terça-feira, 24 de outubro de 2017

UMA REFLEXÃO SOBRE NOSSA SEMELHANÇA COM DEUS




        Bom, uma ponderação é importante aqui. Deus está muito distante de nós, isso no sentido físico de nossa capacidade. Se fosse uma empresa, Jesus seria o mais próximo de nós, mas mesmo assim não seria diretamente o nosso chefe imediato. Nosso chefe imediato é o nosso anjo da guarda ou nosso protetor, o termo que preferir.
        Ele se responsabilizou conosco em nosso projeto de vida de reencarnação. E assim ele providência que as dificuldades que devemos passar pela vida sejam produzidas para que se atinja o objetivo dessa migração terrena. Assim conforme vamos passando pelas dificuldades ele intensifica ou não os acontecimentos para que atinjamos o projeto total da encarnação programada.
        Bom se ele é o nosso chefe direto, Jesus é o superintendente da empresa Terra e assim entre meu chefe direto e o superintendente Jesus temos vários cargos intermediários. Se Jesus é o responsável da Empresa Terra e temos ainda o responsável do Sistema solar, o responsável da Galáxia, dos buracos negros, de regiões intermediárias entre Galáxias e por ai vai e Deus está na presidência da empresa Universo.
        Por essa mera suposição estamos muito distantes da capacidade intelectual e sentimental de Deus, assim não podemos ter dentro de nós todas as leis de Deus, mas temos uma essência básica que nos faz migrar a ele e quando percebemos uma relação de vida que pode ser boa para nós a incorporamos ao nosso espírito, pois isso representa uma melhora na nossa condição espiritual.
        Essa condição que nos parece boa, não é uma verdade absoluta, mas uma verdade relativa ao tempo e espaço que estamos vivendo na Terra, assim não se trata de algo perpétuo mas momentâneo, como vimos que algumas leis de Newton foram substituídas pela teoria da relatividade de Einstein. E pelo que se espera que algumas dessas leis de Einstein possam ser substituídas pelas teorias de Hawking.
        Assim podemos supor que pelos conhecimentos que temos no momento podemos afirmar relativamente que essa é uma verdade relativa real para o momento terreno. Ela funciona se pudermos provar o seus efeitos e como foi feito com a teoria da relatividade com o Eclipse solar confirmando as deduções do que deveria acontecer na observação do fenômeno. Apesar disso não confirmar que todos os detalhes dela estão descobertos, mas apenas naquilo que estamos aptos a compreender no momento.
        Surgimos no mundo terreno como bactéria ou um ser unicelular. A biologia define isso, apesar que eu acho uma célula um corpúsculo muito complexo para ser o primeiro e anuclear. Mas eu vejo como mais lógico que seria um vírus o mais fácil de ser formado no mar de nutrientes que seria o mar terreno, a questão que fica é a não existência da mitocôndria que não poderia fornecer a energia necessária para o vírus se reproduzir. Mesmo assim se pensarmos no sopão que o mar seria será que o vírus não teria ATP suficiente para realizar essa reprodução? Talvez sim talvez não, isso é uma suposição, se em laboratório se conseguiu que os raios que incidiam na Terra nesse momento da criação produziu substancias químicas orgânicas que se acredita deram o caminho para a criação da vida no planeta.
        Se eu sou uma bactéria semelhante a Deus e não igual a Deus não faz sentido eu ter toda a realidade das leis que movimentam o Universo dentro de mim, mas uma essência que interage com o meio ambiente que me permita sobreviver e aprender o certo ou o errado, quer dizer o que é o melhor para esse momento terreno e o que é pior no mesmo sentido. Como esse minúsculo animal poderia definir isso? Pela dor ou prazer que sentiria pela ação realizada ou pelo toque sobre uma substância que lhe cause satisfação ou repudio e assim ele passa a aprender sobre a vida que a religião definiu como bem e mal, mas o que é mal para um pode ser bom para outro e assim com o desenvolvimento das espécies animais e a complexidade dos corpos e das suas habilidades geneticamente desenvolvidas ele consegue ter uma sobrevida melhor e um propagação ode sua espécie mais ampla, mas com as mudanças terrenas uma determinada espécie pode sucumbir por não conseguir mais sobreviver no meio alterado da paisagem terrena e assim se extingue, não estando mais apta a viver na Terra.
        Como esses animais precisam sobreviver para se perpetuarem eles são carnívoros ou vegetarianos ou necrófagos. Pela lei divina matar não é uma lei própria dos conceitos divinos e assim Deus cria um animal que fere sua lei para poder existir? Não. A morte não é um problema, mas um caminho de aprendizado e desenvolvimento e assim é algo necessário para que a vida prospere dentro do planeta. Como tudo é inteligente no meio ecológico, não a restos dentro da natureza tudo se transforma de forma a ser reaproveitado em outro momento pela natureza que o decompôs, seja por microrganismo seja por animais maiores como o abutre ou a hiena.
        Bom, partindo da premissa que teríamos todas as leis de Deus contidas em nós, esses animais que consomem outros teriam um drama muito grande quando saíssem do corpo com a morte, pois estariam infringindo a lei Universal. Mas não, ele se preparam para uma nova oportunidade para voltarem e continuarem seu ciclo. Quer dizer, Deus desce o seu perdão para que esse animal que ainda não consegue compreender a realidade de suas leis possa não sofrer com os próprios desígnios de Deus.
        O Gasparetto falou isso em um dos seus programas onde fala que a vida protege o ser humano daquilo que ele não está apto a fazer ou a compreender e assim ele não é punido pelo mal que está praticando, pois nesse momento não é um mal mas uma necessidade de sobrevivência que é uma lei natural da vida. Creio que esse é um ponto realista sobre a questão. A essência que fomos criados ignorantes e simples, tem apenas a base energética de Deus, seria como um monômero químico derivado do petróleo que pode geral fios sintéticos, matérias para para-choque de carros ou sacos para ensacar farinha, como brinquedos infantis.
        Existem realidades básicas em suas leis como a de Ação e Reação que além de estar na física também está na colheita daquilo que plantamos pela vida isso filosoficamente se chama livre arbítrio, que de uma forma mais simples podemos chamar de optar por uma decisão. São essas decisões que vão formar a nossa personalidade e assim a necessidade de reciclagem, pelo erro ou pela evolução necessária que a Terra tenha atingido. Por isso a demora para alguns reencarnar ou a rapidez de como se reencarna.
        Se tivéssemos todas as leis contidas em nós, seriamos um robô e não teríamos um livre arbítrio. E quando executássemos algo fora do programa teríamos um tilt como um computador caseiro e teríamos que ser desligados e reiniciar de novo. E assim não teríamos um cara atirando do alto de um hotel em mais de 59 pessoas que ele conseguiu matar pois o tilt deveria ser dado no primeiro tiro disparado. Como também não faria sentido termos um diversão tão bizarra quanto uma arena romana onde gladiadores tentam se superar e se divertir matando um desconhecido ou conhecido para divertimento de uma população que precisa esquecer os problemas ou a monotonia do dia a dia. Isso está ligado à competitividade que está ligado ao sexo, pois sexo é poder e poder é ser superior.
        A lógica me diz que como estamos aqui para aprender e assim nos desenvolver para a divindade e o processo é lento e longo, não podemos ser Deus, mas ter a sua essência. Eu pensava como se tivéssemos o DNA dele, mas não creio nem nisso, mas estamos descobrindo o DNA dele e o incorporando a nós. Como isso se trata de energia e nosso conhecimento nisso ainda é muito insipiente fica difícil confirmar que isso seria uma realidade universal, mas muito mais concisa do que um programa pré estabelecido que tenhamos que nos conscientizar sobre ele.
        Assim isso é uma hipótese, mais substanciosa que a igualdade de Deus. O que chamam de consciência que pode nos orientar para não cometermos o erro, pode ser o próprio anjo que nos protege ou mesmo uma sintonia que podemos SABER, isso é estamos preparados para definirmos um evolução que ainda resistimos em acreditar nela e assim a manutenção do orgulho em não atendermos uma mudança que a vida, isso é, o meio ambiente nos cobra como mudança possível e não como lei intransigente de erro. Por isso o sofrimento (na verdade sofremos por que não aceitamos que temos que alterar a forma de pensar e isso não significa dor, mas orgulho e o que nos machuca é o orgulho e não exatamente o sofrimento é o orgulho que nos faz sofrer e não a questão em si) não existe se soubermos ter humildade para encontrarmos a realidade possível para o momento e alterarmos a nossa forma de pensar ou de sentir, pois as mudanças devem ocorrer no sentimento, pois o pensamento que temos é um subproduto do que sentimos e não o contrário. Assim a frase de Descartes ficaria assim: Sinto, logo existo, (um animal sente, eles vivem por isso) penso, logo transformo. Uma vez um cara na Net questionou que uma pedra existe. Sim ela existe, mas não pensa e não sente, ao menos na forma primitiva que a essência do ser humano se encontra (Evolução em dois mundos) Assim continua contrariando a própria frase de Descartes. Mas como bom ateu ele não percebeu a sua própria incongruência, tentando defender o materialismo, mostrando que apesar da revolta e o inconformismo que ele possa demonstrar ainda não está apto a aceitar Deus pois ele ainda pensa em um Deus que promova o milagre, ou que quebre todas as regras para fazer o que ele deseja, onde assim ele na verdade que ser Deus e não percebeu ainda. Perceba que ele vive em conflito, mas ele não sabe, por que? Porque ele acredita que o que sente é natural e é o correto pelas deduções que pode tirar da vida e assim acreditar que a materialidade é a única realidade. O que na verdade ele deve aprender? Que a vida tem regras imutáveis e não é por que ele deve acreditar ou não em alguma entidade superior a ele que esta fará tudo o que ele deseje, pois esse ser superior seria o seu escravo e nunca um ser superior. Quando isso acontece. Quando se procura pelos espíritos mais baixos que dependem de nós para suprirem suas necessidades matérias que ainda carregam e encontram caminhos nem sempre coerentes para fornecer aquilo que o seu “cavalo” está desejando, pois é o egoísmo do pupilo que eles estão trabalhando e assim produzem uma felicidade artificial onde o caminho de sua reencarnação se perde pela falta de quebra do seu orgulho ou egoísmo não tendo coragem de enfrentar a vida que se programou para sobreviver na vida. Assim o ateísmo é uma benção em relação a uma vida de poder de orgulho e egoísmo que pode prejudicar mais pessoas pelo seu pedido em relação ao sua descoberta de algo ou sua instrução de algo que possa fazer a humanidade evoluir. Na terra nada se cria tudo se transforma, parece que essa é também uma lei básica de Deus.
        Assim conseguimos ter o mérito de podermos dizer que somos algo pelo nosso mérito pois conseguimos concluir determinadas questões de vida e assim merecemos estar na condição que estamos, não importando se ainda muito abaixo da média da humanidade hoje ou muito acima dessa mesma humanidade, tudo é nosso mérito do nosso esforço e de conseguimos vencer nosso preconceito, orgulho e egoísmo, pois esse 3 são os pecados originais ditos por Moisés na gêneses como também o que Paulo proclama no final do Livro dos Espíritos pois são eles que são o nosso grande triunfo para conseguirmos aprender a falar, sentir e nos desenvolvermos, por isso o pecado original.

        Agora algo meio fora do discurso acima. Somos um produto das várias encarnações que tivemos e muito provavelmente uma cultura europeia e assim monoteísta, obvio que isso não é uma realidade para todos, mas como a cultura se desenvolve pelo dinheiro e o poderio e na escola a história versa mais dos períodos de dominação que sempre foram em sua grande maioria para nós da Europa e assim do monoteísmo. A Igreja Católica tem uma forte influência sobre a nossa cultura religiosa, pois eles fizeram questão de dominar a Europa o Oriente Médio a Ásia e a américa latina como também a África sem tanta veemência pois não traria a riqueza que a igreja desejava além dos escravos e posteriormente do outo e dos diamantes, temos muitos vícios ou dogmas do realismo católico que se impôs sobre nós, como forma de manutenção de um Império que se tornou caro em sobreviver pela força e assim criou o neocolonialismo como meio de sobrevivência e assim temos sentimentos ou arcos reflexos (condicionamentos) antigos infiltrados dentro de nosso ser ou essência e com isso a necessidade de reencarnarmos e a alterarmos o nosso amago para verdades mais concretas ou próximas do concretismo das leis para podermos continuar o nosso caminho da evolução. Assim ainda falamos ou usamos palavras maquinalmente como sofrimento, dor, culpa, que são reflexos desse conhecimento condicionado, mas que na verdade são pela ordem dificuldade, alarme de algo incompatível com a nossa essência e responsabilidade que nos permite consertar no mesmo instante ou mais para frente ou em uma nova encarnação pela evolução terrena ou recebendo esse ente que tiramos a vida, como um filho na família que estamos formado, e tentando recuperá-lo ou conquistar o seu perdão pelo mal que fizemos em outra época. Por isso o inferno como um lugar ou o umbral como um lugar não existe o que existe são os espíritos afim na mesma frequência que podem se ver exatamente por serem iguais e assim determinar tal situação como um lugar com um nome quando na verdade é a frequência mental e sentimental de quem o habita que determina isso, pois o lugar em si não existe, somos nós que fazemos esse local com a manutenção de nossos sentimentos, pelo mesmo raciocínio podemos dizer que o Universo é Deus, pois ele emana isso dos seus sentimentos e não do seu raciocínio, assim Deus é o Universo e assim a sua vontade são as leis que o formaram. 

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