Normalmente queremos que se faça justiça, pela lei divina isso ocorrerá, mas não necessária mente pela mão humana, pois tem muitas pessoas que burlam a lei como sempre temos essa consciência pelo jornal.
Existe uma lei divina chama lei de ação e reação. Esta lei marca o perispírito do infrator, permitindo que no momento em que este indivíduo esteja maduro para suportar a sua responsabilidade ele será justiçado nesse momento.
Digamos assim. Aqui no Brasil tivemos a ditadura que torturou muitas pessoas, alguns como o Herzog sem nenhuma culpa no presente e por um descuido acabaram assassinando o preso. Isso é um fato revoltante, mas para o Herzog deve ter sido libertador. Suponha que no século passado ou no anterior ele fosse um feitor de escravos aqui no Brasil ou possa ter sido um inquisidor religioso que torturou pessoas para satisfazer sua ganância pessoal. Não sabemos, mas sabemos pelo que Cristo falou que pagaremos até o último centil o que aqui fizermos assim ele liquidou uma de suas dividas.
Essa é uma das conseqüências das nossas ações, mas a outra é o perdão.
Digamos que fomos um feitor de escravos e fomos torturados pelo staff militar nos anos de chumbo da repressão. Nós liquidamos nossa dívida, procurar pela justiça só nos fará retomar a divida que foi paga, por que o perdão não é para o torturador, mas para o torturado.
Quando perdoamos, deixamos o passado no passado e nos colocamos livres para vivenciar um presente para termos um futuro. O torturador criou para si uma dívida que terá que ser paga mais cedo ou mais tarde, pois somos responsáveis pelo que fazemos ou dizemos. Não importa se podemos burla a justiça terrena, a justiça divina nunca falhará.
Como sempre ninguém crê que possa ter feito tantas atrocidades em uma vida passada, por acreditar que só se vive uma vez e assim vemos um Sarney sair da vida incólume, pelo abuso de poder que exerceu sobre o seu Estado que permitiu chegar aonde se encontra hoje. Se for o melhor que se poderia fazer nas condições que se tinham nada lhe será imputado, porém se isso não for a realidade terá uma grande surpresa em suas vidas futuras, não importando se ele foi ou não perdoado pelos que prejudicou.
Mas somos o fruto do pecado original como disse Moisés, pois para sobrevivermos temos que ter um sistema de defesa e ele é o responsável pelo nosso endividamento divino. Assim todos carregamos a carga da responsabilidade de nossos atos e para podermos não comprometer o nosso futuro devemos perdoar os outros e nos perdoar pelos erros que cometemos na vida.
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