Esse
na verdade é o único mandamento ou lei que Jesus propaga, se posso dizer ser
uma lei, mas que parece mais um pedido.
Vamos
voltar a nosso passado. O homem é um animal, que superou os atributos físicos
de força e habilidade pela inteligência. Para que o homem pudesse aprender a
usar o novo atributo, o cérebro, ele tira todo poder físico dele, e aí está uma
das maiores provas da existência de Deus, para que ele com a dificuldade pela
falta de força ele passasse a encontrar uma forma de resolver a situação que
lhe fora imposta, pelo meio ambiente, e assim, começar a usar o cérebro e poder
atingir seu objetivo, que no momento, era mais uma ânsia que uma vontade. Onde
a perseverança era uma teimosia e onde ele precisava usar toda a sua raiva, que
poderia traduzir pelo politicamente correto, determinação, para superar o
obstáculo.
Eu
tenho a visão estranha, para alguns, de nós termos evoluído dos animais, não
apenas a nossa máquina química, mas nosso espírito. Muita gente não gostaria de
ter sido uma barata, mas como barata eu não tinha consciência de que estava
andando no esgoto junto a um monte de bactérias, mas se pensarmos que somos
muito mais velhos que a civilização, que temos hoje, quando fomos baratas,
estávamos na mata comendo restos, provavelmente limpando a Terra e sendo muito
importante para a saúde dos outros animais.
Vou
expor a minha ideia de porque isso seria sensato. Veja hoje nós sofremos e pela
nossa teimosia devemos passar pela provação e EXPERIMENTAR, como vencer a
situação vivenciando. Veja que muita da filosofia oriental se baseia na
observação dos animais para se desenvolverem técnicas de lutas e de compreender
a natureza e a realidade divina dentro da Terra, o que na nossa visão ocidental
se fala mais de um paraíso, quer dizer de uma utopia e não de uma forma de
atingir a utopia. A Oriental nos dá os meios de atingir o paraíso, e nós damos
a eles o objetivo de toda a sua técnica.
Voltando
aos animais, cada um dos animais que existem na Terra além de terem uma função
junto ao todo, eles possuem habilidades únicas e desta forma, habilidades que
lhe propicia atividades muito difíceis do homem reproduzir, mas que pela
observação e pela vivência que tivemos naquela espécie, vamos tornando
CONSCIENTE, a forma de como reproduzir isso. Pensem em um beija-flor, ele pára
no ar, não sei se o princípio do helicóptero é o mesmo do pássaro, mas com
certeza, quem fez o helicóptero, percebeu que se poderia parar no ar, já que o
pássaro conseguia. Ele talvez tenha sido um beija-flor, mas isso não quer dizer
que obrigatoriamente ele tenha passado por toda a cadeia de espécies que
existiu ou existe na Terra, mas até que esse “proto” espírito pudesse fixar as
habilidades dos animais que ele estava vivendo serem incorporada ao seu cabedal
de conhecimento.
Agora
a parte lógica do aprendizado. Eu não sei andar de bicicleta, nunca quis
aprender, pois eu teria que usar a bicicleta dos outros para aprender e
obviamente eu iria cair e assim marcar ou quebrar a bicicleta, como eu não
tinha a minha eu não arriscava prejudicar os outros. Uma coisa é certa, esse
equilíbrio de andar em duas rodas vem de alguma habilidade animal, e isso não
quer dizer que eu não tenha vivido essa experiência no animal, mas eu suprimi a
minha liberdade de praticar algo que seria, talvez, importante que eu fizesse,
mas por covardia ou realmente recato eu não fiz. Então eu tenho um filho
arteiro que monta bicicletas, pois na época não podia lhe comprar uma e ele me
aparece no bairro em que morávamos dando um cavalo de pau na esquina e falando:
Olha Pai! Com isso definimos que covardia não é uma questão genética. A mãe
também não tinha e não tem essa habilidade. Isso é próprio do espírito.
Vamos
falar um pouco disso. Da coragem de se arriscar. Quando a sociedade é montada
ela segue parâmetros que deram certo ou que se viu como viável para que se
pudesse ter alguma harmonia para podermos viver em sociedade. Assim se
CONDICIONOU, determinadas atitudes que limitam aquilo que podemos ou não fazer.
Isso são regras e não efetivamente necessidade. Vou dar um exemplo político que
nos ajuda a pensar e realmente é o que determina a cultura de uma nação ou uma
cidade.
Hoje
estamos com uma questão no Supremo, onde querem por questões econômicas dos
advogados, que prisão só deve ocorrer em 3ª instância e não na 2ª, mas que no
mundo todos são presos na 1ª. Veja que um corrupto continua roubando ou tendo
contatos que o possibilite ser apenas ponte para ter meios de facilitar o
roubo. Assim sendo cristão colocá-lo incomunicável na 2ª instância é um meio de
limitar o seu roubo e que não se corre o risco de o processo caducar e ele
nunca ser coibido a não roubar e ficar por todo esse tempo roubando
descaradamente. Isso mostra que regras devem ser mudadas, pelo amadurecimento
da sociedade.
Quando
uma criança é arteira ela está se libertando dos seus condicionamentos,
querendo dar liberdade à sua criatividade e se permitir errar para aprender e
assim não se auto condicionar sobre o certo e o errado. Assim o único meio de
fazer com que ele compreenda o erro naquilo que está fazendo é pela conversa.
Veja essa conversa visa apenas explicar onde está o erro e o pai deve ter
inteligência suficiente, não só para dar razão se o filho tiver essa premissa,
mas mostrar a ele que há consequências pelas suas ações que elas retornam para
lhe cobrar o erro. Essa foi a forma que Deus encontrou para fazer seu filho
compreender o erro e não de puni-lo, mas alertá-lo. Ele só é punido quando ele
se torna teimoso, vulgarmente conhecido como orgulhoso de errar.
Aqui
está um arcabouço do que é a vida ou de nossa formação ou nosso desenvolvimento
e evolução. Notem que quando estamos logo no início da vida desenvolvemos todos
os sintomas daquilo que a religiosidade recrimina. Mas eu teria condições de
ser diferente???? Se a teoria de que por observação dos animais eu aprenderia a
todas as suas habilidades e assim nos tornarmos homens, eu não precisaria encarnar
para aprender e assim vivenciar a dificuldade e a dor, seria apenas ficar
observando os anjos e seriamos iguais a eles. Creio que Deus não quis nos
tornar um robô, pois nos daria uma programação limitada, a ações especificas, e
assim não cometeríamos erros, mas ele preferiu nos dar ao mundo material para
que nós fossemos pela lógica construindo a nossa programação e assim atingirmos
a felicidade que é o caminho final dos instintos ou o programa básico que ele
nos deu.
Explicando
o instinto que me referi e que Moisés fala em pecado original. O instinto
animal ou humano segue uma linha natural. A sobrevivência que se alterna entre
conseguir comida e se defender de forma efetiva de evitar que se torne alimento
de outros. Isso nos dá o conhecimento de nossa força, necessidade e como lidar
pelos meios que dispomos de continuarmos vivos.
Para
nos perpetuarmos temos o instinto sexual como forma de manter a espécie sempre
ativa dentro da natureza. Isso leva a poder, conquista e a parte mais sublime
que é o amor pela cria e assim começamos a amar, e a convivência nos faz amar o
parceiro ou parceira. Isso nos une.
Qual
seria a sintonia que de que a fome é saciada? A felicidade de estar com a
barriga cheia. Veja chegamos a felicidade como uma finalização de que estamos
certos em comer e assim aprendemos que quando estamos felizes, fizemos alguma
coisa certa, sabendo ou não o que fizemos. Então esse é o resumo da nossa vida,
atingir a felicidade, mas a felicidade é algo a ser conquistada e não
adquirida. Por isso o dinheiro não compra a felicidade, mas pode dar a
felicidade efêmera. Que não é o tema aqui.
Assim
eu tenho 3 diretrizes básicas sobre a vida, os instintos de sobrevivência,
sexual e a felicidade. Eu havia colocado o livre arbítrio como o terceiro e a
felicidade o quarto. Mas realmente eu vi que ele se desenvolve depois, como a
vontade. Mas são produtos do instinto básico. Veja que ao optar como troglodita
de comer uma maçã ou um pedaço de carne, eu uso o livre arbítrio, e ao mesmo
tempo à vontade para poder definir, já que eu não posso saber nesse momento da
minha existência, que a carne tem proteína que é importante ou que a fruta vai
me dar energia, adoçar a boca e ainda tem vitaminas para me fazer funcionar.
Assim eu vou pelo desejo, e desejo é vontade e veja como o instinto sexual está
unido ao de sobrevivência. Esse conjunto é o que desenvolve toda a nossa
capacidade atual. O sexo e vida. Não é uma referência ao livro. Essas múltiplas
combinações é que nos formam a complexidade da mente do ser humano.
Agora
alguns falam que o livre arbítrio é um atributo do homem, mas seus resquícios
estão dentro dos animais. Eu tenho uma cadela e eu adoro dar comida a ela
quando estou comendo e sim eu a habituei mal com isso. Mas é um prazer meu, e a
cara de pidona dela me quebra qualquer resistência e ela sabe que eu lhe dou
comida, é só ela ouvir a geladeira bater ela aparece para ver o que eu tenho na
mão. Se ela vê pedaço da algo na minha mão ela fica por perto, caso seja
garrafa, ou líquido, ela desconversa. Quando ela era pequena ela comia banana,
eu pareço macaco de tanta banana que como. Assim eu dava pedaços para ela. De
repente ela passou a rejeitar, como o talo duro do abacaxi. Ela preferia o
talo. Ai que ela parou deixei de oferecer. Um belo dia vi a cara de pidona nela
e ofereci a banana, ela comeu e esperou por mais. Normalmente ela não fazia
isso. Comecei a dar duas vezes pedaços da mesma banana. De repente ela não
quer, de repente ela quer. Veja que ela decide, se por instinto ato automático
do equilíbrio químico do corpo dela ou da sua vontade, vai ser difícil de
saber, mas com toda certeza isso faz parte do resquício do livre arbítrio que
vamos desenvolver com mais acuidade no futuro. Quimicamente eu não sou um
reflexo dos animais, isso é não há uma segurança de que uma reação química que
eu consiga encontrar em um animal seja a mesma que a minha como ser humano, mas
na parte de instintos e desenvolvimentos, somos sim muito correlatos. E por
mais que se deseje desprezar os animais pela ignorância, eles são a nossa
matriz espiritual ou “proto” espiritual.
Esta
é a minha visão, isso não quer dizer que estou correto, muito menos que estou
errado, muito menos que isso seja uma lei, mas que é a forma que eu penso pela
lógica, e por uma fala de Galileu Galilei no livro da Genesis, pois essa foi a
forma que eu interpretei. Ali ele não afirma que somos um produto da
animalidade. A frase fica toda cheia de dedos, pois ele estava falando com a
sociedade de 1867 e não com a atual. Se até hoje tem gente que não aceita as
leis Darwinianas, imagine o choque de saber que foi uma barata. Assim o que
estou dizendo sobre isso é que vocês devem e têm por dever tomar uma decisão
sobre o assunto. Se ser um animal como uma barata te parece muito nojento, não
aceitem a minha alternativa, mas se lhe agrada ter sido uma barata e achou que
a lógica tem coerência, por favor sejam honestos com vocês e aceitem, mas isso
merece REFLEXÃO E NUNCA ACEITAÇÃO. Esse é o seu livre arbítrio que deve falar
mais alto a você.
Veja
que beleza, se todos nós pensarmos iguais seremos robôs teleguiados e assim
passiveis de sermos manobrados. A pergunta é: Para quem é interessante sermos
robôs teleguiados? Para quem nos governa ou chefia.
Assim
vamos voltar ao passado novamente. Moisés ao ter o dever de transformar um
monte de escravos em uma nação ele tinha que dar dignidade a esse pessoal.
Assim ele cria uma dinastia e lhe dá leis que lhe permite organizar a nação com
a procura do paraíso terrestre. Assim ele monta uma forma de conduta e isso não
é errado naquele momento, mas o povo pela sua ignorância cria o hábito de que
apenas aparentar é o suficiente e o necessário. E assim ele aprende a esconder
seu mal feito e a demonstrar a sua dedicação a Deus em público. Realmente acho
que seria muito difícil para aquele povo naquela época pensar diferente disso,
e veja que Sócrates aparece na Grécia 600 anos depois e seria como se nada
tivesse acontecido, até a chegada de Jesus.
Mas
com Moisés acontece a mesma coisa, só que o esquecido é um faraó, Akenaton, que
define um Deus único Aton, pelo seu reinado ter sido muito curto, só 16 anos, e
ia contra uma cultura milenar de vários deuses, o que tirou emprego de muito
sacerdote. Com a sua morte, os sacerdotes destroem a sua cidade em homenagem a
Deus ou Aton e voltam a velha pratica religiosa. Isso 100 anos antes de Moisés,
se levarmos em consideração que Moisés viveu a 1200 anos antes de Cristo. O
Salmo 104 foi encontrado na tumba de Akenaton. Sócrates e Akenaton são os
precursores do Deus único e das suas leis, que não é ríspida como versa o nosso
código penal ou civil.
A
Igreja se coloca nessa posição de uma religiosidade de regras. Veja que o
Império Romano é uma vasta extensão que deve ser vigiada para não ser invadida
ou tomada do poder central, isso demanda dinheiro e mercenários que na verdade
não tem muito de idealismo com o Império, mas de sobreviver matando, que é uma
enorme ironia. Assim os custos cada vez pela dificuldade que aumentava
constantemente pelos ataques dos famosos godos, o Império se via com um gasto
que em algum momento não poderia mais arcar e nenhum de seus imperadores sabia
como resolver a questão até Constantino.
Todos
os imperadores romanos foram pessoas inteligentes, poderiam ser loucas, mas com
toda a certeza eram inteligentes. Assim Constantino percebe uma força nova na
religião cristã. E assim ele sonha que viu uma cruz que o levaria a vitória a
uma batalha. Primeiro Jesus nunca daria uma vitória sangrenta a um imperador
dizendo que ele estava correto. Mesmo os seres iluminados usam os espíritos
mais baixos para realizar as necessidades de evolução mundial, ou simplesmente
não permitem que evitar que o mal aconteça, pois ele será um bem.
O
cristianismo na época estava sofrendo uma invasão de charlatães se dizendo
cristo, como os Judeus não havia aceitado Jesus, eles deixaram a porta aberta
para surgir o messias no mundo. E havia uma necessidade de preservação da
cultura cristã, assim se juntou a fome e a vontade de comer. A necessidade de
preservar a filosofia cristã junto com a necessidade de o Império sobreviver.
Então, Constantino elege o sacrifício e não a paz do peixe, como símbolo da sua
nova religião e ele é o primeiro a mesclar a religião cristã a uma religião
primitiva, a mitologia romana, isso não foi privilégio das religiões africanas
na América Latina, isso as conduzem a uma evolução e a um rebaixamento do
cristianismo, mas necessário.
Isso
em política se chama neocolonialismo e pela característica da sua formação a
lei rígida e o pecado como a forma de escravizar a população da Europa. Seguir
regras. Com isso tivemos o fim das matanças nas arenas romanas o que já foi um
grande trunfo da nova religião, mas assim também surgem outras atividades de
jogos e assim a variedade de esportes que temos hoje. Uma tentativa de
substituir a agressividade humana que nasceu com o troglodita dando porrada na
árvore para derrubá-la e machucar a sua mão. Pois o galhinho que estava na
frente dele antes, ele tirou com um sopro da sua raiz, mas a árvore ele
precisava algo mais que um sopro para removê-la, e assim acabou descobrindo a
pedra. Mas ele antes teve que contorná-la, isso mostra a humildade, e a
determinação, a vitória. E assim a felicidade premia a agressividade como forma
de vencer obstáculos.
Com
isso tudo exposto, podemos agora chegar à frase do título. Amará a Deus sobre
todas as coisas e o próximo como a si mesmo.
O
homem nas condições de seu nascedouro na Terra, não tinha a menor condição de
entender a frase. Na verdade, nem mesmo no tempo de Jesus só privilegiados
tinham essa capacidade, e eram muito poucos. Assim agora no século XXI temos
alguma capacidade de compreendê-la, mas ainda não de agir por ela plenamente.
Vou
colocar dois fatos ou informações, uma da Bíblia e outo da História. Veja a
adultera na Bíblia. Ela não foi apedrejada, e Jesus também não a pune, pois
Jesus não veio para punir, mas para ensinar a amar. E quando ela se afasta ele
diz a ela: Não peques mais.
Vamos
pensar nela. Na sociedade daquela época uma mulher precisava de uma família
para poder sobreviver, pois ela não podia trabalhar. Sem isso, se ela fosse
solitária, digamos uma órfã, ela teria que ser amparada por alguém ou alguma
família que a pudesse sustentar, ou apenas morreria abandonada. Como deve ter
acontecido. Mas se ela era amparada ela teria um futuro. Suponhamos que ela
tenha realmente ido para cama de outro homem. Assim ela deveria morrer
apedrejada, pois ela não teria como sobreviver, já que todos a abandonaram.
Vejam como a lei de Moisés é sábia e faz com que o trauma do apedrejamento faça
com que ele evite o deslize na próxima vida. Um dos meios que ela teria para
sobreviver seria pela prostituição, não haveria outro. Mas vamos pensar mais um
pouquinho. E se ela se arrependesse e fosse pedir perdão ao marido ou a família
e pedir abrigo? E se eles por orgulho e vaidade, como ainda acontece hoje, a
enxotassem de casa? Ela obrigatoriamente estaria ou teria sido jogada para a
prostituição. Como não pecar mais? Não há como. Pois se se entregasse à
condição social que a comunidade a jogou ela apenas poderia se suicidar, já que
Jesus evitou que ela morresse. Assim vejo que seria melhor ela se prostituir
para pecar menos e não se suicidar, pois o crime seria de covardia.
Jesus
sabe de tudo isso? Sim. Mas a responsabilidade da sua vida é dela e vai purgar
as consequências de seus atos. E ela será punida no umbral por isso? Talvez.
Pois dependera totalmente de como ela usou esse meio de sobreviver aprendendo
com ele, odiando ele ou apenas se satisfazendo com ele. Assim como eu posso
punir uma mulher que foi levada a isso por um erro bobo de ter traído o seu
marido e foi pega? Eu não tenho como julgá-la. Pois pela fria exposição da
letra da lei eu teria que condená-la. Assim o que se sente é o que vale e não o
ato em si. Isso é a intensão, e por mais que a intensão tem muita gente no inferno,
isso se torna relativo para cada um de nós, pois somos nós que promovemos o
nosso inferno. Se ela tinha se arrependido, ela seria amparada, mas isso não a
privaria de ser traída em uma vida futura e aí sim as suas ações seriam levadas
em conta, pois ela seria a vítima e assim poderia se tornar um algoz como o seu
marido foi. Se ela tirou prazer disso, ela iria ficar no Umbral continuando com
o prazer efêmero que tanto ela precisaria e assim se tornaria um sucubus ou
incubus que a igreja católica tanto adora. Mas seria mais um espírito infeliz e
se ela odiasse aquilo que fez. Ela continuaria no umbral ou nas trevas
deprimida e se odiando por não ter conseguido sair daquela situação. Veja que
isso pode estar correto ou não no sentido da pena imposta, mas é apenas uma
ilustração.
Agora
vamos ao fato histórico. Na 2ª Guerra mundial, depois da derrota da Alemanha,
havia o Japão a ser derrotado e basicamente isso estava nas mãos dos Estados
Unidos. Mas havia um problema maior chamado URSS. Já que Stalin não tinha mais
que combater a Alemanha ele poderia deslocar parte das suas tropas para o
pacífico e auxiliar os americanos a acabar com o Japão. Mas obviamente eles
iriam querer uma parte da conquista. Assim Truman tem que tomar uma decisão
estratégica. Soltar ou não uma bomba atômica sobre o Japão e acabar com a
guerra ou permitir que mais soldados americanos morressem e perder parte da
hegemonia política da supremacia mundial a dividindo com a URSS.
Veja
que ele jogou duas bombas sobre o Japão. Obviamente Tojo, o general japonês
cometeu um enorme erro não se rendendo após a primeira bomba, mas como
analisar, Truman? Ele foi correto fazendo isso? Até que ponto o URSS iria
dificultar a evolução do Japão? Como esse desequilíbrio de forças poderia se
dar junto ao mundo? Se Truman não tivesse jogado a bomba sobre o Japão como
estaríamos hoje? Veja que isso pode ser bom ou ruim, não dá para saber, mas se
Deus permitiu foi de alguma forma bom, pois o contrário seria pior. Talvez a
URSS não tivesse entrado em falência financeira e assim continuaria a
escravizar seu povo, apesar da característica básica do povo russo ser essa, já
que a Rússia e a Mãe Rússia.
O
Japão cresceu pela disciplina e a objetividade do interesse em conquistar
mercado que já existia na 2ª guerra mundial pelo país, mas usaram o capitalismo
e quase venceram os pais dele, o EUA.
Agora
vamos pensar no homem Truman. Qual foi realmente o interesse dele ao tomar a
decisão. Como já disse ela foi boa, pois Deus permitiu. Assim sobra o homem
como meio disso ter ocorrido e como ele seria julgado, por si. Não vejo Deus
nos julgando ou São Pedro, mas nós mesmos pela frequência que mantemos em nós e
pelo grau de materialismo que mantemos. Se não formos ajudados por espíritos
mais puros nunca conseguiremos encontrar paz após a morte. Sim nós vamos no
julgar, pois só nós podemos fazer isso por nós. Pois sabemos o motivo real que
nos fez agirmos daquela forma e como temos uma frequência de pensamento que nos
leva ao devido lugar no espaço, por mais que possamos imitar a bondade ou a
doçura, sempre seremos colocados nos nossos devidos lugares na criação.
Compreenda que estaremos em uma esfera diferente da terrena onde esse mar de
tranquilidade vai nos propiciar a dor que precisamos para compreendermos os
nossos erros, assim ocorre o julgamento, somos obrigados a olhar a nossa dor e
resolvê-la. Voltando a Truman. Ele decidiu como? Pelo poder? Pelo poder e pelos
americanos mortos? Como alguns disseram ele não foi muito claro no ultimato ao
Japão que não acredito, já que Tojo mesmo vendo o estrago não se entregou. Eu
não poderia crucificar o Truman, e nem absolvê-lo. Pois estou aquém da
capacidade de um juiz de ter todo o conhecimento daquilo que o levou a fazer
exatamente o que fez. Obvio que por mais honesto e pensando em muita gente que
morreria na continuidade da guerra, ele terá que gerar algo bom para compensar
todas as vidas que forma tiradas no bombardeio e na guerra. Mas será algo
dosado para tanto. Como? Não saberia dizer, mas tenho a noção que ele pagará pelas
vidas que tirou. Não importando se foi bom ou ruim, mas isso o fará dosar a
crise ou a dificuldade ou o bem que terá que fazer para compensar a matança.
Por
isso a frase: Amará teu Deus de todo o seu coração e ao próximo como a si mesmo
é muito inteligente e sintetiza realmente toda a filosofia cristã e a realidade
das leis do amor que Deus expos ao Universo.
Para
se tomar as decisões que nesses dois aspectos eu coloquei como sendo uma
decisão que se tem que tomar e ficar refém dessa decisão, a resposta correta
está exatamente na frase acima. Se eu amar o próximo como a mim mesmo a chance
do meu erro será muito menor, ou suas consequências, mas continuará sendo um
erro, pois ainda vou errar pelas decisões que existem a serem tomadas pela
evolução do mundo, mas que poderei ressarcir do meu passado no futuro e
dependerá muita da minha intensão com o fato, para que minha colheita seja
muito drástica ou muito suave. Ou mais fácil para achar a solução.
Veja
que Tojo o general Japonês ao aprovar a existência dos Kamikazes ele mostra
muito bem a sua dureza e intensão de vencer a qualquer preço e assim mesmo que
Truman tivesse tomado a decisão de avisar e mostrar o filme da explosão
experimental que fizeram da bomba, ele não teria sido dissuadido a se render. Como
se diria quando o homem atingiu a Lua:
-
Foi coisa de Hollywood!
Assim
Tojo terá uma vida futura muito mais dura que Truman, pelo mesmo motivo, a
bomba atômica.
Ele
poderia ter aceito a rendição sem a necessidade de que se soltasse a bomba, mas
ele preferiu arriscar e assim a sua pena ou sua dor será muito maior.
O
que coloquei aqui é a dificuldade de dizer que isso é certo e isso é errado. Isso
não existe, como não existe o mal, pois é o homem que o provoca e nunca Deus.
Pô, mas, e os terremotos? Veja que os terremotos acontecem com alguma
programação que nós não sabemos, assim muita gente que vive ou viveu nessas
áreas nunca sofreram um abalo e outras morreram por estarem lá, como pessoas
que perdem aviões que caem ou como a queda do avião em Orly, todos morreram
menos o piloto. Sempre pagamos as nossas dívidas e essas pessoas são colocadas
em aviões ou em áreas de terremoto para justamente liquidarem dívidas e assim
se sentirem mais livres e felizes do mal que um dia praticaram, pois carregamos
em espírito todas essas amarras que cometemos e as que são conscientes,
demonstram que estamos aptos a liquidá-las e assim nos tornarmos mais luminosos
seja pela dificuldade ou pelo amor que podemos doar aos nossos algozes.
Assim
o que devemos desenvolver é o sentimento de amor, nos colocando no lugar do
outro e entendendo ou tentando entender a realidade dele para entender como
está agindo e isso é amar o próximo e assim não o julgarmos pelo meio que
encontrou na vida para sobreviver, mas como podemos ajudá-lo a encontrar um
meio de ser mais feliz e aceitar a sua provação, já que todos nós temos o que
purgar na vida terrena.
E
o difícil para mim ao menos é como desenvolver esse sentimento, como é que o
liga dentro de mim, como o faz brilhar. Essa é a minha dúvida ou ainda minha
falta de evolução que não me permite ver como ser mais caridoso com os outros,
além de mim mesmo. Lembrem-se nossa missão é apenas conosco, mas isso implica a
interação com os outros e assim eles passam a fazer parte da nossa missão
pessoal. Por isso o autoconhecimento de si e a coragem de se enfrentar, não de
lutar contra si, mas aceitando seus limites é que vamos conquistando o amor por
nós mesmos e assim podermos dar aos outros o que temos de melhor em nós.
Agora
uma conclusão. Veja que para amara a humanidade e assim amar da Deus é uma
coisa difícil de se conseguir, aparentar isso é uma coisa, mas realmente amar é
outra. E assim eu quebrei a cabeça para entender como fazer isso, pois é uma
conquista e não quer dizer que consegui, mas pelo que tudo aparenta é confiar
em Deus isso é ter Fé em Deus e sentir, veja estou falando sentir que o mal e o
bem que me acontecer está programado para o melhor caminho que eu possa ter
para mim, e eu ainda estou lutando com o meu instinto de sobrevivência para
incorporar essa minha visão ao meu espírito, pois ela está na minha cabeça, mas
não no meu coração, quando ela estiver no meu coração terei muita chance de ser
um cristão.
Só
um adendo: Sócrates falada da retórica. O que vem a ser a retórica? Na verdade,
é uma técnica de venda, onde eu encaminho toda a minha lógica para fatos que
dizem respeito a apreciação ode um fato sendo ele bom ou ruim, não importa, o
que importa é o objetivo, e assim convenço o outro que estou correto e ele
compra a ideia. Mas como tudo na vida tem dois lados o lado bom é
contrabalanceado pelo lado ruim da coisa. Que não é falado quando estamos
vendendo uma ideia. Assim uma máquina de lavar é uma boa para a dona de casa,
mas o trabalho de esfregar as manchas que é o mais cansativo e mais enérgico,
ela tem que continuar fazendo, mas ninguém te fala, quando você compra a sua primeira
máquina de lavar, você descobre com o uso.
Assim,
é por isso que vocês devem pensar em tudo que expus e analisar com o seu crivo
de justiça e honestidade, o que é bom e o que é ruim e como posso melhorar tudo
que está aí, se é que tem algo bom para ser usado. Se eu não aceitar a minha
responsabilidade de viver e preferir seguir regras, onde tudo tem um lado certo
e outro errado, demonstra muito bem que Igreja católica e o povo Judeu
precisavam dessa alternativa para cometer menos erros, e você se iguala a eles.