Há uma enorme confusão sobre isso. A
realidade não é ruim. O que é ruim é a nossa falta de vontade de fazermos as
coisas necessárias para facilitar a realidade.
Um
psicólogo disse uma vez que o homem se encontra em constante processo de transformação.
Isso significa que o homem ainda não está formado. Ele se encontra dentro de um
planeta que também está em formação, pois ainda temos vulcões, terremotos,
tsunamis e outros cataclismos que são a acomodação da Terra para o seu equilíbrio.
Tudo
que precisamos está aqui na Terra para nosso aprendizado e sobrevivência. Não
adianta ter poder ter enormes dificuldades se não há meios de sobreviver, e não
adianta sobreviver sem que possamos aprender, pois isso nos levaria à
ociosidade e não teríamos uma função estando aqui. Isso seria como se ficássemos
debaixo de uma árvore esperando que o fruto caísse na nossa mão.
Assim
a Terra tem uma série de coisas úteis para nosso aprendizado e sobrevivência,
mas estão desorganizadas, para que possamos compreender qual a forma mais fácil
para termos o melhor resultado e não sofrer com falta de alimentos para a nossa
sobrevivência.
A
questão é que temos instintos. Os instintos nos obrigam a sobreviver, mas ao
mesmo tempo nos dão medo quando corremos perigo. Percebam a maravilha disso.
Uma coisa que te faz recuar e outra que te impulsiona para frente. Se você não
se decidir, irá ficar paralisado pela dúvida e então se houver um animal carnívoro
de grande porte na sua frente esse tempo de indecisão o fará com que seja o
jantar festivo do animal.
Creio
que todos já sofreram um acidente de carro dirigindo, ou ao menos uma boa
maioria. Quando sofremos um acidente existe um momento de tomada de decisão que
nos leva para esse caminho. As vezes é um átimo de tempo e isso nos faz irmos
de encontro ao destino do acidente. Foi uma decisão errada, pois não conseguimos
atingir o nosso objetivo, ie, seguirmos o nosso percurso sem perda de tempo ou
seguirmos o nosso caminho sem interferirmos na vida alheia.
Essas
contradições nos obrigam a pensarmos em mais detalhes e a forma de aprendermos
as novidades e podermos usarmos o aprendizado para criarmos máquinas ou
sistemas que facilitem a vida de todos são a compreensão dos detalhes.
Como
no caso do veículo, boa parte da população dirige, repete o movimento diariamente
ao levar o filho na escola, ao ir para o trabalho ou apenas sair para ir ao
supermercado. Quando sofremos um acidente em um determinado ponto do percurso,
sempre que passarmos por lá nos lembraremos da ocorrência e isso nos fará tomarmos
um cuidado maior quando estivermos por lá trafegando. Seria o detalhe que falta
para que possamos em outra oportunidade evitarmos sofrer outro acidente alterando
nosso modo de dirigirmos.
Isso
pode ocorrer no mesmo lugar ou outro semelhante a esse, pois a nossa
experiência nos permite termos melhor oportunidade de evitarmos o perigo.
Com
isso fica muito claro a nossa necessidade de aprendizado com os dados da vida.
Caso
Deus nos desse tudo na mão como um pai que cuida de um bebê, não teríamos a
necessidade do Livre Arbítrio, como também seriamos meros robôs programados
vivendo aqui.
Deus
na sua objetividade nos dá os meios de aprendizado, mas nos deixa descobrir
pela nossa própria capacidade o caminho a seguir e o que escolher como meio de
aprendizado, o trabalho que queremos exercer.
Assim
Ele nos deu os meios de sobreviver, nos deu a fome como meio de nos fazer
descobrir como cultivar, como criar gado, como vencer distância, como amestrar
animais, como melhorar um espécie para que possa nos servir ajustado às nossas
tarefas, como a organização científica para deixarmos de nos iludir com a
imaginação de alguém que desejava apenas ter uma resposta a dar ou satisfazer
uma manipulação aos seus interesses para se beneficiar. Assim a ciência vem
para dar base à vida e assim podermos pelo aprendizado criar máquinas que podem
fazer o que 100 homens fariam, ou mais.
Assim
o mundo ou a Terra teria que ser rústica e desorganizada para que o objetivo de
aprendizado se fizesse útil a toda população terrena.
Assim
Deus não seria desumano ao ponto de não lhe dar oportunidades que lhe permita
vencer a vida, mas devemos nos lembrar que a vida se baseia na morte ou
desencarne que nos fará usarmos esse período entre o nascimento e morte, o período
mais útil para nossa evolução e aprendizado.
Não
é por que não temos consciência de muitos fatos ou informações que isso não
pode acontecer ou deixar de acontecer. O que importa é que faremos uma vida
dentro da nossa capacidade intelectual e física, nada além disso. Porém podemos
ser derrotados pela vida, pelo objetivo consciente que podemos ter de viver. E
isso é o que nos assusta ou nos frustras.
Vou
dar um pequeno exemplo meio exagerado, mas apenas para exemplificar. Suponha
que desejemos uma Ferrari nova como objetivo de vida. Bem trabalhamos duro e vamos
acumulando meio de pagamento para podermos comprar o nosso sonho deixou de
comer o que desejamos para poder economizar, fazemos tudo que podemos para
sermos aumentados no salário e assim ter mais recursos mais rapidamente
chegarmos ao nosso objetivo.
Assim,
um belo dia, olhamos o extrato bancário e temos o valor tão desejado de uma
Ferrari novinha. Mas neste mesmo dia um fiscal do Imposto de Renda se apresenta
na nossa porta cobrando impostos atrasados e uma multa que nos deixará com
pouquíssimos recursos e a Ferrari passa a ser um sonho ainda distante.
Ficamos
frustrados, desconsolados, revoltados, falamos mal do governo de Deus, do
engraxate da esquina, pois depois de tantos anos trabalhando duro fazendo e
aprendendo tudo da profissão, o nosso objetivo almejado evaporou no ar.
O
que foi que não vimos?
Por
tudo que fizemos para atingir o objetivo criamos um cabedal de conhecimento que
nos torna capaz de conseguir o mesmo dinheiro em um prazo menor e com mais
sucesso que da forma anterior.
Que
pela experiência que adquirimos somos e podemos usar nossa cultura não só no
que fazíamos como em outras funções com maior propriedade do que antes. Isto é,
estamos muito mais aptos em cultura e transformação pessoal do que aqui
chegamos e podemos, com um pouco mais de tempo conseguirmos a Ferrari tão
almejada.
A
Ferrari, na verdade pode representar uma casa, uma faculdade, um casamento, uma
máquina para sua fábrica, ou a máquina de lavar para se deixar de sofrer em um
tanque de roupas. A Ferrari é apenas e unicamente um desejo, nada além disso, e
esse desejo é que nos fará evoluir para podermos conquistá-lo. A vida é feita
de conquistas. Assim temos que estarmos aptos para conquistar, mas não
necessariamente para disputar.
A
natureza é dura. Sim ela é dura. Mas não é para quem é mole, mas para alguém
que ainda não percebeu o caminho.
Digamos
uma criança na África que está morrendo de fome, sem roupa apropriada para
suportar o clima de lá, Deus a desamparou??? Não.
Ele
permite que isso ocorra para que alguém mais humano ou que tenha ligações de
vidas passadas com esse garoto o ampare e lhe alimente e o ensine a sair da
dificuldade.
Hoje
ou ontem vi uma foto de um garoto sírio que para se sentir protegido ia dormir
junto ao túmulo de seus pais. Se podem se lembrar que a Síria é um país que
está em guerra civil e que as grandes potências não conseguiram chegar a um
acordo viável a eles para que a guerra chegasse ao fim. Isto é, ninguém cedeu
nos seus interesses o suficiente para que o outro aceita-se dar um ultimato ao
IMPERADOR sírio e deixa-se o poder para tornar o país uma democracia.
Agora
eu pergunto: Por que Deus é culpado dessa guerra e da vaidade e egoísmo das
potências que não fizeram a sua parte?
Se
Deus fosse um ditador, imporia a sua verdade sobre as potências mundiais, mas
como ele é democrata permite que eles tomem essa decisão e aprendam com as
consequências que advirão da decisão tomada, pois toda ação requer uma reação e
eles vão ter que se virar com ela, que é progressiva em seu grau de
dificuldade.
Normalmente todos
nós fazemos isso com a nossa vida e depois temos que nos virar com a colheita
das ações. E é isso que normalmente detestamos na vida. Só que não temos a consciência
de que aquilo que esta acontecendo foi uma decisão errada que tomamos anteriormente,
nesta ou em outra vida, pois somos responsáveis pelo que fazemos, senão
seriamos robôs teleguiados como um joguinho de autorama ou um vídeo game.
Deus é como um pai
que dá, casa (terra) para ele viver com a mulher (companhia para ambos não se
sentirem sós), dá alimento para ele alimentar a família (plantas, árvores,
frutos, animais) e emprego para ele poder se sustentar e garantir a tranqüilidade
da família ( uma área para ele organizar seu sítio ou sua fazenda), assim
depende do filho arar a terra, aprimorar a casa, e organizar a sua plantação e
mantê-la. São as suas decisões que irão direcionar o seu caminho de futuro.
Deus fez a sua parte a outra é você quem tem que fazer.
Os instintos são
como o Windows, é um programa básico para podermos sobreviver e vamos
aprendendo e incrementando os instintos (acrescentamos programas ao Windows
para podermos ver fotos, manipular fotos, texto, filmes, etc...).
Graça aos instintos
pudemos aprender a falar e isso foi graças à necessidade de nos comunicarmos e
transmitir informação. Deus nos deu o computador(corpo) com o Windows instalado
(instinto) e as vezes colocamos programas no computador que geram conflito e
devemos retirá-lo ou reformulá-lo para podermos ter um processo operacional
saudável. (Neuroses)
Assim as
dificuldades que nos acontecem são as oportunidades que temos de aprender algum
detalhe novo que passou despercebido da outra vez. Assim o nosso instinto de
preservação nos inibe muitas coisas que não queremos ver, pois teremos que
alterar muito mais significantemente a nossa personalidade, alterando o nosso
comportamento. Assim aquele detalhe que nós deixamos passar da primeira vez,
reaparecerá em um futuro próximo para que possamos percebê-lo e fazermos o
trabalha dentro de nós que precisamos. A negação desse fato fará com que o fato
em si se amplie na extensão de suas consequências para que possamos aceitar que
isso é real e que o nosso orgulho se vê como supremo senhor impondo a sua
verdade à Lei de Deus ou a lei natural da vida. Perceba como a vida te ensina e
por que questionar ou duvidar de um fato que está acontecendo na sua vida é
apenas e unicamente um orgulho seu. Por que você está questionando a realidade
natural ou questionando Deus da sua capacidade de organizar o Universo.
Percebam também que
Deus não faz nada, apenas é um grande provedor de meios, nós seus filhos somos
os responsáveis pelo que pode e deve ocorrer no Universo, assim Jesus vêm à
terra no plano espiritual para poder gerar o meio necessário para surgir a vida
no planeta e com eles vem seus engenheiros, humanistas, geneticistas para
colaborarem na formação do planeta para atender as necessidade de evolução dos
filhos de Deus que irão surgir no planeta para seguir para a Luz Divina.
Assim a realidade
não é maldosa, muito menos que Deus é injusto, apenas somos nós que por orgulho,
vaidade e nosso egoísmo que não conseguimos perceber a dimensão da lei divina
que estamos vivendo, assim devemos ter mais esperança no futuro, pois ele
sempre será melhor que o passado pela própria lei da evolução. E a morte não é
mais um limitante de vida, mas um novo caminho aberto para o nosso
aprimoramento e um novo texto para uma nova reencarnação como se estivéssemos fazendo
um teatro cada vez que aqui reencarnamos. Assim sempre teremos um programa de
vida positivo, mesmo que nos leve a momentos de dor e sofrimentos, pois isso
fará com que novas portas se abram para que possamos adentrar por elas e
descobrirmos novas maravilhas que nossa capacidade mental não possuía meios de
observá-la e que agora podemos, pois conseguimos essa capacidade.