Faço um comparativo entre a religião e a ciência e logicamente uso a meditação budista para compreender melhor o que somos.
A pergunta básica é;
O que estamos fazendo aqui?
Com toda a objetividade a ciência não nos dá alternativas, pois como se baseia na prova e até o momento ela não conseguiu provar a existência do espírito ou alma, não temos objetivo com essa vida. Isso assusta, mas é real. Uma visão materialista da coisa nos faz descrer em um futuro, assim para que ser bom ou não arriscar a vida em um assalto ou em traficar drogas, ela não tem sentido mesmos. Assim a religião pela ciência é vista como um mal necessário. Onde temos meios de controlar parte da população (sua grande maioria) e nós os espertos usarmos como escravos neocolonizados. Essa seria a revolta de Marx. Onde institui o marxismo visivelmente impondo o novo testamento como meta a ser alcançada. São dois contra senso. Um condenando a religião e Deus, pela sua não existência, o outro tentando promover a felicidade evangélica entre os homens.
Alguns experimentos visão a demonstrar a existência do espírito ou alma.
Uma delas que vejo com boas possibilidades de realmente conseguir cumprir o objetivo é o esquema de pessoas que tem a capacidade de sair do corpo ser colocada em um quarto sem ninguém e em outro local ter um grupo de pessoas. O Objetivo será que o rapaz do quarto possa migrar em espírito até o outro quarto e assim descrever o que as pessoas estão fazendo ou falando após sua retomada ao corpo em sua solidão.
Essa idéia surgiu no caso de um paciente que teve uma suposta morte e pode descrever algo que ocorria do outro lado da sala, pois estavam falando dele, apesar de não ter a visão do quarto, pois haviam tapumes que o separavam do ambiente do quarto.
Existem variadas provas sobre existência do espírito, mas nenhuma contundente. Assim ainda estamos ligados a atos de fé. Do, "eu creio".
Com essas informações podemos deixar um pouco o empirismo e aceitarmos como verdadeiro a usa existência. Mas ainda é uma coisa individual. Vale pela experiência de cada um.
Eu pessoalmente acho viável essa existência. Principalmente por que evoluímos, o que alguns cientistas não crêem. Existe uma evolução tecnológica e cada vez mais estamos vencendo barreiras técnicas significantes. A evolução que a ciência não crê acontecer é a psicológica, ou social. ainda vivemos em guerra, os interesses econômicos suplantam em muito qualquer interesse humano. Ainda há de longe muitos que aqui vivem sem instrução seja a formal ou a social, que crêem na violência como meio de criar um diferencial para se projetar socialmente, muitos ainda se drogam, mesmo que seja ainda de drogas licitas, limitando suas ações mentais com plenitude.
Mas no final do século XIX tivemos algumas mudanças significantes para melhor compreendermos o homem e sua motivação mental.
Tivemos a Evolução da espécies de Darwin, que muda o conceito de uma mágica no surgimento do homem e nos coloca no mesmo patamar que os animais, inibindo assim a nossa arrogância como seres superiores, mas com maior liberdade em se adaptar em ambientes diversos.
Tivemos Freud com sua psicanálise que permitiu uma mudança significante nos conceitos repressivos da religião. Além dessa relação de compreensão do homem temos o surgimento da Administração detalhada por Taylor. Apesar de ser uma coisa mecânica, pois define a linha de montagem que o grande triunfo de Ford foi ter implementado as regras de Taylor em usa fábrica. Definiu um trabalho produtivo ao homem e um grau de interesse maior em sua compreensão. Isso levou a compreender o homem como produtor trabalhador e assim regras ou sistemas mais maleáveis que permitem uma melhor integração do individuo ao sistema produtivo sem que um comprometimento efetivo do ser humano como um mero número dentro de uma fábrica ou sistema. Mas ainda a ganância comanda esse ritmo.
Algumas dessas ciências tem pouco mais de 100 anos um tempo muito curto ainda para se compreender até onde poderemos chegar com elas. Assim fico do lado da evolução, mesmo que mínima do lado social do homem.
Gostaria ainda de falar sobre algo que mencionei aqui. A ganância. qual a diferença dela com a ambição. Na verdade o texto define o valor da palavra, mas vamos analisar um pouco.
Vejamos essa fazer:
Eu ambiciono fazer um curso de aperfeiçoamento intelectual. Tentar usar o termo ganância aqui se tornaria difícil pois creio que não existe o verbo gananciar. Mas existe, ao menos o Aurélio o conjuga. Nós não nos valemos dele para a afirmação acima, pois a palavra ganância tem um função específica exceder o limite do razoável. Isso é cultural. Assim gostaria apenas colocar a ambição como algo dentro do desejável. Poderia colocar na frase acima a palavra desejo. que não teria um sentido pejorativo com a execução do curso. Mas se eu falar:
Eu ganâncio fazer um curso de aperfeiçoamento intelectual. Fica como algo que gostaria de fazer muito além da minha capacidade ou poder ou ainda ético de realizar.
Assim quando falamos e citamos palavras elas carregam em seu bojo um significado peculiar definido pela nossa cultura e experiência, assim interpretar o texto com acuidade é importante para que se compreenda com proficuidade a mensagem que esta sendo lida.
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