domingo, 26 de outubro de 2014

O INFERNO



Como algo físico, podemos dizer que o Inferno é aqui, mas ele mesmo aqui é momentâneo e nunca perpétuo. Assim de uma certa forma podemos afirmar que o Inferno não existe de forma física.
        A idéia de de inferno está mais ligada a compreensão pessoal da vida que na verdade de um líder e um eterno sofrimento.
        Vamos tentar explicar. Como base da vida terrena temos uma codificação genética que nos acompanha por uma vida  que expressa o que nossos pais foram ou são fisicamente. A ligação psicológica esta mais voltada ao espírito que à genética, mas isso não impõe que alguma característica gênica não possa definir algum dos traços de personalidade.
        Como nós somos o reflexo de nossos pais, avôs, tios e primos, da mesma forma somos um reflexo de Deus que nos criou. Quer dizer somos formações de suas leis.
        Deus estabeleceu as suas regras e essas regras criaram o Big Bang, que gerou os planetas e as galaxias e assim gerou a vida em alguns deles ou em todos, onde nem sempre a nossa capacidade de enxergar está voltada a uma pequena margem de um comprimento de onda. Assim podemos ter uma vida que se torna visível em um comprimento de onda onde nossa capacidade não atinge e assim são invisíveis a nós.
        Deus não tomou um pedaço de barro e fez o homem, mas gerou leis naturais que possibilitaram que isso ocorresse. Assim Deus para nós não é algo tão palpável como um Presidente de uma empresa ou de um país, mas alguém que estabeleceu a nossa vida pela sua vontade. Assim Deus é o Universo e ele é todas as leis que o regem.
        Desta forma podemos dizer que o DNA de Deus se encontra em cada coisa da natureza. Se isso é real, também é real que somos uma expressão neste planeta da sua vontade e assim somos portadores de todas as leis do Universo ou as suas leis.
        Como somos muito ignorantes para podermos descobrir algo que não enxergamos, irmãos mais evoluídos que nós se deram o trabalho de reencarnar aqui para nos ensinar o que havia além da nossa visão e assim mostrar de alguma forma as leis que nos rege. Por essa necessidade criaram um inferno, um céu, um primeiro homem, uma primeira mulher e fez diversas analogias para que pudéssemos ter uma idéia rudimentar da verdade do universo e de Deus.
        Assim como somos portadores das leis divinas em nós, todos os nossos atos que nós conhecemos e sabemos entram em contato após a morte com toda a lei divina e assim se chocam no que foi feito por puro egoismo e orgulho, como pela vaidade de ser o melhor. Isso machuca, como uma ferida no coração criando a angustia e a depressão, mas podemos suprimi-la e não acreditar nela e assim voltarmos a praticar tudo o que fizemos aqui, continuando a prejudicar outros e obviamente sermos comandados pelos que pior forem nessa situação, pois pode nos fazer sofrer mais pelos nossos deslizes passados.
        Eles sobrevivem suportando a própria dor e assim carregam a violência e o sofrimento constantemente dentro do peito onde a sua alegria esta mais voltada aos instintos primitivos de um troglodita que algo mais próximo de um ser humano honesto.
        Esse seria o diabo ou Lúcifer, ou o Satanás, um homem como todos nós que sofre constantemente e não encontra um só carinho dentro do seu coração, que tanto deseja e quer.
Assim o Inferno acaba existindo intimamente, já que o espírito sobrevive à morte e que somos esse espírito que deve evoluir e crescer para se tornar divino aprendendo como fazer ou conscientizar toda lei divina que se encontra em seu amago, já que é fruto dessa lei.
Somos filhos da natureza, seja ela uma concepção de Deus ou do Big Bang, mas que possui regras e leis que devem ser compreendidas e analisadas podendo produzir algo de útil para toda a humanidade e não para alguns. Por isso a ciência e a criatividade é algo que deve ser valorizado, mas antes de tudo o ponto de vista diferente do nosso, pois ele pode ser  a nossa libertação da amarra da ignorância seja ela científica ou doutrinária.



        

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