terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O que se entende por religião

Estava zapeando pelos canais e no canal da TV Câmara estava falando sobre religião. Que jovens não aceitam religião, uma boa porcentagem deles não aceitam.
        O motivo é por que eles não podem fazer isso, ou aquilo. Uma das que aprovam a religião falou que o pessoal esta a fim de ir à balada ao invés de fazer a sua obrigação.
        Nem quem aprova sabe o que é religião e muito menos os que desaprovam. Seguir uma religião é acreditar no que ela prega e não você tem que crer no que ela prega. Se você cresse em tudo que a sua religião professa, objetivamente você viveria em êxtase permanente e não haveria razão alguma para estar aqui seguindo uma religião já que você é a religião.
        A religião é uma grande consolação para os que a seguem, isso de modo algum deve ser encarado como um rito, uma forma condicionada de viver. Se a vida fosse previsível seriamos androides e não seres humanos.
        Religião é algo simples, mas complexo por interagir em todas as áreas do conhecimento humano.
        A religião foi usada para formar nações, como um polo para unir discordâncias e assim gerar proteção e força a um conglomerado de pessoas. Isso aconteceu com a religião Hindu, Judaica, Católica, Muçulmana e Budista, mas esta não é sua função principal é apenas uma consequência de sua atuação. Como falamos em nação, falamos em poder e assim o poder restringe nunca a religião.
        Apenas como lembrete, da religião Hindu, surgiu a Índia, da Judaica, Israel e Judá, da Católica a Europa em substituição ao Império Romano, da Muçulmana os países árabes, rejeitada pelo Judaísmo, mas por serem o mesmo povo a Muçulmana passa a ser uma releitura da Judaica principalmente com alguns pontos cristãos. E finalmente da Budista o Tibete.
        Todas são uma só, que se adaptaram pela cultura local para melhor auxiliar a população nativa.
        Vamos ver somente os dez mandamentos para podermos perceber essa necessidade.
        Amar a Deus sobre todas as coisas.
        Amar a Deus é amar o seu produto, que somos nós, a Terra, a natureza, o Universo, a Física astronômica, a unidade celular, o átomo. E o que é amar?  Aceitar e compreender.
        Se vamos compreender a obra de Deus, temos que viver muito tempo e assim, digamos um bom ser humano beirando a perfeição, estaremos com 120 anos. Não creio que dê para aprender tudo que temos hoje com o desenvolvimento científico e o imponderável relacionamento humano. Pensem qual poderia ser a solução?
        O segundo é não usar o nome de Deus em vão. Esse é bem simples, não se fazer de coitadinho. Como se diz, Deus não dá o fardo maior que a sua força para carregá-lo, assim ficar reclamando, pedindo, se lamentando não te levará aonde Deus quer te levar e assim você permanece imobilizado e Ele não consegue te ajudar sem que você se ajude. Não estou falando que seja fácil quando estamos com alguma dificuldade e principalmente se ela envolve nossos sentimentos, mas são essas dificuldades é que nos permitiram avançar, e o sofrimento só existe não não aceitarmos o que esta acontecendo conosco. Assim passamos a ser o coitadinho da vez.
        O terceiro é guardar domingos (sábados) e festas. Bom os católicos instituíram o domingo o primeiro dia da semana, já os judeus seguem melhor o termo já que Sabbath, de onde deriva a palavra sábado e que quer dizer descanso, é o sétimo dia da semana. Na verdade esse dia é o dia reservado para a meditação, para que se possa pensar na semana, nas obrigações realizada, nas que virem e como é uma dia Santo, em relação a seu procedimento junto a outros e o que deveria ou poderia ter sido alterado ou melhorado nesse relacionamento. Esse dia que é para Deus, na verdade é para você. Deus não precisa que você o ovacione, já que ele é, mas você está e ainda não é, podendo vir a ser um ser com mais luz sabendo como alterar seu comportamento.
        Honrai Pai e Mãe. (os superiores) Aquele que viveu mais, tem maiores condições de enxergar a vida com suas atribulações mais sabiamente que um adolescente com sua testosterona a mil. Lógico que não são todos, pois a vida pode ter tornado amargo aquele ser humano. O que é natural, pois ele não conseguiu realizar o que desejava, não casou com quem queria, ou esperava algo mais de sua prole, mas não saiu como desejava. Ele está certo? NÃO! Mas ao criticá-lo ou ignorá-lo, não esta respeitando a mínima inteligência que ele conseguiu dentro de suas experiências, não importando se foram péssimas ou excelentes. Eles perdem suas forças ou destroem sua vitalidade com uma vida pouco regrada, mas eles são os seus pais e assim temos que aceitá-los em seus limites e a sua compreensão do mundo, tirando proveito de suas experiências com mais discernimento que uma questão de fé cega em suas profusões cerebrais.
Respeitá-las. Afinal quando eles eram jovens não havia telefone, ou ainda se andava de bonde, ou o avião era ainda uma novidade que se ia ver nos aeroportos das capitais, como o mar para o interiorano.
Não matarás. Esse é o quinto. Somos seres que vivemos pelo erro, pois é errando que conseguimos acertar ou aprender. Se matarmos alguém e esse alguém foi injustiçado por essa morte ou se poderia ter descoberto o fogo, não há como voltar atrás. Matar alguém é um caminho sem volta e que não permite arrependimento, mas que sempre em algum momento se levará a tal débito. E o pior criando o remorso.
Matar animais pode ser errado, mas com toda a certeza, muito poucas espécies de animais terão uma vida muito maior neste planeta, quer dizer, serão extintas, ou pela ação humana ou por natural evolução da espécie, pois poderão perder a sua função nesse mundo, isso logicamente em um futuro talvez muito distante. O problema é que nós homens não sabemos quando será esse momento e assim podemos antecipar essa extinção perdendo características produtivas ou inteligentes desses animais, pois estamos aqui para aprender, não só para sobreviver. Assim não matarás satisfaz mais que apenas o ato de matar um ser humano, mas todos os seres vivos do planeta. Mas sermos vegetarianos ainda não é uma premissa possível para todos, mas para alguns, assim devemos respeitar os que podem e os que não podem exercer este mandamento.
        Guardar a castidade nas palavras e nas obras. Quer dizer ser puro de sexo? NÃO. Sexo faz parte da vida, o abuso dele é que não. Mas esse mandamento se refere a indulgência, onde mesmo que ocorra o erro por outros, não devemos apontá-los, muito menos nos valorizar sobre o sentido. Se somos inteligentes, talentosos em artes, se somos determinados, são talentos que possuímos que não devemos valorizar, pois eles são responsabilidades que adquirimos e temos que usá-las para auxiliar outros que não a tem e assim usar o talento deles que não temos. Mesmo que sejamos a cabeça de uma ação sem os demais o nosso talento não aparece.
Com relação às obras, a referência vale para o faraônico, a suntuosidade sem objetivo, a ostentação.
        Se, digamos, conseguimos construir um viaduto e ele fica firme e sobrevive às intempéries, obviamente este é um sinal que terá sucesso para arrumar mais trabalho e poderá cobrar mais pelos seus trabalhos e assim limitar a clientela que lhe procura. Mas isso não lhe dá o direito de impor a sua vontade sobre outras pessoas ou humilhá-las. Se tem um funcionário que não se adapta a suas condições profissionais, não é gritando ou humilhando a pessoa que resolverá a situação, mas dispensando-o de suas funções, para que procure outras mais adequadas a ele. Por isso somos responsáveis pela nossa vida e vida profissional e devemos nos conhecer para não sermos presas fáceis de uma sociedade mercantilista. Temos que saber no que temos talento e lutarmos por ele. A castidade não é a penalização do incapaz, mas a não humilhação do incapaz. E todos já fomos incapazes em algum momento.
        Não roube. Por que roubar não é bom? Por que se interrompe a progressão do indivíduo. O pior roubo é o político. Quando pagamos impostos estamos confiando em outro ser humano que ira utilizar da melhor forma possível este recurso para poder dar o maior benefício aos pagadores. Seria como o consorcio. Todos pagam um pouco para garantir uma saúde na sua necessidade, por que esse médico custará mais barato, o hospital será mais barato, o remédio comprado em grande quantidade será mais barato e os equipamentos médicos poderão ser de última geração. Quando há desvio de verba, mesmo que seja mínimo, ele poderá representar uma pequena bola de neve que rolando morro abaixo poderá comer toda a verba sem nada ser produzido a quem pagou, dependendo do tamanho do morro, isto é, quanto maior a burocracia, menor é o que sobra para ser aplicado, pois pelo caminho isso vai sendo desviado, pois cada qual quer um pouquinho e a maioria nada terá que filas, internações em maca e pagar remédio caro nas farmácias, pois não se consegue doá-los aos necessitados.
        Não levantar falso testemunho. Essa é a velha e comum fofoca. Tem aquela que é pela maledicência pura para se autovalorizar, ou aquela tramada para derrotar um oponente politicamente. Nada que não se veja em horário nobre de TV, seja ao vivo ou em novelas ou filmes.
        Guardar castidade nos pensamentos e nos desejos. Já se dizia, cuidado com o que se deseja que se pode conseguir. Sempre que desejamos algo somos levados a gerar situações conflitantes. Quer dizer, sempre que agimos agredimos o meio que vivemos. A agressão é um fato natural ao ser humano ou em animais, pois somos instintivamente ligados à sobrevivência e para sobreviver temos que criar a condição necessária a isso e para isso agredimos. Assim sempre agredimos. A questão aqui é como agredir?
Se tenho um oponente que pode levar vantagem sobre a minha sobrevivência eu tenho que fazer o que for preciso para sobreviver. Se possível os dois, mas caso se chegue a um impasse, ié, ou ele ou eu, temos o direito de nos defender. Pela filosófica cristã ela prefere que se deixe morrer a levantar o braço contra seu oponente. Mas este é um momento pessoal que você tem que tomar a decisão. Pessoalmente eu não saberia dizer, pois não antevejo o futuro, como também não agi antes da situação chegar a esse ponto. E não estou falando em uma situação de um droga que chega para te assaltar, mas de uma ordem organizada que pode levar a uma guerra mundial como já ocorreu duas vezes no século passado e que poderíamos ter acabado com o planeta em 62 se não houvessem pensado bem no que teria ocorrido. E ao que tudo indica, ambos, o americano e o russo, preferiram perder seu poder para não dizimar com todos nós.
Não cobiçar as coisas dos outros. Este era aquele que se dizia, a mulher do próximo, mas deveria estar no nono mandamento e não no décimo, como no filme com Kim Novak e Kirk Douglas (Strangers When We Meet – em tradução livre Estranhos quando nos veem, no Brasil se chamou o Nono mandamento).
Estou ressaltando isso por que em 1960 este era o nono mandamento e não o décimo. Então a sua sequência não é relevante, mas entendê-los sim.
Quando estamos cobiçando as coisas alheias, estamos com inveja do que o outro tem e queremos para nós. A inveja é a revolta ou o egoísmo da admiração. Admirar a Ferrari alheia ou a mansão de um outro, não quer dizer que se deseja que ele perca ou eu tenha uma melhor ou maior, pois ai a admiração passa a ser inveja. A admiração é a parceira do amor, não é a obsessão desse amor, mas a admiração. Perceba que se fosse um trabalho de matiz de Física na determinação dos sentimentos estaríamos correndo uma escala com sua frequência ou comprimento de onda pelos parâmetros de nossas emoções e assim produzindo um sentimento. Nada é tanta ao mar ou tanto a terra. Devemos analisar por que estão nos informando isso e nunca impondo isso.
Como disse as religiões criaram países, quer dizer, ela foi usada como uma ferramenta de opressão e não de consolação. Os países para que pudessem funcionar, pois todos tinham interesses pessoais difusos, necessitavam de coerção para que o hábito pudesse ser mudado. Como aqui a lei do fumo foi implantada e pela imposição ela pegou, um pouco pela consciência do fumante e outra pela multa pesada ao estabelecimento comercial. O fumante tem prazer na fumaça, o não fumante se sente irritado com ela.
A lei seca. Por questões legislativas a mera mudança de endereço, ié, colocar a rua lateral como a porta principal do estabelecimento e não a da rodovia, permitia que o motorista pudesse parar e tomar uma bebida. Como é um vício e é rentável para o estabelecimento, se não houver uma fiscalização rígida, teremos puros assassinatos nas ruas das cidades e rodovias. Assim a opressão se faz necessária, mas isso é bom senso e não religião.
Mas para alguém exercer o poder, alguém deveria delegá-lo, assim era Deus o responsável por ungir um Rei quando na verdade era a Igreja. Deus foi usado em vão nessa situação.
O que era natural na civilização pré-histórica era o mais capaz, o famoso macho alfa, o líder, tomar as decisões do grupo. Era o mais capaz normalmente na luta, mas a alegoria de Davi demonstra que a sabedoria e não a força (Golias) era o melhor meio de se administrar uma nação. Perceba que no primitivismo era a comunidade que elegia o líder de forma informal, mas na história bíblica foi Deus que ungiu Davi e essa foi a desculpa para os reis europeus. Até termos a Independência americana e a revolução francesa, mudando o cenário mundial, o que ainda é recente. A república mais velha do mundo é a americana que tem um pouco mais de 200 anos, enquanto o reinado britânico tem milênio, mas o parlamentarismo deles é de 1690, anterior ao americanismo republicano.
Veja que não existe uma verdade imutável, mas um processo evolutivo de compreensão do mundo. Assim tudo se torna uma verdade momentânea ou de época. Quando a religião estrutura uma frase ela tem um valor de inteligência intrínseco que permite a interpretação, mais variada possível entre as várias pessoas que a leem. Assim como posso afirmar que os mandamentos se referem a isso ou aquilo. Apenas pelo bom senso e ter uma pensamento sobre isso, Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Amar a Deus é compreender e saber usar suas leis, físicas, psicológicas, médicas, sociais, astronômicas, etc,etc.....Assim para que possa saber se caminho dentro da premissa mais lúcida e evoluída possível dentro da minha capacidade é o segundo termo, amar o próximo como a mim mesmo. Se eu achar que bater nele é bom, mas para mim não é, obviamente é uma premissa errada e arcaica. Mas se eu estou com fome e alguém me oferece comida é uma boa situação é uma forma evoluída de se ver a vida, contanto que eu possa retribuir o favor, não necessariamente para quem me alimentou, pois talvez nunca tenha essa necessidade, mas a quem estiver necessitando.
Percebam que a religião é usada como muleta por muita gente que deseja o poder, assim poder representa responsabilidade e não mordomia, o que todos confundem.
O poder é usado para se dar facilidades para si mesmo e não para ordenar um povo e ajudá-lo a crescer na vida evoluindo e sabendo superar as barreiras que são colocadas a nossa frente, assim Jesus diz que teriam falsos profetas, eles são visíveis tanto na política como na religião.
A verdade é que somos responsáveis pelo que realizamos aqui, se estamos apto a compreender um degrau mais alto e não aceitamos, caímos em sofrimento e apenas compreendendo o que temos que aceitar é que o sofrimento se dispersa. Nem sempre compreendemos, pois somos orgulhosos e egoístas, que são coisas naturais evoluídas do sistema de defesa humano, mas que a civilidade, pelas garantias que oferecem à sobrevivência, são funções que vão perdendo o sentido se tornado o Dinossauro falido dos nossos sentimentos, assim o trabalho em equipe.
Deus não é patrão ou padrasto, mas Pai, assim ele nunca te deixará sofrendo pela eternidade, pois seria desumano fazer isso, já que Ele te gerou. Ele pode te deixar dentro de seus objetivos, quer dizer, das suas descobertas e crenças, e quando você percebeu que tudo ruiu e você errou, ele sempre estará de braços abertos para te receber, para que consiga superar as barreiras que te vencerão. E se você for o vencedor que agiu inconscientemente dentro de suas leis, com mais orgulho e satisfação te receberá em teus braços já que você fez por merecer.
Perceba que amar a Deus é seguir suas leis e se você fizer isso mesmo não acreditando nele, não terá importância, pois você o estará aceitando e assim amando, mesmo que não tenha consciência.
Religião não é primazia de ninguém mas de esforço pessoal de entendimento e compreensão que temos a obrigação de meditamos sobre o assunto, seja uma vez na vida, toda semana ou uma vez por ano, pois ela é o auto conhecimento de quem somos, por isso Deus propôs tantos caminhos para chegar a Ele, seja como Hindu, Judeu, Cristão, Budista ou Muçulmano.
Questionar a Deus, não é pecado. Não é ofensa, mas é tentar compreender a informação que lhe foi dada. Somos responsáveis por nos informar e descobrir as suas leis, assim não conseguimos questionar a Deus, já que ele sabe tudo que criou. Seria o mesmo que questionar um engenheiro ou um médico ou um advogado sem nada conhecer de sua profissão, você pode incomodá-lo se ele não tiver tempo para você, mas se ele tiver compaixão poderá te explicar sucintamente o que é sua profissão. Com Deus é a mesma coisa.
Agora saiba de antemão, como o sofrimento que vira manchete de jornal. Pode se questionar Deus por isso. Como ele pode permitir que se sofra desse jeito, se ele é bom?
Como disse o sofrimento só ocorre por que não queremos aceitar a lição. E como podemos saber qual a lição?  Como estamos envolvidos no problema fica muito difícil se vislumbrar o caminho a seguir, assim se necessita procurar ajuda para podermos perceber onde e o que mudar ou aceitar. Assim uma religião pode ser um caminho como o analista de seu plano de saúde. Ou seu melhor amigo, se ele tiver saco.
Palavras são símbolos que representam emoções ou desejos. Assim a palavra em si, não é boa ou ruim é apenas um símbolo, é a sua intenção que se contará quando você sonorizar a palavra. É a mesma coisa que uma arma, ela foi feita com o objetivo de ferir um animal ou um ser humano, mas sozinha ela não faz mal a ninguém, tem que ter alguém do outro lado do cano para isso poder ser uma ameaça. A palavra também. Depende de como ela é falada ou sua intenção. Assim é tudo na vida, fazer sexo não é problema, problema é não se prevenir e sofrer as consequências depois seja com um filho ou uma doença. Para que isso seja evitado, precisa ser aprendido, alguns compreendem a lógica e a praticam, outros a praticam sem restrições e aprendem quando o desastre bate na porta. Todos aprenderemos a viver, seja mais rápido ou mais lentamente, mas todos chegaremos no mesmo lugar.
Assim não seja apenas um fantoche que repete o texto, que foi colocado a sua frente, saiba entender por que você está falando isso. Para que um ator saiba interpretar um papel ele precisa saber os sentimentos que o personagem tem, para poder dar vida e legitimidade a ele e fazê-lo viver por alguns momentos. Sem isso ele soará falso, terá deslizes ou absurdos dentro do personagem que não nos passará a mensagem do autor. Assim é Deus, para podermos falar do que ele criou temos que respeitá-lo e assim podermos tirar a melhor compreensão possível do que os profetas nos trouxeram. Isso não quer dizer que estamos nesse momento aptos a compreender a plenitude de Deus, mas arranharmos a superfície do que ele representa.