terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Sobre o Kardecismo e outras religiões.

Outro dia recebi um e-mail que dizia sobre um dos descendentes de Bezerra de Menezes havia deixado a religião Kardecista que habitualmente é chamada de espírita e se transferido com mala e cuia para a religião protestante.
Para alguém que era médium e foi dirigente espírita, o mesmo cometeu erros crassos como colocar no mesmo patamar as religiões espiritualistas com a religião espírita. Cada uma tem sua característica e sua derivação, que são distintas em sua formação.
As religiões espiritualistas são antigas derivam da religião dos antigos índios das Américas ou da África. Surgiram com a mesma variante das religiões européias cantadas como mitologias, como lendas, mas que sua realidade era uma interpretação das relações mediúnicas entre os seus sacerdotes e as entidades que se manifestavam, favorecendo a cultura local na sua interpretação.
A religião Hindu surgiu do mesmo modo como à xintoísta japonesa. Pela característica regional elas evoluíram e se tornaram a religião nacional.
A religião Judaica deriva da religião Egípcia dos Faraós, que sofreu uma adaptação de Moisés para atender a necessidade de povo aos escravos egípcios. Assim um povo que se formava, sofrido e sendo subserviente aos grandes lideres mundiais da época necessitavam de um Deus guerreiro que lhes desse a confiança necessária para seguir em uma empreitada difícil de criar um país. O grande mérito foi a divulgação do Deus único que Moisés fez questão de divulgar e que era conhecido apenas pelos faraós do Egito e pelos seus sacerdotes.
Gostaria de ressaltar uma coisa nesse momento. O Deus único egípcio tem o nome de Aton, já o judaico tem o nome de Jeová ou Jave, já no caso islâmico tem o nome de Alá ou Alah. Já com os católicos temos ele como Jesus Cristo que não é uma verdade. O que devemos entender é que Deus sabe quem ele é, não necessitando ser nominado por ele. Vejamos. O Antonio se chama Antônio por que eu para poder ter uma referencia dele e diferenciá-lo de outros preciso nominá-lo, mas ele sabe quem ele é, mesmo que não com conhecimento de seus pensamentos apenas por que ele esta dentro do corpo que ele conhece. Assim chamar a Deus por um nome é uma necessidade de diferenciação de uma cultura e não de uma necessidade do Deus supremo, pois ele sendo único, nunca será confundido.
Assim não teria sentido Deus criar concorrentes de sua própria verdade.
O que ele faz é dar subsidio a determinadas culturas para atender a variação de pensamento produzido pelas diferentes dificuldades materiais ou geográficas da região em que vivem.
No caso da religião Judaica a religião Muçulmana passa a ser uma revisão religiosa do judaísmo, mostrando que os Judeus deveriam ter dado aos gentios a sua religião e transformado o povo árabe e hebraico como uma só nação.
A religião Católica surgiu por interesse do Império Romano, pois a religião cristã já existia. Mas para que ela pudesse ser aceita pelos romanos deveria haver algumas adaptações às verdades culturais da grande cidade, assim ela se miscigena com a mitologia Romana e dando ênfase a organização e estruturação como o sistema de poder romano. Assim nada mais natural que as religiões africanas ao chegarem no continente americano se miscigenarem com a religião Católica.
Quando Lutero questiona o alto clero onde ele procura uma religião mais pura em relação ao cristianismo, a Igreja se impõe e Lutero acaba sendo protegido e amparado pelos príncipes holandeses e assim dá iniciativa ao surgimento de uma nova religião a protestante.
Para isso ele teve que aceitar algumas imposições dos príncipes para que essa proteção se firmasse, e assim se permite o lucro e os juros que a Igreja relutava em aceitar, pois o via como usura.
A Anglicana surge apenas por que Henrique VIII desejava se divorciar de sua 1ª esposa que não lhe dava um filho macho e como o Papa não permitiu o divorcio, pois o Rei espanhol que era o grande senhor dos Mares na época e Catarina sua filha pressionou o Papa para não permitir o divorcio, dando a única alternativa viável a Henrique VIII de se divorciar em uma nova religião.
Como a mitologia romana não previa a reencarnação, não teria sentido que a Igreja aceita-se a reencarnação como sua verdade, pois ela estava na religião Hindu de onde eles tiraram a trindade(o Pai o Filho e o Espírito Santo), na judaica e na Mulçumana que surge depois, na Budista e na maioria das religiões primitivas. Assim eles falam da ressurreição de Lazaro como a prova da vida única. Infelizmente essa explicação não tem base realista já que Lazaro deveria ainda estar entre nós já que foi ressuscitado pelo próprio Cristo.
O Kardecismo é uma religião cristã, que procurou esclarecer as coisas que Cristo falou na Terra e informar o que acontecia além túmulo, mostrando as transformações que sofremos ao adentrarmos nesses dois mundos distintos.
Assim um senhor que vivenciou em uma família espírita e teve uma grande expressão entre seus familiares, reclamar de que ficou pobre, que houve mistificação quando da mensagem de um parente e comparar o kardecismo a religiões que se valem ainda de uma mitologia como forma de se expressar, nunca foi kardecista e assim encontrou o seu lugar para a sua cultura e compreensão da religião, mas que nunca deveria ter feito disso uma divulgação de Marketing para favorecer o seu Templo em Campinas, pois quando se é Kardecista não se cobra dizimo, não se tem salário para pregar e sempre os diretores são os responsáveis para pagar as despesas do centro espírita como luz, água, aluguel e custos de manutenção da casa, não se pedindo óbolo algum a quem adentra em sua casa pedindo auxilio ou ajuda.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Como funcionamos

A ciência se debate com o que é inato e o que é aprendido pelo ser humano. Na verdade muita coisa é aprendida pouquíssimas coisas são inatas, como um impulso. São reações químicas que impõem uma reação automática.
Uma analise pouco ortodoxa para uma proposta mais cientifica, mas vou partir de uma suposição religiosa para mostrar como penso.
Como dizem, qual é o sexo dos anjos? Na verdade o espírito ou alma não tem sexo, pois ele não procria espírito. Essa premissa só é valida se se acredita em Deus, pois essa é a função dele e como ateu não crê em Deus ou no espírito, assim essa passa a ser a única premissa plausível, para o sexo dos anjos.
Desta forma, o corpo é o indutor do sexo e do instinto de procriação.
A testosterona é um forte indutor do sexo, mas as suas reações totais que induzem a libido sexual, ainda não esta totalmente esclarecida por ainda não se compreender o cérebro e suas reações.
Assim o rito do acasalamento ou a paquera como se denomina popularmente são expressões gênicas que determinam o gosto ao sexo oposto ou ao mesmo sexo.
A definição do sexo anatômico é uma coisa.  O comportamento animal do acasalamento é outra totalmente distinta comandada por um sistema hormonal distinto no cérebro do ser humano.
Nos baseamos em nosso empirismo para definir o melhor parceiro(a) para nós. Curva ali, curva aqui, reta ali e assim vai. Isso é regido por alguma forma química ou não, mas impõe que o pesquisador Richard Dawkins, possa estar certo onde procuramos o melhor padrão gênico para o desenvolvimento de nossa prole.
Essa descrição foi apenas para dizer que os aspectos são definidos geneticamente e não por aprendizado, apesar de que o condicionamento de vidas passadas interfere nessa colocação, dando vazão a instintos latentes que a personalidade reserva. E ai esta a dualidade da questões instintivas.
Se tatearmos pela reencarnação, veremos que o ser humano é um ser altamente condicionado. A personalidade é fruto de várias vidas vividas que deram margem a uma cultura intima se expressando como uma inteligência instintiva pela experiência já vivida.
Não somos capazes de involuir, o que aprendemos efetivamente e não é transitório, não se modifica. A dificuldade em definir isso é o complicado nas ciências sociais ou médicas, mas a física pode nos dar uma idéia sobre o assunto.
Quando Isaac Newton definiu sua física mecânica, estabeleceu regras que permitiram a evolução da sociedade com o surgimento de máquinas, mas no século XX Einstein estabelece a equação E= m.c2 e muda toda a expectativa astronômica da lei de Newton, mantendo algumas coisas, mas mudando a interpretação de suas leis para o Universo.
Basicamente esse fato se assemelharia á nossa personalidade, a realidade se mantém o momentâneo se transforma. No caso das ciências sociais ou médica as variações são significantes e assim se aprende o mais comum, a ocorrência em volume maior dentro da sociedade, mas as exceções é que se transformarão na verdade futura, pois podem ser temas de mutações e proeminência na estatística mundial.
Assim temos alguns fatos de nossa personalidade que devem se modificados e isso ocorre tornando-os presentes e mais conscientes dentro na nossa vida ativa ou atual encarnada. Como a mente consciente serena quando encarnada nossos instintos, nos permite refletir sobre o assunto em questão e assim executarmos o instinto ou não.
Digamos o seguinte. Uma pessoa que no século XV foi um desbravador de mares e pilhou e dominou povos e os submeteu a sua ganância ou força. Por isso se manteve no limbo ou no purgatório por um tempo enorme. Passado 500 anos do tempo terreno esse individuo encarna em uma casa de pessoas que ele prejudicou e assim já rígidos com ele, um sentimento de ódio/amor onde a punição é um remédio para essa criança perder os maus hábitos do passado. Esta punição a que me refiro, não é a descarga do ódio sobre o individuo, mas a firmeza de posição e o cumprimento dos limites e conseqüências da propositura. Isso é o que for prometido ao erro deve ser cumprido, nunca abrandado e nunca violentado a proposta que possam levar a pessoa a um hospital ou gerar uma revolta tal que nunca se conserte.
Isso fará com que tenha limites ao utilizar sua índole de explorador e transformador social. Caso se deixe o garoto solto permitindo toda manifestação de suas maldades e ainda incentivando-as, quando seus instintos de explorador e indutor social se apresentarem sua arrogância será a marca registrada de sua vida e assim cometerá todos os deslizes de outrora que o levaram ao purgatório por tanto tempo. Evidentemente haverá salvaguardas. E infelizmente se ele não puder compreendê-las, um dos sistemas que poderá protegê-lo de se prejudicar mais é perder a vida de uma forma inesperada. E deixar que a oportunidade de vida que ele recebe se perca no meio do caminho. Deus nunca deseja que seus filhos se percam na vida e interfere quando pode ser mais prejudicial a ele deixando o viver e assim a morte é uma benção e não um martírio.
As emoções ou sentimentos primários, como o medo, a paixão, o desejo a revolta ou a auto-proteção, são sistemas que fixam em nosso âmago as experiências de vida ruins ou boas, transformando muita coisa em ilusão, como preconceitos, arrogâncias, vaidades e por ai a fora. Seriam os Traumas Freudianos que se fixam pela negativa ou pelo sofrimento, pela euforia, pelo inusitado ou pelo mero hábito de ser praticado por inúmeras vidas.
O reviver das emoções anteriormente vividas permite que se possa reanalisar os fatos e assim se libertar do passado. O problema é que o instinto, isto é, a força do hábito, a inércia mental nos faz agir como dantes, mas o nosso racional nos chama a atenção mostrando que é um comportamento destoante e assim refletirmos pelo que fizemos. Normalmente o medo de revivermos a emoção nos oprime e empurramos a atitude para o fundo do cérebro. E o incrível que por mais peso que possamos colocar nas amarras que a prendem ao fundo do cérebro, elas sempre enferrujam e rompem as barreiras trazendo o corpo boiando na nossa frente. Por isso olhar para si exige uma dose de coragem muito grande, pois a dor sempre se torna companheira. Assim coragem em enfrentar um desafeto, não é coragem, mas medo de encontrar em si as respostas da sua derrota.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Um Deus competitivo.

Estava ouvindo Imagine de John Lennon. Lindo como sempre. Falando da utopia, da vida onde tudo seria maravilhoso, mas essa ilusão não existe.
Temos um mercado ou uma vida competitiva, onde se luta para conquistar o seu espaço. Onde o mais fraco morre de inanição por não conseguir conquistar o seu quinhão dentro da sociedade. Assim visualizamos inúmeras pessoas vagando pelas ruas das grandes cidades esmolando o cotidiano e desprezando a oportunidade da vida.
Eles são fracos? Não. São doentes, estão em depressão, por um amor não correspondido, por uma enorme desilusão ou por que seus inimigos assim desejarem.
Na verdade alguma ligação de seu passado se tornou viva no presente onde a sua culpa, ou melhor, a sua responsabilidade foi avivada e ele não conquistou o perdão necessário. São projetos de vida que mesmo pessoas dotadas de uma inteligência maravilhosa não conseguem lidar com o sentimento de desprezo ou culpa se responsabilizando pela sua falta de habilidade em lidar com a solução do seu problema. A prova a superar.
Existem aqueles que desejam ter a mordomia que tiveram em outras vidas e assim se colocam a mercê da inveja procurando tirar dos outros, aquilo que se acham no direito de ter. São pessoas que foram nababescamente apoiada por uma família abastarda e conivente, em outra vida.  Nessa vêm com a incumbência de formarem a sua própria fortuna baseada em sua força braçal e intelectual, mas sucumbem na ganância e na inveja, pois seu condicionamento do passado faz brotar o orgulho de suas entranhas e assim vêem em tudo o seu direito de obter. Infelizmente são pessoas que dão mais valor ao proveito material que a reestruturação de suas emoções como um triunfo dessa vida.
A sociedade encara o instinto de preservação, a fome, como o grande triunfo da vida. Ter o suficiente e o excedente para poder garantir a sua vida, a sua abastança, quando se esta aqui apenas para se aperfeiçoar e evoluir. São caminhos trocados de uma verdade que se apresenta como realista, mas que é apenas uma ilusão, pois confunde o objetivo do que estamos fazendo aqui.
Assim Deus continua colocando no Mundo pessoas como John Lennon que cantam a esperança, a humanidade, a civilidade do mundo sem que se tenha êxito na transformação terrena.
As coisas da vida devem ser vividas em equilíbrio sem grandes paixões, sem grandes desejos, mas com consciência e sabedoria, assim a Utopia de John Lennon será um dia uma realidade, mas para isso temos que transformar nossos sentimentos íntimos e profundos, e começarmos a dar valor ao que realmente importa e não ao que cremos ser a verdade do mercado.
Assim ao notarmos que somos animais que evoluímos de uma espécie distinta que estava adaptada a um sistema ecológico pré-definido e que com a mudança do meio o mais adaptado se firma como a espécie dominante e assim sobrevive. Temos um sistema agressivo e violento, mas que apenas com a reencarnação a justiça se espalha pelo mundo tornando Deus o ser Justo que tantas religiões pregam ou afirmam.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

reencarnação, uma dúvida.

Como sempre estou recebendo e-mails, alguns interessantes ou nem tanto, alguns maravilhosos outros que precisam de algum ajuste.
Recebi um sobre reencarnações, as lógicas dessa idéia que para mim é realidade, pois minha consciência não me permite negar a justiça e o amor de Deus.
Existem muitas ilusões na vida e essa para mim é uma delas. Infelizmente decidiram pela unicidade da vida para que o pessoal se esforçasse em sua correção, para poder cumprir seus desígnios de futuro, mas isso requer muita experiência e muita vivência que só se consegue vivendo, assim, reencarnando.
O texto em questão é bom, mas longo. Um tanto agressivo, pois impõe as suas verdades, mas é a típica conseqüência da lógica que impõe ao seu ouvinte a sua idéia como verdadeira.
Mesmo que ela seja Deus nunca impôs nada a ninguém. Ele deu o Livre arbítrio para que resolvesse ou soluciona-se a sua vida da melhor maneira possível. Assim não tem sentido impor uma verdade, mesmo que seja realista a quem quer que seja, este pessoa necessita chegar a sua conclusão sobre as verdades que pode absorver ou deseja aprender.
Ele parte de duas premissas:
Que Deus é bom.
E que Deus é justo.
Sendo honesto nenhum pai cria um filho para torná-lo seu servo, mas para que ele, pai, seja o seu servo. Te instruindo. Te alimentando. Te vestindo. Te amparando e assim te amando.
Para Deus nós não seriamos diferentes, mas ele estabelece regras na forma de leis que devem ser compreendidas e se compreendendo, seguidas. Assim para cada filho uma lei pode ou não ser usada em sua plenitude, pois os que sabem ou tem compreensão são mais passiveis de sofrerem os efeitos da lei. Assim Deus promove a justiça, não colocando um fardo maior para quem não pode carregar.
Seu objetivo é fazer com que todos evoluam ou se desenvolvam tornando mais amigos e amáveis. Por que? Por que nascemos da agressividade. Quando Moisés fala em pecado original, não é a procriação um pecado. O pecado esta na nossa agressividade em nos defender das intempéries do meio, para podermos sobreviver. Essa é a forma natural da Terra onde os animais agridem ou se defendem para sobreviver. Assim Temos que controlar o condicionamento de milênios te tentativas de sobrevivência.
Assim um ser que viveu na Assíria quando esta se formava como nação, este ser sem instrução que vivia de pequenos artesanatos e deixou sua prole para morrer em uma guerra qualquer, deve estar vagando ainda hoje no campo de batalha tentando entender o que aconteceu ou ainda guerreando com os outros que também morreram sem entender o que ocorreu. O que sobrevive é a alma ou o espírito nunca a carne.
Essa idéia errônea se deve à ressurreição de Lazaro. Se a idéia de Jesus ter ressuscitado Lazaro fosse real, Lazaro ainda estaria caminhando conosco nessa sua vida. Deus permitiu que ele morresse para ressurgir no momento oportuno.
Nunca. Pois se isso fosse real não teria sentido ele ter sido ressuscitado. E assim caímos no mundo mágico da imaginação e não da realidade que Deus nos proporcionou para aprendermos e vivermos. Se a mágica fosse real, os alquimistas a teriam encontrado a pedra filosofal e os Papas estariam vivos até hoje.
Além disso todas as religiões são reencarnacionistas. Os Judeus, os Islâmicos, os Budistas, os Hindus, os Xamanistas e os Egípcios com a sua religião dos Faraós que deu origem à Judaica.
Nós somos espíritos familiares, sempre nos encontraremos ou no espaço ou na próxima vida, pois o afeto é o grande elo que nos une assim sempre seremos responsáveis pelos nossos atos e teremos que dar conta dele a nossa consciência, retornando para consertar o que prejudicamos.
Dizem que muitos nazistas reencarnaram na África e assim pagam o custo de sua irresponsabilidade. Isso não tem como ser confirmado cientificamente, a reencarnação não tem como ser confirmada, apenas pela lógica e pelo bom senso, pois ninguém merece sofrer tanto quanto os africanos sofrem ou sofreram com as conturbações políticas e culturais da região.
Por essas razões dificilmente se aceitaria um Deus bondoso, mas um Deus sádico se pensarmos na unicidade de encarnação e assim o materialismo comunista passa a fazer sentido em um mundo conturbado e injusto, onde podemos sonhar que todos devam ter direito aos bens terrenos e não ao que deverá advir do Além.
Todas as religiões de alguma forma dizem que nossa realidade não é deste mundo, mas do Espaço, do Além. Por que necessitamos da Terra para podermos viver no Além. Para termos disciplina e não criarmos conturbações no plano maior, onde os espíritos mais presos aos instintos humanos se encontram próximos à Terra, os mais libertos das amarras instintivas se posicionam mais acima em uma sociedade mais harmoniosa e feliz.
Espero que possa ter mostrado um ponto de vista significante que possa fazer quem o ler, refletir sobre o assunto.  

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A perfeita vontade de Deus.

Recebi um e-mail onde estava escrito esta frase. 
Mas o que quer dizer a vontade de Deus? 
Nada, senão há uma tradução da sua vontade. 
Mas como se traduz a sua vontade?
Através dos profetas.
Mas, como os profetas souberam o que dizer sobre a vontade de Deus?
Alguns incautos dirão que Deus lhes informou. Como? Dirão que por seus anjos. E como os anjos souberam o que dizer?
Se continuarmos nesse caminho vamos ficar dando voltas e chegaremos a conclusão que somos oprimidos por Deus, pois ele nos impõe a sua vontade.
A dificuldade seria explicar suas leis. O que Deus visa é o nosso bem. Para que possamos ser felizes precisamos nos harmonizar com as pessoas que vivem a nossa volta. Cada indivíduo tem interesses e esses interesses são os principais causadores da confusão entre as pessoas. Somos animais que mantemos instintos que tem a função de nos proteger das intempéries desse planeta agressivo e de uma certa forma perigoso. Assim como necessitávamos  aprender a nos desenvolver o orbe deveria manter essas dificuldades para que assim, usando nossa inteligência e criatividade superássemos a dificuldade e assim aprendêssemos coisa que desconhecíamos anteriormente.
Como temos um orbe agressivo, Deus necessitava fazer leis que permitissem ao homem descobrir as formas mais agradáveis de se viver, assim cria uma série de leis que naturais que nos permitem, aos poucos, descobrirmos como são e como são comandadas.
Deus não nos impõe nada apenas diz como deve ser através de seus profetas  que nos fazem conhecer suas leis. Mas ele não nos impõe, pois nos deu o livre arbítrio, permitindo que nós optemos sobre o caminho a seguir. Essas leis se tornam visíveis após nossa morte e assim sofremos as consequências de nossos atos e solicitamos outra reencarnação para podermos reorganizarmos nossos sentimentos ou nossa forma de ser.
Os instintos funcionam como uma inteligência automática, mas ela é altamente condicionada, assim ela não pensa, não pondera, não rejeita, apenas age. Não sendo o ideal quando estamos livre do corpo. Pois nossa verdade aparece. Todos os condicionamentos se tornam visíveis e assim somos frutos de nós mesmos.
Assim a vontade de Deus esta expressa em suas leis. E em uma tradução que o nosso bom senso pode nos orientar para tanto. Basta termo como base a frase de Jesus.
Amara Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.