Como algo físico, podemos dizer que o
Inferno é aqui, mas ele mesmo aqui é momentâneo e nunca perpétuo. Assim de uma
certa forma podemos afirmar que o Inferno não existe de forma física.
A
idéia de de inferno está mais ligada a compreensão pessoal da vida que na
verdade de um líder e um eterno sofrimento.
Vamos
tentar explicar. Como base da vida terrena temos uma codificação genética que
nos acompanha por uma vida que expressa
o que nossos pais foram ou são fisicamente. A ligação psicológica esta mais
voltada ao espírito que à genética, mas isso não impõe que alguma
característica gênica não possa definir algum dos traços de personalidade.
Como
nós somos o reflexo de nossos pais, avôs, tios e primos, da mesma forma somos
um reflexo de Deus que nos criou. Quer dizer somos formações de suas leis.
Deus
estabeleceu as suas regras e essas regras criaram o Big Bang, que gerou os
planetas e as galaxias e assim gerou a vida em alguns deles ou em todos, onde
nem sempre a nossa capacidade de enxergar está voltada a uma pequena margem de
um comprimento de onda. Assim podemos ter uma vida que se torna visível em um
comprimento de onda onde nossa capacidade não atinge e assim são invisíveis a
nós.
Deus
não tomou um pedaço de barro e fez o homem, mas gerou leis naturais que
possibilitaram que isso ocorresse. Assim Deus para nós não é algo tão palpável
como um Presidente de uma empresa ou de um país, mas alguém que estabeleceu a
nossa vida pela sua vontade. Assim Deus é o Universo e ele é todas as leis que o
regem.
Desta
forma podemos dizer que o DNA de Deus se encontra em cada coisa da natureza. Se
isso é real, também é real que somos uma expressão neste planeta da sua vontade
e assim somos portadores de todas as leis do Universo ou as suas leis.
Como
somos muito ignorantes para podermos descobrir algo que não enxergamos, irmãos
mais evoluídos que nós se deram o trabalho de reencarnar aqui para nos ensinar
o que havia além da nossa visão e assim mostrar de alguma forma as leis que nos
rege. Por essa necessidade criaram um inferno, um céu, um primeiro homem, uma
primeira mulher e fez diversas analogias para que pudéssemos ter uma idéia
rudimentar da verdade do universo e de Deus.
Assim
como somos portadores das leis divinas em nós, todos os nossos atos que nós
conhecemos e sabemos entram em contato após a morte com toda a lei divina e
assim se chocam no que foi feito por puro egoismo e orgulho, como pela vaidade
de ser o melhor. Isso machuca, como uma ferida no coração criando a angustia e
a depressão, mas podemos suprimi-la e não acreditar nela e assim voltarmos a
praticar tudo o que fizemos aqui, continuando a prejudicar outros e obviamente
sermos comandados pelos que pior forem nessa situação, pois pode nos fazer
sofrer mais pelos nossos deslizes passados.
Eles
sobrevivem suportando a própria dor e assim carregam a violência e o sofrimento
constantemente dentro do peito onde a sua alegria esta mais voltada aos
instintos primitivos de um troglodita que algo mais próximo de um ser humano
honesto.
Esse
seria o diabo ou Lúcifer, ou o Satanás, um homem como todos nós que sofre
constantemente e não encontra um só carinho dentro do seu coração, que tanto
deseja e quer.
Assim o Inferno
acaba existindo intimamente, já que o espírito sobrevive à morte e que somos
esse espírito que deve evoluir e crescer para se tornar divino aprendendo como
fazer ou conscientizar toda lei divina que se encontra em seu amago, já que é
fruto dessa lei.
Somos filhos da
natureza, seja ela uma concepção de Deus ou do Big Bang, mas que possui regras
e leis que devem ser compreendidas e analisadas podendo produzir algo de útil
para toda a humanidade e não para alguns. Por isso a ciência e a criatividade é
algo que deve ser valorizado, mas antes de tudo o ponto de vista diferente do
nosso, pois ele pode ser a nossa
libertação da amarra da ignorância seja ela científica ou doutrinária.
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