terça-feira, 27 de setembro de 2011

As dificuldades são a raiz do aprendizado.

Todos nós temos um conceito errôneo sobre os problemas que se sucedem na vida. Obviamente ninguém quer ter dificuldades, que r fazer com que as coisas aconteçam de forma precisa e eficiente, mas nuances nos fazem ter uma dificuldade inesperada, que são as variações possíveis de um mesmo evento. Na ciência temos as variáveis controladas para que possamos compreender um aspecto apenas do que estamos estudando, porém na vida todas as variáveis não estão controladas.
A ciência avança quando descobre novas variáveis que não formas encontradas antes, mas que agora neste momento por novas descobertas e novos equipamentos permitem perceber novas variáveis não perceptíveis.
Sou reencarnacionista, assim só posso acreditar que estamos aqui para aprender, até hoje não percebi outro motivo para isso. Obviamente todo materialista levaria em consideração o nada como realidade, já que existimos pelo caos e não por uma potência inteligente. O que se torna estranho é que dizer que estamos aqui para aprender define um fim para vida, mas isso também é um orgulho, já que estimamos um propósito, assim como para um materialista não admitir Deus ou uma inteligência superior é uma afronta ao seu orgulho. Assim são estes conceitos que estabelecem tudo, todas as premissas a partir dessa crença inicial.
Tanto uma coisa como outra são justificáveis. No caso do materialismo, evoluirmos em visa apenas uma vida mais confortável e podermos ter pessoas sobre o domínio e como vivemos apenas uma vez e nunca retornamos nunca seremos punidos pelos absurdos que aqui cometermos e obviamente a vingança e o rancor são sentimentos naturais para a nossa sobrevivência. Isso também não evitaria que a morte de um semelhante fosse questionada, já que ele é apenas uma máquina química que o acaso criou. Não haveria sentido nos 10 mandamentos e muito menos em um sentido comunitário, pela própria definição da evolução darwiniana isso seria excluído do sentimento humano, ou do instinto humano e nos tornaríamos uma espécie em extinção. O instinto de sociabilidade humano esta ligada a nossa preservação como espécie e como tendo o sentido de aprendizado, pois não teríamos como conviver com outros sem aprendermos, pois somos diferentes, e só quando somos crianças, aceitamos os opostos excludentes, mas nunca como adultos e não haveria sentido não eliminarmos os diferentes como também não sermos eliminados. Por isso a necessidade religiosa dos 10 mandamentos como das premissas dos profetas e místicos.
A religião é algo comum ao homem exatamente para evitar que o homem se dilapidasse em seus primórdios e em seu futuro. A religião se pensarmos como o todo, já que Deus é o Todo teremos todas as ciências em seu bojo, como o conhecimento do Universo, então a religião ser algo que vem sendo preterido em relação à ciência não é um fato preocupante em si, mas preocupante no sentido de como essa premissa vem sendo constituída. Como no caso do sexo, onde se criaram inúmeros tabus e preconceitos e que com a sua quebra acabou virando um parquinho de diversão e não uma qualidade onde se encontra uma ajuda para a sua evolução pessoal com o convívio do oposto, ou melhor, esclarecendo, do Yin e Yan, onde somos polaridades opostas, mas que somos capazes de compreender ambos os lados, pela reencarnação, pois um homem nunca conseguirá ter um filho, gestando-o. Se tivéssemos apenas uma vida um dos fatos que se alterariam seria no sexo, pois seriamos hermafroditas para podermos conviver com as variáveis de ambos os sexos, o que evitaria uma percepção dos opostos, como um mero anelídeo ou um caramujo.
O que todo materialista almeja é uma sociedade organizada onde todos trabalham para o benefício de poucos. Seriamos um formigueiro, onde os operários labutam dia e noite, os guerreiros morrem para proteger a espécie e sua sobrevivência, as camareiras alimentam e serve a rainha e a rainha além de alguma cópula eventual sobrevive apenas para gerar ovos e gerar a procriação e manutenção do formigueiro, além das babás que favorecem a maturação dos óvulos e sua eclosão. E o macho se nababesca refestelado com o fim de sua vida improdutiva fazendo sexo. No caso do Zangão é sua morte, já as formigas e cupins temos um rei realmente nababesco. Se formos materialistas realmente não faz sentido termos tantos homens na Terra, já que meia dúzia poderia dar cabo da contenda. Se pensarmos no Paraguai após a Guerra em 1870, onde a quase extinção do macho da civilidade, a poligamia foi autorizada para que o país pudesse sobreviver e manter uma população estável.
Podemos notar que a lógica materialista nos leva diretamente a atrocidades, pois tira todo o valor da vida e da evolução que podemos produzir sobre o desenvolvimento humano. O que isso implica? Numa compreensão ainda muito limitada dos limites da humanidade como um todo. Este era o pensamento dominante no Império Romano ou mais arcaico ainda em Esparta onde os supostamente mal adaptados ou imperfeitos teriam um fim trágico. Assim ainda é um pensamento ou um ideal que esta no passado, derrubando a idéia do materialismo. Mas este materialismo é importante para podermos compreender a característica terrena, mas não extrapolarmos a ponto de darmos a um açúcar a função e de perpetuar as espécies sobre a  Terra, apesar que como religião tudo é possível, mas tem que ficar no sentido das possibilidades e não da realidade, onde carece de provas científicas.
Assim temos que a religião também comete esse pecado fazendo conjecturas sobre algo que não tínhamos condições de compreender, mas queríamos dar explicações ou para nos diferenciarmos ou apenas para podermos dominar uma mente inferior ou mais inculta. Na verdade o egoísmo humano que cria todas as barreiras da religião e a ciência soube se salvaguardar através das provas e repetições dos experimentos, mas quando se arvoram em conjecturar esquecem de que a premissa é apenas uma possibilidade e não uma afirmação comprobatória.
A religião também padece desta afirmação. Tudo basicamente dentro dela versa sobre a sensibilidade de quem a profere, por ser uma experiência mediúnica e assim pessoal, onde que a função é dar à sua divulgação, mas a sua interpretação varia conforme o entendimento de quem ouve como das experiências vividas pelo interlocutor.
Por isso as artes são tão importantes para que se possam transferir esses parâmetros sentimentais ou emocionais para que o ouvinte possa ter maior precisão em sua percepção. Os sentimentos mais fáceis de serem compreendidos são os mais instintivos, assim temos grandes sucessos com filmes, peças, novelas envoltas em violência pelo seu primitivismo de existência por ser o primeiro sentido de defesa do homem como o da injustiça.
Mas o raciocínio pode ser o parâmetro útil para podermos compreender melhor a religião, pois temos que meditar sobre o assunto.
Vejamos. Tudo que foi dito pelos grandes nomes da religião, foram conclusões pessoais que eles conseguiram compreender e entender, mas tiveram que se questionar para poderem proferir algo tão mais consciencioso ou profundo.
No caso do casamento. Ao que eu posso entender ou pensar, e baseado apenas na minha experiência e vivência.
O que é o amor entre duas pessoas do sexo oposto? (não vou entrar no mérito do amor homossexual, já que não sou e não teria condições de dizer sobre esse sentimento por desconhecê-lo)
Temos que partir de certas premissas para o compreendermos. Como disse sou reencarnacionista, assim toda tese de materialismo cai por terra. Como reencarnacionista sou adepto ao espírito e a alma, como também por não ter função especifica para o espírito tenho que pensar que o espírito é assexuado, podendo assumir qualquer dos dois sexos para vir a Terra e aqui sim procriar. Isso não quer dizer em proibição de se fazer sexo, mas da consciência de cada um e assim o seu aprendizado. Não existe proibição, existe bom senso. A obrigatoriedade de ter uma regra definida apenas impõe uma ditadura sobre uma população naturalmente indisciplinada, mas que deve ter regras para aliviar o convívio de suas diferentes expressões. As regras servem como uma orientação de um padrão, uma norma, mas somos muito diferentes um dos outros para podermos afirmar uma regra estanque, assim não podemos ser ditatoriais em nada, mas acessíveis a uma inteligência analítica e não apenas crítica, para que se possa compreender a forma da realidade pessoal.
Nós nos ligamos a pessoas que temos algum interesse ou admiração. Por enquanto, pouco compreendemos sobre o amor. Normalmente a mídia na sua forma atual fala mais da paixão, pois é o que emociona mais ativamente a população e assim se garante algum sucesso financeiro para a estória.  Mas não é isso o que desejo impor ou tentar explicar ou o que entendi da vida amorosa.
Falar da convivência esse é o meu interesse.
A religião falou que o casamento é indissolúvel, que nos permitem devolver a mulher por que somos orgulhosos. Bom li algo em que dizia que Moisés permite a devolução não obriga ou impõe um dever na devolução da esposa, mas uma permissão. Confirmada por Jesus, implicando que uma união deve seguir seu curso até seu fim,ie, na solução de suas arestas.
Hoje através da psicologia e do budismo compreendemos que a mente humana se harmoniza em seu equilíbrio, ie, as lógicas que estabelecemos dentro de nossos parâmetros gerados pelo instinto tem que estar em harmonia para funcionarem com perfeição. Como são várias áreas de interesse e atuação da mente, as novidades vão gerando desequilíbrios pelo aprendizado sempre em doses homeopáticas para que não ocorra uma ruptura abrupta. Essas mudanças devem ser absorvidas e reformuladas pela mente humana e alteradas em suas crenças mais profundas. Isso é o que faz Freud com seu tipo de analise do passado, mas é um passado presente e assim sugere indiretamente também uma reencarnação. Alguns acreditam que Freud não teve coragem em afirmar tal coisa, pois traria uma dubiedade sobre suas teorias.
Os grandes choques que um individuo sofre fazem com que esses parâmetro de equilíbrio se rompam abruptamente, ie, alguns conceitos aceitos e que sustentam a base de crenças da pessoa se mostram fragilizados e entram em derrocada, assim as crises de choro, desmaios, amnésia, raiva descontrolada, ou assassinatos múltiplos, ataques cardíacos e outros. Tudo necessita de uma nova recolocação das bases em seus lugares dando condições a uma nova reestruturação de suas realidades ou fé.
Como a mente não tem temporizador as imagens ou idéias também não possuem data, são imagens vivas e atuais a todo instante e momento. Essa atemporalidade mental faz com que idéias arcaicas se mantenham atuais na mente humana e elas se expressão pelo sentimento, pelo reflexo automático de ação que somos providos.
Em biologia dizemos que um reflexo é a resposta a recepção de um estimulo que não atinge o cérebro pensante, mas ou a coluna vertebral ou o cérebro primitivo. Este seria o instinto, um reflexo rápido de defesa. O Instinto de uma forma geral é defesa, mas ele evolui em seu contexto pelo desenvolvimento da inteligência ampliando seu alcance ou detalhes. Assim temos o troglodita dando uma pancada para adormecer uma mulher para poder procriar.
Há suposições que o homem se inicia no sexo como nos animais com a fêmea de costa e ele sobre ela. Como a fêmea é a passiva isso pode ter sido possível e pelo interesse dela em participar do evento a cópula se transforma na cópula frontal, um olhando o outro. Isso pode ser apenas uma suposição já que existe um macaco denominado Bonono que realiza a cópula frontal com sua fêmea, mas a sociedade é matriarcal. Todos sabem que sexo é instinto, mas também sabemos que não copulamos mais como um galo ou um cavalo que em meio segundo já realizou sua obrigação. Assim absorvemos o que aprendemos e pro cremos ser o ideal o incorporamos ao instinto, pela prática e alta freqüência de sua execução. Por mais que desejemos condenar Skinner, somos fruto de condicionamento. A não aceitação de uma realidade ou de uma nova forma de condicionamento é que gera a neurose ou o trauma mental. É exatamente a fé arbitrária que nos leva a cometer os grandes descalabros humanos.
Voltando ao casamento. Assim o convívio entre os sexos são algo que evolui e assim também tem a função de aprendizado para ambos. O que nos chama a atenção entre os sexos é inicialmente o aspecto geral, a harmonia dos traços e assim um parâmetro de beleza, ou de atração. Isso como coloca Dawkins pode se tratar de uma forma inconsciente de aprimoramento genético, pelas expectativas das próprias deficiências sejam elas físicas ou mentais ou de personalidade gerando seres supostamente mais perfeitos e mais adaptados a dominância e ao sucesso.
Essa atração se baseia no atrativo corporal, e assim sem lastro de perpetuidade, mas se houver admiração pela personalidade as chances de se manter uma união estável são mais favoráveis. Isso acontece em várias espécies de animais, chamadas de dança do acasalamento. Normalmente essa admiração são atributos que também possuímos, em menor grau naturalmente, obviamente o sexo oposto também deverá ter admiração por atributos seus e que também terá em grau inferior nesses mesmos atributos, assim ocorrerá uma troca e favorecerá a união de ambos. Mas, como tudo tem um mas, existem as crenças distintas e as qualidades ou talentos que se encontram no mesmo grau de evolução, pois somos diferentes. Os que se encontram no mesmo grau de evolução são mais característicos para uma união mais forte, mas também são característicos de sua “primitividade”, mas mais fáceis de se encontrarem no mesmo grau de evolução. Os que são distintos e diferentes é que são os problemáticos. Quando Jesus fala de seu orgulho é que Moisés lhe permite devolver sua esposa. É a essas diferenças que ele esta se referindo como orgulho.
Podemos aceitá-las, mas são dependentes de nossa capacidade de descondicionarmos ou de compreendermos a mudança e de nosso projeto de vida, que este, desconhecemos, mas temos uma noção básica de sua existência e da importância de sua execução. Assim podemos cometer erros em nossas escolhas para o par ideal, mas como a vida terrena em relação a eternidade é ínfima, conviver com alguém que passou a fazer parte de sua família próxima espiritual, é algo que não podemos mais evitar e assim, teremos que conviver com ela para a eternidade. Assim o mais fácil é aceitar o convívio, não necessariamente casado, mas harmonizado. O importante são os filhos e o núcleo familiar, mas depende da nossa situação de equilíbrio continuar com o casamento ou não. Além desse problema cultural ainda temos o instinto de posse que nos prende a nosso primitivismo de macho alfa na autonomia de nosso bando.
Assim não somos obrigados a nos mantermos casados, pois somos falíveis e podemos errar na escolha, pois vivemos para conhecer o futuro e ainda não sabemos programar o passado para termos um futuro que desejamos e se seremos capaz de lidarmos com esse futuro idealizado. O fato é que ambos erraram quando se ligaram, e erraram por não terem condições de se reestruturarem para tornar o convívio harmonioso e sadio, assim o orgulho.
Ninguém detém a verdade absoluta de uma regra definitiva sobre a vida de quem quer que seja, porém tudo aquilo que desestrutura a vida de outrem gera um problema a ele e assim uma dívida por não ter evitado a ocorrência, quer dizer que desconhece o meio que lhe permita se colocar na pele do outro, impondo seu egoísmo como mola propulsora da ocorrência. Isso não quer dizer que não se deva separar, mas fazer com que o trauma possa ser o menor possível.
Assim o casamento só é indissolúvel no amor, ie, no sentimento de perdão constante, carinho, compreensão, admiração e respeito ao outro e mutuo a famosa igualdade, mas isso é coisa que se conquista, tanto pessoalmente como no outro. De um lado só ele é apenas platônico.
Como somos espíritos e somos assexuados, originariamente somos masculinos e femininos que se separam momentaneamente para uma vivência terrena, que só se mostram com gênero em espírito, apenas pelo desejo do ser evoluído ou pela última reencarnação do espírito, assim a homossexualidade tem mais razão de ser genética que apenas uma escolha racional do espírito.
Assim impor uma verdade sobre o casamento ou sobre monogamia ou poligamia, fidelidade ou castidade esta mais envolta na capacidade intrínseca de quem toma a decisão do que uma regra especifica. Tudo gera um conhecimento e a capacidade de se retomar a expectativa de uma vida coerente ou correlata com os princípios religiosos.
Então podemos concluir que o ideal humano é a monogamia e a vida com a melhor escolha possível do parceiro para a vida terrena que se perpetuará na eternidade como um espírito familiar que é o objetivo final da humanidade, todos se harmonizarem, respeitarem, perdoarem, aceitarem e ajudarem eternamente, uma grande familiar sem desistentes. Assim até que se atinja intimamente esse objetivo temos que errar para compreendermos o erro e estudarmos os detalhes da vida. A vida é aprimorar constantemente os seus detalhes, quer dizer ter a capacidade de perceber as meticulosidades da vida com suas variações onde teremos uma única verdade que para os religiosos é a razão de tudo, pois ela é gerada por Deus e assim será a única coisa em comum com todos os elementos possíveis ao homem conhecer. Chegaremos a Deus como o principio e assim o fim da procura.

Nenhum comentário:

Postar um comentário