência, nos agredindo e fazendo com que presumamos algo desagradável pela nossa vivência ou aprendizado, vulgarmente chamado de preconceito. 
Somos responsáveis pela ação que promovemos, assim o nosso filho é nossa responsabilidade em cria-lo. Após ele adquiri sua autonomia, a vida lhe cabe como sua e assim nossa responsabilidade cessa e passa a ser dele.
Com a proibição da homossexualidade os genes que determinavam isso, se manteve na sociedade pelas prole que gerarão, como no caso dos genes para gordos que se mantiveram na sociedade pela fome que muitos passaram. Assim deixar que eles possam viver como escolheram, fará com que estes genes desapareçam da sociedade e assim o futuro isentará a humanidade deste comportamento. 
Existem também a homossexualidade pelo prazer que nada tem haver com a genética. São pessoas que cultuam o prazer, que sempre estão procurando por sensações novas e acabam caindo no desvio do comportamento extremado. 
Se isso é certo ou errado? 
Bom, podemos pensar que em um mundo onde a procriação pelo sexo se faz para povoar o mundo isso se tornando um hábito em alta escala, poderá levar à extinção da espécie humana. Assim meditem. Temos nossas definições de vida e cada um sabe de si. Mas isso não implica em uma condenação da homossexualidade, pois ela é praticada entre 4 paredes e assim inócua socialmente. E eles terão que responder pela responsabilidade que geraram com a prática.
A sociedade não pode ser a policia mental dos indivíduos, mas deve coibir atos  que possam vir a prejudicar a sociedade ou a vida publica. Enquanto a homossexualidade não passar de 10% a 15% da população, não será uma epidemia, quando esses índices se tornarem perigosos para a manutenção da procriação na Terra, a ciência passará a pesquisa-la e voltará a ser uma doença  definida pela ONU, até lá deixe-os serem felizes como desejam, pois são tão filhos de Deus como qualquer heterossexual cumpridor dos canônes sociais esperados pela população.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sobre religiões.

Como disse todas as religiões são uma só. Uma complementa a outra.
As religiões surgiram no sentido familiar das tribos. Como a Xintoista japonesa os ancestrais daquela comunidade se uniam para auxiliar no seu progresso e desenvolvimento. Assim a comunidade terrestre e a comunidade espiritual viviam em um comensalismo mútuo.
Os que partiram, pela afinidade e preocupação com os entes que ficaram na comunidade, tentavam se comunicar, até que descobriram um meio através da mediunidade de alguns habitantes da comunidade. 
A mediunidade é uma qualidade ou um talento que tem raízes genéticas para o seu desenvolvimento. Além disso em algum grau todos somos médiuns assim podemos ter ou perceber idéia relâmpago ou mesmo idéias luminosas. São sensações fugidias e rápidas que passam pela nossa mente. Isso é mediunidade. Alguém abriu um canal e te deu um empurram no desejo ou no meio de resolver um problema. Para Carl Gustav Jung seria o inconsciente coletivo se manifestando. 
Assim aparecem os pages, profetas, druidas, oráculos e outros nomes criados para definir quem possuía essa habilidade. Trata-se de um dom ou talento, como vários outros que temos ou possuímos. 
E essas religiões vão evoluindo e cada uma segue o seu caminho. Algumas acabam se fundindo, outras são superadas por outras e desaparecem. Basicamente a frase de Jesus sobre a "árvore que meu Pai não plantou, será arrancada." Na Bíblia temos inúmeras religiões que desapareceram e temos hoje ainda uma religião que se fundiu com a mitologia.
Uma das religiões mais antigas é a religião Hindu, que surgiu na forma de uma pequena comunidade e pela sua evolução foi se fundindo ou suprimindo outras e acabou sendo oficializada por volta de 1.200 A.C.quando se redigiu o Livro dos Vedas e assim forneceu consistência à religião, tecendo lógicas e razões para a sua existência.
Apesar dela ter surgido como uma religião primitiva, pelo seu desenvolvimento de técnicas e compreensão precisa de algumas atribuições humanas e espirituais teve substância para se manter viva e auxiliar uma nação em sua formação e em seu caminho de vida.
Um dos dogmas dessa religião é o sistema de castas que divide a população em níveis definindo assim funções e atribuições.
Realmente isso de uma forma menos estanque, existe, mas não é definido pelo nascimento mas pela capacidade de desenvolvimento e interesse em evoluir. Em uma sociedade necessitamos de médicos, religiosos, advogados como de lixeiros, peões de fábrica, padeiros, auxiliares e outros. Assim pessoas com habilidades estão aptas a galgar qualquer posto que o conjunto de talentos lhe permitir chegar. 
Não é por que o filho de Einstein é filho de Einstein que obrigatoriamente terá que ser cientista e físico e descobrir uma nova versão da física que mudará todo o processo da física, como seu pai realizou. 
Assim a pessoa vem para encarnar para cumprir determinadas metas (destino) que necessariamente podem ou não serem cumpridos, vai depender da suas qualidades pessoais, isto é, do seu aprendizado em várias vidas vividas. No espaço ou no além temos condições de sermos analisados com precisão das qualidades que conquistamos. Assim a personalidade que a psicologia define como imutável é justamente esse conjunto de aprendizados de várias existências que moldam a expressão humana individual.
Algumas pessoas necessitam vir com limitações mentais e financeiras para poder aprender no trabalho humilde coisas que não conseguiria aprender de outra forma. O que não se pode é que um elemento externo defina o que será ou como será, isso é uma visão intima de cada um que deve ser tomada como uma decisão sua. Como o drogado, ele só deixa de usar a droga se quer deixa-la, como uma decisão sua, por mais que se queira ajuda-lo a deixar, nada pode-se fazer sem a decisão pessoal do envolvido. 
Buda já falava que a minha iluminação não depende da sua. A evolução ou o aprendizado de uma pessoa só depende dela assim meu saber não depende do seu, mas da minha compreensão do fato. Assim o sistema de castas não é uma coisa definida por Deus ou por suas leis, mas uma coisa imposta pelos homens.
No espaço temos a nossa luz e essa luz esta em um determinado nível, isso não quer dizer que eu não possa tentar aprender algo que esteja acima das luzes que possua. Para isso dependo de um bom mestre que me auxiliará a compreender como posso ampliar a minha iluminação.
O Livro dos Vedas possui muita coisa boa como o yoga que é uma técnica que nos possibilita compreender o que somos e como somos e assim facilitar o nosso encaminhamento na vida. Como a Kundaline que nos permite compreender mais o sexo que apenas uma força instintiva de procriação para  algo mais transcendental.
Além disso são reencarnacionistas onde crêem que o individuo começa na vida humana como um dalit e a cada nova reencarnação sobe um escala na sistemas de casta até atingir a última se tornado um bramane.
Além disso preservam os animais não sendo carnívoros, pois crêem que podem retornar à vida animal. Pois sabem que vieram dela para a espécie humana.  

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Gostaria de falar um pouco sobre o PERDÃO

A base de toda a religião Cristã é o perdão e o amor.
O perdão é uma coisa difícil, pois a frase de Jesus que o exprime sem deixar dúvidas é "mostrar a outra face"
Por que ele falaria isso?
Nós somos animais que aprendemos errando. Assim erramos mais do que acertamos. Além disso temos o nosso instinto que se expõem, quando não conseguimos controla-lo a contento. Acabamos ofendendo outros sem percebermos.
Temos um sistema de defesa que nos alerta quando estamos sendo atacados mesmo sutilmente. As vezes esse sistema se engana ou as vezes ele falha e assim julgamos erradamente uma situação. Acabamos cometendo um erro com o outro ou sendo ludibriado por alguém que deseje algo de nós.
Quando esses fatos ocorrem o pior é a mágoa que possa acarretar. Se gerar rancor a situação se torna pior, pois o rancor gera a vingança. E a vingança não se apaga.
Nunca nos vingamos com eficácia de alguém. Sempre sobra alguma coisa. Além disso ele vai com toda a certeza se defender e isso nos causará transtorno. Assim a vingança não cessa. Nem mesmo com a morte. Mas a explicação disso segue em outra etapa.
Por que a vingança não cessa. Por que o problema não é o outro, mas nós.
A dificuldade é acordar do torpor da raiva, para enxergarmos a realidade. quando desejamos nos vingar queremos mostrar que somos mais capaz que o outro para podermos colocar o outro em seu devido lugar. Uma afronta com jeito de justiça, mas que é vingança.
Quando bradamos que desejamos justiça estamos apenas pedindo que sejamos vingados por outros, seja um ser etéreo superior ou algum poder governamental superior. É apenas vingança.
Há a necessidade de leis e de sistemas judiciários na Terra, mas as leis divinas são mais completas, pois elas permitem o arrependimento do algoz e a compreensão de uma outra realidade que não aquela que ele imagina.
Na terra há a necessidade de oprimir as ações nefastas ou que possam prejudicar a outro, para que possamos ter um civilização, mas o ideal quando ocorre a punição seria a tentativa da recuperação do indivíduo para que possa se tornar um cidadão útil à sociedade e não incorrer novamente em ilícitos, isso irá moldando o seu egoísmo e permitindo que seja mais participativo e útil.
Quem carrega a vingança dentro de si, vive perpetuamente em estado de ódio, infestando toda sua máquina química com este sentimento reduzindo a capacidade dos órgãos, com isso reduzindo sua longevidade.
Se notarmos, vivemos naquele passado distante, onde o erro de termos acreditado naquele que nos traiu ou ofendeu, tornando-o presente, perpetuo e imutável. É o nosso orgulho falando alto e não aceitando que ele, o orgulho, foi humilhado que isso faz parte da vida e que aquele que nos ofendeu tem seus problemas para ter agido daquele jeito. 
Ele esta certo? Ele está errado? Não sei. Eu não vesti as calças dele para saber das provações que deve ter sofrido na vida, para ter chegado a esse tipo de atitude. A vida o ensinará, pois essa é a função da vida.
Na realidade o algoz deve se perdoar, esse é o real motivo da vingança. A falta de perdão a si mesmo, por ter permitido que uma pessoa vã o prejudica-se, o rouba-se, o feri-se, o maltrata-se, o violenta-se, o puni-se, em fim tira-se proveito próprio sobre a nossa ingenuidade afrontando a sua fidelidade. O outro errou e nada mudará isso, por séculos, milênios isso ficará imutável e por mais que se vingue, nunca apagará o mal já feito. 
Assim temos mais é que nos perdoar para não sairmos nos vingando dos nossos desafetos e aprendermos algo de importante para que não mais sejamos vitimas de quem não merece a nossa amizade ou nossa consideração. 

Falando ainda de religiões.

A religião é um meio do homem se ligar a Deus ou algo maior que ele. O homem em seus primórdios se sentia desamparado e assim necessitava, abrandar seu medo.  A vida não trazia uma cartilha escrita direcionando o caminho. Assim precisava de algo para se amparar.
Quando vamos a uma escola e um professor de química, fala de lei de Lavoisier, onde o enunciado diz "Nada se cria tudo se transforma" poderia ser uma banalidade, mas foi um enorme choque nas ilusões da época quando isso pode ser provado. São graças ao nosso passado que podemos hoje ter a comodidade que temos, pois a inteligência deles nos possibilitou essa cultura, mas até então carregávamos muitas ilusões em nossa cultura como ainda hoje temos ilusões que necessitam de um banho de inteligência e sabedoria para serem sanadas.
Desta forma o medo vai se dissipando e nos tornando nossa vida mais segura e assim acreditamos não necessitar de Deus em nosso cotidiano.
Agora o que é a sabedoria?
Sabedoria é usar um conceito científico frio, intelectualizado e transforma-lo em algo prático que o homem comum possa absorve-lo, sem ferir a sua ignorância ou vaidade.
Assim como no texto anterior comentei que o médium, profeta, oráculo, druida, ou o místico de sua preferência, tenha dito que não teve uma interferência da sua história ou cultura pessoal, é difícil adquirir essa isenção, mesmo que seja um grande profeta como muitos que a Bíblia cita ou o Corão, o povo interpretou-a como a sua inteligência permitiu e assim pode ter ocorrido distorções. 
Assim, o que alguém possa ter dito a milênios, se referindo a luz elétrica, seria um dramalhão para uma população antiga e inculta e dificilmente teria condições de expressar de forma a que alguém a compreendesse com precisão. Desta forma teremos inúmeras interpretações sobre o assunto, mas dificilmente alguém falará com precisão tratando-se de uma simples lâmpada incandescente. 
Como até hoje não sabemos com precisão o que é amor, como podemos realmente dizer que os antigos sabiam, já que eram muito menos civilizados que nós. Me refiro ao grosso da população, pois cada um a interpretou como pode ou entendeu. 
Assim o Homem em seu primórdio tinha medo do desconhecido, do amanhã, da vida, da fome, do vizinho, dos animais e por ai a fora.
Assim a figura de Deus um senhor, um pai, que ampara e auxilia. Faz parte do imaginário das pessoa.  
Deus ajuda e ampara, mas não percebemos o seu amparo, trata-se de uma coisa constante, em cada milésimo de segundo, sem falhas sem rodeios. Somos carentes assim na adversidade corremos para os braços do pai para nos ampara e nos fortalecer. Não é fácil, para ninguém, nem mesmo para o mais frio indivíduo. As condições para que se saia da situação difícil depende unicamente de nós, pois tudo está ali para isso. Esse é o amparo de Deus. Ele lhe fornece os meios. Aprender a usá-los é o seu dever ou descoberta.
Assim a religião surgiu pela insegurança do homem, pela sua necessidade assim Deus providenciou os profetas.  

domingo, 1 de novembro de 2009

Falando de religiões

Para mim uma definição que exprime bem o que vem a ser religião é o conjunto de crenças de uma pessoa ou grupo que se expressa pela vida. 
Isso quer dizer que eu sendo ateu, sou religiosos. Como Deus não exclui ninguém a religião também não pode excluir alguém. Assim a Ateísmo ou Agnosticismo passam a ser um religião, não importando se acreditam ou não em Deus.
As religiões são meios que Deus forneceu para que informasse aos homens os seus objetivos nessa terra agressiva e violenta.
A pergunta é; Por que? Para que ele precisaria avisar ao homem o objetivo da vida?
Assim voltamos aos primórdios da vida humana na Terra.
Um troglodita, seja ele, pitecus, erectus, sapiens, não importa, para poder sobreviver deveria se adaptar a uma selva agressiva e violenta que o rodeava. Seu objetivo primário era comer, se alimentar, assim sai a caça de comida, para sua alimentação. Como somos animais sociais vivíamos em conjunto com outros, normalmente parentes, mas não dentro da harmonia que conhecemos, mas de uma forma competitiva e política como os chimpanzés. Onde o descuido o líder era motivo de regalia para os menos afeitos a fortaleza do macho alpha.
Assim temos a índole agressiva e violenta, que as religiões de uma forma geral não nos informaram mas tentaram molda-la conforme a conveniência de seus lideres. 
O objetivo das religiões é modificar os homens, tornando-os mais civilizados, prósperos e fraternos. Para que isso ocorra a inteligência é um dos atributos importantes dessa premissa. Então o desenvolvimento intelectual é um dos objetivos primários da evolução humana. 
Instintivamente somos prósperos, pois sempre procuramos o melhor, mas isso causa um certo embaraço, pois podemos achar que o melhor é uma roupa de grife de trocentos milhão, quando um jeans e uma camiseta comuns são o que nos trará felicidade.
A referencia que faço é que procuramos o melhor, porém esse melhor se baseia em nosso desenvolvimento e alguns meios matérias são necessários para que possamos atingir esse meio, como um livro, um instrumento musical, uma caixa de lápis de cor, um carro, uma bicicleta, uma geladeira, uma faculdade(diploma).
O mais comum é desejarmos isso tudo ao mesmo tempo. Cada pessoa se encontra aqui com um interesse especifico, pois é o meio que dispõe para poder evoluir e se transformar.
Assim como não conhecemos todas as premissas possíveis dentro da mente humana, não podemos criticar quem quer que seja e assim a ditadura da imposição de idéias tem que ser feita com responsabilidade. Coerente são os orientais de uma forma geral que não lhe dão a formula de agir, mas criam um enigma para que possa pensar e assim chegar a resolução de algo mais produtivo para si.
Assim o que o ocidente nos impõe como formula de felicidade é apenas o meio de conhecermos uma patamar mais alto do que o que nos encontramos agora. Não nos fornece o meio de o atingirmos, apenas nos mostra onde ele está.
Esta definição é uma premissa do grosso das religiões ocidentais e não algo definitivo.
Quando olhamos para a religiões orientais percebemos uma premissa distinta das ocidentais. Elas se baseiam na descoberta humana, seu potencial físico e intelectual, não o tratando como um miquinho amestrado, mas confiando na sua intelectualidade. Mas não lhe dá um caminho ou um patamar para que se baseie nele, apenas lhe fornece técnicas para que chegue a premissas pela sua experiência e vivencia e assim se completa no caminho da vida. 
Assim a religião hindu caminho por inúmeros labirintos da mente humana e espiritual, tendo uma enorme gama de deuses e ramificações que tentam visualizar o homem em seu todo.
Disso podemos concluir que a religião ocidental acresce à religião oriental assim como o oposto também é verdadeiro. Uma complementa a outra. Uma da o caminho das pedras a outra mostra onde esta o fim do caminho. 
Agora se elas são tão idênticas, como em uma visão terrena são tão diferentes?
Elas carregam em seu bojo a cultura das pessoas que as escreveram ou informaram.
Um exemplo simples e fácil de se verificar é olhar o Evangelho de Matheus e o Evangelho de João. Ambos foram apóstolos de Jesus, um era um coletor de impostos o outro um adolescente, que sofreu a influencia direta das palavras de Jesus.
O texto de Matheus é mais racional e descritivo, já o de João é mais sensível sublime. O primeiro fala a mente o segundo fala ao coração.  Cada vez que for lido será interpretado de uma forma, pois a cada momento somos diferentes e assim analisamos ou compreendemos de forma distinta o que esta escrito.
Por isso o que foi escrito teve a interpretação inconsciente do seu escritor. Por mais neutro que o profeta, rabi, médium oráculo, deseje ser ou colaborar ele não pode evitar o que é e a experiência que carrega pela vida que passou. Assim temos inúmeras seitas e variações de interpretações pelos lideres de uma organização religiosa.
Uma coisa que devo ressaltar. Deus e os anjos que seguem a premissa divina cuidam do que é domínio divino, ie, do que foi criado por Deus. O dinheiro não é uma criação de Deus. Trata-se de uma civilidade criada pelo homem para procurar por justiça no momento da compra e venda de produtos, assim Deus não procura agir sobre o dinheiro, pois não é seu filho. Isso não  quer dizer que é algo endemoniado, mas algo como um remédio que tem efeitos colaterais. 
Deus agirá para que tenha boas idéias e força de vontade para achar o caminho que lhe permita ganhar o seu sustento, mas não fará ganhar na loteria.
Quando Moisés pede o dizimo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Dízimo) não pede para si, mas como um imposto como um governo que se valeria para cuidar das coisas do religioso e do templo e dos necessitados. Como sempre se peca no uso do prioritário e assim se encontra inúmeras distorções sobre o assunto.
O dirigente de uma entidade religiosa atualmente deve ter um trabalho remunerado, onde ele exerça em horário comercial sua atividade de sua escolha e que ao terminar seu turno possa dedicar à comunidade de forma voluntária seu trabalho religioso, permitindo que o dizimo recebi se reverta para uma instituição com programa e objetivo que possa auxiliar com êxito quem necessite de seus serviços, e logicamente quem nela trabalhar receberá seu salário como um trabalhador contratado. E este dinheiro deve reverter também para o pagamento do aluguel, água e luz além de impostos se existirem, como do conserto necessário do prédio da casa de orações. Desta forma se prioriza os objetivos e não se comete deslizes pela ganância de tanto dinheiro fácil.