Um ser supremo que tomou várias formas ao longo das gerações humanas. Existe uma livro chamado "Uma história de Deus" de Karen Armstrong que descreve o histórico de como Deus foi interpretado ao longo dos séculos e se denota que conforme a nossa compreensão das coisas terrenas se ampliavam, melhores eram as qualificações incorporadas a Deus.
A pergunta é:
Eu, como humano, na minha condição atual, tenho a capacidade de compreender Deus em sua plenitude?
Seria muita soberba dizer que sim.
Na verdade acredito que não exista ninguém na terra que possa. Posso atribuir qualidades a Deus, mas não posso compreende-lo em sua plenitude, não por ele, mas por mim, pois sei que sou um ser limitado e assim necessito caminhar muito para poder compreende-lo totalmente.
Na verdade acredito que não exista ninguém na terra que possa. Posso atribuir qualidades a Deus, mas não posso compreende-lo em sua plenitude, não por ele, mas por mim, pois sei que sou um ser limitado e assim necessito caminhar muito para poder compreende-lo totalmente.
Outra coisa é Deus descer de seu pedestal e vir se comunicar com um mortal para lhe transmitir ordens ou leis. Imagine se o presidente da General Motors saísse de Detroit e viesse a São Caetano do Sul ajudar o auxiliar de montagem a apertar parafuso, ou ensina-lo.
Deus mandou um emissário, ou melhor Cristo mandou um emissário ou o diretor terreno mandou um emissário em seu nome. Como os Judeus não crêem em Jesus e os muçulmano vem Cristo como mais um profeta, seria muita pretensão afirmar que seria Cristo esse diretor. Evidentemente o messias judaico seria o diretor.
Deus é o Senhor do Universo, não apenas da Terra. Assim ele é o grande provedor de tudo que há ou existe. Desta forma necessita de espíritos capazes de auxilia-lo na condução de tudo.
Deus é capaz de fazer tudo? Sim. Então para que ele precisa de auxiliares para executar o seu projeto?
Realmente ele pode realizar todas as tarefas, mas então por que ele daria o livre arbítrio ao homem que lhe permite tomar decisões e se responsabilizar por elas, para depois coloca-lo de lado sem nenhuma função, para que ele viva ociosamente pelo espaço, sem realizar nada ou aprender nada.
Para que se tenha uma noção do que é isso, basta pensar que quando tiramos 30 dias de férias no vigésimo, ou vigésimo primeiro já esta nos dando uma insatisfação por não estarmos fazendo nada, apenas deitado em berço esplêndido.
A idéia de um paraíso de ociosidade foi dada por que antes o homem tinha um trabalho braçal extenuante onde se começava ao alvorecer e só terminava ao entardecer e sem férias. Assim pensar em um paraíso de paz e descanso eterno era tudo que se pedia a Deus. Desta forma estou afirmando que após a morte continuamos a trabalhar e aprender.
Se Deus quisesse o homem ocioso não lhe colocaria em um planeta que tem por natureza o trabalho para a necessidade de sobrevivência, tanto para o homem como para os animais.
Mas como ele poderia controlar todos? Por leis. Como existem as leis físicas que atuam sobre a matéria existem leis psicológicas(?) ou sociais(?) ou um outro termo mais abrangente que atue sobre o espírito permitindo que ele marque ou qualifique o espírito pela sua atuação terrena e espacial. Isso quer dizer que o ser humano é medido pelo que é e não pelo que está ou foi.
Os povos antigos tinham oráculos, quiromancias, astrologias, numerologias, runas e outras que possibilitassem ao homem compreender essas leis e a diagnostica-las ou defini-las. Talvez o erro tenha sido enfoca-la no interesse humano e não como leis que regem a vida intelectual do planeta ou do universo. Um ponto de vista distinto poderá trazer uma nova compreensão das ciências psicológicas e pedagógicas como também da sociais.
Interessante o texto, apesar de achar que sou anormal pelo simples fato de não carregar essa culpa falada nos tempos de férias!
ResponderExcluirMinhas últimas férias foram de 40 dias, aproveitados até o último momento! Não teve um dia sequer que fiquei ociosa ou me sentindo culpada por "não estar fazendo nada", o que é relativo!
Minha cara Roberta;
ResponderExcluirO que esta dito é pela ociosidade, não pela atribulação das premissas de descobertas ou de divertimentos ou outro tipo de atividade. assim você trabalhou pois aprendeu algo, desenvolveu algo. Ou você considera trabalho apenas aquilo que não queremos fazer. Uma criança quando brinca esta trabalhando. O resultado é o desenvolvimento de sua intelectualidade e sua sociabilidade.