sábado, 20 de abril de 2019

AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS “COISAS” E AMAR SEU PRÓXIMO COMO A SI MESMO.





Esse na verdade é o único mandamento ou lei que Jesus propaga, se posso dizer ser uma lei, mas que parece mais um pedido.

Vamos voltar a nosso passado. O homem é um animal, que superou os atributos físicos de força e habilidade pela inteligência. Para que o homem pudesse aprender a usar o novo atributo, o cérebro, ele tira todo poder físico dele, e aí está uma das maiores provas da existência de Deus, para que ele com a dificuldade pela falta de força ele passasse a encontrar uma forma de resolver a situação que lhe fora imposta, pelo meio ambiente, e assim, começar a usar o cérebro e poder atingir seu objetivo, que no momento, era mais uma ânsia que uma vontade. Onde a perseverança era uma teimosia e onde ele precisava usar toda a sua raiva, que poderia traduzir pelo politicamente correto, determinação, para superar o obstáculo.

Eu tenho a visão estranha, para alguns, de nós termos evoluído dos animais, não apenas a nossa máquina química, mas nosso espírito. Muita gente não gostaria de ter sido uma barata, mas como barata eu não tinha consciência de que estava andando no esgoto junto a um monte de bactérias, mas se pensarmos que somos muito mais velhos que a civilização, que temos hoje, quando fomos baratas, estávamos na mata comendo restos, provavelmente limpando a Terra e sendo muito importante para a saúde dos outros animais.

Vou expor a minha ideia de porque isso seria sensato. Veja hoje nós sofremos e pela nossa teimosia devemos passar pela provação e EXPERIMENTAR, como vencer a situação vivenciando. Veja que muita da filosofia oriental se baseia na observação dos animais para se desenvolverem técnicas de lutas e de compreender a natureza e a realidade divina dentro da Terra, o que na nossa visão ocidental se fala mais de um paraíso, quer dizer de uma utopia e não de uma forma de atingir a utopia. A Oriental nos dá os meios de atingir o paraíso, e nós damos a eles o objetivo de toda a sua técnica.

Voltando aos animais, cada um dos animais que existem na Terra além de terem uma função junto ao todo, eles possuem habilidades únicas e desta forma, habilidades que lhe propicia atividades muito difíceis do homem reproduzir, mas que pela observação e pela vivência que tivemos naquela espécie, vamos tornando CONSCIENTE, a forma de como reproduzir isso. Pensem em um beija-flor, ele pára no ar, não sei se o princípio do helicóptero é o mesmo do pássaro, mas com certeza, quem fez o helicóptero, percebeu que se poderia parar no ar, já que o pássaro conseguia. Ele talvez tenha sido um beija-flor, mas isso não quer dizer que obrigatoriamente ele tenha passado por toda a cadeia de espécies que existiu ou existe na Terra, mas até que esse “proto” espírito pudesse fixar as habilidades dos animais que ele estava vivendo serem incorporada ao seu cabedal de conhecimento.

Agora a parte lógica do aprendizado. Eu não sei andar de bicicleta, nunca quis aprender, pois eu teria que usar a bicicleta dos outros para aprender e obviamente eu iria cair e assim marcar ou quebrar a bicicleta, como eu não tinha a minha eu não arriscava prejudicar os outros. Uma coisa é certa, esse equilíbrio de andar em duas rodas vem de alguma habilidade animal, e isso não quer dizer que eu não tenha vivido essa experiência no animal, mas eu suprimi a minha liberdade de praticar algo que seria, talvez, importante que eu fizesse, mas por covardia ou realmente recato eu não fiz. Então eu tenho um filho arteiro que monta bicicletas, pois na época não podia lhe comprar uma e ele me aparece no bairro em que morávamos dando um cavalo de pau na esquina e falando: Olha Pai! Com isso definimos que covardia não é uma questão genética. A mãe também não tinha e não tem essa habilidade. Isso é próprio do espírito.

Vamos falar um pouco disso. Da coragem de se arriscar. Quando a sociedade é montada ela segue parâmetros que deram certo ou que se viu como viável para que se pudesse ter alguma harmonia para podermos viver em sociedade. Assim se CONDICIONOU, determinadas atitudes que limitam aquilo que podemos ou não fazer. Isso são regras e não efetivamente necessidade. Vou dar um exemplo político que nos ajuda a pensar e realmente é o que determina a cultura de uma nação ou uma cidade.

Hoje estamos com uma questão no Supremo, onde querem por questões econômicas dos advogados, que prisão só deve ocorrer em 3ª instância e não na 2ª, mas que no mundo todos são presos na 1ª. Veja que um corrupto continua roubando ou tendo contatos que o possibilite ser apenas ponte para ter meios de facilitar o roubo. Assim sendo cristão colocá-lo incomunicável na 2ª instância é um meio de limitar o seu roubo e que não se corre o risco de o processo caducar e ele nunca ser coibido a não roubar e ficar por todo esse tempo roubando descaradamente. Isso mostra que regras devem ser mudadas, pelo amadurecimento da sociedade.

Quando uma criança é arteira ela está se libertando dos seus condicionamentos, querendo dar liberdade à sua criatividade e se permitir errar para aprender e assim não se auto condicionar sobre o certo e o errado. Assim o único meio de fazer com que ele compreenda o erro naquilo que está fazendo é pela conversa. Veja essa conversa visa apenas explicar onde está o erro e o pai deve ter inteligência suficiente, não só para dar razão se o filho tiver essa premissa, mas mostrar a ele que há consequências pelas suas ações que elas retornam para lhe cobrar o erro. Essa foi a forma que Deus encontrou para fazer seu filho compreender o erro e não de puni-lo, mas alertá-lo. Ele só é punido quando ele se torna teimoso, vulgarmente conhecido como orgulhoso de errar.

Aqui está um arcabouço do que é a vida ou de nossa formação ou nosso desenvolvimento e evolução. Notem que quando estamos logo no início da vida desenvolvemos todos os sintomas daquilo que a religiosidade recrimina. Mas eu teria condições de ser diferente???? Se a teoria de que por observação dos animais eu aprenderia a todas as suas habilidades e assim nos tornarmos homens, eu não precisaria encarnar para aprender e assim vivenciar a dificuldade e a dor, seria apenas ficar observando os anjos e seriamos iguais a eles. Creio que Deus não quis nos tornar um robô, pois nos daria uma programação limitada, a ações especificas, e assim não cometeríamos erros, mas ele preferiu nos dar ao mundo material para que nós fossemos pela lógica construindo a nossa programação e assim atingirmos a felicidade que é o caminho final dos instintos ou o programa básico que ele nos deu.

Explicando o instinto que me referi e que Moisés fala em pecado original. O instinto animal ou humano segue uma linha natural. A sobrevivência que se alterna entre conseguir comida e se defender de forma efetiva de evitar que se torne alimento de outros. Isso nos dá o conhecimento de nossa força, necessidade e como lidar pelos meios que dispomos de continuarmos vivos.

Para nos perpetuarmos temos o instinto sexual como forma de manter a espécie sempre ativa dentro da natureza. Isso leva a poder, conquista e a parte mais sublime que é o amor pela cria e assim começamos a amar, e a convivência nos faz amar o parceiro ou parceira. Isso nos une.

Qual seria a sintonia que de que a fome é saciada? A felicidade de estar com a barriga cheia. Veja chegamos a felicidade como uma finalização de que estamos certos em comer e assim aprendemos que quando estamos felizes, fizemos alguma coisa certa, sabendo ou não o que fizemos. Então esse é o resumo da nossa vida, atingir a felicidade, mas a felicidade é algo a ser conquistada e não adquirida. Por isso o dinheiro não compra a felicidade, mas pode dar a felicidade efêmera. Que não é o tema aqui.

Assim eu tenho 3 diretrizes básicas sobre a vida, os instintos de sobrevivência, sexual e a felicidade. Eu havia colocado o livre arbítrio como o terceiro e a felicidade o quarto. Mas realmente eu vi que ele se desenvolve depois, como a vontade. Mas são produtos do instinto básico. Veja que ao optar como troglodita de comer uma maçã ou um pedaço de carne, eu uso o livre arbítrio, e ao mesmo tempo à vontade para poder definir, já que eu não posso saber nesse momento da minha existência, que a carne tem proteína que é importante ou que a fruta vai me dar energia, adoçar a boca e ainda tem vitaminas para me fazer funcionar. Assim eu vou pelo desejo, e desejo é vontade e veja como o instinto sexual está unido ao de sobrevivência. Esse conjunto é o que desenvolve toda a nossa capacidade atual. O sexo e vida. Não é uma referência ao livro. Essas múltiplas combinações é que nos formam a complexidade da mente do ser humano.

Agora alguns falam que o livre arbítrio é um atributo do homem, mas seus resquícios estão dentro dos animais. Eu tenho uma cadela e eu adoro dar comida a ela quando estou comendo e sim eu a habituei mal com isso. Mas é um prazer meu, e a cara de pidona dela me quebra qualquer resistência e ela sabe que eu lhe dou comida, é só ela ouvir a geladeira bater ela aparece para ver o que eu tenho na mão. Se ela vê pedaço da algo na minha mão ela fica por perto, caso seja garrafa, ou líquido, ela desconversa. Quando ela era pequena ela comia banana, eu pareço macaco de tanta banana que como. Assim eu dava pedaços para ela. De repente ela passou a rejeitar, como o talo duro do abacaxi. Ela preferia o talo. Ai que ela parou deixei de oferecer. Um belo dia vi a cara de pidona nela e ofereci a banana, ela comeu e esperou por mais. Normalmente ela não fazia isso. Comecei a dar duas vezes pedaços da mesma banana. De repente ela não quer, de repente ela quer. Veja que ela decide, se por instinto ato automático do equilíbrio químico do corpo dela ou da sua vontade, vai ser difícil de saber, mas com toda certeza isso faz parte do resquício do livre arbítrio que vamos desenvolver com mais acuidade no futuro. Quimicamente eu não sou um reflexo dos animais, isso é não há uma segurança de que uma reação química que eu consiga encontrar em um animal seja a mesma que a minha como ser humano, mas na parte de instintos e desenvolvimentos, somos sim muito correlatos. E por mais que se deseje desprezar os animais pela ignorância, eles são a nossa matriz espiritual ou “proto” espiritual.

Esta é a minha visão, isso não quer dizer que estou correto, muito menos que estou errado, muito menos que isso seja uma lei, mas que é a forma que eu penso pela lógica, e por uma fala de Galileu Galilei no livro da Genesis, pois essa foi a forma que eu interpretei. Ali ele não afirma que somos um produto da animalidade. A frase fica toda cheia de dedos, pois ele estava falando com a sociedade de 1867 e não com a atual. Se até hoje tem gente que não aceita as leis Darwinianas, imagine o choque de saber que foi uma barata. Assim o que estou dizendo sobre isso é que vocês devem e têm por dever tomar uma decisão sobre o assunto. Se ser um animal como uma barata te parece muito nojento, não aceitem a minha alternativa, mas se lhe agrada ter sido uma barata e achou que a lógica tem coerência, por favor sejam honestos com vocês e aceitem, mas isso merece REFLEXÃO E NUNCA ACEITAÇÃO. Esse é o seu livre arbítrio que deve falar mais alto a você.



Veja que beleza, se todos nós pensarmos iguais seremos robôs teleguiados e assim passiveis de sermos manobrados. A pergunta é: Para quem é interessante sermos robôs teleguiados? Para quem nos governa ou chefia.

Assim vamos voltar ao passado novamente. Moisés ao ter o dever de transformar um monte de escravos em uma nação ele tinha que dar dignidade a esse pessoal. Assim ele cria uma dinastia e lhe dá leis que lhe permite organizar a nação com a procura do paraíso terrestre. Assim ele monta uma forma de conduta e isso não é errado naquele momento, mas o povo pela sua ignorância cria o hábito de que apenas aparentar é o suficiente e o necessário. E assim ele aprende a esconder seu mal feito e a demonstrar a sua dedicação a Deus em público. Realmente acho que seria muito difícil para aquele povo naquela época pensar diferente disso, e veja que Sócrates aparece na Grécia 600 anos depois e seria como se nada tivesse acontecido, até a chegada de Jesus.

Mas com Moisés acontece a mesma coisa, só que o esquecido é um faraó, Akenaton, que define um Deus único Aton, pelo seu reinado ter sido muito curto, só 16 anos, e ia contra uma cultura milenar de vários deuses, o que tirou emprego de muito sacerdote. Com a sua morte, os sacerdotes destroem a sua cidade em homenagem a Deus ou Aton e voltam a velha pratica religiosa. Isso 100 anos antes de Moisés, se levarmos em consideração que Moisés viveu a 1200 anos antes de Cristo. O Salmo 104 foi encontrado na tumba de Akenaton. Sócrates e Akenaton são os precursores do Deus único e das suas leis, que não é ríspida como versa o nosso código penal ou civil.

A Igreja se coloca nessa posição de uma religiosidade de regras. Veja que o Império Romano é uma vasta extensão que deve ser vigiada para não ser invadida ou tomada do poder central, isso demanda dinheiro e mercenários que na verdade não tem muito de idealismo com o Império, mas de sobreviver matando, que é uma enorme ironia. Assim os custos cada vez pela dificuldade que aumentava constantemente pelos ataques dos famosos godos, o Império se via com um gasto que em algum momento não poderia mais arcar e nenhum de seus imperadores sabia como resolver a questão até Constantino.

Todos os imperadores romanos foram pessoas inteligentes, poderiam ser loucas, mas com toda a certeza eram inteligentes. Assim Constantino percebe uma força nova na religião cristã. E assim ele sonha que viu uma cruz que o levaria a vitória a uma batalha. Primeiro Jesus nunca daria uma vitória sangrenta a um imperador dizendo que ele estava correto. Mesmo os seres iluminados usam os espíritos mais baixos para realizar as necessidades de evolução mundial, ou simplesmente não permitem que evitar que o mal aconteça, pois ele será um bem.

O cristianismo na época estava sofrendo uma invasão de charlatães se dizendo cristo, como os Judeus não havia aceitado Jesus, eles deixaram a porta aberta para surgir o messias no mundo. E havia uma necessidade de preservação da cultura cristã, assim se juntou a fome e a vontade de comer. A necessidade de preservar a filosofia cristã junto com a necessidade de o Império sobreviver. Então, Constantino elege o sacrifício e não a paz do peixe, como símbolo da sua nova religião e ele é o primeiro a mesclar a religião cristã a uma religião primitiva, a mitologia romana, isso não foi privilégio das religiões africanas na América Latina, isso as conduzem a uma evolução e a um rebaixamento do cristianismo, mas necessário.

Isso em política se chama neocolonialismo e pela característica da sua formação a lei rígida e o pecado como a forma de escravizar a população da Europa. Seguir regras. Com isso tivemos o fim das matanças nas arenas romanas o que já foi um grande trunfo da nova religião, mas assim também surgem outras atividades de jogos e assim a variedade de esportes que temos hoje. Uma tentativa de substituir a agressividade humana que nasceu com o troglodita dando porrada na árvore para derrubá-la e machucar a sua mão. Pois o galhinho que estava na frente dele antes, ele tirou com um sopro da sua raiz, mas a árvore ele precisava algo mais que um sopro para removê-la, e assim acabou descobrindo a pedra. Mas ele antes teve que contorná-la, isso mostra a humildade, e a determinação, a vitória. E assim a felicidade premia a agressividade como forma de vencer obstáculos.

Com isso tudo exposto, podemos agora chegar à frase do título. Amará a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo.

O homem nas condições de seu nascedouro na Terra, não tinha a menor condição de entender a frase. Na verdade, nem mesmo no tempo de Jesus só privilegiados tinham essa capacidade, e eram muito poucos. Assim agora no século XXI temos alguma capacidade de compreendê-la, mas ainda não de agir por ela plenamente.

Vou colocar dois fatos ou informações, uma da Bíblia e outo da História. Veja a adultera na Bíblia. Ela não foi apedrejada, e Jesus também não a pune, pois Jesus não veio para punir, mas para ensinar a amar. E quando ela se afasta ele diz a ela: Não peques mais.

Vamos pensar nela. Na sociedade daquela época uma mulher precisava de uma família para poder sobreviver, pois ela não podia trabalhar. Sem isso, se ela fosse solitária, digamos uma órfã, ela teria que ser amparada por alguém ou alguma família que a pudesse sustentar, ou apenas morreria abandonada. Como deve ter acontecido. Mas se ela era amparada ela teria um futuro. Suponhamos que ela tenha realmente ido para cama de outro homem. Assim ela deveria morrer apedrejada, pois ela não teria como sobreviver, já que todos a abandonaram. Vejam como a lei de Moisés é sábia e faz com que o trauma do apedrejamento faça com que ele evite o deslize na próxima vida. Um dos meios que ela teria para sobreviver seria pela prostituição, não haveria outro. Mas vamos pensar mais um pouquinho. E se ela se arrependesse e fosse pedir perdão ao marido ou a família e pedir abrigo? E se eles por orgulho e vaidade, como ainda acontece hoje, a enxotassem de casa? Ela obrigatoriamente estaria ou teria sido jogada para a prostituição. Como não pecar mais? Não há como. Pois se se entregasse à condição social que a comunidade a jogou ela apenas poderia se suicidar, já que Jesus evitou que ela morresse. Assim vejo que seria melhor ela se prostituir para pecar menos e não se suicidar, pois o crime seria de covardia.

Jesus sabe de tudo isso? Sim. Mas a responsabilidade da sua vida é dela e vai purgar as consequências de seus atos. E ela será punida no umbral por isso? Talvez. Pois dependera totalmente de como ela usou esse meio de sobreviver aprendendo com ele, odiando ele ou apenas se satisfazendo com ele. Assim como eu posso punir uma mulher que foi levada a isso por um erro bobo de ter traído o seu marido e foi pega? Eu não tenho como julgá-la. Pois pela fria exposição da letra da lei eu teria que condená-la. Assim o que se sente é o que vale e não o ato em si. Isso é a intensão, e por mais que a intensão tem muita gente no inferno, isso se torna relativo para cada um de nós, pois somos nós que promovemos o nosso inferno. Se ela tinha se arrependido, ela seria amparada, mas isso não a privaria de ser traída em uma vida futura e aí sim as suas ações seriam levadas em conta, pois ela seria a vítima e assim poderia se tornar um algoz como o seu marido foi. Se ela tirou prazer disso, ela iria ficar no Umbral continuando com o prazer efêmero que tanto ela precisaria e assim se tornaria um sucubus ou incubus que a igreja católica tanto adora. Mas seria mais um espírito infeliz e se ela odiasse aquilo que fez. Ela continuaria no umbral ou nas trevas deprimida e se odiando por não ter conseguido sair daquela situação. Veja que isso pode estar correto ou não no sentido da pena imposta, mas é apenas uma ilustração.

Agora vamos ao fato histórico. Na 2ª Guerra mundial, depois da derrota da Alemanha, havia o Japão a ser derrotado e basicamente isso estava nas mãos dos Estados Unidos. Mas havia um problema maior chamado URSS. Já que Stalin não tinha mais que combater a Alemanha ele poderia deslocar parte das suas tropas para o pacífico e auxiliar os americanos a acabar com o Japão. Mas obviamente eles iriam querer uma parte da conquista. Assim Truman tem que tomar uma decisão estratégica. Soltar ou não uma bomba atômica sobre o Japão e acabar com a guerra ou permitir que mais soldados americanos morressem e perder parte da hegemonia política da supremacia mundial a dividindo com a URSS.

Veja que ele jogou duas bombas sobre o Japão. Obviamente Tojo, o general japonês cometeu um enorme erro não se rendendo após a primeira bomba, mas como analisar, Truman? Ele foi correto fazendo isso? Até que ponto o URSS iria dificultar a evolução do Japão? Como esse desequilíbrio de forças poderia se dar junto ao mundo? Se Truman não tivesse jogado a bomba sobre o Japão como estaríamos hoje? Veja que isso pode ser bom ou ruim, não dá para saber, mas se Deus permitiu foi de alguma forma bom, pois o contrário seria pior. Talvez a URSS não tivesse entrado em falência financeira e assim continuaria a escravizar seu povo, apesar da característica básica do povo russo ser essa, já que a Rússia e a Mãe Rússia.

O Japão cresceu pela disciplina e a objetividade do interesse em conquistar mercado que já existia na 2ª guerra mundial pelo país, mas usaram o capitalismo e quase venceram os pais dele, o EUA.

Agora vamos pensar no homem Truman. Qual foi realmente o interesse dele ao tomar a decisão. Como já disse ela foi boa, pois Deus permitiu. Assim sobra o homem como meio disso ter ocorrido e como ele seria julgado, por si. Não vejo Deus nos julgando ou São Pedro, mas nós mesmos pela frequência que mantemos em nós e pelo grau de materialismo que mantemos. Se não formos ajudados por espíritos mais puros nunca conseguiremos encontrar paz após a morte. Sim nós vamos no julgar, pois só nós podemos fazer isso por nós. Pois sabemos o motivo real que nos fez agirmos daquela forma e como temos uma frequência de pensamento que nos leva ao devido lugar no espaço, por mais que possamos imitar a bondade ou a doçura, sempre seremos colocados nos nossos devidos lugares na criação. Compreenda que estaremos em uma esfera diferente da terrena onde esse mar de tranquilidade vai nos propiciar a dor que precisamos para compreendermos os nossos erros, assim ocorre o julgamento, somos obrigados a olhar a nossa dor e resolvê-la. Voltando a Truman. Ele decidiu como? Pelo poder? Pelo poder e pelos americanos mortos? Como alguns disseram ele não foi muito claro no ultimato ao Japão que não acredito, já que Tojo mesmo vendo o estrago não se entregou. Eu não poderia crucificar o Truman, e nem absolvê-lo. Pois estou aquém da capacidade de um juiz de ter todo o conhecimento daquilo que o levou a fazer exatamente o que fez. Obvio que por mais honesto e pensando em muita gente que morreria na continuidade da guerra, ele terá que gerar algo bom para compensar todas as vidas que forma tiradas no bombardeio e na guerra. Mas será algo dosado para tanto. Como? Não saberia dizer, mas tenho a noção que ele pagará pelas vidas que tirou. Não importando se foi bom ou ruim, mas isso o fará dosar a crise ou a dificuldade ou o bem que terá que fazer para compensar a matança.

Por isso a frase: Amará teu Deus de todo o seu coração e ao próximo como a si mesmo é muito inteligente e sintetiza realmente toda a filosofia cristã e a realidade das leis do amor que Deus expos ao Universo.

Para se tomar as decisões que nesses dois aspectos eu coloquei como sendo uma decisão que se tem que tomar e ficar refém dessa decisão, a resposta correta está exatamente na frase acima. Se eu amar o próximo como a mim mesmo a chance do meu erro será muito menor, ou suas consequências, mas continuará sendo um erro, pois ainda vou errar pelas decisões que existem a serem tomadas pela evolução do mundo, mas que poderei ressarcir do meu passado no futuro e dependerá muita da minha intensão com o fato, para que minha colheita seja muito drástica ou muito suave. Ou mais fácil para achar a solução.

Veja que Tojo o general Japonês ao aprovar a existência dos Kamikazes ele mostra muito bem a sua dureza e intensão de vencer a qualquer preço e assim mesmo que Truman tivesse tomado a decisão de avisar e mostrar o filme da explosão experimental que fizeram da bomba, ele não teria sido dissuadido a se render. Como se diria quando o homem atingiu a Lua:
- Foi coisa de Hollywood!
Assim Tojo terá uma vida futura muito mais dura que Truman, pelo mesmo motivo, a bomba atômica.

Ele poderia ter aceito a rendição sem a necessidade de que se soltasse a bomba, mas ele preferiu arriscar e assim a sua pena ou sua dor será muito maior.

O que coloquei aqui é a dificuldade de dizer que isso é certo e isso é errado. Isso não existe, como não existe o mal, pois é o homem que o provoca e nunca Deus. Pô, mas, e os terremotos? Veja que os terremotos acontecem com alguma programação que nós não sabemos, assim muita gente que vive ou viveu nessas áreas nunca sofreram um abalo e outras morreram por estarem lá, como pessoas que perdem aviões que caem ou como a queda do avião em Orly, todos morreram menos o piloto. Sempre pagamos as nossas dívidas e essas pessoas são colocadas em aviões ou em áreas de terremoto para justamente liquidarem dívidas e assim se sentirem mais livres e felizes do mal que um dia praticaram, pois carregamos em espírito todas essas amarras que cometemos e as que são conscientes, demonstram que estamos aptos a liquidá-las e assim nos tornarmos mais luminosos seja pela dificuldade ou pelo amor que podemos doar aos nossos algozes.



Assim o que devemos desenvolver é o sentimento de amor, nos colocando no lugar do outro e entendendo ou tentando entender a realidade dele para entender como está agindo e isso é amar o próximo e assim não o julgarmos pelo meio que encontrou na vida para sobreviver, mas como podemos ajudá-lo a encontrar um meio de ser mais feliz e aceitar a sua provação, já que todos nós temos o que purgar na vida terrena.

E o difícil para mim ao menos é como desenvolver esse sentimento, como é que o liga dentro de mim, como o faz brilhar. Essa é a minha dúvida ou ainda minha falta de evolução que não me permite ver como ser mais caridoso com os outros, além de mim mesmo. Lembrem-se nossa missão é apenas conosco, mas isso implica a interação com os outros e assim eles passam a fazer parte da nossa missão pessoal. Por isso o autoconhecimento de si e a coragem de se enfrentar, não de lutar contra si, mas aceitando seus limites é que vamos conquistando o amor por nós mesmos e assim podermos dar aos outros o que temos de melhor em nós.

Agora uma conclusão. Veja que para amara a humanidade e assim amar da Deus é uma coisa difícil de se conseguir, aparentar isso é uma coisa, mas realmente amar é outra. E assim eu quebrei a cabeça para entender como fazer isso, pois é uma conquista e não quer dizer que consegui, mas pelo que tudo aparenta é confiar em Deus isso é ter Fé em Deus e sentir, veja estou falando sentir que o mal e o bem que me acontecer está programado para o melhor caminho que eu possa ter para mim, e eu ainda estou lutando com o meu instinto de sobrevivência para incorporar essa minha visão ao meu espírito, pois ela está na minha cabeça, mas não no meu coração, quando ela estiver no meu coração terei muita chance de ser um cristão.

Só um adendo: Sócrates falada da retórica. O que vem a ser a retórica? Na verdade, é uma técnica de venda, onde eu encaminho toda a minha lógica para fatos que dizem respeito a apreciação ode um fato sendo ele bom ou ruim, não importa, o que importa é o objetivo, e assim convenço o outro que estou correto e ele compra a ideia. Mas como tudo na vida tem dois lados o lado bom é contrabalanceado pelo lado ruim da coisa. Que não é falado quando estamos vendendo uma ideia. Assim uma máquina de lavar é uma boa para a dona de casa, mas o trabalho de esfregar as manchas que é o mais cansativo e mais enérgico, ela tem que continuar fazendo, mas ninguém te fala, quando você compra a sua primeira máquina de lavar, você descobre com o uso.

Assim, é por isso que vocês devem pensar em tudo que expus e analisar com o seu crivo de justiça e honestidade, o que é bom e o que é ruim e como posso melhorar tudo que está aí, se é que tem algo bom para ser usado. Se eu não aceitar a minha responsabilidade de viver e preferir seguir regras, onde tudo tem um lado certo e outro errado, demonstra muito bem que Igreja católica e o povo Judeu precisavam dessa alternativa para cometer menos erros, e você se iguala a eles.