quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sobre o amparo divino

Recebi um e-mail com uma mensagem sobre a providência divina. Vou reproduzi-lo, mas sempre essas coisas são mal interpretadas por que se perde o foco da realidade.
O Texto é o seguinte:

Após um acidente de avião, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter se agarrado a parte dos destroços para poder ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação.
Com muita dificuldade e restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais, e para guardar seus poucos pertences. Novamente agradeceu.
Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.
No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos já de noite, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado ele se revoltou.
Gritava chorando:
”O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizestes isso comigo?”
Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado. No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
Viemos resgatá-lo”-disseram.
“Como souberam que eu estava aqui?”-perguntou ele.
“Nós vimos o seu sinal de fumaça!”
É comum sentirmo-nos desencorajados  e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus  age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento.

Bom, sendo realista, se estamos em uma ilha sem que a rota marítima seja uma rota natural ao trafego naval, dificilmente o que o texto mostra será realizado. Mas pode ocorrer.
A questão é apenas o objetivo de sua vida.
Vejamos. Quais as possibilidades de se estar em uma ilha deserta sem comunicação e sem rota marítima? Pequena, mas se isso acontecer, qual seria a situação aceitável de se realizar?
Trabalhar para sobreviver. Quer dizer transformar aquele deserto humano em lar, se ocupando para continuar com o bom senso intacto e procurando se alimentar o melhor possível.
Digamos que um tempo depois, apareçam náufragos que o ajudaram a povoar a ilha, formando um núcleo habitacional com vida própria e assim um novo meio de cultura e desenvolvimento do globo.
Pode acontecer o mesmo que o Tom Hanks, que foi obrigado a se lançar ao mar e por sorte ou pela mão divina o colocou dentro da rota de navios, ou acontecer o que a história fala.
Quando chegamos aqui já temos um “destino” definido. Esse caminho visa proporcionar um novo entendimento da vida, pois muito do que trazemos em nosso inconsciente esta ultrapassado pelo desenvolvimento terreno atual. Assim somos mandados para cá para uma oportunidade de alterarmos os nossos instintos em um caminho mais construtivo e menos arcaico em relação ao nosso troglodita interior. Como somos seres que reencarnamos, já que um troglodita saberia da pedra como ferramenta, mas nunca do Cobre na produção de espadas, ou antimônio em uma liga para carburador, seria fadado a ser um troglodita eternamente, se sua alma vivesse a eternidade ou reencarnaria para acompanhar o conhecimento terreno de tempos em tempos para assim ir se aperfeiçoando enquanto a Terra também se aperfeiçoa. Creio que a reencarnação seja algo mais lógico que uma ignorância eterna.
Se formos colocados nesta ilha temos algo a aprender ou construir, ao terminarmos ou descobrimos o que temos que aprender o fato cessa e somos salvos ou recuperados pela vida para seguirmos o nosso desenvolvimento em um lugar que nos possibilite novas experiências e oportunidades de compreensão de nosso mundo interior.
Assim aquilo que aparenta ser um sofrimento, nada mais é que a oportunidade de desenvolvermos um novo caminho em nossa atitude mental. E só superaremos a dificuldade no momento que com amor aceitarmos o que o destino nos reservou.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A Vida, quem sabe o Amor.

Estava vendo um filme, como de hábito americano. Têm muitos que não valem nem mesmo o DVD que foram gravados, mas esse, apesar de sempre desejarem o comercial, é sensível.
        O filme com o título em português é “Corações Perdidos”, não é dos melhores, mas observaram o filme por outro prisma que pessoalmente notei. O título em inglês, não tem nada com o usado em português, seria, em uma tradução livre, “Bem-vindo aos Rileys”.
        Fala da aceitação, ou no meu modo de entender o amor real, não o amor de desejo, mas o simples amor de aceitar e ajudar aquele que precisa ser ajudado, sem cobrança, mas ajudando, apoiando e solucionando. O Amor.
        Uma das coisas mais importantes da religião cristã é justamente o apedrejamento da adúltera. O que é importante nisso? Jesus, não a recrimina, não a repreende, mas pede que não peque mais. Ele confia que ela será capaz de cuidar da vida dela, por ela. Pois ela é dona de suas decisões. Ele a ama e a aceita com suas limitações.
        Ele sabe que somos o produto de uma evolução, onde cada um vence suas barreiras especiais, assim cada qual vem para o reencarne com projetos de talentos e dificuldades. Acredito que o talento seja o aprendizado de várias vidas dentro de um mesmo foco profissional ou com a mesma dificuldade, sendo obrigado ao indivíduo criar soluções para superar seus limites.
        Tudo que existe no mundo acaba dando conhecimento para que o indivíduo cresça culturalmente. Digamos que um indivíduo, como um guerreiro sanguinário nos idos dos séculos antes de Cristo, assim com várias reencarnações exercendo essa função. Mas a vida muda conforme a civilização se aproxima. Assim ele acaba se tornando um grande caçador, que aprende a usar a pele, os órgãos e ossos dos animais para comercializar e conseguir um rendimento maior.
        Já em outra ele acaba se tornando um açougueiro e assim se aprimora na musculatura e suas nuances. Então chega o momento dele poder favorecer todos que ele acabou retalhando em batalhas e tem a oportunidade de se tornar um grande cirurgião, solucionando problemas humanos e resgatando seu passado que o auxiliou a ter a grande oportunidade de auxiliar seus semelhantes.
        Por esse motivo Jesus não a recrimina, mas a protege. E esse é o maior ensinamento dele. Aceitar o diferente.
        Temos que ter noção do que é uma sociedade e o que é a evolução individual de cada um. Uma sociedade necessita de regras para coexistir, já o ser usa isso como instrumento para se aprimorar, pois ele se vale dos instintos naturais do corpo para sobreviver, mas tem a necessidade de compreender, pela inteligência, seus limites e seus poderes.
        Assim amar não é punir, mas limitar, não se estressar, mas ser firme nas soluções. Aceitar o diferente, mas saber corrigir com inteligência aquele que necessita, sem que perceba que esta sendo corrigido. Mas dentro de uma sociedade com regras, elas devem ser punidas, pois ninguém é obrigado a pagar para ser enganado. Assim em uma sociedade não pode haver privilégio, mas entre familiares a camaradagem deve servir para o aprendizado e não para burla a regra social. Assim Jesus não veio para destruir a lei de Moisés, mas para diferenciá-la em sua execução.  

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Religião

A religião existe desde sempre. Ela ensinou nos primórdios da humanidade a curar doenças e favorecer organizações sociais para o desenvolvimento de família, cidade, vilas etc.
A questão é que ela surgiu por ser superior ao homem, na verdade, em suas manifestações. A mediunidade também existe desde sempre, assim a mediunidade contata espíritos mais próximos à Terra e com isso com a evolução de seus sentimentos ainda muito próximos dos instintos animais que carregava na Terra ou preso às necessidades terrenas de sobrevivência, assim a morte de inimigos por rituais satânicos são formas de vingança do pós morte do vingador ou algoz.
Toda oportunidade é válida e elas sempre vão se ajustando ao progresso e ao conhecimento. O desenvolvimento do Mediterrâneo com a navegação deu aos povos conhecimentos variados e descobertas distintas de plantas e animais, apesar da carnificina que a dominação impunha.
Para Deus nós somos espíritos, assim é ele que tem que evoluir, a carne é apenas uma máquina química muito bem elaborada e inteligente para que o Caos possa ter formado com tanta precisão e complexidade. Mas é obvio que a evolução das espécies como Darwin formulou é uma das premissas para o seu desenvolvimento. O que há é uma orientação genética para nova espécie.
O primeiro ser vivente foi criado com a mesma essência divina, mas essa essência é energética que dará o seu desenvolvimento para se chegar ao espírito.
Assim quando Moisés fala em pecado original, ele não se refere ao sexo especificamente, mas de todo o sistema de instinto de sobrevivência da espécie humana como também da manutenção da espécie, como sexo e fome.
Como todo animal para que possamos sobreviver, temos que nos alimentar e obviamente se encontrarmos uma área repleta de alimento, queremos garantir que ela seja toda aproveitada por seu descobridor, surgindo assim o sentido de posse, o território. Para mantermos essa supremacia sobre a área temos que defendê-la de intruso. Isto cria a luta e a diferença entre nós e eles.
Como a disputa pela fêmea e outras atitudes de liderança que a própria natureza deu ao homem como meio para ele sobreviver. Esse é o famoso pecado original, a agressividade humana.
Mas isso é um absurdo ilógico. Como Deus querendo montar um mundo, cria o pecado no seu ser divino? Por que a história foi contada desta forma por um motivo e a lógica impõe que Moisés queria ter uma nação e desta forma ele se valeu de toda a experiência como príncipe egípcio, tendo profundo conhecimento da religião dos Faraós e toda a cultura acumulada por eles. Assim hoje muitos pesquisadores se dão conta de histórias ou estórias semelhantes em outras culturas em outros povos que pela inteligência de Moisés e sua criatividade gera Abraão e outros dando uma noção de identidade a um povo que era uma mescla de escravos do Egito.
Perceba que todos os escravos não eram descendentes de Israel, mas dos povoados conquistados pelos egípcios e por escravos trazidos de outras localidades para ser vendido ao Faraó. Então não temos um povo único, mas diversas pessoas de diversas regiões que formaram o povo de Israel. Em suma eram árabes. Obviamente isso é problemático, pois muda toda uma cultura, uma nação, mas é importante para que possa se compreender que se trata de um povo só, árabe.
Se tomarmos a religião muçulmana, notaremos a enorme semelhança com o Torah judaico.
Moisés tinha que montar um povo novo de toda a mistura de raças que ali apareciam. Assim para poder ter o controle, ele se vale de Deus para manter o povo coeso e ter um futuro, mas o importante é a divulgação da existência de apenas um só Deus.
Isso vai trazer uma maior obediência sobre o povo, dando lhe uma estrutura mais espiritual que material. Porém temos os rituais que são uma forma de fazer com que verdades fossem mais bem assimiladas. A oferenda de animais versa mais sobre um primitivismo religioso que algo realmente divino.
Ainda, pouco conhecemos as leis que regem as normas ou a física espiritual, mas elas são distintas das regras que regem a matéria, apesar de acontecer alguma similaridade, pois uma deriva da outra.
Quando lemos Cristo ou Jesus, notamos que o que ele expõe é algo mais próprio da liberdade individual que uma regra, tanto que a única lei que fornece é:
--Amarás teu Deus de todo o vosso coração e ao teu semelhante como a ti mesmo.
O que é amar?
Aceitar. Como posso aceitar alguém que estou reprimindo?
Jesus com a pregação ela falava em ensinar, em tornar o seu igual responsável pela sua vida, que seus atos iriam ser julgados por Deus, isto é, no mundo espiritual. Mas ele também diz que não veio destruir a lei. Quer dizer, a organização social deixada por Moisés, onde há a necessidade de limitar o povo, como se limita uma criança que começa a engatinhar e assim vamos coibindo até a sua puberdade onde começa a aparecer o adulto responsável e senhor de si, com uma face de utilidade social, seja recolhendo lixo na rua, reciclando lata ou estabelecendo máquinas fabulosas ou fortunas grandiosas. Todos são úteis, pois necessitamos de todos para podermos continuar vivendo com maior longevidade não importando se fazem um cotidiano pobre ou complexo, mas executam a função que outros não teriam capacidade de exercer.
Cristo lança realmente uma religião e não uma nação. Assim há o momento que ele manda seus discípulos divulgarem a boa nova, o que Moisés, prega justamente a diferença entre os gentios. Assim Moisés cria uma nação, Jesus uma religião universal. Outra característica é a religião muçulmana reproduzir a toda a temática do Torah e cristianismo, pois é a mesma religião deles e isso dá coesão e união de povos formando nações e estabelecendo a inteligência árabe ao mundo. Poderiam ser apenas um povo. Já que os Judeus poderiam tê-la ensinado aos povos da região e assim não estaríamos com tanta dificuldade de compreensão em um pedaço de terra, tão pequeno com a imensidão do território que é o Oriente Médio.
O grande cadinho religioso é a Índia, onde a sua religião primitiva experimenta várias formas de contatos tanto o espiritual, como o psicológico. Quando copiam ou criam o Livro dos Vedas eles criam uma lógica para a religião e dão nomes, mas é a influência cultural, de área, região, que lhe dá as variáveis que se encontra em cada uma delas, mas todas são uma só, como uma matéria escolar onde temos a matemática separada da física e da química, mas que a maioria das contas surgem da observação de algo físico ou químico, e para se estabelecer uma equação é algo físico que gera a ocorrência matemática.
É muito mais fácil manipular um produto palpável que algo imaginário, como a psicanálise, a evolução de espécies, ou mesmo a física de Eisntein, ou ainda a teoria do Stephen Hawking. São coisas novas que ainda algumas não completaram um século. Como podemos ter a soberba de negarmos uma possibilidade de um mundo extracorpóreo. A possibilidade existe, mas ainda não temos uma prova contundente que possamos afirmar tal coisa, mas existem indícios.
A religião em si não é matéria de meios de sustentação material, mas de ensinamento. Assim não se pode cobrar por algo que foi lhe dado gratuitamente.
Obvio que ainda precisamos de pessoas que a divulgue, porém eles não são responsáveis pela libertação de ninguém. Quem se liberta das mazelas humanas ou terrenas são conquistas pessoais e não de uma religião, pois todas são uma só.
As religiões orientais são mais voltadas ao homem e a sua compreensão da vida nos dois planos, espiritual e terreno, já as religiões ocidentais te dão uma visão desse mundo desconhecido que somos habitantes naturais dele.
Constantino percebeu que a religião era uma grande forma de manter o mundo coeso dentro de sua propositura e assim para o povo romano aceitar a nova religião ele a mescla com a cultura da mitologia romana, que é uma religião, e assim surgem as estatuas e os santos o que pela religião cristã, ou melhor, a Judaica fala em não adorar imagens e a Igreja coloca em sua bíblia esse fato.
Lutero vem para tirar essa proposta material que estava inserido no cristianismo tornando-a mais pura e simples, mas como tudo é político ele teve que dizer que lucro não era pecado. Na verdade o dinheiro é um produto terreno, não tem sentido ter uma determinação divina já que é espiritual e dinheiro é de papel ou metal ou ainda se transforma em debêntures, ações, promissórias e outras papeladas do economês corrente.
O Kardecismo vem no século XIX pela mão dos espíritos, mostrando a realidade do mundo invisível e da lógica religiosa, destruindo o milagre, mas dizendo que é natural, assim uma força da natureza que ainda poucos sentem ou percebem, e que têm consciência dela, pois ela fala de nossos sentimentos e como ela acontece dentro de nossas cabeças dificilmente poderemos perceber o que não somos nós e o que somos. Um dos fatos mais comuns são a dupla personalidade, onde espíritos se apropriam do corpo de outro atuando como dono, mas é um intruso. Como normalmente o proprietário da vestimenta humana é altamente reprimido e não assume a responsabilidade de seus atos, na dificuldade ele prefere se ausentar do corpo e permite que o outro que sabe que não ira lhe acontecer nada age como “doidivana” enganando e iludindo aqueles que o aborda. Ele sabe perfeitamente quem é, se ele mantiver o mistério mantém o interlocutor cativo, como muito religioso se vale disso para manter fieis que o sustente ou seus projetos.
Não temos ainda toda a verdade exposta na religião a sua universalidade é muito maior, mas a religião Hindu provavelmente deve ter explorado todas as possibilidades e variáveis dela assim nenhuma delas carrega a verdade, mas as suas possibilidades.
Podemos dizer:
Que existe um Deus único que governa e sustenta este universo.
Estamos aqui aprendendo todas as leis do universo e a relação entre os seres semelhantes a nós que temos a necessidade de conviver, pois serão úteis para realizarem o que não pudermos e vice versa. Isto é o amor cristão.
Nós reencarnamos, pois não temos capacidade em uma única vida nos libertarmos de todas as amarras do instinto que nos prende no orbe terreno. Ainda somos passionais, bairristas, preconceituosos, oportunistas, individualistas, vivemos pela embalagem e não pelo conteúdo. Aparência e não pelo que se é. Assim as amarras da carne nos levam a sermos os animais que ainda tenta sobreviver em uma selva e não na civilidade. Temos sede de justiça, pois olhamos somente para o nosso umbigo e não pelo contexto da vida em seu infinito. Pois acreditamos que ao morrermos tudo cessa, quando na verdade continuamos.
Assim é o que acreditamos da vida é que nos impulsiona a termos a sociedade que possuímos e não a almejada, ou a idealizada por alguns.
O instinto é algo que a inteligência e a lógica podem mudar, nunca extinguir, mas transformar, assim apesar do instinto ser uma ato reflexo, pode ser modificado pela inteligência e não com a repressão, pois o instinto se sente atacado e procura a auto defesa como forma de combate, assim o ódio e a vingança como respostas à repressão. A submissão é a transferência da responsabilidade de viver colocada não mão de um pseudo-superior que nos transforma em um capacho e assim perdemos a perspectiva de individualidade como de criatividade e delegamos a outro, por culpa, a responsabilidade de nossa vida. A Culpa é o grande móvel para subjugar um ser humano. Somos responsáveis pelos nossos atos e ninguém mais. Assim apenas responderemos por eles e não pelos atos alheios, assim não devemos julgar, mas devemos saber o que é melhor ou pior para cada um. A lei única do cristianismo demonstra isso, basta apenas nos colocarmos no lugar do outro para sabermos o que é bom ou ruim para ele. Se você acredita ser bom para você pode ser bom para ele também.
A religião não é mágica, mas uma consolação, que fomenta a esperança, a compreensão do que somos, para onde vamos  e onde devemos chegar, já que em determinadas provas nos sentimos abandonados, sós desamparados e frágeis e não há macho que não sinta essa impotência nos ossos em algum momento de sua vida, por mais hipócrita que possa ser e não demonstrar os cacos que se encontra o coração. Pois todos sem exceção temos um ponto fraco e estamos na vida para torná-lo forte, coeso e divino.
O sofrimento, nada mais é que a relutância em aceitar aquilo que já nos encontramos aptos a entender e perdoar, mas negamos a existência ou procuramos lutar contra ela e assim caímos no desespero e no ódio, materializando a negatividade ou a lamentação em nossa vida.  Somos os “coitados” da vez. Até que tenhamos a compreensão de aceitar aquilo que negamos, não sairemos do sofrimento e da dor. Assim apenas essa descoberta é o que fará com tenhamos a paz intima e nunca através da vingança.
É isso que a religião veio dar ao homem e nunca uma regra, já que somos os responsáveis pelo que fazemos e somos.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

As dificuldades são a raiz do aprendizado.

Todos nós temos um conceito errôneo sobre os problemas que se sucedem na vida. Obviamente ninguém quer ter dificuldades, que r fazer com que as coisas aconteçam de forma precisa e eficiente, mas nuances nos fazem ter uma dificuldade inesperada, que são as variações possíveis de um mesmo evento. Na ciência temos as variáveis controladas para que possamos compreender um aspecto apenas do que estamos estudando, porém na vida todas as variáveis não estão controladas.
A ciência avança quando descobre novas variáveis que não formas encontradas antes, mas que agora neste momento por novas descobertas e novos equipamentos permitem perceber novas variáveis não perceptíveis.
Sou reencarnacionista, assim só posso acreditar que estamos aqui para aprender, até hoje não percebi outro motivo para isso. Obviamente todo materialista levaria em consideração o nada como realidade, já que existimos pelo caos e não por uma potência inteligente. O que se torna estranho é que dizer que estamos aqui para aprender define um fim para vida, mas isso também é um orgulho, já que estimamos um propósito, assim como para um materialista não admitir Deus ou uma inteligência superior é uma afronta ao seu orgulho. Assim são estes conceitos que estabelecem tudo, todas as premissas a partir dessa crença inicial.
Tanto uma coisa como outra são justificáveis. No caso do materialismo, evoluirmos em visa apenas uma vida mais confortável e podermos ter pessoas sobre o domínio e como vivemos apenas uma vez e nunca retornamos nunca seremos punidos pelos absurdos que aqui cometermos e obviamente a vingança e o rancor são sentimentos naturais para a nossa sobrevivência. Isso também não evitaria que a morte de um semelhante fosse questionada, já que ele é apenas uma máquina química que o acaso criou. Não haveria sentido nos 10 mandamentos e muito menos em um sentido comunitário, pela própria definição da evolução darwiniana isso seria excluído do sentimento humano, ou do instinto humano e nos tornaríamos uma espécie em extinção. O instinto de sociabilidade humano esta ligada a nossa preservação como espécie e como tendo o sentido de aprendizado, pois não teríamos como conviver com outros sem aprendermos, pois somos diferentes, e só quando somos crianças, aceitamos os opostos excludentes, mas nunca como adultos e não haveria sentido não eliminarmos os diferentes como também não sermos eliminados. Por isso a necessidade religiosa dos 10 mandamentos como das premissas dos profetas e místicos.
A religião é algo comum ao homem exatamente para evitar que o homem se dilapidasse em seus primórdios e em seu futuro. A religião se pensarmos como o todo, já que Deus é o Todo teremos todas as ciências em seu bojo, como o conhecimento do Universo, então a religião ser algo que vem sendo preterido em relação à ciência não é um fato preocupante em si, mas preocupante no sentido de como essa premissa vem sendo constituída. Como no caso do sexo, onde se criaram inúmeros tabus e preconceitos e que com a sua quebra acabou virando um parquinho de diversão e não uma qualidade onde se encontra uma ajuda para a sua evolução pessoal com o convívio do oposto, ou melhor, esclarecendo, do Yin e Yan, onde somos polaridades opostas, mas que somos capazes de compreender ambos os lados, pela reencarnação, pois um homem nunca conseguirá ter um filho, gestando-o. Se tivéssemos apenas uma vida um dos fatos que se alterariam seria no sexo, pois seriamos hermafroditas para podermos conviver com as variáveis de ambos os sexos, o que evitaria uma percepção dos opostos, como um mero anelídeo ou um caramujo.
O que todo materialista almeja é uma sociedade organizada onde todos trabalham para o benefício de poucos. Seriamos um formigueiro, onde os operários labutam dia e noite, os guerreiros morrem para proteger a espécie e sua sobrevivência, as camareiras alimentam e serve a rainha e a rainha além de alguma cópula eventual sobrevive apenas para gerar ovos e gerar a procriação e manutenção do formigueiro, além das babás que favorecem a maturação dos óvulos e sua eclosão. E o macho se nababesca refestelado com o fim de sua vida improdutiva fazendo sexo. No caso do Zangão é sua morte, já as formigas e cupins temos um rei realmente nababesco. Se formos materialistas realmente não faz sentido termos tantos homens na Terra, já que meia dúzia poderia dar cabo da contenda. Se pensarmos no Paraguai após a Guerra em 1870, onde a quase extinção do macho da civilidade, a poligamia foi autorizada para que o país pudesse sobreviver e manter uma população estável.
Podemos notar que a lógica materialista nos leva diretamente a atrocidades, pois tira todo o valor da vida e da evolução que podemos produzir sobre o desenvolvimento humano. O que isso implica? Numa compreensão ainda muito limitada dos limites da humanidade como um todo. Este era o pensamento dominante no Império Romano ou mais arcaico ainda em Esparta onde os supostamente mal adaptados ou imperfeitos teriam um fim trágico. Assim ainda é um pensamento ou um ideal que esta no passado, derrubando a idéia do materialismo. Mas este materialismo é importante para podermos compreender a característica terrena, mas não extrapolarmos a ponto de darmos a um açúcar a função e de perpetuar as espécies sobre a  Terra, apesar que como religião tudo é possível, mas tem que ficar no sentido das possibilidades e não da realidade, onde carece de provas científicas.
Assim temos que a religião também comete esse pecado fazendo conjecturas sobre algo que não tínhamos condições de compreender, mas queríamos dar explicações ou para nos diferenciarmos ou apenas para podermos dominar uma mente inferior ou mais inculta. Na verdade o egoísmo humano que cria todas as barreiras da religião e a ciência soube se salvaguardar através das provas e repetições dos experimentos, mas quando se arvoram em conjecturar esquecem de que a premissa é apenas uma possibilidade e não uma afirmação comprobatória.
A religião também padece desta afirmação. Tudo basicamente dentro dela versa sobre a sensibilidade de quem a profere, por ser uma experiência mediúnica e assim pessoal, onde que a função é dar à sua divulgação, mas a sua interpretação varia conforme o entendimento de quem ouve como das experiências vividas pelo interlocutor.
Por isso as artes são tão importantes para que se possam transferir esses parâmetros sentimentais ou emocionais para que o ouvinte possa ter maior precisão em sua percepção. Os sentimentos mais fáceis de serem compreendidos são os mais instintivos, assim temos grandes sucessos com filmes, peças, novelas envoltas em violência pelo seu primitivismo de existência por ser o primeiro sentido de defesa do homem como o da injustiça.
Mas o raciocínio pode ser o parâmetro útil para podermos compreender melhor a religião, pois temos que meditar sobre o assunto.
Vejamos. Tudo que foi dito pelos grandes nomes da religião, foram conclusões pessoais que eles conseguiram compreender e entender, mas tiveram que se questionar para poderem proferir algo tão mais consciencioso ou profundo.
No caso do casamento. Ao que eu posso entender ou pensar, e baseado apenas na minha experiência e vivência.
O que é o amor entre duas pessoas do sexo oposto? (não vou entrar no mérito do amor homossexual, já que não sou e não teria condições de dizer sobre esse sentimento por desconhecê-lo)
Temos que partir de certas premissas para o compreendermos. Como disse sou reencarnacionista, assim toda tese de materialismo cai por terra. Como reencarnacionista sou adepto ao espírito e a alma, como também por não ter função especifica para o espírito tenho que pensar que o espírito é assexuado, podendo assumir qualquer dos dois sexos para vir a Terra e aqui sim procriar. Isso não quer dizer em proibição de se fazer sexo, mas da consciência de cada um e assim o seu aprendizado. Não existe proibição, existe bom senso. A obrigatoriedade de ter uma regra definida apenas impõe uma ditadura sobre uma população naturalmente indisciplinada, mas que deve ter regras para aliviar o convívio de suas diferentes expressões. As regras servem como uma orientação de um padrão, uma norma, mas somos muito diferentes um dos outros para podermos afirmar uma regra estanque, assim não podemos ser ditatoriais em nada, mas acessíveis a uma inteligência analítica e não apenas crítica, para que se possa compreender a forma da realidade pessoal.
Nós nos ligamos a pessoas que temos algum interesse ou admiração. Por enquanto, pouco compreendemos sobre o amor. Normalmente a mídia na sua forma atual fala mais da paixão, pois é o que emociona mais ativamente a população e assim se garante algum sucesso financeiro para a estória.  Mas não é isso o que desejo impor ou tentar explicar ou o que entendi da vida amorosa.
Falar da convivência esse é o meu interesse.
A religião falou que o casamento é indissolúvel, que nos permitem devolver a mulher por que somos orgulhosos. Bom li algo em que dizia que Moisés permite a devolução não obriga ou impõe um dever na devolução da esposa, mas uma permissão. Confirmada por Jesus, implicando que uma união deve seguir seu curso até seu fim,ie, na solução de suas arestas.
Hoje através da psicologia e do budismo compreendemos que a mente humana se harmoniza em seu equilíbrio, ie, as lógicas que estabelecemos dentro de nossos parâmetros gerados pelo instinto tem que estar em harmonia para funcionarem com perfeição. Como são várias áreas de interesse e atuação da mente, as novidades vão gerando desequilíbrios pelo aprendizado sempre em doses homeopáticas para que não ocorra uma ruptura abrupta. Essas mudanças devem ser absorvidas e reformuladas pela mente humana e alteradas em suas crenças mais profundas. Isso é o que faz Freud com seu tipo de analise do passado, mas é um passado presente e assim sugere indiretamente também uma reencarnação. Alguns acreditam que Freud não teve coragem em afirmar tal coisa, pois traria uma dubiedade sobre suas teorias.
Os grandes choques que um individuo sofre fazem com que esses parâmetro de equilíbrio se rompam abruptamente, ie, alguns conceitos aceitos e que sustentam a base de crenças da pessoa se mostram fragilizados e entram em derrocada, assim as crises de choro, desmaios, amnésia, raiva descontrolada, ou assassinatos múltiplos, ataques cardíacos e outros. Tudo necessita de uma nova recolocação das bases em seus lugares dando condições a uma nova reestruturação de suas realidades ou fé.
Como a mente não tem temporizador as imagens ou idéias também não possuem data, são imagens vivas e atuais a todo instante e momento. Essa atemporalidade mental faz com que idéias arcaicas se mantenham atuais na mente humana e elas se expressão pelo sentimento, pelo reflexo automático de ação que somos providos.
Em biologia dizemos que um reflexo é a resposta a recepção de um estimulo que não atinge o cérebro pensante, mas ou a coluna vertebral ou o cérebro primitivo. Este seria o instinto, um reflexo rápido de defesa. O Instinto de uma forma geral é defesa, mas ele evolui em seu contexto pelo desenvolvimento da inteligência ampliando seu alcance ou detalhes. Assim temos o troglodita dando uma pancada para adormecer uma mulher para poder procriar.
Há suposições que o homem se inicia no sexo como nos animais com a fêmea de costa e ele sobre ela. Como a fêmea é a passiva isso pode ter sido possível e pelo interesse dela em participar do evento a cópula se transforma na cópula frontal, um olhando o outro. Isso pode ser apenas uma suposição já que existe um macaco denominado Bonono que realiza a cópula frontal com sua fêmea, mas a sociedade é matriarcal. Todos sabem que sexo é instinto, mas também sabemos que não copulamos mais como um galo ou um cavalo que em meio segundo já realizou sua obrigação. Assim absorvemos o que aprendemos e pro cremos ser o ideal o incorporamos ao instinto, pela prática e alta freqüência de sua execução. Por mais que desejemos condenar Skinner, somos fruto de condicionamento. A não aceitação de uma realidade ou de uma nova forma de condicionamento é que gera a neurose ou o trauma mental. É exatamente a fé arbitrária que nos leva a cometer os grandes descalabros humanos.
Voltando ao casamento. Assim o convívio entre os sexos são algo que evolui e assim também tem a função de aprendizado para ambos. O que nos chama a atenção entre os sexos é inicialmente o aspecto geral, a harmonia dos traços e assim um parâmetro de beleza, ou de atração. Isso como coloca Dawkins pode se tratar de uma forma inconsciente de aprimoramento genético, pelas expectativas das próprias deficiências sejam elas físicas ou mentais ou de personalidade gerando seres supostamente mais perfeitos e mais adaptados a dominância e ao sucesso.
Essa atração se baseia no atrativo corporal, e assim sem lastro de perpetuidade, mas se houver admiração pela personalidade as chances de se manter uma união estável são mais favoráveis. Isso acontece em várias espécies de animais, chamadas de dança do acasalamento. Normalmente essa admiração são atributos que também possuímos, em menor grau naturalmente, obviamente o sexo oposto também deverá ter admiração por atributos seus e que também terá em grau inferior nesses mesmos atributos, assim ocorrerá uma troca e favorecerá a união de ambos. Mas, como tudo tem um mas, existem as crenças distintas e as qualidades ou talentos que se encontram no mesmo grau de evolução, pois somos diferentes. Os que se encontram no mesmo grau de evolução são mais característicos para uma união mais forte, mas também são característicos de sua “primitividade”, mas mais fáceis de se encontrarem no mesmo grau de evolução. Os que são distintos e diferentes é que são os problemáticos. Quando Jesus fala de seu orgulho é que Moisés lhe permite devolver sua esposa. É a essas diferenças que ele esta se referindo como orgulho.
Podemos aceitá-las, mas são dependentes de nossa capacidade de descondicionarmos ou de compreendermos a mudança e de nosso projeto de vida, que este, desconhecemos, mas temos uma noção básica de sua existência e da importância de sua execução. Assim podemos cometer erros em nossas escolhas para o par ideal, mas como a vida terrena em relação a eternidade é ínfima, conviver com alguém que passou a fazer parte de sua família próxima espiritual, é algo que não podemos mais evitar e assim, teremos que conviver com ela para a eternidade. Assim o mais fácil é aceitar o convívio, não necessariamente casado, mas harmonizado. O importante são os filhos e o núcleo familiar, mas depende da nossa situação de equilíbrio continuar com o casamento ou não. Além desse problema cultural ainda temos o instinto de posse que nos prende a nosso primitivismo de macho alfa na autonomia de nosso bando.
Assim não somos obrigados a nos mantermos casados, pois somos falíveis e podemos errar na escolha, pois vivemos para conhecer o futuro e ainda não sabemos programar o passado para termos um futuro que desejamos e se seremos capaz de lidarmos com esse futuro idealizado. O fato é que ambos erraram quando se ligaram, e erraram por não terem condições de se reestruturarem para tornar o convívio harmonioso e sadio, assim o orgulho.
Ninguém detém a verdade absoluta de uma regra definitiva sobre a vida de quem quer que seja, porém tudo aquilo que desestrutura a vida de outrem gera um problema a ele e assim uma dívida por não ter evitado a ocorrência, quer dizer que desconhece o meio que lhe permita se colocar na pele do outro, impondo seu egoísmo como mola propulsora da ocorrência. Isso não quer dizer que não se deva separar, mas fazer com que o trauma possa ser o menor possível.
Assim o casamento só é indissolúvel no amor, ie, no sentimento de perdão constante, carinho, compreensão, admiração e respeito ao outro e mutuo a famosa igualdade, mas isso é coisa que se conquista, tanto pessoalmente como no outro. De um lado só ele é apenas platônico.
Como somos espíritos e somos assexuados, originariamente somos masculinos e femininos que se separam momentaneamente para uma vivência terrena, que só se mostram com gênero em espírito, apenas pelo desejo do ser evoluído ou pela última reencarnação do espírito, assim a homossexualidade tem mais razão de ser genética que apenas uma escolha racional do espírito.
Assim impor uma verdade sobre o casamento ou sobre monogamia ou poligamia, fidelidade ou castidade esta mais envolta na capacidade intrínseca de quem toma a decisão do que uma regra especifica. Tudo gera um conhecimento e a capacidade de se retomar a expectativa de uma vida coerente ou correlata com os princípios religiosos.
Então podemos concluir que o ideal humano é a monogamia e a vida com a melhor escolha possível do parceiro para a vida terrena que se perpetuará na eternidade como um espírito familiar que é o objetivo final da humanidade, todos se harmonizarem, respeitarem, perdoarem, aceitarem e ajudarem eternamente, uma grande familiar sem desistentes. Assim até que se atinja intimamente esse objetivo temos que errar para compreendermos o erro e estudarmos os detalhes da vida. A vida é aprimorar constantemente os seus detalhes, quer dizer ter a capacidade de perceber as meticulosidades da vida com suas variações onde teremos uma única verdade que para os religiosos é a razão de tudo, pois ela é gerada por Deus e assim será a única coisa em comum com todos os elementos possíveis ao homem conhecer. Chegaremos a Deus como o principio e assim o fim da procura.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Uma visão de religião

A religião foi criada pela ilusão, ou melhor, pela interpretação possível de fatos que para a ÉPOCA, se limitava a uma cultura limitada sem o entendimento distinto entre o que era visto pelos olhos humanos e o que era visto pelos olhos da alma. São dois parâmetros distintos. Como agora vemos religiões a cata de dinheiro criando espetáculos se salvação isso foi o que fizeram os antigos religiosos, pois era uma questão de poder e esse poder é instintivo no homem, uma mente superior sempre domina uma inferior. Assim surgiram os Reis, através do macho alfa. E o religioso antes de tudo era um homem, que divulgava o que havia entendido sobre os "mistérios do reino dos céus" com isso a observação do religioso em notar o poder que ele possuía sobre outros seres humanos, e como eram interpretadas as suas afirmações.
Desta forma o abuso e a manipulação da população chegou a um ponto que apenas o interesse deles comandava a sociedade, assim surge Descartes para colocar alguma ordem em todas as ilusões mundanas que se colocaram tanto na religião como na ciência, com os alquimistas e as pedras filosofais da vida. A questão é a forma de se enxergar os sentimentos e expô-lo de forma que o mesmo parâmetro possa ser entendido pelo interlocutor, o que é realmente difícil. Freud que era judeu cria a psicanálise.
Todos sabemos que a religião judaica por causa da Leis imposta à primeira população hebraica, derivou a culpa, que todo Judeu-Cristão se recente disso. Assim Freud percebe as ilusões das histéricas e consegue desassociar a realidade da ilusão da pessoa que não desejava enxergar a sua realidade. E se notarmos isso ainda não fez 150 anos de vida. Ainda estamos lutando com as nossas ilusões, que criamos para poder suportar a vida ou para podermos manipular outros.
Assim tanto a ciência mistificou como a religião. A questão entre a intuição e o racional é apenas o equilíbrio entre ambas. Existem dois mundo, um que esta dentro de nosso campo de visão e outro que foge a nossa percepção ocular, mas não aos nossos sentimentos, assim a religião é lógica, mas ela precisa da lógica científica para poder ser compreendida e não o contrário. Mas principalmente pela vivência intima, com acuidade e espírito livre para poder ser entendida em sua compreensão plena.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Esta é uma tentativa de explicar algo que por estar tão visível ninguém enxerga

Estava legendando o Filme Falcão Maltês. Na verdade passando do português-português, para o português-brasileiro. Como falamos distintamente do país que nos deu a língua nem sempre o texto fica claro, assim me valho do texto em inglês para dirimir dúvida, ou o espanhol que também auxilia na interpretação.
O Falcão Maltês é uma alegoria estórica para dar enredo à trama. Trata-se de uma estatua de Ouro, incrustada de pedras preciosas que foi esmaltada de negro para não chamar a atenção do seu real valor.
A certa altura do texto a frase dita em português foi essa:

...para que parecesse uma estatueta
negra razoavelmente interessante.

Na tradução do inglês ficou assim:

... de modo que parecesse nada mais,
que uma estatueta negra bastante interessante.


No que acredito ficar mais dentro do sentido pretendido na tradução brasileira:

... de modo que parecesse nada além,
que uma estatueta negra bastante interessante.

Em relação a uma estatueta de ouro a frase de Portugal faria com que ela fosse tão interessante quanto a esmaltada. Já a tradução do inglês o termo mais mantém de certa forma a mesma importância do disfarce ao original. Assim o termo além favorece mais para que a sutileza seja compreendida em sua dimensão realista do objetivo.
São dois advérbios, um de quantidade outro de lugar, mas a definição gramatical no caso não é relevante.
A sutileza exposta fala ao intimo da pessoa em uma interpretação automática. Quando não estamos raciocinando friamente, colocamos nossa mente no automático, falamos do que temos no nosso inconsciente, ou no coração, falamos como somos sem o polimento da educação diplomática, não a escolar.
Assim as palavras expressão aquilo que sentimos e não o que elas são. A neurolingüística aborda isso. Ela tenta alterar o sentimento pela nova palavra, mas se não pudermos encontrar o sentimento dessa palavra ela continua a ser definida no sentimento anterior, assim passa a ser um sinônimo e não uma variável da gradação de um sentimento ou emoção.
A questão mais popular desta variação é entendi, mas não compreendi. Posso ter raciocinado e entendido a questão, mas não a tornei minha, onde posso compreender e modificar suas variáveis gerando novas transformações e evoluções. Esta é a diferença em ter aprendido uma lição ou apenas ter observado ou decorado.
As experiências é o que nos dá a vivência e nos transformam a alma. Muitas vezes esse choque é feito de forma violenta, pela própria necessidade de percebermos que já nos encontramos maduros para compreendê-las com precisão.
Por que isso acontece. Por que a necessidade do choque do bruto para percebermos o que temos que aprender da vida e mudar mos o comportamento ou o hábito e nos tornamos novos deixando o passado enterrado na história.
Buda fala que a verdade se encontra no equilíbrio. Assim quando estamos equilibrados estamos sãos.
Quando estamos com saúde, estamos equilibrados, só quando dói alguma coisa é que percebemos que aquela parte do corpo precisa de maior cuidado ou uma menos atividade em suas funções naturais. Digamos uma gastrite, assim um regime alimentar sem gordura ou fritura. Cuidado. Este é um alerta do corpo que devemos ouvir e modificar a forma como nos utilizamos do nosso veículo corpóreo.
A mesma coisa é a nossa mente. Sempre a olhamos de uma forma física. Com sua massa cinzenta e branca. Mas estou falando do universo mental. O que é um universo mental? È o que transita dentro do seu cérebro. Ele é individual. Um universo próprio. Onde esse mundo imaginário mental interage com o mundo externo nem sempre tão realista quanto gostaríamos que fosse sua semelhança ao nosso universo mental.
Quando esse universo mental está em equilíbrio, estamos felizes alegres, harmônicos e assim plenos. Mas como o objetivo é aprendermos, isto é, modificarmos o que somos o que sentimos, pois somos o que sentimos. Vamos concluindo ao longo do caminho e assim o nosso equilíbrio mental começa a desarmonizar, pois ele requer uma mudança de hábito ou de conduta. Como não temos um parâmetro como a dor para nos alertar que a harmonia esta desfeita, só um “drama” pessoal nos força a modificarmos a atitude.
Assim caminhamos com uma premissa no automático sem darmos conta que esta premissa já foi ultrapassada e ainda não notamos. Seria o mesmo que a traição matrimonial. Sempre o parceiro é o último a saber. Mas os sinais se evidenciam ao longo do caminho e quando já está escancarado é que o vemos. Não queremos quebrar a nossa harmonia interna e isso nos faz frágeis em relação a realidade de inter-relacionamentos que nos rodeia.
O nosso Universo mental deve sempre estar em equilíbrio e sem premissas futuras, pois a minha felicidade esta no meu equilíbrio presente e não futuro. Ter esse equilíbrio não é estar fixo dentro de premissas, mas volátil a compreendera verdade. Isso não quer dizer que como temos a possibilidade de roubarmos devemos aceitar que roubemos e sejamos roubados. Isso não é justiça, apenas infantilidade evolutiva.
Devemos saber que podemos ser assaltados, mas devemos evitar corremos riscos desnecessários.  Ou que temos a possibilidade de assaltar além, principalmente o governo como muito político faz, mas devemos compreender que não devemos, pois estaremos prejudicando alguém que poderia ser salvo na fila de espera do SUS.
Para podermos viver na realidade material externa com o nosso universo mental sempre equilibrado ele deve estar livre de amarras de conceitos e assim sem preconceito, mas vigilante. Isto é, Orai e vigiai.

sábado, 14 de maio de 2011

Uma Ode a Nossa Senhora da Imaculada Conceição

Não sou Católico, mas a sua cultura esta impregnada em mim como em toda a sociedade ocidental, assim fazer a referência a alguém que amo muito e que tem um carinho muito especial por mim, não é relevante a religião que lhe dá o nome, mas o sentimento que é gerado por esse meu privilégio de tê-la como a guardiã da minha alma.
Na Umbanda ela é conhecida como Iemanjá. Eu acredito que talvez ela se chame Elizabeth, mas nunca me confirmou isso.
Pessoalmente e pela lógica genética não posso compreender que Jesus possa ter sido fruto do Espírito Santo, pois a tradução dele seria a mediunidade, assim deveria haver uma concepção de 23 genes masculinos introduzindo seu material masculino no ovo feminino de Maria.
Mas Maria mesmo assim continua Imaculada.
Considero o pecado original a nossa necessidade de sobrevivência, onde a agressividade no desbravamento das dificuldades nos torna imponderado pela dimensão proporcional que ela nos leva a exercer dentro do obstáculo que temos que superar. Como somos seres que aprendemos com os erros, quando uma dificuldade nova se apresenta à nossa frente, o medo nos faz utilizarmos toda a nossa força e determinação para superarmos a barreira, como é desconhecida e nossa imaginação pode nos pregar peças valorizando mais a dificuldade do que ela realmente é, surgem o orgulho da vitória e o poder da pseudo-superioridade sobre o inferior assim surgem o egoísmo, a opressão e a liderança. Toda liderança leva a se ter maior responsabilidade, pois é a expressão do poder e isso gerar o melhor ou pior para os que se submetem.
Jesus como um espírito muito iluminado, que o termo Filho de Deus dizia mais da conotação do desenvolvimento divino do mestre, para que um feto como ele não sofresse dentro de um útero feminino, por um período relativamente longo para a carne, de 9 meses. A mulher que estivesse mais apta em recebê-lo seria a que estivesse menos ligada aos princípios primitivos de sobrevivência e mais voltada aos princípios divinos que é uma característica do espírito e não da carne.
Assim Maria era na época o melhor espírito encarnado na Terra com a possibilidade de receber Jesus em seu ventre.
Como atualmente sabemos que as dúvidas femininas, a ansiedade, as incertezas afetam o feto, desta forma o equilíbrio e a compreensão de sua responsabilidade para poder receber o espírito de Jesus. ISTO A TORNA IMACULADA, pois é o espírito que é imaculado criado por Deus e não a carne que é gerada pelo homem.
Como disse este ser supremo me acompanha e assim sou um privilegiado de possuir uma pessoa tão maravilhosa brilhando constantemente em meu ser ou para o meu ser. Não possuo vidência, mas a sinto como uma luz que inunda meu ser e pela minha ignorância sobre esses fatos da vida só pude conhecê-la com alguma precisão apenas depois de muito viver e observar como os universos físicos e espirituais interagem.
Adoraria ter a capacidade de poder mostrá-la em palavra toda a sua beleza, mas infelizmente não tenho essa capacidade, por me encontrar ainda muito aquém da sua beleza. Por esse motivo sou um privilegiado que mesmo tendo muita coisa para aprender recebe este presente iluminado de Deus.
Obviamente ela não é a Maria de Jesus, mas alguém que abraçou o amor de Maria pela sua prole, pela humanidade. Só posso humilhar pela dádiva divina que me foi dada e tentar aprender a ser mais humilde dentro do meu caminho.
Por isso peço perdão por não ter a capacidade de mostrar em palavras a sua beleza e a bondade de ter uma mãe me protegendo pelos caminhos da vida.
Hoje resolvi falar dela, para ver se poderia aprender mais sobre ela, mas sou duplamente privilegiado por ter também um Oxossi comigo, um índio que viveu como asteca, mas que no século XIX foi um Frei devoto de São Francisco que me acompanha e me sustenta nas minhas dúvidas e nos meus erros que talvez possa contar sobre ele.
Como disse sou um privilegiado, mas também por ter estas belezas comigo, cresce a minha responsabilidade em tentar dar o melhor de mim para a humanidade. Só posso esperar ter a dignidade de ajudá-los na missão que eles têm em exercer aqui.
Que Deus faça cumprir a sua verdade.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

As questões religiosas.

Quero falar de um assunto que é difícil de explicar, pois esta ligada a preceitos pessoais o que dificulta a explicação.
Toda religião esta ligada a isso, aos preceitos pessoais do indivíduo. Cada qual tem a sua verdade e aos fatos relevantes da religião que ele melhor se adapte a essas verdades relativas. São relativas por que somos muito distintos um do outro e assim como as frases são de uma amplitude enorme em relação a fatos da vida, não podemos nunca radicalizar um interpretação, pois a gama de fatos que aquela frase, citação, profecia, parábola, explanação se refere pode e deve se valer para fatos distintos e diferentes.
Vejamos uma coisa simples e complexa ao mesmo tempo. Para os cristão Deus é Deus, para os judeus é Javé ou Yahweh ou Jeová é o seu  Deus, já para os muçulmanos Alah é o Senhor, e para os Hindus Brahma é a sua expressão, apesar que ela só se completa com a sua trindade, no Budismo não temos um Deus, mas um estado de espírito que pode ser encarado como Deus, o Nirvana a sensação de completo onde o tudo e o nada sobrevivem sem conflito.
Assim se pegarmos as definições dada a cada um por cada religião, veremos que são interpretações e não uma descrição realística desse ser Supremo. Por quê? Porque quem o descreve é o sentimento e não os sentidos físicos que podem mensurá-los. Assim se eu for capaz de descrever o que acredito ser Deus, ele é o “meu” Deus e não o Deus em si. Assim quando radicalizo qualquer questão religiosa estou apenas favorecendo o meu interesse pessoal, seja em arregimentar mais adeptos ao que acredita ou apenas para manter as doações em alto nível para poder expandir a sua difusão.
Vejam um exemplo que estava lendo na Veja sobre religião e no caso as Cruzadas. Nós do ocidente fomos bombardeados com o grande homem que foi Ricardo Coração de Leão, o justo, humano rei inglês que morreu nas cruzadas que confrontou Saladino, rei muçulmano que tem alto conceito entre seus patriotas como sereno e humilde, quando na realidade, foram tão sanguinários quanto qualquer outro guerreiro da idade média. Foram o que era aceito na época e hoje podemos olhar sem parcialidades o que foram e não o que imaginamos o que foram. Em guerras recentes temos ainda a mesma conotação dos acontecimentos de outros períodos da história. Quer dizer, a Guerra sempre será um meio mais fácil de conseguir transformar uma população no animal mais sórdido da sociedade.
Buda fala que se você encontrar o Buda em seu vizinho mate-o. Para qualquer radical isso quer dizer que tenho que sair matando os meus vizinhos, pois existe o risco dele se transformar em um Buda. Tudo vale pela interpretação, quer dizer, “se minha mulher me pegar com a outra na cama com meia, eu explico.” Justificar o ilícito ou o interesse sempre será capaz de se fazer, vai do meu bom senso saber diferenciá-lo da realidade. São os falsos profetas que os cristãos falam, ou melhor, que o Cristo falou. Será que é importante como Jesus morreu ou o que ele veio ensinar?
Buda enquanto Sidarta vivia em um aquário onde tudo era maravilhoso. Foi o sofrimento alheio, que o fez desenvolver a religião hoje difundida. Isso é amor ao próximo.
Os Hindus têm a sua trindade onde Brahma é a força criadora, Vishnu o preservador e Shiva o destruidor. Eles descrevem os Deuses pela visão terrena dos fatos que aqui ocorrem e como é uma expressão de Deus a natureza estamos falando de uma só pessoa e assim a realidade de destruição para a renovação e assim a criação e a preservação futura das conquistas. Isso é harmonia e harmonia é amor.
Para os Judeus e os Muçulmanos todos nós somos filhos de Abraão, quer dizer somos todos irmãos em um ancestral comum. Isso é família e assim amor.
Jesus vem e diz: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.
Todas as religiões pregam o amor, nunca o ódio ou a disputa ou a contenta. Um tanto contraditório quando relacionamos a Torah ou a Bíblia ao que esta escrito acima.
Podemos fazer uma correlação com a constituição brasileira. Logo de saída ela fala que todos os brasileiros são iguais perante a lei, mas tivemos um monte de escândalos recentemente e ninguém foi preso ou obrigado a devolver o dinheiro público dos impostos que é um bem comum da população brasileira, para que pudéssemos ter saúde, educação, trabalho e segurança digna de primeiro mundo, mas nos deixaram sustentando famílias inteiras de políticos e não pelo salário, mas pelas mordomias ou leis obscuras que os favorecem ou apenas ilícitos fiscais que tanto o TCU e o Ministério Público  tentam combater sem nenhum sucesso com os poderosos da nação. Isso quer dizer interesse e todo interesse é político, nunca religioso.
A religião é um meio do homem se autoconhecer e crer em um futuro mais feliz e se consolar das dificuldades da vida e das magoas que advêm viver. A religião é amor. É amor ao ser humano. É o quinhâo de esperança para que um segundo da eternidade possa se suportado pela felicidade de ser feliz e completo em um futuro.
A religião é um grande consolador, mas virou um meio de se desenvolver os interesses dos homens e assim virou política, tanto que o Vaticano é um Estado e não uma igreja ou um bairro de Roma. São dois parâmetros distintos e que convivem juntos. O racional e o sentimental. Temos que aprender a lidar com eles, pois eles, somos nós e nós somos a população terrena em uma nave chamada Terra que viaja pelo universo sem sabermos quando essa nave precisa de manutenção, ou quando o combustível irá acabar ou se um simples terremoto é a dor que lhe imprimimos ou apenas um mal estar passageiro da nossa nave reorganizando a sua digestão ou seus sentimentos em brasa no centro de seu núcleo.
Somos interdependentes, pois precisamos do outro para sobreviver, seja apenas para nos alimentarmos ou apenas para conseguirmos ler esse texto e termos uma opinião sobre ele. Assim aprendermos a conviver com o outro é o que estamos aprendendo a fazer aqui, e para tanto temos muito que aprender sobre nós mesmo para que possamos compreender por que o outro se irritou.
Tem uma piada Sufi onde Nasrudin atende o povo da região dando remédio aos seus males. Uma mãe preocupada vem a ele e conta seu drama com o filho. Ele medita e pede para a mulher voltar no dia seguinte. Quando ela retorna, ele manda que de ao filho duas colheres de açúcar. Ela estranha tal remédio e por que voltar depois? Ele explica: como poderia pedir ao seu filho tomar duas colheres de açúcar se eu não sabia se poderia fazê-lo!
Para que eu possa julgar ou entender o próximo, preciso vestir os seus sapatos, isto é, estar exatamente na mesma situação que ele ou já a ter passado. Para poder ajudá-lo, nunca recriminá-lo. Assim não posso ser radical, visto que todos erram e nós talvez já tenhamos feito exatamente o que estamos recriminando no próximo.
Então aprenda sobre si e não deseje transformar ninguém, pois cada um tem a sua responsabilidade consigo mesmo.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Gostaria de falar sobre o perdão

Normalmente queremos que se faça justiça, pela lei divina isso ocorrerá, mas não necessária mente pela mão humana, pois tem muitas pessoas que burlam a lei como sempre temos essa consciência pelo jornal.
Existe uma lei divina chama lei de ação e reação. Esta lei marca o perispírito do infrator, permitindo que no momento em que este indivíduo esteja maduro para suportar a sua responsabilidade ele será justiçado nesse momento.
Digamos assim. Aqui no Brasil tivemos a ditadura que torturou muitas pessoas, alguns como o Herzog sem nenhuma culpa no presente e por um descuido acabaram assassinando o preso. Isso é um fato revoltante, mas para o Herzog deve ter sido libertador. Suponha que no século passado ou no anterior ele fosse um feitor de escravos aqui no Brasil ou possa ter sido um inquisidor religioso que torturou pessoas para satisfazer sua ganância pessoal. Não sabemos, mas sabemos pelo que Cristo falou que pagaremos até o último centil o que aqui fizermos assim ele liquidou uma de suas dividas.
Essa é uma das conseqüências das nossas ações, mas a outra é o perdão.
Digamos que fomos um feitor de escravos e fomos torturados pelo staff militar nos anos de chumbo da repressão. Nós liquidamos nossa dívida, procurar pela justiça só nos fará retomar a divida que foi paga, por que o perdão não é para o torturador, mas para o torturado.
Quando perdoamos, deixamos o passado no passado e nos colocamos livres para vivenciar um presente para termos um futuro. O torturador criou para si uma dívida que terá que ser paga mais cedo ou mais tarde, pois somos responsáveis pelo que fazemos ou dizemos. Não importa se podemos burla a justiça terrena, a justiça divina nunca falhará.
Como sempre ninguém crê que possa ter feito tantas atrocidades em uma vida passada, por acreditar que só se vive uma vez e assim vemos um Sarney sair da vida incólume, pelo abuso de poder que exerceu sobre o seu Estado que permitiu chegar aonde se encontra hoje. Se for o melhor que se poderia fazer nas condições que se tinham nada lhe será imputado, porém se isso não for a realidade terá uma grande surpresa em suas vidas futuras, não importando se ele foi ou não perdoado pelos que prejudicou.
Mas somos o fruto do pecado original como disse Moisés, pois para sobrevivermos temos que ter um sistema de defesa e ele é o responsável pelo nosso endividamento divino. Assim todos carregamos a carga da responsabilidade de nossos atos e para podermos não comprometer o nosso futuro devemos perdoar os outros e nos perdoar pelos erros que cometemos na vida.

terça-feira, 8 de março de 2011

A referência da caridade.

Minha formação se deu nos anos 60, onde a hegemonia dos EUA estava sendo questionada pela URSS. Assim uma política mais caridosa onde se visava mais a fraternidade entre os povos eram tidas como a grande verdade humana para o seu bem futuro, isso pela interpretação dúbia da caridade explicita pelo Cristo.
A confusão nisso esta em que a caridade não é para solucionar a vida do assistido, mas para lhe dar suporte para que possa superar suas necessidades e deficiências.
A idéia vem da interpretação errônea da Igreja que por nada produzir e necessitar de dinheiro para sobreviver, institui a caridade financeira para distribuir comida aos necessitados, que se transformaram em grandes catedrais, opulência do poder, e enormes relicários dourados.
Ao analisarmos as características inatas do homem, notamos que ele tem como força de seu aprendizado o trabalho e as minúcias do cotidiano. Seu aprimoramento se vale da competitividade em relação a si e aos outros, mas essa competição com outros é apenas uma referência e não uma atitude de inveja ou superioridade. Quando se percebe que alguém consegue algo que nunca se tentou ou tenham feito, trata-se apenas de uma possibilidade do que se pode fazer, se aquele realmente for algo representativo para o indivíduo ele tentará fazer e poderá conseguir, dependendo de sua dedicação e perseverança.
Nos anos 50 a URSS conseguiu colocar no espaço, o 1º satélite artificial, a cachorra Laika e o cosmonauta Gagarin e assim termina a hegemonia russa para ser superada pela americana. Quer dizer os dois países, tinham as condições técnicas, econômicas e cientifica para realizar a façanha. Assim uma seria referência para a outra. Infelizmente isso era mais um programa de competição política do que algo realmente para elevar o sentido de capacidade humana. Outros países não entraram na corrida espacial pela falta de recursos, econômicos técnicos e científicos. Quer dizer se observamos algo inusitado que fizeram, senão temos a condição básica de executarmos não devemos nos desesperar por não podermos, mas fazermos o que se encontra dentro de nosso interesse e possibilidade.
A caridade é um crédito bancário que temos ou criamos para saldar nosso débito. Como somos seres que evoluímos de nossos ancestrais primatas e tivemos que desbravar nossos espaços nem sempre sendo justos ou cordatos com as possibilidades, efetuamos enormes atrocidades para podermos nos impor no mundo. Como somos reencarnacionistas, temos a necessidade de saldarmos o mal que realizamos, para nos beneficiarmos.
Como as leis da física, de ação e reação, da gravidade, da inércia, temos leis psicológicas que regem a justiça no mundo, assim existe uma lei que tem como nome genérico de Lei do Amor e ela é responsável pelo equilíbrio da justiça e da compreensão das relações humanas.
Alguns incrédulos podem dizer que a justiça não é deste mundo, pois não se consegue punir os principais usurpadores de poder mundial.
Exatamente por isso ela se chama Lei de Amor. Primeiro ela pondera toda a realidade e verifica a melhor hora ou momento de poder fornecer uma dificuldade que permita ao usurpador perceber o erro que esta incorrendo. Verifica todo o benéfico que esta sendo gerado por aquela ocorrência e assim pondera até quando deve ser mantida a condição. Qualquer quebra dessa forma do seguimento do processo como uma morte ou revolta ou fuga, perde sua validade e gera maior debito nesse livro contábil. A revolução militar ocorrida no Brasil em 64 gerou um debito aos que promoveram e participaram da ação. Ao povo foi uma benção no sentido de seu resgate da opressão que seus cidadãos geraram individualmente em outras vidas e assim aprender a valorizar a democracia e a liberdade de poder pensar e sofrer as conseqüências do que disser. A caridade feita em profusão poderia ter evitado a revolução como também a ação terrorista dos irresponsáveis pela ação conturbada que matou inocentes sejam eles dentro do sistema ou meros transeuntes que cuidavam de sua vida.
Assim a caridade consiste em assistir ao necessitado, dar-lhes condições de dominar sua vida de forma plena e podermos orientá-lo no melhor caminho, sem impor uma verdade, mas é opção dele querer aceitar ou não. Respeitá-lo nesse quesito é também um ato de caridade e assim liquidamos nossos débitos, fazendo nossa vida ser menos árdua e conseguirmos superar nossas dificuldades com o raciocínio e a lógica sempre confiando em Deus e nos seus guardiões que velam por nós e nossos pensamentos.       

A prova de Deus?

Hoje recebi um vídeo onde falam da sequência Fibonacci. Trata-se de uma sequência simples onde se iniciando pelos números 0 e 1 e se somando o primeiro ao seguinte temos o terceiro número da sequência e somando-se o segundo número ao terceiro teremos o quarto número e assim por diante. (http://www.youtube.com/watch?v=h-vpmlz7Sac)
Fibonacci a usou para explicar a procriação de coelhos no Livro de sua autoria Liber Abaci (http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%BAmero_de_Fibonacci).
Esta sequência matemática se encontra expressa na natureza. Encontra-se na disposição dos flósculos do girassol, no desenrolar da folha de samambaia, na concha nautilus, incrivelmente na proporção dos ossos do dedo médio da mão humana, na própria sequência de nascimento dos coelhos a partir de um casal e em outros lugares da natureza. ( http://codigodacultura.wordpress.com/2010/04/30/a-sequencia-de-fibonacci/)
Qual a importância desse fato? Se encontrar uma equação matemática dentro de um ser vivo. Onde somos muito individuais na sua formação, algo passa a ser constante. Quer dizer, se um ser humano não sofreu nenhum acidente, ou teve alguma má formação congênita, teremos o osso da mão sempre expressa pela sequência Fibonacci. Isso em biologia humana não é comum. O natural é uma individualidade, como na impressão digital que também se apresenta como uma sequência Fibonacci na sua apresentação.
Agora vamos ao fato de interesse para o Blog. A disputa entre Deus e o Caos. Para a ciência o fato disto acontecer é um evento gerado ao acaso que se incorporou ao conhecimento gênico do indivíduo seja ele uma planta ou um ser humano e ele se expressa na natureza. O que a ciência não consegue explicar é por que ele se incorporou à genética e se expressar na parte exterior do indivíduo. Como o Caos pode criar uma sequência tão lógica e perfeita racionalmente dentro da expressão do universo? A ciência descobre o que existe, não exatamente, como chegar a produzi-la. Assim apesar de conseguirmos usar as leis da natureza e combinarmos diferentes disciplinas, para podermos gerar meios de conforto e avanços tecnológicos ainda não sabemos como produzir o que o Caos fez com perfeição, uma ameba. Recentemente um cientista e a imprensa falaram em um ser unicelular sintético, mas na verdade não o é. Apenas se usou um arcabouço preexistente de outro indivíduo e se introduziu uma sequência gênica distinta do original, não sendo assim uma criação de um indivíduo a partir do nada, apenas de uma sopa química como o caldo primal realizou.
Outro dia um amigo me puxou a orelha por que estava falando que a evolução Darwiniana é uma sequência muito inteligente, não a descoberta de Darwin, que não deixa de ter o seu mérito, mas a beleza da natureza ter se valido de uma coisa tão simples como a seleção natural para criar a imensa variação de indivíduos e espécies e conseguir habitar um planeta inteiro mesmo com a extinção parcial de espécies pelo cataclismo do meteoro que extinguiu os dinossauros, mas incrivelmente não terminou com a vida na Terra. Como o Caos conseguiu controlar essa extinção é que seria interessante explicar. Esse puxão de orelha se deve ao fato da palavra inteligente que a ciência vê como natural e não excepcional, como minha frase deu a entender.
Qualquer empresário sabe que se ele sair para viajar e curtir a grana que amealhou com a sua empresa, obviamente a sua empresa falirá, se instalará o caos pela disputa política e interesses pessoais. Pois a sua visão de objetivo estará distante do que deseja e assim perderá sua galinha de ovos de ouro. Para os ingênuos é melhor complementar. Não é o caso de alguém que coloca um superintendente em seu lugar e sai para curtir sua aposentadoria.
Isso é uma coisa que se pode ver em nossa administração publica, onde o presidente é refém de um congresso por que temos uma constituição que quis dar muita força ao congresso sendo parlamentarista e se optou por uma administração presidencialista. Nas empresas publicas que foram privatizadas e assim se tornaram lucrativas, pois tem dono e com interesse definido.
Assim o Caos não seria capaz de tecer leis que possam se expressar na natureza e normatizar sequências numéricas, de DNA, ou de procriações, existe uma inteligência que define leis e normas para que essas coisas sejam possíveis de serem realizadas. E assim Deus surge em todo seu esplendor e graça e nos acaricia com o seu amor de Pai, mas ele não nos favorece exclusivamente, pois cometeria uma injustiça com os outros que também são seus filhos, mas nos faz caminhar pela dificuldade para que possamos compreender como ele pensa e age e assim compreendermos o seu desejo. Não é por que desconheço que não existe. O brasileiro tem uma cultura herdada que dá o trabalho como algo pejorativo ou inferior, mas todos trabalhamos, os animais trabalham, as plantas trabalham, os insetos trabalham, por isso a nossa necessidade de se alimentar, o que favorece a ampliação de nosso conhecimento e aprimoramento. Desta forma temos que o trabalho neste mundo é uma lei, seja ele qual for, de um pedinte de esmola até um presidente de uma republica ou um diplomata da ONU. A questão é trabalharmos onde nos dá prazer e onde temos habilidade para exercer a função. Com isso teremos satisfação em estarmos trabalhando, pois estamos conquistando o que desejamos para nós.
A ciência não pode realmente reconhecer Deus, não por ela não ter essa capacidade, na verdade ela já o descobriu inúmeras vezes, mas para que os cientistas não incorram em erro de interpretar a Deus e partirem para a premissa mais simplista onde permite a Deus a premissa da realidade ou do Caos como senhor supremo de toda verdade científica, pois não consegue explicar aquilo que está encoberto ainda pela deficiência tecnológica do planeta.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Tratando o empirismo de forma mais cientiíica

Quando René Descartes criou a interrupção entre a Igreja e a ciência, foi uma coisa importantíssima para o mundo, por que tirou a ilusão do homem da pesquisa objetiva e criteriosa da procura da verdade e do nosso desenvolvimento material e social.
Isso fez com que a insegurança do homem, por ainda não ter um critério significante de se auto conhecer que gerou uma verdadeira obsessão quanto à religiosidade de cientistas.
Como a religiosidade visa a harmonia intima e consolação pela dificuldade da sobrevivência da nossa espécie, acreditam que ela não é racional e que apenas favorece uma certa leniência onde pode aquecer o coração, como um processo mágico.
A religião ou aquilo que é explanado é uma ciência esse baseia na ciência para poder ter vida e se desenvolver. Por serem questões que são mais sensíveis aos sentidos e não temos ainda condição de por maquinários podermos analisar as forças que a religião procura divulgar e explicar. Assim a religião é uma ciência que a própria ciência irá descobrir
Recentemente em um programa de TV entrevistando um psiquiatra renomado, em uma das frases ele fez referência à gêmeos univitelinos, aqueles que são gerado de apenas um óvulo. Dizendo sobre a variação de personalidade e características físicas desses irmãos que se tornam distinta a partir da divisão do óvulo em dois indivíduos e assim se desenvolvem até o fim da vida.
A pergunta que cabe ai é: Por que?
A primeira coisa que cai por terra é a explicação de Freud que a criança nasce sem influência. Se essas mudanças ocorrem já no útero materno, quando nascem já demonstram alguma influência de sua vida que se inicia.
Como a ciência resiste em aceitar uma informação que foi externada ao mundo a mais de 6.000 anos, farão a apologia de que o útero será o meio que os transformem, ou que não terão como saber essa alteração onde um mesmo código gênico pode definir que um deles terá morte por câncer aos 20 anos e o outro morrerá de velhice em idade avançada.
Isso comprova a existência do espírito, ou alma. Por que uma alteração das ativações gênicas só pode ser influenciada por uma inteligência pré-existente e assim influenciar a diferenciação.
Outra questão que salta ao raciocínio é: Como ele tem alguma cultura ou inteligência para influenciar a matéria de seu futuro corpo?
A única solução lógica e racional é a reencarnação. Assim o espírito vive sob a carne e aprende se desenvolve. Retorna ao seu paraíso celeste, seja ele onde estiver e retorna ao julgo terrestre para nova bateria de aprendizagem, assim a suas tendências e influências de vidas passadas se manifestam no arcabouço gênico para determinar uma nova alternativa de vida, produzindo as suas dificuldades para o seu aperfeiçoamento futuro. Assim a ciência tem hoje a faca e o queijo na mão para definir as realidades universais, a questão é: será que irão assumir essa verdade ou irão continuar com medo da própria ânsia de orgulho e perderem a arrogância de serem os donos da verdade sobre a vida humana.