sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Sobre a Traição no Casamento



       Através da história da humanidade a relação do casamento entre um homem e uma mulher foi edulcorada por ser um enorme trabalho e dificuldade, para o casal, não importando o sexo.
        Se analisarmos friamente o casamento existe por causa da família e por causa das crianças, nunca por causa do casal.
        A atração que sentimos pelo sexo oposto é instintivo, a diferença está na forma do corpo da mulher para o homem e o poder do homem para a mulher.  Esse poder para a mulher está voltado mais em relação à sedução que efetivamente à possibilidade de ser um provedor, mas esse existe e é secundário, quando é o principal temos uma enorme falsidade de sentimento.
        Muitas mulheres que se mantêm casadas e traem, na verdade gostam mais da aventura e se sentir amada ou voltar aos tempos de juventude, mais por não ter tido uma juventude plena, mas opressora. Todos nós precisamos saber pelo corpo que temos, qual é o tipo de órgão sexual do sexo oposto nos dá melhor prazer e como seu próprio corpo funciona no sexo, onde ocorre o click que melhore lhe satisfará. Assim certa liberdade sexual não é ruim, mas o cuidado não é ultrapassar certos limites que o transformará em promiscuidade.
        Muitos casos de promiscuidade estão ligados a depressão onde o indivíduo se vale do sexo para poder se sentir reabilitado ou vivo.
        Para o homem o sexo por ser um instinto ele procura por mais mulheres como parceiras como se fosse um animal em pleno cio. Isso faz parte da preservação da espécie onde há a necessidade de mantê-la sempre ativa na Terra. Isso é instinto. Por isso que nem sempre o homem pouco discreto adora olhar a bunda de outras mulheres ou seios, mas no sentido da maternidade que na verdade do sexo. O quadril e não a bunda em si demonstra a capacidade da mulher ser uma boa parideira, como os seios fartos de uma boa amamentação.
        Obviamente isso muda em relação a cada homem e a cada mulher pois somos seres que evoluímos e assim os caminhos que nosso cérebro se desenvolve ainda são misteriosos em cada estimulo e dimensão do meio ambiente, mas basicamente essa seria uma das verdades que estão contidas na cabeça de muito marmanjo e mulheres por ai.
        O que ninguém explica é que o casamento é uma enorme responsabilidade para o home o provedor e para a mulher a organizadora, a dona da harmonia do lar, que foi interpretado pela submissão, o que não é bem o objetivo.
        Como seres humanos vindo de casas distintas e famílias distintas temos culturas e experiências diferentes o que nos faz termos choques naturais com o fato da convivência comum.
Quando Jesus fala em permitir a dissolução do casamento ele diz que foi por causa do orgulho que isso foi permitido.
O orgulho é uma força que tenta nos manter na nossa inércia mental, isso é, preservando o que somos e que nossa família nos deu desde a infância, por isso que se diz que o homem casa ou procura na mulher as características da mãe e a mulher o pai, pela familiaridade e a facilidade em se harmonizar um lar, pois já se conhece o histórico.
A atração é apenas aquilo que nos faz entrar em uma loja. Se gostamos do que está exposto na vitrine nos agrada iremos entrar na loja, isso não implica que desejamos comprar o que vimos, mas observar e compreender o que nos agradou. Com a liberação sexual sempre compramos o produto nem sempre percebendo como ele fica junto ao nosso corpo e espírito. A excitação é que toma conta do nosso cérebro ou, o famoso, pensamos com a cabeça debaixo.
A separação não é problemática, mas são as crianças é que tornam a coisa complexa. Por que o casamento é para eles, para lhes dar segurança e moral para poderem seguir em uma vida plena quando adulto.
Obviamente durante o casamento tano o homem como a mulher fizeram esforços para se adaptar um ao outro e assim alteraram sua conduta de alguma forma para tentar harmonizar o casamento. Na separação todas essas coisas começam a se soltar do novelo principal e assim o choque da separação afeta ambos até que o equilíbrio pessoal ou individual retorne ao seu caminho.
Sacrificar a própria harmonia em um casamento de sacrifício, não é possível, pois teremos que dirigir a pressão para algum ponto para mantermos nosso esquema mental equilibrado.
O que o casal deve ter consciência é que o casamento é uma empresa com um agravante, pois além dos problemas naturais da vida material ainda encontraremos a dificuldade do relacionamento humano entre os participantes que não podem ser dispensados da empresa, mas devem ser harmonizados dentro da empresa.
Assim o casamento não é um mar de rosas e não se vive feliz para o resto da vida, mas uma luta ou uma forma nova de evoluir que nos permite vencermos ao chegarmos ao fim de nossas vidas juntos. Esse é o grande triunfo do que chamamos de família.
Normalmente a traição é apenas uma covardia e muito orgulho em mudar o que se acredita ser real ou verdadeiro, mas na verdade é o abandono do barco, como fez o capitão do navio italiano deixando os passageiros se ferrarem por si, sem a sua companhia ou orientação.
A forma do casamento chegar ao fim é se conversando e aceitando a sua incapacidade de lidar com as diferenças do casal. Por isso o tempo de namoro e noivado são importantes para se conhecer o parceiro(a) e assim confirmar que não se está cometendo um completo erro.
Viver juntos antes de oficializar essa união é uma boa alternativa, já que a pessoa se solta e graças a Deus a virgindade não é mais uma coisa tão importante quanto a segurança de estar fazendo algo efetivamente bom para si.
A mulher que tem alguma consciência por cuidar dos filhos nem sempre volta a se casar ou se juntar, mas pelo filho que por outro motivo. O que nem sempre o homem faz ou aceita.
O que aconteceu e ficou viral na internet é característico de pessoas falsas e inconsistentes, que acreditam poder levar uma situação inadequada sem que o outro compreenda ou saiba.
As vezes a comodidade financeira comanda tal atitude. Não sei se foi o caso específico do casal, mas conheci mulheres que por conveniência financeira se mantinha casada por que o amante só era bom de cama e não financeiramente ativo ou prospero. Isso eu acho péssimo, pois o cara apenas representa um cofre dentro do quarto e o sexo é por obrigação e não por desejo.

Com tudo isso o que desejo que possa dar a quem o ler é que se auto conheça e possa tomar decisões coerentes para poder fazer das suas dificuldades futuras uma felicidade possível e uma grande evolução como ser divino que todos somos. 

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