sábado, 11 de fevereiro de 2017

Ecumenismo






             Vamos ver se consigo dar uma boa explicação. Na verdade não existem várias religiões, existe apenas uma, que é a Religião de Deus. Ela se expressa pela sua vontade, ie, as leis que nós percebemos e as que ainda não descobrimos, ie, as leis naturais. Elas se compõem das leis da natureza que fazem a materialidade e as leis que comandam as necessidades, ou realidades mentais humanas. Ela é completa porque é inteligente, prevendo até o número de fios de cabelo que temos na cabeça. Fazemos parte dessa lei da natureza ou da vontade de Deus.
         A questão de termos várias religiões é pela capacidade intima de cada um de conseguir interpretar os ditos ou as informações que os espíritos nos passam através de uma realidade que não conhecemos, ou melhor, não temos consciência dela plena dela. Isso demonstra ainda o grau de ignorância que a humanidade como um todo se encontra.
      Assim interpretamos o que sentimos através da realidade da nossa vida atual e da experiência que acumulamos por várias vidas. 
      Vamos falar sobre reencarnação e ressurreição. As definições devem ser permeadas com a lógica, pois Deus não faz exceções para os eleitos, ele apenas gera uma lei geral e completa que gera dificuldade justas e iguais a todos os filhos e assim desenvolve a mente e os sentimentos de todos. Assim vamos analisar a ressurreição primeiramente.
      A ressurreição é uma características dos povos que fazem ou produzem múmias. Eles não poderiam conceber que um homem de 1,60 m ou mais voltasse ao ventre de sua mãe que seria ainda menor que ele. Assim a reencarnação passa a ser um ressurgimento e não uma reencarnação, já que o homem daquela época não tinha uma noção sobre a existência da alma. Assim eles partem para a lógica da ressurreição. Mas se pensarmos, até hoje não teve nenhuma múmia egípcia que levantou da sua tumba, mostrando toda a sua sabedoria ou ignorância, já que ainda possui a mesma mente de 4000 anos atrás ou mais e um avião passaria a ser um deus e não uma máquina. 
        Desta forma, como também Lazaro não anda pelo mundo até hoje e com muita dor, já que teve enormes decepções durante esses mais de 2000 anos que foi ressuscitado, deve ter morrido em algum momento natural na época do Século I, pois teria se suicidado de tanta dor. O que sobrevive ao corpo é o espírito e não o corpo, assim o mais lógico é a reencarnação que obviamente possui regras.
      Na reencarnação existem fatores interessantes, pois podemos ter muito mais oportunidades para podermos ter alguma dificuldade para superarmos nossa teimosia do que cremos instintivamente. Ela também pode explicar Beethoven e e outros prodígios que aparecem pela Terra com capacidades inusitadas ou incomum em relação à humanidade.
      Talvez a alma seja o grande diferencial que pode explicar a vida, que a ciência até hoje não consegue chegar a um consenso de como definir o que é vida. Mas isso ainda não é relevante para o assunto.
         As sociedades ou comunidades se desenvolvem através do meio ambiente que vivem e desta forma esse meio ambiente favorece uma forma de pensar no homem como esse mesmo meio ambiente permite que uma mutação gênica possa ser favorecida e forme um nova espécie que não existia na natureza até aquele momento. Quando Darwin visita Galápagos, percebe claramente isso, pelo afastamento da península que se forma ilha do continente, gerando uma nova adaptação nos hábitos alimentares da população animal da nova ilha, fazendo com que o que poderia ser uma deficiência se torne uma qualidade para o novo ambiente. Como o homem tem sua grande defesa localizada na inteligência, o meio ambiente é a arma que temos de ocorrerem mudanças nos nossos instintos primários para nossa evolução e desenvolvimento.
        O instinto nada mais é que o pecado original que Moisés fala na Gênesis, ou sobre a árvore do conhecimento. Os animais agem mais pelo instinto como se fosse uma programação natural para sua sobrevivência, mas aprendem a lidar com o meio e se adaptar a ele não da mesma forma que nós, mas por pensamentos interrompidos, como lampejos de compreensão e assim tornando-os instintos novamente, um auto condicionamento voluntário. Que também acontece conosco, com o cotidiano da vida, criamos hábitos para aliviarmos a carga de raciocinarmos para fazermos o que realizamos obrigatoriamente todos os dias. Típico quando esquecemos o que comemos na hora do almoço, temos que realizar um esforço para lembrar, só se houve uma novidade prazerosa no almoço que nos faça relembrar com rapidez, pois o sabor chamou nossa atenção. 
      Todo esse preambulo para agora chegar onde eu desejava. O Taoismo se refere ao Yim e o Yam, isso é a polaridade de macho - fêmea, o bem - o mal e outros opostos. Mas de onde pode vir essa visão?
       Todos os livros sagrados falam que Deus criou o homem, mas como se eu gero o meu filho? Bom só posso pensar que existe algo a mais que apenas meu corpo de lama, ou a matéria prima da Terra que formou um corpo material para que eu possa viver na Terra. Bom Ele deve ter criado a alma e assim a sua semelhança.
       Bom, se Deus cria a alma, ela não tem necessidade de sexo, já que não irá reproduzir, pois é uma característica do corpo material e não do corpo espiritual. Assim sendo espírito ou anjo caído ou não, não tem sexo, mas pode ter o sentimento de poder e submissão que o sexo produz na Terra. Uma coisa é o sentimento a outra é a materialidade no espírito.
        Essa questão nos impõe uma lógica. Se não temos sexo, como estamos aqui como macho e fêmea? A única resposta plausível seria que estamos aqui com uma polaridade momentânea e não perpétua. Muito homem se recusa a ver isso como verdade, mais por orgulho ou machismo bobo, mas uma realidade criando assim um distúrbio sexual, chamado de homossexualismo. Por favor não vejam isso como uma critica, mas um incapacidade do espírito lidar com a diversidade da realidade terrena. 
         O Taoismo aborda essa ciência ou esse fato da vida como uma religião, já que não podemos compreender essa realidade baseada no espírito ou na dualidade entre os opostos seja em ideia ou materialidade. 
        Isso quer dizer que se trata de uma lei natural onde existem opostos e eles desenvolveram uma religião analisando toda essa diversidade, onde o Budismo coloca tudo dentro o equilíbrio entre esses extremos. Veja que o próprio Budismo não aborda essa oposição e nenhuma religião ocidental fala sobre o assunto. 
       Assim o homem não tem ainda capacidade com lidar com informações conflitantes de suposições que foram feitas no inicio dos tempos com o objetivo de doutrinar uma população que não teria a capacidade de absorver toda a realidade e assim como até pouco tempo atrás ainda desenvolvíamos a educação de criança dando surras de vara de marmelo ou régua nas escolas para que ele se condiciona-se a se esforçar e aprender a matéria dada pelos professores, como o castigo de repetir uma palavra que se errou em um ditado, onde os Simpsons puderam mostrar para novas gerações que desconhecem esse artifício. 
      Isso forma um condicionamento social para que se crie uma harmonia  social para que todos possam sobreviver uns com os outros e assim eliminar disputas mais acirradas, como uma organização chamada tribunal para dirimir disputas e assim eliminar a mortandade que era tão comum em nossa barbárie no inicio dos tempos. Preservar a vida é preserva uma mente que pode ter uma resposta justa para um problema futuro.
     Assim, na evolução terrena há um momento da vida da sociedade e individualidade que novas informações são colocadas dentro da realidade da vida e assim deus mostra que o homem já está maduro para compreender essa realidade. Veja que o computador foi criado na década de 40 por um inglês na época da guerra e a partir dos anos 80 (no Brasil) essa realidade começa a surgir na casa do povo brasileiro.
         O mesmo acontece com a religião. Quando no século XV e XVI ocorriam a reforma religiosa, a visão era retirar do cristianismo a mitologia romana que ela carrega até hoje, tentando tornar o catolicismo menos comercial e mais religioso dando uma nova visão ao povo da época. 
       O mesmo acontece com a religião judaica, com o surgimento da religião muçulmana, onde Maomé faz uma releitura da religião Judaica e dando nova visão a um povo que foi desprezados pelos Israelitas, os chamando gentios, que em contra partida os muçulmanos os chamam de infiéis, misturando o comercio com a religiosidade, o que também ocorre com os críticos. O comercio é uma necessidade física ou de integração dos povos e não é para lhe dar mais valor que a religiosidade. 
       Isso ao meu ver, demonstra que não existem várias religiões, mas distorções da verdade pela nossa incapacidade de compreendermos todo universo como forma da expressão de Deus ou sua obra. Dessa forma podemos afirmar que não temos a verdade na religião que professamos, mas parte da verdade que podemos compreender e aceitar. Justamente pelo condicionamento que a sociedade ou as religiões colocaram como verdades absolutas, pois eles também (o homem que a divulgava) não sabiam a resposta correta e assim pelo bem maior de condicionar o povo a conviver impunham uma verdade relativa ou momentânea gerando assim a descrença e a dúvida no meio do povo, obrigando assim, a todo religioso ser submisso aos ensinamentos de um tutor que supõe ser o dono da verdade, apesar de saber que está falando uma mentira. 
        Como isso se tornou uma forma eficiente de solucionar problemas pessoas espertas perceberam que se poderia tirar proveito desse condicionamento imposto e assim tirar proveito pessoal para si, com vendas sem necessidade ou promessas políticas sem sentido e impossíveis de cumprir, pelas forças que comandam uma cidade ou Estado ou País. Assim a religião se confunde com política, pois a religião ditam a norma de conduta, mas não com inteligência, apenas como meio de controle de população, gerando assim várias filosofias políticas que são mera utopias que na tentativa de implantá-las ainda se parte pela imposição e não por um desenvolvimento natural de desenvolvimento do homem influenciando a sociedade pela inteligência e lógica e não pela imposição da verdade de um ditador qualquer.
       Assim não se discute política e religião, mas se estuda para se saber do que aquele ramo cientifico ou do conhecimento humano fala que possa ser útil para a nossa compreensão do mundo e não do meu orgulho ou egoísmo que se encontra embutido em todos nós. Por isso o ecumenismo é tão relevante, tanto em política como em religião, talvez algum fanático de futebol possa ver uma verdade também nessa arte Bretã que tantos desastres ocorrem na saída dos estádios.
        Espero ter conseguido demonstrar alguma coisa útil para alguém, não importando se for apenas um.

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