quinta-feira, 16 de outubro de 2014

As Celebridades e Deus

As Celebridades e Deus


         Inicialmente vamos procurar falar de Deus. Não tenho condições de gerir os atributos definidos na Bíblia, pois não tenho a noção deles, assim seria hipocrisia tentar falar Dele dessa forma.
        Se pensarmos que antes Dele teríamos o nada, mas o nada mesmo, Ele passa a ser o tudo. Se o nada existia como agora existem regras? Por que foram geradas. Alguém impôs essas regras ao Universo, físico e etéreo. Então é esse o Deus que estou descrevendo, o Deus que gerou as regras que movimentam o Universo. Fazer a vontade de Deus nada mais é que compreendendo as suas regras as segui-las, pois elas são as leis naturais.
        Se pensarmos de onde veio Deus, podemos supor um criador Dele, e assim propor outro Universo, seja do Pai Dele como do Irmão Dele e assim partimos para infindáveis Pais e irmãos do Nosso Deus. Isso é relevante??? Isso vai solucionar algum problema do mundo, como a fome, guerra, doenças, ganâncias ou outra coisa mais primária como minha vontade de ser feliz? Não. Então para que perder tempo para isso.
        Se não temos o nada como gerador de regras, a coisa se complica de tal forma, pois uma nada ser um gerador de regras e leis passa a ser um enorme contrassenso, já que nada é nada, é ausência de tudo e obviamente não tem como criar uma mera molécula de água ou um átomo de hidrogênio. Se assumirmos que Existiu um Big Bang vindo de sei lá aonde quer dizer que somos filhos do Big Bang, pois é ele o gerador das leis que regem os mundos. Pois não tem como negar Deus seja ele chamado de Jeová ou Big Bang.
        Um detalhe que é importante ressaltar. Como o divulgador para o mundo da filosofia Cristã ou da religião Cristã vale ressaltar que esse Deus Cristão não tem nome, apesar de outras religiões darem nome a Ele. Jeová, Javé, Alah, são algumas das suas denominações.
        Como no novo Testamento a principal forma de o defini-lo se encontra na palavra símbolo escrita como deus, isso facilita a interpretação e aceitação do povo romano da nova religião, não impondo um nome assim quando se falava em Deus poderia ser imaginado como Jupiter, Odin ou mesmo Zeus, pois o objetivo era dominar a Europa e não realmente divulgar a boa nova. Assim o Cristianismo foi manipulado para ser conveniente ao Império e não à sua filosofia em si. Isso posto demonstra que houve e há muita maquiagem no que foi divulgado em mais de 2000 anos sobre a sua realidade Cristã.
        Partimos agora para as colocações das celebridades.



Especificamente ela não nega Deus, mas não sente a necessidade desse ser Supremo, mas se vale de seus mensageiros que são os espíritos e mesmo os encarnados, pois ela aceita essa divindade em cada um. Seria mais uma filosofia como a Budista, que não define um Deus, já que a sua principal visão é desenvolver o homem e a sua sensibilidade divina.



Como todo bom Ateu, é irônico e irreverente sobre o assunto, mas delimita sua crença como coisa pessoal em não há impor a outro ou vender a ideia, mas acredita na profissão, falando da admiração que tem por outro ator. É algo pessoal e é de responsabilidade única e exclusivamente dele.



Ela está ironizando uma regra Católica e não como o perdão tem sua função. O Perdão não é algo para ser dado a todo instante ou de forma aleatória. Como ela expõe está mais para o erro pessoal do que para uma superação de obstáculo.
O perdão tem uma função precisa. Permitir que um erro de outrem ou pessoal que seja superado e esquecido e que a vida siga seu curso.
Assim se formos vítimas de um algoz, mesmo que ele não saiba o que fez ou tenha plena consciência do que fez, mas acha que é seu direito, o perdão não é para ele precisamente, mas para a vitima. Por que perdoando deixamos de ficar nos martirizando de como foi injusto, ou de armarmos uma vingança, ou exigirmos justiça, deixando a vida nos limitar na amargura e rancor.
Se compreendermos que erramos contra alguém e não temos condições de consertar o que foi feito, ao menos no momento ou nessa vida, o autoperdão evita que possamos cair novamente no erro e ficarmos mais alertas com a volta da ocorrência. Caso isso não ocorra, podemos continuar praticando, mesmo inconscientemente o erro e prejudicando mais pessoas, além de termos o remorso como companhia constante depois de algum tempo.
Agora ser perdoado por algo que não compreende nem mesmo que se trata de um erro, não faz o menor sentido para a pessoa. Mas na concepção divina isso faz, mas é Deus quem o pratica e não um padre ou um pastor ou um instrutor. Se um indivíduo não tem como evitar sua necessidade de sexo, sendo promiscuo, Deus poderá não puni-lo, pois terá um objetivo distinto para isso, no contexto do mundo que se encontra. Digamos: Paraguai, após a Guerra e a necessidade de povoar novamente o país que ficou sem homens para poder gerar filhos, assim é permitido momentaneamente, que os poucos homens que sobreviveram tenha mais que uma mulher para seu deleite sexual. Quem tiver a compulsão sexual nem notará que a tem. Assim Deus não o pune, mas perdoa o deslize, pois é a intenção que prevalece.
Mas voltando a reencarnar em outra região e com um critério mais rígido sexual e ele antes de vir se propôs a curar ou alterar essa índole, ele sofrerá restrições quando praticar tais banalidades, para que gere o controle. Quem controla você é você. Assim a cada mal nesse sentido praticado mais dura serão as consequências de sua ação, até que mude de posição e ideia, cumprindo a sua determinação. Caso não tenha proposto isso ao reencarnar, acaba sendo um ator pornô. Ou vindo como Mulher dependendo do seu desrespeito e o objetivo de vida para ser uma prostituta. Isso é determinado? Não, mas pode ocorrer a possibilidade pelos pensamentos que o indivíduo possui e não como determinação divina de ter que ser uma prostituta ou prostituto.
Assim o perdão tem razão de ser, mas não de uma forma sem critérios, já que o objetivo da vida é a evolução.



Essa já é mais simples explicar. Como o objetivo da religião é consolar, e muitos padres ou pastores não compreendem muito bem a alma humana, criam ilusões para satisfazer o ego do interlocutor que pela necessidade de respostas e pela dignidade moral do padre ou pastor aceita sem hesitação a ilusão proferida. E assim temos os absurdos históricos de Terra Plana, ou sermos o centro do Universo e outras aberrações. Por isso a necessidade de Descartes para separar a imaginação humana da racionalidade das LEIS DE DEUS, que é a ciência.



Apesar do absurdo pelo ateísmo da colocação não que não seja real, pois a terra tem mais de 6000 anos como também Deus existe, ele expõe que é apenas uma crença e não uma realidade, seja Deus, seja Terra ou o que quiserem acreditar. O que vale é a crença pessoal, unicamente, não sendo verdadeira nenhuma delas ou todas elas.



Bom, a colocação é muito doida, é uma referência a Descartes, mas não sei no que isso implica na não existência divina ou ela impor o seu orgulho de se achar superior a Deus. Coisa muito típica de ateu.



Ao que parece ela gosta do folclore, dos paramentos, mas não da filosofia contida na religião. Por isso é atriz, gosta da teatralidade religiosa.



Como a grande maioria, condena o sentimento de solidão que todo ser humano carrega, e isso nos abate na hora da dúvida, mas se nos tornarmos coitadinhos, seremos tragados pela inércia e perderemos nosso caminho. Isso é devido a Igreja ter valorizado esse critério do coitadinho, para que pudessem dominar a população do mundo ou da Europa. Uma questão de interpretação pessoal. Como várias estórias religiosas, Deus não espera que você fique o adorando, creio que Ele não precisa disso, já que Ele é Deus e sabe disso. Ele quer que você aprenda e saia da sua ignorância e para isso impôs que o homem como os animais deveriam trabalhar para conquistar o seu alimento, assim ele também não aceita o coitadinho que ela diz.
A segunda parte da frase fica difícil de definir já que ela não foi específica no que a ofende.



A colocação para mim é estapafúrdia, já que Agnóstico acredita em Deus e Ateu não. Assim o que posso deduzir que ele acredita em todo misticismo Agnóstico que honestamente acho totalmente ilógico e irracional e que algo de bom que existe no Ateísmo ele abraça como filosofia pessoal. Mas isso é totalmente contraditório, mas cada um tem uma cabeça e ele tem sucesso impondo que isso lhe é útil e sadio.



Em suma, não me comprometo e nada mais há o que falar.


Obviamente aqui expus algo que percebo pela frase exposta por eles. Não é uma critica, mas é uma forma de analisar sobre um tema que acredito verdadeiro que é a existência de Deus. Obviamente eles não sentem a falta de um Deus, não necessitam dele, e se acham autossuficientes. E Deus não irá puni-los por isso, pois como disse Ele perdoa e puni-los agora só causaria sofrimento e dor a eles e não os faria entender que Deus existe. Além disso, o ateísmo pode ter função sadia para o desenvolvimento da pessoa e assim ele produzir benefício ao mundo por ser ateu. É o caso de muitos cientistas e filósofos que procuram aprender com a materialidade a razão da nossa existência e assim podermos evoluir um pouco mais rápido. Todos somos úteis, por isso estamos aqui. Assim todos temos uma religião seja qual for, pois ela, a religião, se baseia em crença e todos cremos em algo, nem que seja no Al Pacino como disse Bardem.

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