sábado, 25 de novembro de 2017

NÃO SEPARE O QUE DEUS JUNTOU




        Como sempre somos ainda muito arcaicos quanto aos nossos sentimentos. Evoluímos muito na materialidade, pois isso é o que nos dá base para o desenvolvimento do mais nobre dos sentimentos, para para tanto passamos por um período de incertezas e inseguranças sentimentais.
         Uma coisa que acho maravilhoso, é a mudança que foi feita entre nós e os animais onde perdemos o ferormônio e o cio para que pudêssemos acasalar e conseguimos uma sutileza muito mais ampla e maior. A nossa união espiritual com o nosso lado feminino que o homem confunde com homossexualidade. Na verdade essa verdade existe em nosso espírito e não em nosso arcabouço material. 
        O que a genética ou os cromossomos Y e X definem é o sexo físico do feto e não a sua tendência sexual. A sua tendência se expressa pela vontade, e assim o desejo, como um espírito está acostuma do a gostar ou apreciar o sexo oposto da suas várias reencarnações com o corpo definido em um sexo muitas vezes, ele ao encarnar alterando o sexo que conviveu por vários anos, não sabe sentir prazer no sexo oposto a esse novo corpo sexual e assim prefere olhar para o mesmo sexo, pois não somo mai comandados por uma definição química de atração, mas de uma introspecção do instinto em um ato reflexo do espírito, por isso os gênios como Beethoven, Mozart, Einstein e tantos outros que deram sua contribuição às artes e á ciência. Eles adquiriam um amplo conhecimento em outras vidas e assim puderam na última ter mais condições de reparar algum erro do passado impulsionando a humanidade mais a frente, pela sua sensibilidade ou inteligência. Assim quando se fala que Deus deu esse dom especial a eles, na verdade Ele deu uma oportunidade deles se desenvolverem na premissa que escolheram e poder estar muito a frente do seu tempo quando novamente encarnaram. Isso pode ser constatado na evolução da vida de Aleijadinho, começando por ser uma dos discípulos de Fídias (que teria sido Leonardo da Vinci) no tempo grego e assim se desenvolveu até sua última encarnação conhecida como Aleijadinho, passando até por um ourives obscuro cigano em uma dessas vidas.
        Isso nos mostrar que o trabalho árduo feito conosco mesmo em aprendizados e compreensão de como lidar com a materialidade nos proporciona uma evolução mecânica e sentimental para o nosso futuro. 
        Como somos espíritos em evolução somos falíveis, pois aprendemos errando e nos corrigindo. Por questões profissionais, somos obrigados a não assumir os erros e que podemos cometer no trabalho, para evitar uma dispensa e assim procuramos consertar o erro ou disfarçar o erro cometido. Isso trazemos para a nossa vida cotidiana e assim temos que ser os senhores da verdade, quando na verdade somos frágeis criaturas que ainda tem muito a aprender pelo que o Universo pode nos proporcionar. Se ainda não aceitamos que somos espíritos e acreditamos  que somos a carne que habitamos e desaparecemos após a nossa morte, como falar de sabermos todas as verdades ou sermos senhores dessa verdade que ainda é relativa?
        Assim usamos a nossa vaidade e orgulho para podermos ser os machos da casa, quando na verdade somos apenas um incomoda para a mulher quando estamos em casa. Apesar de estar desenhando o home de uma forma jocosa tem o objetivo de sermos honestos conosco mesmos e não sermos o opressor que somos quando em família, pois lá nós mandamos. 
        Na verdade tudo começa no tempo de namoro e não depois. Pois esse é o tempo que temos para errar e acertar e assim descobrirmos o que pode ser melhor para nós ou o pior para nós. Temos que compreender o que esperar de uma mulher que desejamos morar e conviver diariamente e vice-versa. Assim as frustrações e revoltas pela escolha mal feita ou sem uma consciência plena de como somos e como é a companhia que escolhemos. 
       Aquela sensação de felicidade quando encontramos alguém que nos parece maravilhosa(o) na verdade é a sensação de estarmos completos quando estamos livres do corpo ou desencarnados, pois aqui somos meio e não inteiro e precisamos no inteirar com o sexo oposto, mas isso se dá no nível de sentimento e assim não necessariamente no sexo oposto, já que a semelhança que procuramos é a nossa e não a do outro(a). 
        Com isso não vamos encontrar a nossa cópia masculina para casarmos e convivermos, mas a nossa cópia feminina para convivermos e assim nos completarmos espiritualmente. Mas como não existe um espírito ainda que tenha o mesmo conjunto de experiência que tivemos, essa verdade passa a ser parcial e não uma realidade, mas o que encontramos é uma semelhança de sentimentos que valorizamos para a vida, assim o que aceitamos é uma aparência daquilo que também somos e não que não somos, onde todos erram nesse ponto, pois queremos aperfeiçoar essa virtude e assim essa pessoa nos ajudada na evolução como nos a ajudamos na sua por termos a mesma característica psicológica ou virtude espiritual. Por isso mulher que gosta de bandido, é por ser bandida também. Na verdade são os semelhantes que se atraem e os opostos quando se atraem é mais por provação e auto reforma que para uma convivência feliz na vida. Assim devemos saber ou estar prontos para convivermos com a nossa escolha e não porque a culpa é dela ou dele. essa informação é vital para o relacionamento e muitos se enganam acreditando que é o outro o responsável, quando somos nós os que mais desejamos sair da relação conturbada que não nos trás a menor felicidade, pois procuramos isso nos filhos quando o casal é destoante. E nesse caso a separação pode ser inevitável, pois a convivência deve levar ao amor e não a separação, mas os medos, as frustrações, a falta de dinheiro e tantas outras nos levam a essa situação. Assim Não conseguimos concretizar a nossa união espiritual, apenas a carnal e o melhor caminho é sermos amigos da companhia que escolhemos e assim a sinceridade tem que estar envolvida no caminho dessas duas almas que querem se completar.
        O que podemos concluir disso? Que a felicidade está em nós e nunca no outro, pois ela é um sentimento e não uma realidade materializada na companhia, mas essa companhia pode nos ajudar a  encontrarmos a nossa felicidade compreendendo que somos tão femininos quanto masculinos, pois as duas junto nos torna uno e não separados. 
         Agora vou falar da família, pois foi essa a foto que escolhi. Somos fruto dessa família junta ou separada, eu prefiro junta, já que o espírito escolheu a família para nascer sabendo o que iria acontecer com antecedência, assim permanecermos juntos até que os filhos possam se dizer crescidos e conscientes do que é uma família com a influência possível do elo masculino e feminino adulto, deve se procurar manter o casamento até esse ponto do caminho, pois eles são nossa responsabilidade como pais. Obvio se não há harmonia entre o casal e muita briga e desunião, não tem como ficar unidos, mas se separar para o melhor do caminho possível para si e as crianças. A família é o elo que Deus juntou assim a decisão e a responsabilidade deve ser dos pais decidirem o que é melhor para o conjunto e não terceiros ou um advogado, muito menos um padre ou o Estado, mas isso não nos impede de procurarmos uma ajuda externa, para descobrirmos exatamente o que desejamos e como encontrarmos o caminho para isso e não o que somos obrigados a fazer como sacrifício, já que isso pode estar fora da nossa capacidade de mantermos a obrigação.
        Como somos completos em nós mesmos a família é um aprendizado para nossa evolução e assim compreendemos o que somos responsabilizados pelo atos de como agimos nessa situação tão contraditória e tão dramática que alguns a tornam.