quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Jesus

Falar de Jesus. Nós o conhecemos? Dificilmente, já se passaram mais de 2000 anos e ainda se questiona a verdade do que disse.
Mas o que é e como ele disse? Ele falou de uma forma genérica que pode ser adaptada a muitas situações e assim a precisão é muito mais ampla do que o mero racionalismo mundano que empregamos. Se lembrarmos que a melhor propaganda é aquela que atinge o maior número de pessoas, essa forma de Jesus falar é uma das mais inteligentes, pois muitos a ouvem e seguem por que consegue dizer algo para si mesmo. A mesma coisa que a propaganda que vende um produto industrializado, se utiliza de frases que possibilitem a uma precisão imprecisa para que possa dizer respeito a muitos consumidores que tenham interesses distintos sobre a vida e suas necessidades. Isto é a religião atingir o maior número de pessoas e lhes fornecer esperança de um futuro prospero e feliz.
Isso dá uma conotação de manipulação como a propaganda, mas o que vale é o objetivo.
Ao olharmos o pastor no púlpito pedindo para que comprem determinado produto ou que doem o dizimo ou que façam campanha ou ainda que arregimentem mais pessoas para que aumente o seu ganho, niditamente esta sendo trocado uma interpretação das escrituras por um punhado de dinheiro. É isso que Jesus propôs? NÃO. Por que Marx quis ou preferiu o materialismo ao invés de uma coligação religiosa. Porque o sistema dele o único que arca com a caridade é o Estado e não o cidadão comum, além disso, ele não poderia propor que alguém pudesse ter algum poder maior que pudesse interferir nas premissas de Estado. Assim banir a religião é uma alternativa para não criar o diabo para contestar o seu poder. Se o homem é tão inteligente para oprimir o seu inimigo, por que Deus favoreceria a criação de Satanás para contestá-lo?  Essa é uma pergunta que deveria ser feita à lógica e não a um padre, ou por que ele permitiria a um diabinho qualquer pressionar o seu filho (homem) inculto e comum, para promover o caos social ou familiar?
As coisas são muito mais complexas do que apenas demonstram as fantasias humanas. Assim taxar Jesus de uma ilusão sem um estudo aprofundado e consciente, questionando o que falaram e querendo saber por que disseram para se poder compreender que muita coisa dita, foi externada por interesses e não por caridade ao próximo ajudando-o a pensar em si e a desenvolver a sua inteligência emocional.
Assim temos uma religião que comandou o mundo por milênio que na tradução pura de seu nome se diz a dona da verdade e que propôs uma forma de poder para poder continuar comandando o mundo depois que seu Império ruiu pela cobiça de outros povos.
A Alegoria do organograma papal coloca o Papa como o imperador, os cardeais como o senado, os bispos como os centuriões e os padres como os guerreiros que com técnica aliciam os inimigos e provem o seu sustento e de todo o império.
Jesus não é e nunca será o produto disso, pois ele é AMOR INCONDICIONAL, sem interesse,sem segundas intenções, apenas esperando que você consiga encontrar a felicidade dentro de si e poder ser feliz.

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