A ciência se debate com o que é inato e o que é aprendido pelo ser humano. Na verdade muita coisa é aprendida pouquíssimas coisas são inatas, como um impulso. São reações químicas que impõem uma reação automática.
Uma analise pouco ortodoxa para uma proposta mais cientifica, mas vou partir de uma suposição religiosa para mostrar como penso.
Como dizem, qual é o sexo dos anjos? Na verdade o espírito ou alma não tem sexo, pois ele não procria espírito. Essa premissa só é valida se se acredita em Deus, pois essa é a função dele e como ateu não crê em Deus ou no espírito, assim essa passa a ser a única premissa plausível, para o sexo dos anjos.
Desta forma, o corpo é o indutor do sexo e do instinto de procriação.
A testosterona é um forte indutor do sexo, mas as suas reações totais que induzem a libido sexual, ainda não esta totalmente esclarecida por ainda não se compreender o cérebro e suas reações.
Assim o rito do acasalamento ou a paquera como se denomina popularmente são expressões gênicas que determinam o gosto ao sexo oposto ou ao mesmo sexo.
A definição do sexo anatômico é uma coisa. O comportamento animal do acasalamento é outra totalmente distinta comandada por um sistema hormonal distinto no cérebro do ser humano.
Nos baseamos em nosso empirismo para definir o melhor parceiro(a) para nós. Curva ali, curva aqui, reta ali e assim vai. Isso é regido por alguma forma química ou não, mas impõe que o pesquisador Richard Dawkins, possa estar certo onde procuramos o melhor padrão gênico para o desenvolvimento de nossa prole.
Essa descrição foi apenas para dizer que os aspectos são definidos geneticamente e não por aprendizado, apesar de que o condicionamento de vidas passadas interfere nessa colocação, dando vazão a instintos latentes que a personalidade reserva. E ai esta a dualidade da questões instintivas.
Se tatearmos pela reencarnação, veremos que o ser humano é um ser altamente condicionado. A personalidade é fruto de várias vidas vividas que deram margem a uma cultura intima se expressando como uma inteligência instintiva pela experiência já vivida.
Não somos capazes de involuir, o que aprendemos efetivamente e não é transitório, não se modifica. A dificuldade em definir isso é o complicado nas ciências sociais ou médicas, mas a física pode nos dar uma idéia sobre o assunto.
Quando Isaac Newton definiu sua física mecânica, estabeleceu regras que permitiram a evolução da sociedade com o surgimento de máquinas, mas no século XX Einstein estabelece a equação E= m.c2 e muda toda a expectativa astronômica da lei de Newton, mantendo algumas coisas, mas mudando a interpretação de suas leis para o Universo.
Basicamente esse fato se assemelharia á nossa personalidade, a realidade se mantém o momentâneo se transforma. No caso das ciências sociais ou médica as variações são significantes e assim se aprende o mais comum, a ocorrência em volume maior dentro da sociedade, mas as exceções é que se transformarão na verdade futura, pois podem ser temas de mutações e proeminência na estatística mundial.
Assim temos alguns fatos de nossa personalidade que devem se modificados e isso ocorre tornando-os presentes e mais conscientes dentro na nossa vida ativa ou atual encarnada. Como a mente consciente serena quando encarnada nossos instintos, nos permite refletir sobre o assunto em questão e assim executarmos o instinto ou não.
Digamos o seguinte. Uma pessoa que no século XV foi um desbravador de mares e pilhou e dominou povos e os submeteu a sua ganância ou força. Por isso se manteve no limbo ou no purgatório por um tempo enorme. Passado 500 anos do tempo terreno esse individuo encarna em uma casa de pessoas que ele prejudicou e assim já rígidos com ele, um sentimento de ódio/amor onde a punição é um remédio para essa criança perder os maus hábitos do passado. Esta punição a que me refiro, não é a descarga do ódio sobre o individuo, mas a firmeza de posição e o cumprimento dos limites e conseqüências da propositura. Isso é o que for prometido ao erro deve ser cumprido, nunca abrandado e nunca violentado a proposta que possam levar a pessoa a um hospital ou gerar uma revolta tal que nunca se conserte.
Isso fará com que tenha limites ao utilizar sua índole de explorador e transformador social. Caso se deixe o garoto solto permitindo toda manifestação de suas maldades e ainda incentivando-as, quando seus instintos de explorador e indutor social se apresentarem sua arrogância será a marca registrada de sua vida e assim cometerá todos os deslizes de outrora que o levaram ao purgatório por tanto tempo. Evidentemente haverá salvaguardas. E infelizmente se ele não puder compreendê-las, um dos sistemas que poderá protegê-lo de se prejudicar mais é perder a vida de uma forma inesperada. E deixar que a oportunidade de vida que ele recebe se perca no meio do caminho. Deus nunca deseja que seus filhos se percam na vida e interfere quando pode ser mais prejudicial a ele deixando o viver e assim a morte é uma benção e não um martírio.
As emoções ou sentimentos primários, como o medo, a paixão, o desejo a revolta ou a auto-proteção, são sistemas que fixam em nosso âmago as experiências de vida ruins ou boas, transformando muita coisa em ilusão, como preconceitos, arrogâncias, vaidades e por ai a fora. Seriam os Traumas Freudianos que se fixam pela negativa ou pelo sofrimento, pela euforia, pelo inusitado ou pelo mero hábito de ser praticado por inúmeras vidas.
O reviver das emoções anteriormente vividas permite que se possa reanalisar os fatos e assim se libertar do passado. O problema é que o instinto, isto é, a força do hábito, a inércia mental nos faz agir como dantes, mas o nosso racional nos chama a atenção mostrando que é um comportamento destoante e assim refletirmos pelo que fizemos. Normalmente o medo de revivermos a emoção nos oprime e empurramos a atitude para o fundo do cérebro. E o incrível que por mais peso que possamos colocar nas amarras que a prendem ao fundo do cérebro, elas sempre enferrujam e rompem as barreiras trazendo o corpo boiando na nossa frente. Por isso olhar para si exige uma dose de coragem muito grande, pois a dor sempre se torna companheira. Assim coragem em enfrentar um desafeto, não é coragem, mas medo de encontrar em si as respostas da sua derrota.
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