sábado, 30 de março de 2013

O Objetivo da Vida é Ser Feliz!!!???





Sim, esse é o objetivo da vida, mas é se tornar feliz e não apenas ser feliz. Existe uma enorme diferença entre os dois termos.
        Ser feliz normalmente é satisfazer os nossos instintos, como as nossas necessidades mistificam os seus resultados para equilibrar a mente, temos como resultado os seriais Killers, os sádico, os masoquistas etc. Por isso o objetivo da vida é atingir a felicidade, conquistar a felicidade e não meramente ser feliz.
        Atingir a felicidade é conseguir alterar os comportamentos instintivos que derivam da nossa animalidade.
        Os instintos são importantes, pois são eles que nos protegem das dificuldades e problemas. São eles que pela sua imposição ou arco reflexo, geraram a fala, a construção de abrigos, a agricultura, o que nos levou pelo exercício, à raciocinar. As primeiras racionalidades mentais do homem foram sem dúvida uma lógica por imagem e isso gerou os instintos das palavras. Digamos como uma suposição:
        - Imaginemos que um troglodita percebeu uma semente caindo no solo em um determinado dia. Após um mês ou mais passando pelo mesmo local percebeu que havia uma planta no local, por alguma marcação ou referência de pedra ou morro, ou diferença de coloração de terra ele pode marcar o local com alguma exatidão. Ele tenta mentalmente juntar as duas imagens, uma com a semente no solo e a outra com a planta no lugar.
Perceba que na mente dele neste momento há uma pergunta - Por quê? – Ele não expressa a palavra, mas expressa o sentimento. E essa é a maravilha da mente e do instinto ele conclui que deve perguntar, questionar.
O seu próximo passo é descobrir, sempre como sentimento e o instinto o leva a tentar algo para experimentar. Essa mágica é maravilhosa. E apesar do tempo que possa levar isso, ele em algum momento concluirá que se usar semente poderá semear o que desejar com mais facilidade que viver à procura de alimento em pontos distantes do seu habitat. E este pequeno ponto em um mundo distante no nosso passado evolutivo o ser humano teve o encontro com a felicidade. Uma felicidade momentânea, mas uma felicidade. Perceba que a parcialidade dessa descoberta ainda implicará, no conhecimento do solo, o tempo de semear, onde plantar, o que plantar, etc e tal... Mas cada passo será uma felicidade conquistada, pois acabará gerando outra pergunta e assim a vida evolui e amplia o conhecimento humano seja em seu macro conhecimento ou no seu micro espaço definido pela mente humana. A maravilhosa descoberta do ser que se constrói com o tempo e as experiências.
Assim são acúmulos de conhecimentos que nos propiciam a felicidade baseada na necessidade.
Porém como somos pessoas imperfeitas há sempre alguma necessidade pessoal que se choca em oposição aos interesses alheios de outros seres viventes.
Não importando sermos religiosos ou não, pois todos concordam que o ideal é encontrar um caminho comum para lidar com interesses adversos ou incomuns. Levando o sentido de fora do usual que permita encontrarmos uma forma nova de conciliá-los, quer dizer, uma coisa nova dentro de nosso hábito de lidar com a vida. É exatamente essa conquista que nos torna felizes, e como ela não é perpétua, pois necessitamos de novas dificuldades ou perguntas que nos sinalizem onde a felicidade plena se encontra e com isso perpetuarmos o sentimento de felicidade efetivamente.
Essa nossa insatisfação constante é a forma que a natureza ou Deus criou para que possamos atingir, por mérito pessoal, a plena alegria de estar vivo.
Com isso podemos dizer que como não somos felizes ainda não compreendemos todas as leis que regem a vida (amar a Deus) ou a todas as oportunidades que o “Caos” nos proporciona de evolução para atingirmos a plenitude da felicidade.
Por isso não é correto dizemos que o objetivo da vida é ser feliz, mas atingirmos a felicidade plena, intercalando em momentos de felicidade e dificuldade.
Para o Ateu sem a reencarnação dificilmente conseguirá ter alguma felicidade ou harmonia sem agressividade, pois lhe falta a Fé, isto é, a esperança em um futuro pleno de harmonia. Assim muitos se voltam ao Marxismo como alternativa de esperança ou fé, acreditando que o sistema possa trazer a felicidade sem uma mudança intima, quando só a mudança intima pode trazer isso.
Ou o religioso que se compraz no milagre e fica esperando que lhe seja entregue a dádiva divina sem que promova efetivamente alguma mudança em seu âmago alterando o seu comportamento preconceituoso, sobre quem não pensa como ele.
Todos nós resistimos às mudanças intimas, pois não queremos sofrer os dissabores do erro. Como somos seres reencarnantes, quando tivemos sucesso em algum tipo de atitude assumimos como uma forma correta de se viver, porém isso foi bom naquela situação onde as variáveis eram propícias para aquela determinada ação. Mas cada vida é uma nova vida e uma nova experiência, produzindo assim novas dificuldades e novas possibilidades de solução. Os pobres favelados revoltados são os ricos de outras reencarnações que não aceitam terem perdido o poder e o dinheiro que detinham naquela época.
Como a felicidade é algo que se conquistará no final do caminho e pelo imediatismo humano precisamos ser confortados, Deus nos manda os profetas, os religiosos, os Budistas, os Espíritas, Maomé e tantos outros que vem confortar as nossas dificuldades. Inicialmente falando dos milagres, da excepcionalidade, mas agora com mais cultura dos filhos de Deus ou dos homens sobre a Terra podemos tirar os milagres para dar o devido direito à razão e a lógica, pois tudo é regido por leis.
Para o religioso tradicional, a imagem de Deus como um Pai é o que lhe dar força para continuar vivendo, pois reconhece que este senhor que ele diz chamar Deus o protege e o ampara e o tira das dificuldades como seu pai terreno fez com ele e assim se sente amparado pela imagem de um Deus Pai parcial, pois é apenas dele e não de todos, incorrendo em várias atitudes egoístas e orgulhosas sobre a verdade terrena, pois todos são filhos de Deus e como Deus é Pai, Ele se preocupa em ensinar o filho a viver a verdadeira vida do espírito e não a parcialidade ou irrealidade da verdade terrena, pois a morte não existe e a fome é apenas um alarme intimo de uma máquina química que tem limites muito estreitos para viver. Assim nos é imposto os limites da fome e outras dificuldades de sobrevivência para mantermos a máquina química o maior tempo possível dentro deste planeta para que possamos melhor usufruir as oportunidades de aprendizado que ela possa nos oferecer.

quinta-feira, 28 de março de 2013

EU QUERO UMA COMPANHEIRA(o)


As maiorias dos seres humanos confundem atração sexual com interesse ou desejo. E assim valorizam demais um inter-relacionamento que realmente o amor por outro ser humano.
        Vamos partir para a compreensão religiosa sobre o assunto.
        Somos espíritos em si, quer dizer, não somos a massa química ambulante que tem uma fisionomia e uma aparência que pode ser agradável ou desagradável dependendo de quem nos vê.
        Quando estamos encarnados somos polares, ié, somos homens ou mulheres, mas como espírito somos ambos os sexo. Essa polaridade é exercida no mundo terreno para auxiliar na evolução e assim apressar nossa ascensão para os planos divinos.
        Se compreendermos esta colocação podemos perceber que em um futuro espiritual não faz o menor sentido esse desespero onde se leva até à violência contra uma ex-companheira(o).
        Quando estamos no espaço nossa polaridade desaparece e somos hermafroditas, mas nunca no sentido sexual pois o sexo no espaço não existe, já que ele não tem função de procriação.
        Existem relatos de espíritos que mantêm copula com outros espíritos, apenas caracterizando que ele ainda precisa do sexo para se expressar como uma forma de amor, sendo apenas egoisticamente ou ainda por admirar a companheira(o).
        Isso demonstra, infelizmente não cientificamente, que o sexo é uma característica tipicamente terrena com o objetivo de gerar uma prole e ter outros benefícios psicológicos que nos leva a sermos dependentes do sexo quando encarnado e dependendo de nossa evolução também como espíritos.
        Assim vamos analisar o interesse que nos leva a sermos atraídos pelo sexo oposto.
        Um dos fatores naturais é por que estamos incompletos como homens e mulheres.
        O outro fator são os benefícios que esta a união proporciona, seja no sexo ou no inter-relacionamento ou pela prole.
        Mas efetivamente o que nos chama a atenção pelo outro?
        Como disse interesse. Os interesses têm muitas variáveis dependendo do indivíduo, seja ele homem ou mulher. Apesar de admirarmos o companheiro é o nosso egoísmo que faz o serviço da atração e união ao outro.
        Os interesses primários são a capacidade de procriação de uma mulher ou de um homem, sua fertilidade ou virilidade, ou sex appeal. Quer dizer o visual nos dá esse tipo de informação, apesar do empirismo é o que acreditarmos ser o ideal para nosso relacionamento futuro.
Agora o que acontece no plano psicológico?
Como disse é pelo nosso interesse e assim egoísmo, não pelo amor, mas pelo amor que sentimos por nós mesmo e sabemos que isso poderá ou nos complementar ou propiciar uma satisfação da angustia intrínseca que temos ou meramente compreendermos o que somos pelas semelhanças da personalidade ou atitudes comportamentais, permitindo que ambos se auto compreendam em suas características se sobrevivência terrena.
Assim o nosso amor que valorizamos tanto começa no egoísmo seja ele extremado ou parcialmente extremado, mas nada além do egoísmo de sobrevivência que carregamos pela nossa história genética evolucionista.
Por isso tanta dor quando de uma separação e pela derrota de estarmos sendo rejeitados. È o nosso egoísmo e orgulho que nos oprimem por não aceitarem que não pudemos atender toda a expectativa do outro, seja ela o que desejamos satisfazer como a que não aceitamos como realidade de vida ou de sobrevivência. Vamos sofrer a dor da separação e ela se torna mais contundente pela nossa polaridade que se complementa com a presença e o sexo do outro.
Alguns podem perguntar sobre o a homossexualidade, como isso ocorre já que o sexo é idêntico?
Pelo lado espiritual isso ocorre pela permanência de um espírito sempre em um mesmo sexo por várias encarnações, gerando assim um cacoete ou feminino ou masculino. Já no plano terreno eu acredito haver uma influência gênica sobre o comportamento assim reforçando uma tendência do espírito, não saberia dizer se essa conseqüência poderia levar a um espírito se tornar homo, mesmo a condição necessária de saber separar a sua sexualidade espiritual.
Agora como todos sabemos e a própria ciência comprovou, sempre haverá um homossexual ativo e outro passivo, isto é, um mais feminino e outro mais masculino. Podemos notar tal atitude entre casais homossexuais onde uma tem mais características femininas e outras masculinas e agem conforme o sexo que se apropriam psicologicamente falando, com trejeitos e maneirismos
        Agora, se pudermos raciocinar sobre o assunto perceberemos que todos podemos passar por isso em algum momento de nossas várias encarnações, pois obrigatoriamente temos que desenvolver ambos os lados da nossa polaridade espiritual, afinal um homem nunca poderá saber se não experimentar in loco a gravidez e a amamentação pessoalmente como espírito individual que é.
        Agora homossexualidade é pecado?
        Não existe pecado, mas violação das leis divinas ou as leis da natureza. A homossexualidade infringe esta lei, mas não há nada além do compromisso de quem o pratica com a lei divina e as conseqüências são pessoais, nunca sociais ou do outro. Assim quais serão as conseqüências só Deus sabe, ié, desconhecemos. Podemos dramatizá-las como no caso da AIDs o dito que é punição de Deus, mas na verdade é um benefício a eles para que a sociedade se modifique e comece a aceitar mais a homossexualidade como algo que existe e esta dentro das premissas possíveis. Afinal Deus ama a todos os seres que criou, seja uma bactéria, um vírus, o homem ou a própria Terra.  Então, o homossexual, precisa se sentir aceito e amparado socialmente, como o ladrão ou o assassino para que possa acontecer uma mudança de atitude, mas devemos estar seguros de nós, para não nos sentirmos agredidos psicologicamente pela opção alheia ou permitirmos que o outro nos violente ou afete. Mas a única coisa que um homossexual pode nos atingir é em cairmos em tentação.
        Agora, a homossexualidade promove a violência ao próprio praticante, pois fali na intenção de agir como um homem ou como uma mulher nesta encarnação proposta. Por isso falam em cura. Mas não passa de uma tentativa de colocarmos o individuo junto a sua proposta de reencarnação.
        Essa autoviolentação fica visível quando do desencarne do indivíduo, pois a angustia lhe abate o espírito, o levando a se dedicar a prazeres libidinosos no além com outros com o mesmo problema para poder se sentir amado ou equilibrado com a sua nova realidade.
        O que criamos aqui como hábito se mantém no além se for bom para nós e outros nada sofreremos ao desencarnar, mas se não soubermos sermos solidários e condescendentes com os mais ignorantes, teremos problemas com o nosso desencarne, pois todos que aqui estamos ainda necessitamos de muita compreensão e perdão pelas nossas mazelas que carregamos de nosso tempo de neardental.

O Objetivo da Vida é Ser Feliz !!!???




        Sim, esse é o objetivo da vida, mas é se tornar feliz e não apenas ser feliz. Existe uma enorme diferença entre os dois termos.
        Ser feliz normalmente é satisfazer os nossos instintos, como as nossas necessidades mistificam os seus resultados para equilibrar a mente, temos como resultado os seriais Killers, os sádico, os masoquistas etc. Por isso o objetivo da vida é atingir a felicidade, conquistar a felicidade e não meramente ser feliz.
        Atingir a felicidade é conseguir alterar os comportamentos instintivos que derivam da nossa animalidade.
        Os instintos são importantes, pois são eles que nos protegem das dificuldades e problemas. São eles que pela sua imposição ou arco reflexo, geraram a fala, a construção de abrigos, a agricultura e que nos levou pelo exercício a raciocinar. As primeiras racionalidades mentais do homem foram sem dúvida uma lógica por imagem e isso gerou a os instintos das palavras. Digamos como uma suposição:
        - Imaginemos que um troglodita percebeu uma semente caindo no solo em um determinado dia. Após um mês ou mais passando pelo mesmo local percebeu que uma planta no local, por alguma marcação ou referência de pedra ou morro, ou diferença de coloração de terra ele pode marcar o local com alguma exatidão. Ele tenta mentalmente juntar as duas imagens, uma com a semente no solo e a outra com a planta no lugar.
Perceba que na mente dele neste momento há uma pergunta - Por quê? – Ele não expressa a palavra, mas expressa o sentimento. E essa é a maravilha da mente e do instinto ele conclui que deve perguntar, questionar.
O seu próximo passo é descobrir, sempre como sentimento e o instinto o leva a tentar algo para experimentar. Essa mágica é maravilhosa. E apesar do tempo que possa levar isso, ele em algum momento concluirá que se usar semente poderá semear o que desejar com mais facilidade que viver à procura de alimento em pontos distantes do seu habitat. E este pequeno ponto em um mundo distante no nosso passado evolutivo o ser humano teve o encontro com a felicidade.
Assim são acúmulos de conhecimentos que nos propiciam a felicidade baseada na necessidade.
Porém como somos pessoas imperfeitas há sempre alguma necessidade pessoal que se choca em oposição aos interesses alheios de outros seres viventes.
Não importando sermos religiosos ou não, pois todos concordam que o ideal é encontrar um caminho comum para lidar com interesses adversos ou incomuns, no sentido de fora do usual para encontrarmos uma forma de conciliá-los, quer dizer uma coisa nova dentro de nosso hábito de lidar com a vida. É exatamente isso que nos torna felizes, e não é perpétuo pelo mesmo motivo, pois necessitamos de novas dificuldades que nos sinalizem onde a felicidade plena se encontra e assim podermos estar plenamente felizes constantemente.
Com isso podemos dizer que como não somos felizes ainda não compreendemos todas as leis que regem a vida (amar a Deus) ou a todas as oportunidades que o “Caos” nos proporciona de evolução para atingirmos a plenitude da felicidade.
Por isso não é correto dizemos que o objetivo da vida é ser feliz, mas atingirmos a felicidade plena, intercalando em momentos de felicidade e dificuldade.
Para o Ateu sem a reencarnação dificilmente conseguirá ter alguma felicidade ou harmonia sem agressividade, pois lhe falta a Fé, isto é, a esperança em um futuro pleno de harmonia. Assim muitos se voltam ao Marxismo como alternativa de esperança ou fé, acreditando que o sistema possa trazer a felicidade sem uma mudança intima, quando só a mudança intima pode trazer isso.
Ou o religioso que se compraz no milagre e fica esperando que lhe seja dado a dádiva divina sem que promova efetivamente alguma mudança em seu âmago alterando o seu comportamento preconceituoso, sobre quem não pensa como ele.
Todos nós resistimos as mudanças intimas, pois não queremos sofrer os dissabores do erro ou do que sofremos anteriormente para aceitarmos a mudança de vida ou comportamento, mas é pura covardia de não aceitarmos que a felicidade ser algo que neste estágio da evolução nunca a atingiremos plenamente, mas pequenas parcelas dela e apenas momentaneamente. Por isso Deus nos manda os profetas, os religiosos, os Budistas, os Espíritas, Maomé e tantos outros que vem confortar as nossas dificuldades. Inicialmente falando dos milagres, da excepcionalidade, mas agora com mais cultura dos filhos de Deus ou dos homens sobre a Terra podemos tirar os milagres para dar o devido direito à razão e a lógica, pois tudo é regido por leis.
Para o religioso tradicional, a imagem de Deus como um Pai é o que lhe dar força para continuar vivendo, pois reconhece que este senhor que ele diz chamar Deus o protege e o ampara e o tira das dificuldades como seu pai terreno fez com ele e assim ele se sente amparado pela imagem de um Deus Pai parcial, pois é o dele e não o de todos incorrendo em várias atitudes egoístas e orgulhosas sobre a verdade terrena.

sábado, 23 de março de 2013

Por que o homem sofre.


O homem é um produto da evolução, quer dizer, ele surge como um ser que vindo da animalidade recebe uma mutação que transforma sua mente em um órgão de vital importância para a sua sobrevivência, com uma numero maior de sinapses que as espécies anteriores.
        Como o espírito evoluiu a partir da ameba e vai passando por todos os filos das espécies existentes na natureza terrena e assim adquirindo conhecimentos intrínsecos das características mecânicas de cada espécie que usou o corpo, permitindo assim que possa em sua fase hominídea compreender as características físicas das leis que regem determinados movimentos e a oportunidade de reproduzi-los mecanicamente em máquinas e equipamentos. Esse tipo de conhecimento inconsciente permitiu que se usem técnicas da animalidade em artes marciais do oriente, como Kung-Fu, Caratê, Judô e outras.
        Os instintos são a fonte da riqueza que gera o desenvolvimento da inteligência e nos possibilita falar, compreender, construir, escrever, e outras características que detemos. Todas são desenvolvidas a partir do aprendizado e assim acaba gerando as culturas folclóricas onde determinadas regras orais são valorizadas pela conquista do sucesso de uma ação. E assim se cria um ritual, que em alguns casos são muito eficiente por milênios e outros se mantêm vivo apenas pela ilusão da insegurança do homem.
        O sentido da religião é reformular o homem, torná-lo mais apto ao convívio harmonioso com outros da sua espécie e das demais espécies. Por que como espíritos nossa realidade é muito distinta da regra terrena se sobrevivência, pois vivemos por mais que possamos desejar destruir a própria vida ou a de terceiros. Assim todo instinto intrínseco das espécies que as favorecem em sobreviver, como espíritos isso não representa função alguma.
        Agora por que temos que sobreviver aqui e no espaço isso não é necessário?
        Como somos um germe espiritual na forma de uma ameba, essa essência e limitadíssima intelectualmente como sentimentalmente se colocarmos o instinto como sentimento primitivo de excelsitude. Com a troca de espécies e uma subida na escala animal vamos desenvolvendo o espírito tornando-o cada vez mais sólido como um espírito pleno, se assim podemos nos expressar. Quando esse espírito se encontra pronto para uma maior sofisticação de informações e como ainda esta habituado que os seus sentimentos comandem a sua ação, ele vai demorar algum tempo que ele pode elaborar algum raciocínio dentro da sua mente, pode até elaborar algum pensamento, mas a percepção de que pensa deve demorar algum tempo entre o ato e a consciência de pensar. Paulatinamente vai descobrindo meios de raciocínio, mas tem ainda a dificuldade de elaborar um dado mais complexo, já que está limitado pela imagem fazendo associações de imagem e não de palavras para efetuar um projeto que se beneficiará. Com o surgimento da palavra ele se sente mais livre para elaborar projetos mais complexos e abstratos o que a imagem não lhe permitia.
        Como a mente é uma caixa preta fechada, para cada indivíduo, ele não pode comparar pensamentos íntimos, mas ações, formas, propostas, lógica e outros atributos.
        Assim o nosso homem em sua mente está como em um quarto sem porta ou janela onde tudo tem uma cor só, não importando qual ela seja, mas é toda por igual na mesma tonalidade e na mesma densidade.
A mente tende a se equilibrar e mostrar uma paisagem mental tranqüila, por mais agitada que possa ser a mente, assim uma pessoa de fora pode melhor fazer o papel de espelho mostrando a variação da personalidade que o que o próprio indivíduo perceber as suas características ou as suas deficiências.
        Tinha um amigo que adorava desenhar e gostava de reproduzir carros, na verdade transformar uma Simca em um bólido alterando faróis, rodas, volante, vidros, etc... Essa era uma qualidade visível e palpável, mas as virtudes humanas não têm uma característica muito fácil de ser percebido pelo próprio portador da virtude.
        Fui casado com uma mulher que a amiga dela dizia que ela tinha muita paciência. A paciência é uma virtude que seu fruto é a própria paciência, assim nem todos percebem essa qualidade se não souberem diferenciá-la. Mas quanto ela é paciente? Será que ela não explode? Será que ela não desiste? Como foi ela que terminou o casamento posso dizer que ela tem um limite. Isso implica; será que alguém teria mais paciência que ela?
        Se dentro dessa conjectura primária não podemos dimensionar uma qualidade. Como ela poderia dimensionar a sua própria paciência? Como isso se colocaria dentro da sua própria mente? Como ela não tem um comparativo mente a mente ou sentimento a sentimento esse universo mental se torna muito pessoal e particular.
        Perceba que temos muita dificuldade nas atribuições da mente seja na sua racionalidade como nos sentimentos que expressam a sua existência.
Assim como podemos demonstrar um erro de personalidade em alguém. Este erro de personalidade não é social, mas pessoal.
Eu sou gordo. Posso dizer que estou consumindo além da minha necessidade de sobrevivência e assim tirando alimento de outro, isso em um pensamento social. Mas em um pensamento de mercado posso dizer que se não consumisse, obviamente o alimento estragaria na prateleira do supermercado ou diminuiria a produção e alguém perderia o emprego por que não consumi.
Se isso não gerasse a minha gordura e eu continuasse esbelto e atlético, nunca faria regime, ou uma bariátrica ou uma redução intestinal, para solucionar o meu sobrepeso. Assim descubro que meu corpo necessita menos alimento para se manter integro e obvio, o sobrepeso me causa sofrimento e dor.
A obesidade esta ligado a vários fatores psicológicos e assim tenho que mexer em toda a minha estrutura psicológica para poder vender esse processo deletério da minha sobrevivência.
Se não sofresse esse problema de obesidade não poderia aprender a controlar esse defeito ou processo nocivo à minha saúde. Assim o sofrimento e a dor se tornam um benefício para minha evolução como espírito.
Como espírito sou magro, me vejo magro e quando livre do envoltório carnal posso tomar a forma de uma das minhas encarnações ou mesmo recriar com essas informações um novo aspecto de aparência. O que estou dizendo que a gordura em si não é um problema efetivo no espaço, mas apenas no plano terreno. Desta forma são os fatores psicológicos que levam a ser gordo e não efetivamente o próprio corpo em si, pois não sei dimensionar a sua necessidade energética de matéria útil a sua sobrevivência. São esses fatores psicológicos que devo trabalhar e modificar.
Mas agora gostaria de voltar ao cérebro de uma cor só ou uma mente de uma cor só.
Vamos para um sujeito arrogante. O cérebro de uma pessoa arrogante demonstra um poder que ela acredita ter e tem o direito de ter, seja inteligência, seja dinheiro do pai, seja beleza, seja charme, seja carisma. E ela se vale desse atributo como forma de se favorecer em detrimento de outros. Isso lhe dá prazer. Seria como uma masturbação mental toda vez que ele mostra que é o charmoso, ou o inteligente etc e tal.
Esta soberba faz com que outros queiram superá-lo pela igualdade de pretensões que tem, assim criam-se os inimigos que podem via a serem algozes.
O rapaz arrogante pode não perceber a sua arrogância e acredita que é seu direito a isso, pois tem a capacidade de ser charmoso, ou endinheirado ou o que desejar.
Como o objetivo é amar a seu próximo como a si mesmo ele nunca irá amar a soberba do outro como o outro também não amará a sua soberba. Podemos pensar em amar como aceitar a sua soberba.
Para isso existe a dor psicológica que pode jogar um homem na sarjeta se não tiver amparo para se não tiver alguém para ampará-lo e suportá-lo nesse período de desastre. Ele vai da soberba à depressão desistindo da vida. Esse desastre é para mostrar-lhe que aquele prazer da soberba que ele cultivava, era errado e assim perceber na nuance do sentimento de soberba o ódio que este sentimento embutia em seu âmago, o próprio sentimento tem nuances de ódio que requer sensibilidade para perceber.
Os ateus da vida não aceitam esse sofrimento como o de pobreza, ou de desastre e perda de movimento ou o nascimento com deficiência de um ser humano e se permitindo aceitar tal anomalia mundana como algo relativo à própria seleção natural ou a anomalia genética de criação, não admitindo que Deus bondoso possa fazer tal atrocidade, se ele é bom, por que esse sofrimento todo, de fome guerra e demais dificuldades?
Deus não promove a Guerra, é o livre arbítrio humano que a promove, como a fome e a pobreza. Somos nós que devemos aprender, não Ele. Se um professor manda a classe fazer trocentas equações do segundo grau ou exercícios de química de concentrações de mol ou normal, para que os alunos gravem na mente a formula e forma de fazer o exercício e assim ampliar seu raciocínio e poder usar de forma útil o processo de concentração ou encontrar as incógnitas. Isso não quer dizer que o professor também precise fazer as contas, já que a cada ano ele reprisa o exercício para uma nova classe. Assim as dificuldades são colocadas a frente do homem para ele optar pela melhor situação, onde ele pode usar o seu egoísmo e tomar a melhor decisão para si ou tomar a melhor decisão para o grupo que dirige e se incluindo nesse benefício.
Quando o homem persiste no seu erro, Deus o libera da sua proteção para que ele tenha problemas e assim se modifique intimamente, deixe à soberba e comece a ser mais humilde, com poderá vir em uma nova encarnação em uma situação extrema como alguém limitado intelectualmente, ou pobre, ou horrível para que ele possa aprender a ser humilde. Uma contrapartida à sua soberba.
Como em sua mente a soberba lhe gera prazer uma forma de extinguir esse prazer é fazê-lo perceber que este sentimento lhe é ruim ou prejudicial e assim procurar o caminho de angariar a humildade modificando lentamente o seu intimo.
Uma pessoa vingativa tem prazer na vingança. Como ela se compraz na pseudo justiça que pratica ela nunca se satisfará com uma vingança concluída com êxito, mas sempre que puder fará algo que possa prejudicar a sua vitima, pois ela acredita que aquele sentimento de poder é a sua plena felicidade. Assim mesmo quando ela tomar bordoada de outros que ela não consegue se vingar ela parte para sua vitima predileta que sabe que pode concluir seu intento com êxito. Ela só deixará de se vingar pela vida dela em alguém que virou seu masoquista predileto, quando essa vitima puder dar-lhe uma resposta efetiva e contundente. Deus permite isso quando a vitima aprendeu a lição e assim ela supera o algoz com facilidade na nova investida.
Assim o sofrimento existe na vida das pessoas para que pela resistência em enxergar que já esta no momento de efetuar uma mudança em seu âmago e resiste a essa transformação preferindo permanecer no patamar que se encontra. Surgindo então a necessidade de uma abalo para que possa alterar a sua conduta e comportamento.
Por isso toda a dor que passamos é benéfica, nem sempre enquanto passamos por ela podemos ver o seu benefício, mas depois que ela parte entendemos o que ganhos com ela

quinta-feira, 21 de março de 2013