As
maiorias dos seres humanos confundem atração sexual com interesse ou desejo. E
assim valorizam demais um inter-relacionamento que realmente o amor por outro
ser humano.
Vamos partir para a compreensão
religiosa sobre o assunto.
Somos espíritos em si, quer dizer, não
somos a massa química ambulante que tem uma fisionomia e uma aparência que pode
ser agradável ou desagradável dependendo de quem nos vê.
Quando estamos encarnados somos polares,
ié, somos homens ou mulheres, mas como espírito somos ambos os sexo. Essa
polaridade é exercida no mundo terreno para auxiliar na evolução e assim apressar
nossa ascensão para os planos divinos.
Se compreendermos esta colocação podemos
perceber que em um futuro espiritual não faz o menor sentido esse desespero
onde se leva até à violência contra uma ex-companheira(o).
Quando estamos no espaço nossa
polaridade desaparece e somos hermafroditas, mas nunca no sentido sexual pois o
sexo no espaço não existe, já que ele não tem função de procriação.
Existem relatos de espíritos que mantêm
copula com outros espíritos, apenas caracterizando que ele ainda precisa do
sexo para se expressar como uma forma de amor, sendo apenas egoisticamente ou
ainda por admirar a companheira(o).
Isso demonstra, infelizmente não
cientificamente, que o sexo é uma característica tipicamente terrena com o
objetivo de gerar uma prole e ter outros benefícios psicológicos que nos leva a
sermos dependentes do sexo quando encarnado e dependendo de nossa evolução
também como espíritos.
Assim vamos analisar o interesse que nos
leva a sermos atraídos pelo sexo oposto.
Um dos fatores naturais é por que
estamos incompletos como homens e mulheres.
O outro fator são os benefícios que esta
a união proporciona, seja no sexo ou no inter-relacionamento ou pela prole.
Mas efetivamente o que nos chama a
atenção pelo outro?
Como disse interesse. Os interesses têm
muitas variáveis dependendo do indivíduo, seja ele homem ou mulher. Apesar de
admirarmos o companheiro é o nosso egoísmo que faz o serviço da atração e união
ao outro.
Os interesses primários são a capacidade
de procriação de uma mulher ou de um homem, sua fertilidade ou virilidade, ou sex
appeal. Quer dizer o visual nos dá esse tipo de informação, apesar do empirismo
é o que acreditarmos ser o ideal para nosso relacionamento futuro.
Agora o que acontece no plano psicológico?
Como disse é pelo nosso interesse e assim egoísmo,
não pelo amor, mas pelo amor que sentimos por nós mesmo e sabemos que isso
poderá ou nos complementar ou propiciar uma satisfação da angustia intrínseca que
temos ou meramente compreendermos o que somos pelas semelhanças da
personalidade ou atitudes comportamentais, permitindo que ambos se auto compreendam
em suas características se sobrevivência terrena.
Assim o nosso amor que valorizamos tanto
começa no egoísmo seja ele extremado ou parcialmente extremado, mas nada além
do egoísmo de sobrevivência que carregamos pela nossa história genética
evolucionista.
Por isso tanta dor quando de uma separação
e pela derrota de estarmos sendo rejeitados. È o nosso egoísmo e orgulho que
nos oprimem por não aceitarem que não pudemos atender toda a expectativa do
outro, seja ela o que desejamos satisfazer como a que não aceitamos como realidade
de vida ou de sobrevivência. Vamos sofrer a dor da separação e ela se torna
mais contundente pela nossa polaridade que se complementa com a presença e o
sexo do outro.
Alguns podem perguntar sobre o a
homossexualidade, como isso ocorre já que o sexo é idêntico?
Pelo lado espiritual isso ocorre pela
permanência de um espírito sempre em um mesmo sexo por várias encarnações,
gerando assim um cacoete ou feminino ou masculino. Já no plano terreno eu
acredito haver uma influência gênica sobre o comportamento assim reforçando uma
tendência do espírito, não saberia dizer se essa conseqüência poderia levar a
um espírito se tornar homo, mesmo a condição necessária de saber separar a sua
sexualidade espiritual.
Agora como todos sabemos e a própria
ciência comprovou, sempre haverá um homossexual ativo e outro passivo, isto é,
um mais feminino e outro mais masculino. Podemos notar tal atitude entre casais
homossexuais onde uma tem mais características femininas e outras masculinas e
agem conforme o sexo que se apropriam psicologicamente falando, com trejeitos e
maneirismos
Agora, se pudermos raciocinar sobre o
assunto perceberemos que todos podemos passar por isso em algum momento de
nossas várias encarnações, pois obrigatoriamente temos que desenvolver ambos os
lados da nossa polaridade espiritual, afinal um homem nunca poderá saber se não
experimentar in loco a gravidez e a amamentação pessoalmente como espírito
individual que é.
Agora homossexualidade é pecado?
Não existe pecado, mas violação das leis
divinas ou as leis da natureza. A homossexualidade infringe esta lei, mas não há
nada além do compromisso de quem o pratica com a lei divina e as conseqüências são
pessoais, nunca sociais ou do outro. Assim quais serão as conseqüências só Deus
sabe, ié, desconhecemos. Podemos dramatizá-las como no caso da AIDs o dito que
é punição de Deus, mas na verdade é um benefício a eles para que a sociedade se
modifique e comece a aceitar mais a homossexualidade como algo que existe e
esta dentro das premissas possíveis. Afinal Deus ama a todos os seres que criou,
seja uma bactéria, um vírus, o homem ou a própria Terra. Então, o homossexual, precisa se sentir aceito
e amparado socialmente, como o ladrão ou o assassino para que possa acontecer
uma mudança de atitude, mas devemos estar seguros de nós, para não nos
sentirmos agredidos psicologicamente pela opção alheia ou permitirmos que o
outro nos violente ou afete. Mas a única coisa que um homossexual pode nos
atingir é em cairmos em tentação.
Agora, a homossexualidade promove a
violência ao próprio praticante, pois fali na intenção de agir como um homem ou
como uma mulher nesta encarnação proposta. Por isso falam em cura. Mas não passa
de uma tentativa de colocarmos o individuo junto a sua proposta de
reencarnação.
Essa autoviolentação fica visível quando
do desencarne do indivíduo, pois a angustia lhe abate o espírito, o levando a se
dedicar a prazeres libidinosos no além com outros com o mesmo problema para
poder se sentir amado ou equilibrado com a sua nova realidade.
O que criamos aqui como hábito se mantém
no além se for bom para nós e outros nada sofreremos ao desencarnar, mas se não
soubermos sermos solidários e condescendentes com os mais ignorantes, teremos
problemas com o nosso desencarne, pois todos que aqui estamos ainda
necessitamos de muita compreensão e perdão pelas nossas mazelas que carregamos
de nosso tempo de neardental.
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