Hoje
várias coisas aconteceram para que tende-se a este assunto para externar minha
opinião. Mas começarei falando sobre algo que é ciência e como compreendê-la.
Como sempre estou com o barulho da
televisão ligada. E mudando de canal cheguei na Globo, era o final do tempo do
BBB-12. Oh sorte! Esperei para ver qual seria o filme da noite. Era o
X-Men. O primeiro. Já havia visto, mas o
começo é o magneto descobrindo o seu poder por mero acaso.
Ele e sua família estão sendo levados
para o campo de concentração, quando o separam de seus pais. Ele resiste perder
sua mãe e a raiva ou o ódio o faz entortar magneticamente as barras que separam
seus pais dele.
Bom logicamente isso é irreal. Mas
didaticamente é muito bom para explicar o Darwinismo. Pois é isso que se baseia
a mutação. Uma qualidade (mutação) só aparece caso tenha uma razão para ser
usada. Ele descobre o seu magnetismo em uma situação de stress e grande
revolta, pois estão tirando a mãe de seu convívio.
Quando Darwin estava em Galápagos
percebe uma ave que tem o bico muito longo e que isso a beneficia para poder
comer retirando larva de besouro de troncos de arvores e galhos onde a fêmea
fez suas posturas. Notou que havia uma grande semelhança com uma ave muito semelhante
no continente, mas com o bico curto. Percebeu que as aves tinham um ancestral
comum que a ave do continente, quando da separação de Galápagos do continente,
as que tinham o bico maior conseguiram se alimentar, já que a vegetação se
modificou e o número de espécies animal diminuiu em Galápagos, então aquele
alimento das aves no continente passaram a ser extinto em Galápagos e não no
continente, desta forma a mutação que aumentava o bico da ave acabou produzindo
conjuntamente com a mudança do habito alimentar uma alteração na espécie, que
levaram vários séculos para se concretizar, em uma espécie diferente apenas
recordando de onde ela surgiu.
Perceba que nós somos produtos dessa
mutação, assim temos qualidades que nem imaginamos que temos, pois nunca foram
usadas, por não ter a oportunidade como também uma função dentro deste mundo.
Assim o diferente pode ser muito superior ao que é comumente aceito como padrão
social.
No século passado e no anterior gordura era
sinal de saúde, riqueza, boa alimentação e prosperidade. Hoje com o que
conhecemos, sabemos que isso é apenas uma deficiência para o mundo moderno onde
temos a necessidade de uma quantidade muito baixa de energia em relação ao ato
de sobrevivência dos nossos antepassados que tinham dificuldade em conseguir se
alimentar constantemente. Assim os que conseguiam consumir maior quantidade de
alimento e armazená-los tinham mais chances de sobreviver que com um corpo
menos próprio para esse fim, fazendo que com a miscigenação essa qualidade se
espalhe por toda a espécie.
Existem inúmeros exemplos como os negros
no continente africano que eram mais capazes de sobreviver ao Sol escaldante do
continente que uma mutação branca ou albina do homem, mas em contra partida o
branco no solo frio congelante da Europa teve mais chance de sobreviver que o
negro que se sentia desconfortável, preferindo se manter na África.
Com isso mostramos que a verdade é
relativa, ao momento, a circunstância e a oportunidade.
Tudo isso para falar de Constantino,
Imperador Romano, que fundou a Igreja Católica. A palavra católica em sua
concepção traduzida quer dizer verdade. Uma religião que nasce querendo deter a
verdade, por tantos séculos de existência mudou muito a sua concepção dessa
verdade.( O mundo ser plano, as indulgências etc...)
Constantino tinha uma concepção de
poder, pois sabia de antemão que o Império Romano não teria uma vida perpétua,
mas pelo custo e a técnica disponível não teria condições de mantê-lo intacto.
Assim cria Constantinopla e a religião católica. Ambas com o objetivo de
dominação e facilitar a administração de um Estado tão grande. A verdade de
estado ou política da religião católica é tão grande que o Vaticano é dito como
Estado do Vaticano, ié, um país encravado no centro de Roma na Itália, além de
ter embaixadores em vários países.
A mesma coisa fez Moisés que foi um
estadista e não um profeta, pois quem recebia as mensagens era seu irmão
Abraão. Moisés foi o homem mais inteligente que a Terra já pode comportar,
relativo ao seu momento histórico. Mas com toda a certeza, os pesquisadores
encontraram Moisés com um nome egípcio e não como Moisés. Mas ele retirou do
Egito o povo que vivia no Egito e foi dominado pelo avanço do império dos
Faraós sobre seus vilarejos ou cidades transformando-os em escravos para o seu
trabalho braçal.
A escravidão era uma forma de trabalho
natural para a antiguidade, pois os dominados por não terem mais poder para
subjulgar o seu opressor, auxiliava nos trabalhos que mais dificilmente as
pessoas gostariam de fazer. Como foi um dia o chão de fábrica ou a lavoura
brasileira ou as minas de carvão da França ou Inglaterra.
E libertou esse povo, dando-lhe uma
identidade fantasiosa, mas que na verdade trata-se do mesmo povo árabe que hoje
se digladiam.
Os Faraós tinham vários conhecimentos
sobre administração e religião que Moisés pode colocar em prática com os recém
libertos para um paraíso imaginário real em um plano etéreo, mas que deveria
ser construído aqui com a compreensão de Deus ou das Leis de Deus, as Leis que
comandam o Universo. Alterando seus instintos primários do homem troglodita que
ainda existe dentro dos habitantes terrenos.
Maomé vem fazer aquilo que os Judeus não
fizeram; dar aos irmãos árabes a religião que os judeus negaram a eles. Assim
ela se alastra e comanda o Mundo com os Cristãos e os Muçulmanos, não
exatamente com os Judeus.
Mostrando novamente que a verdade é
relativa, mas a soberba sempre é punida.
A questão do ateísmo, não é uma péssima
coisa, mas uma necessidade de fazer a religião migrar para planos mais
realistas de sua função.
Outro dia estava vendo um pastor falar em
vencer pela fé, acreditando que o seu desejo é a verdade divina, ie, a sua
vontade.
Da forma como vendem a fé, a mistificam.
Imaginem Hitler que se valia de todos os místicos possíveis para poder dominar
a Terra, ou Napoleão que fez exatamente a mesma coisa que ele e queria dominar
a Europa.
Eles não tinham fé? Tinham.
Acreditavam em Deus? Sim. Senão, Napoleão
não teria sido coroado na Igreja ou se autointitulado Imperador na Igreja como
fez Henrique VIII, se tornando Papa de sua própria religião.
O que Jesus quis dizer com “a fé remove
montanhas”, que quando se tem fé em Deus, ie, se conhece as suas leis, se pode
mover uma montanha de lugar, ié, podendo manipular as leis e assim conquistar a
remoção da montanha, como os cariocas fizeram no inicio do século XX retirando
o morro do Castelo da paisagem da Guanabara e construindo a orla do Flamengo
jogando o mar para mais distante e permitindo uma orla maior.
Não existem milagres, mas inteligência e a
ciência é a nossa porta para descobrir Deus e não uma ilusão de soberba que a
minha fé, traduzida como minha vontade, transformará os meus caminhos pela
minha arrogância, mas serão transformados pela minha humildade, pois as regras
divinas são as que devem ser seguidas e não as minhas, as pessoais.
Podemos perder dinheiro, família, emprego,
prestígio, membros e outras coisas. Isso nos acontece para que possamos ver a
vida com olhos diferentes, olhos novos sobre velhos hábitos e assim podermos
compreender como a vida é ou poderia ter sido se fossemos mais humildes e
compreender que a única verdade que existe são as leis de Deus e são essas que
devemos seguir.
Como? Descobrindo como elas são e não como
dizem que elas são.
Assim a verdade é relativa a nós e ao
momento que vivemos e não o que desejamos que ela seja. As frases expostas
pelos profetas são frases sem nenhuma precisão, mas que falam aos sentimentos
humanos e assim ela é compreendida, o raciocínio só pode ser utilizado depois
que ela foi sentida e não ao contrário. O seu oposto importa para criar uma
dominação sobre a pessoa e não sobre a verdade da sua pessoa.
Sócrates já falava em conhecer a si mesmo,
isso antes de Jesus e Jesus só confirma isso, quando fala “vá e não peques mais”,
pois você conseguiu compreender o erro e o motivo que o levou a pecar. Isto é,
falsear a lei divina.
Assim para que possamos aprender a viver em
sociedade, temos inicialmente que ter conhecimento de nós que nos dará a real
dimensão do que é o nosso interlocutor e de que forma podemos conviver com ele
e compreende-lo melhor em suas nuances.
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