quinta-feira, 28 de março de 2013

EU QUERO UMA COMPANHEIRA(o)


As maiorias dos seres humanos confundem atração sexual com interesse ou desejo. E assim valorizam demais um inter-relacionamento que realmente o amor por outro ser humano.
        Vamos partir para a compreensão religiosa sobre o assunto.
        Somos espíritos em si, quer dizer, não somos a massa química ambulante que tem uma fisionomia e uma aparência que pode ser agradável ou desagradável dependendo de quem nos vê.
        Quando estamos encarnados somos polares, ié, somos homens ou mulheres, mas como espírito somos ambos os sexo. Essa polaridade é exercida no mundo terreno para auxiliar na evolução e assim apressar nossa ascensão para os planos divinos.
        Se compreendermos esta colocação podemos perceber que em um futuro espiritual não faz o menor sentido esse desespero onde se leva até à violência contra uma ex-companheira(o).
        Quando estamos no espaço nossa polaridade desaparece e somos hermafroditas, mas nunca no sentido sexual pois o sexo no espaço não existe, já que ele não tem função de procriação.
        Existem relatos de espíritos que mantêm copula com outros espíritos, apenas caracterizando que ele ainda precisa do sexo para se expressar como uma forma de amor, sendo apenas egoisticamente ou ainda por admirar a companheira(o).
        Isso demonstra, infelizmente não cientificamente, que o sexo é uma característica tipicamente terrena com o objetivo de gerar uma prole e ter outros benefícios psicológicos que nos leva a sermos dependentes do sexo quando encarnado e dependendo de nossa evolução também como espíritos.
        Assim vamos analisar o interesse que nos leva a sermos atraídos pelo sexo oposto.
        Um dos fatores naturais é por que estamos incompletos como homens e mulheres.
        O outro fator são os benefícios que esta a união proporciona, seja no sexo ou no inter-relacionamento ou pela prole.
        Mas efetivamente o que nos chama a atenção pelo outro?
        Como disse interesse. Os interesses têm muitas variáveis dependendo do indivíduo, seja ele homem ou mulher. Apesar de admirarmos o companheiro é o nosso egoísmo que faz o serviço da atração e união ao outro.
        Os interesses primários são a capacidade de procriação de uma mulher ou de um homem, sua fertilidade ou virilidade, ou sex appeal. Quer dizer o visual nos dá esse tipo de informação, apesar do empirismo é o que acreditarmos ser o ideal para nosso relacionamento futuro.
Agora o que acontece no plano psicológico?
Como disse é pelo nosso interesse e assim egoísmo, não pelo amor, mas pelo amor que sentimos por nós mesmo e sabemos que isso poderá ou nos complementar ou propiciar uma satisfação da angustia intrínseca que temos ou meramente compreendermos o que somos pelas semelhanças da personalidade ou atitudes comportamentais, permitindo que ambos se auto compreendam em suas características se sobrevivência terrena.
Assim o nosso amor que valorizamos tanto começa no egoísmo seja ele extremado ou parcialmente extremado, mas nada além do egoísmo de sobrevivência que carregamos pela nossa história genética evolucionista.
Por isso tanta dor quando de uma separação e pela derrota de estarmos sendo rejeitados. È o nosso egoísmo e orgulho que nos oprimem por não aceitarem que não pudemos atender toda a expectativa do outro, seja ela o que desejamos satisfazer como a que não aceitamos como realidade de vida ou de sobrevivência. Vamos sofrer a dor da separação e ela se torna mais contundente pela nossa polaridade que se complementa com a presença e o sexo do outro.
Alguns podem perguntar sobre o a homossexualidade, como isso ocorre já que o sexo é idêntico?
Pelo lado espiritual isso ocorre pela permanência de um espírito sempre em um mesmo sexo por várias encarnações, gerando assim um cacoete ou feminino ou masculino. Já no plano terreno eu acredito haver uma influência gênica sobre o comportamento assim reforçando uma tendência do espírito, não saberia dizer se essa conseqüência poderia levar a um espírito se tornar homo, mesmo a condição necessária de saber separar a sua sexualidade espiritual.
Agora como todos sabemos e a própria ciência comprovou, sempre haverá um homossexual ativo e outro passivo, isto é, um mais feminino e outro mais masculino. Podemos notar tal atitude entre casais homossexuais onde uma tem mais características femininas e outras masculinas e agem conforme o sexo que se apropriam psicologicamente falando, com trejeitos e maneirismos
        Agora, se pudermos raciocinar sobre o assunto perceberemos que todos podemos passar por isso em algum momento de nossas várias encarnações, pois obrigatoriamente temos que desenvolver ambos os lados da nossa polaridade espiritual, afinal um homem nunca poderá saber se não experimentar in loco a gravidez e a amamentação pessoalmente como espírito individual que é.
        Agora homossexualidade é pecado?
        Não existe pecado, mas violação das leis divinas ou as leis da natureza. A homossexualidade infringe esta lei, mas não há nada além do compromisso de quem o pratica com a lei divina e as conseqüências são pessoais, nunca sociais ou do outro. Assim quais serão as conseqüências só Deus sabe, ié, desconhecemos. Podemos dramatizá-las como no caso da AIDs o dito que é punição de Deus, mas na verdade é um benefício a eles para que a sociedade se modifique e comece a aceitar mais a homossexualidade como algo que existe e esta dentro das premissas possíveis. Afinal Deus ama a todos os seres que criou, seja uma bactéria, um vírus, o homem ou a própria Terra.  Então, o homossexual, precisa se sentir aceito e amparado socialmente, como o ladrão ou o assassino para que possa acontecer uma mudança de atitude, mas devemos estar seguros de nós, para não nos sentirmos agredidos psicologicamente pela opção alheia ou permitirmos que o outro nos violente ou afete. Mas a única coisa que um homossexual pode nos atingir é em cairmos em tentação.
        Agora, a homossexualidade promove a violência ao próprio praticante, pois fali na intenção de agir como um homem ou como uma mulher nesta encarnação proposta. Por isso falam em cura. Mas não passa de uma tentativa de colocarmos o individuo junto a sua proposta de reencarnação.
        Essa autoviolentação fica visível quando do desencarne do indivíduo, pois a angustia lhe abate o espírito, o levando a se dedicar a prazeres libidinosos no além com outros com o mesmo problema para poder se sentir amado ou equilibrado com a sua nova realidade.
        O que criamos aqui como hábito se mantém no além se for bom para nós e outros nada sofreremos ao desencarnar, mas se não soubermos sermos solidários e condescendentes com os mais ignorantes, teremos problemas com o nosso desencarne, pois todos que aqui estamos ainda necessitamos de muita compreensão e perdão pelas nossas mazelas que carregamos de nosso tempo de neardental.

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