sábado, 23 de março de 2013

Por que o homem sofre.


O homem é um produto da evolução, quer dizer, ele surge como um ser que vindo da animalidade recebe uma mutação que transforma sua mente em um órgão de vital importância para a sua sobrevivência, com uma numero maior de sinapses que as espécies anteriores.
        Como o espírito evoluiu a partir da ameba e vai passando por todos os filos das espécies existentes na natureza terrena e assim adquirindo conhecimentos intrínsecos das características mecânicas de cada espécie que usou o corpo, permitindo assim que possa em sua fase hominídea compreender as características físicas das leis que regem determinados movimentos e a oportunidade de reproduzi-los mecanicamente em máquinas e equipamentos. Esse tipo de conhecimento inconsciente permitiu que se usem técnicas da animalidade em artes marciais do oriente, como Kung-Fu, Caratê, Judô e outras.
        Os instintos são a fonte da riqueza que gera o desenvolvimento da inteligência e nos possibilita falar, compreender, construir, escrever, e outras características que detemos. Todas são desenvolvidas a partir do aprendizado e assim acaba gerando as culturas folclóricas onde determinadas regras orais são valorizadas pela conquista do sucesso de uma ação. E assim se cria um ritual, que em alguns casos são muito eficiente por milênios e outros se mantêm vivo apenas pela ilusão da insegurança do homem.
        O sentido da religião é reformular o homem, torná-lo mais apto ao convívio harmonioso com outros da sua espécie e das demais espécies. Por que como espíritos nossa realidade é muito distinta da regra terrena se sobrevivência, pois vivemos por mais que possamos desejar destruir a própria vida ou a de terceiros. Assim todo instinto intrínseco das espécies que as favorecem em sobreviver, como espíritos isso não representa função alguma.
        Agora por que temos que sobreviver aqui e no espaço isso não é necessário?
        Como somos um germe espiritual na forma de uma ameba, essa essência e limitadíssima intelectualmente como sentimentalmente se colocarmos o instinto como sentimento primitivo de excelsitude. Com a troca de espécies e uma subida na escala animal vamos desenvolvendo o espírito tornando-o cada vez mais sólido como um espírito pleno, se assim podemos nos expressar. Quando esse espírito se encontra pronto para uma maior sofisticação de informações e como ainda esta habituado que os seus sentimentos comandem a sua ação, ele vai demorar algum tempo que ele pode elaborar algum raciocínio dentro da sua mente, pode até elaborar algum pensamento, mas a percepção de que pensa deve demorar algum tempo entre o ato e a consciência de pensar. Paulatinamente vai descobrindo meios de raciocínio, mas tem ainda a dificuldade de elaborar um dado mais complexo, já que está limitado pela imagem fazendo associações de imagem e não de palavras para efetuar um projeto que se beneficiará. Com o surgimento da palavra ele se sente mais livre para elaborar projetos mais complexos e abstratos o que a imagem não lhe permitia.
        Como a mente é uma caixa preta fechada, para cada indivíduo, ele não pode comparar pensamentos íntimos, mas ações, formas, propostas, lógica e outros atributos.
        Assim o nosso homem em sua mente está como em um quarto sem porta ou janela onde tudo tem uma cor só, não importando qual ela seja, mas é toda por igual na mesma tonalidade e na mesma densidade.
A mente tende a se equilibrar e mostrar uma paisagem mental tranqüila, por mais agitada que possa ser a mente, assim uma pessoa de fora pode melhor fazer o papel de espelho mostrando a variação da personalidade que o que o próprio indivíduo perceber as suas características ou as suas deficiências.
        Tinha um amigo que adorava desenhar e gostava de reproduzir carros, na verdade transformar uma Simca em um bólido alterando faróis, rodas, volante, vidros, etc... Essa era uma qualidade visível e palpável, mas as virtudes humanas não têm uma característica muito fácil de ser percebido pelo próprio portador da virtude.
        Fui casado com uma mulher que a amiga dela dizia que ela tinha muita paciência. A paciência é uma virtude que seu fruto é a própria paciência, assim nem todos percebem essa qualidade se não souberem diferenciá-la. Mas quanto ela é paciente? Será que ela não explode? Será que ela não desiste? Como foi ela que terminou o casamento posso dizer que ela tem um limite. Isso implica; será que alguém teria mais paciência que ela?
        Se dentro dessa conjectura primária não podemos dimensionar uma qualidade. Como ela poderia dimensionar a sua própria paciência? Como isso se colocaria dentro da sua própria mente? Como ela não tem um comparativo mente a mente ou sentimento a sentimento esse universo mental se torna muito pessoal e particular.
        Perceba que temos muita dificuldade nas atribuições da mente seja na sua racionalidade como nos sentimentos que expressam a sua existência.
Assim como podemos demonstrar um erro de personalidade em alguém. Este erro de personalidade não é social, mas pessoal.
Eu sou gordo. Posso dizer que estou consumindo além da minha necessidade de sobrevivência e assim tirando alimento de outro, isso em um pensamento social. Mas em um pensamento de mercado posso dizer que se não consumisse, obviamente o alimento estragaria na prateleira do supermercado ou diminuiria a produção e alguém perderia o emprego por que não consumi.
Se isso não gerasse a minha gordura e eu continuasse esbelto e atlético, nunca faria regime, ou uma bariátrica ou uma redução intestinal, para solucionar o meu sobrepeso. Assim descubro que meu corpo necessita menos alimento para se manter integro e obvio, o sobrepeso me causa sofrimento e dor.
A obesidade esta ligado a vários fatores psicológicos e assim tenho que mexer em toda a minha estrutura psicológica para poder vender esse processo deletério da minha sobrevivência.
Se não sofresse esse problema de obesidade não poderia aprender a controlar esse defeito ou processo nocivo à minha saúde. Assim o sofrimento e a dor se tornam um benefício para minha evolução como espírito.
Como espírito sou magro, me vejo magro e quando livre do envoltório carnal posso tomar a forma de uma das minhas encarnações ou mesmo recriar com essas informações um novo aspecto de aparência. O que estou dizendo que a gordura em si não é um problema efetivo no espaço, mas apenas no plano terreno. Desta forma são os fatores psicológicos que levam a ser gordo e não efetivamente o próprio corpo em si, pois não sei dimensionar a sua necessidade energética de matéria útil a sua sobrevivência. São esses fatores psicológicos que devo trabalhar e modificar.
Mas agora gostaria de voltar ao cérebro de uma cor só ou uma mente de uma cor só.
Vamos para um sujeito arrogante. O cérebro de uma pessoa arrogante demonstra um poder que ela acredita ter e tem o direito de ter, seja inteligência, seja dinheiro do pai, seja beleza, seja charme, seja carisma. E ela se vale desse atributo como forma de se favorecer em detrimento de outros. Isso lhe dá prazer. Seria como uma masturbação mental toda vez que ele mostra que é o charmoso, ou o inteligente etc e tal.
Esta soberba faz com que outros queiram superá-lo pela igualdade de pretensões que tem, assim criam-se os inimigos que podem via a serem algozes.
O rapaz arrogante pode não perceber a sua arrogância e acredita que é seu direito a isso, pois tem a capacidade de ser charmoso, ou endinheirado ou o que desejar.
Como o objetivo é amar a seu próximo como a si mesmo ele nunca irá amar a soberba do outro como o outro também não amará a sua soberba. Podemos pensar em amar como aceitar a sua soberba.
Para isso existe a dor psicológica que pode jogar um homem na sarjeta se não tiver amparo para se não tiver alguém para ampará-lo e suportá-lo nesse período de desastre. Ele vai da soberba à depressão desistindo da vida. Esse desastre é para mostrar-lhe que aquele prazer da soberba que ele cultivava, era errado e assim perceber na nuance do sentimento de soberba o ódio que este sentimento embutia em seu âmago, o próprio sentimento tem nuances de ódio que requer sensibilidade para perceber.
Os ateus da vida não aceitam esse sofrimento como o de pobreza, ou de desastre e perda de movimento ou o nascimento com deficiência de um ser humano e se permitindo aceitar tal anomalia mundana como algo relativo à própria seleção natural ou a anomalia genética de criação, não admitindo que Deus bondoso possa fazer tal atrocidade, se ele é bom, por que esse sofrimento todo, de fome guerra e demais dificuldades?
Deus não promove a Guerra, é o livre arbítrio humano que a promove, como a fome e a pobreza. Somos nós que devemos aprender, não Ele. Se um professor manda a classe fazer trocentas equações do segundo grau ou exercícios de química de concentrações de mol ou normal, para que os alunos gravem na mente a formula e forma de fazer o exercício e assim ampliar seu raciocínio e poder usar de forma útil o processo de concentração ou encontrar as incógnitas. Isso não quer dizer que o professor também precise fazer as contas, já que a cada ano ele reprisa o exercício para uma nova classe. Assim as dificuldades são colocadas a frente do homem para ele optar pela melhor situação, onde ele pode usar o seu egoísmo e tomar a melhor decisão para si ou tomar a melhor decisão para o grupo que dirige e se incluindo nesse benefício.
Quando o homem persiste no seu erro, Deus o libera da sua proteção para que ele tenha problemas e assim se modifique intimamente, deixe à soberba e comece a ser mais humilde, com poderá vir em uma nova encarnação em uma situação extrema como alguém limitado intelectualmente, ou pobre, ou horrível para que ele possa aprender a ser humilde. Uma contrapartida à sua soberba.
Como em sua mente a soberba lhe gera prazer uma forma de extinguir esse prazer é fazê-lo perceber que este sentimento lhe é ruim ou prejudicial e assim procurar o caminho de angariar a humildade modificando lentamente o seu intimo.
Uma pessoa vingativa tem prazer na vingança. Como ela se compraz na pseudo justiça que pratica ela nunca se satisfará com uma vingança concluída com êxito, mas sempre que puder fará algo que possa prejudicar a sua vitima, pois ela acredita que aquele sentimento de poder é a sua plena felicidade. Assim mesmo quando ela tomar bordoada de outros que ela não consegue se vingar ela parte para sua vitima predileta que sabe que pode concluir seu intento com êxito. Ela só deixará de se vingar pela vida dela em alguém que virou seu masoquista predileto, quando essa vitima puder dar-lhe uma resposta efetiva e contundente. Deus permite isso quando a vitima aprendeu a lição e assim ela supera o algoz com facilidade na nova investida.
Assim o sofrimento existe na vida das pessoas para que pela resistência em enxergar que já esta no momento de efetuar uma mudança em seu âmago e resiste a essa transformação preferindo permanecer no patamar que se encontra. Surgindo então a necessidade de uma abalo para que possa alterar a sua conduta e comportamento.
Por isso toda a dor que passamos é benéfica, nem sempre enquanto passamos por ela podemos ver o seu benefício, mas depois que ela parte entendemos o que ganhos com ela

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