segunda-feira, 25 de junho de 2018

FELICIDADE



Creio que estou querendo falar mais do que realmente posso, mas vamos tentar fazer um ensaio sobre a felicidade. Como é ensaio, terá algo útil e algo talvez nada útil, mas ao menos começo a desenvolver o tema.

A felicidade é relativa. Veja, um morador de rua pode ser uma felicidade ter conseguido almoçar hoje. Já para o industrial pode ser ter desencalhado uma partida de peças da produção que estava encalhada e com lucro. Para um desempregado, pode ser terminar o mês vivo e sem dívida ou ter um novo emprego agora no início do mês que se inicia. Quer dizer a felicidade pode ser muita coisa e nenhuma ao mesmo tempo ou muitas ao mesmo tempo. Na verdade, na vida a felicidade é um conjunto de fatores que nos possibilita continuar vivendo com algum prazer.

A felicidade primitiva ela é simples, pois seria a necessidade de se alimentar apenas e sentir o estomago cheio e assim não precisar se preocupar pelas próximas horas em ter o que comer. Basicamente a felicidade fecha o ciclo de sobrevivência do homem ou de um animal. Consegui definir a felicidade como um instinto básico. Sobreviver é o primeiro, o sexo o segundo e o terceiro seria o livre arbítrio que permite ao animal ou ao homem decidir o caminho. E a felicidade engloba todo esses três. A sobrevivência está exatamente na sobrevivência e assim ao procurar comida e continuar vivo, temos a felicidade. Já o sexo se completa no gozo sem o gozo é um ato mecânico, pois o que fica na sensação do gozo é a felicidade de ter gozado e se sentir completo e relaxado. Já no caminho da escolha que é o livre arbítrio, é exatamente o resultado final da escolha feita e assim se foi boa, gera a felicidade se foi má, gera o desgosto. E isso impõem outra atividade importante a inteligência humana, pois no erro aprendemos como acertar e acertado formamos a felicidade geral de todo o sistema.

Assim a felicidade passa a ser o objetivo da vida. Mas que felicidade é essa? Ai a coisa pega.

Vejamos seria felicidade ter uma Ferrari parada na porta? Poderia ser, mas veja, somos hoje na Terra, 7 Bilhões de habitantes e garanto para você que não existem mesmo nos vários anos da sua produção não existem 7 bilhões de Ferraris para dar a cada um. Ou Masseratti, ou Porche, ou colocar toda a população brasileira morando na praia do arpoador no Rio, como queria Tom Jobim para dizer que a vida é justa. Daí se conclui que não é bem uma vida materialista que vai nos dar condições de sermos felizes. Quer dizer, podemos ter 7 bilhões de carros fabricados para atender a cada um dos habitantes terrenos ou apenas 3, 5 bilhões já que supostamente poderemos ter uma mulher que saiba dirigir e assim dividir o carro com ela. Ou melhor, 1,75 bilhões de veículos pois a família média teria 4 pessoas e assim um carro além de ser dividido por duas pessoas, inda pode dar carona para mais dois filhos, assim ter um carro é um ponto de felicidade, mas para quem trabalha na roça talvez um trator seja muito mais interessante que um carro. E assim o número de carro diminui e vai havendo um equilíbrio dentro da realidade do cotidiano e a necessidade de todo o ser humano. Então a felicidade não é ter um bem material, mas ter o bem material que atenda a nossa necessidade primária.
Voltando ao carro. Um carro é feito para durar de 10 a 20 anos. Assim ir ao trabalho com ele e voltar e sair para alguma viagem ou um passeio aos domingos não é um carro que precise ser trocado com certa constância. Mas se você trabalha com o carro como taxista ou vendedor para varejista ou mesmo industrial, o carro passa a ser uma ferramenta de trabalho e não um luxo assim ele deve ter um tempo útil de vida que as empresas estimam em 4 anos se isso ainda não mudou, assim a cada 4 anos é um bom período para se trocar de carro para um mais novo, pois se garante uma manutenção adequada e um trabalho tranquilo, já que se é dependente desse bem para o trabalho. Veja que existe uma realidade para cada função e cada necessidade, assim essa felicidade é relativa. Se essa realidade é relativa e não é perpétua, ela não é uma felicidade, pois ela tem um tempo de duração, longo ou curto, mas tem um tempo.

Agora vamos pensar em outra coisa. A unicidade da vida. Para mim não faz sentido algum. Por que? Ora muito simples. Imagine um troglodita falando gugu dada. Ele despenca de uma árvore e morre. E então ele vira Santo? Não faz sentido. Se Deus sabe que ele vai despencar de uma árvore e virar santo, pô faz ele santo já, para que fazer ele estourar a cabeça na rocha? Não faz sentido. Explicando a felicidade ai em cima, disse que aprendemos e assim melhoramos nossa condição de vida. Um Tatu faz uma toca desde o dia que surgiu na Terra, mas nós construímos prédios e saímos das cavernas, melhoramos o nosso conforto ou complexamos a nossa vida com a necessidade do dinheiro e hoje não tem mais caverna para o morador de rua ou em situação de rua se abrigar em uma caverna.

Imagine você um cientista japonês inteligente que constrói um robô e o estrutura para realizar várias tarefas para você. Mas para que ele execute todas as funções, ele precisa de uma peça que não existe no mercado. Bom o nosso cientista japonês vai ter que fazer a peça e assim deixa-lo funcional. Bom como apenas ele consegue fazer e tornar o robô funcional, não há como outro fazer um robô que depende dessa peça assim ela cria o monopólio. Então ele começa a vender para outros seres humanos esse robô. Mas ele precisa dar uma garantia de funcionamento. Se o dono desse robô deseja manda-lo na mercearia comprar um maço de cigarro e ele ao ir ao bar comprar sofre um atropelamento e é destruído. Bom o japonês inteligente não avisou que o robô não pode ir à mercearia comprar cigarro, pois ele pode perder a vida ao cruzar uma rua. Bom, ele não previu todos os usos desse robô e assim deixa ele de lado e manda o dono dele ir buscar ele o maço de cigarro. Ou ele poderia optar a que o robô tivesse um material mais resistente e pudesse sofrer impactos e passar por uma funilaria e voltar a vida e aprender com o erro cometido? Acho que a segunda opção seria mais sensata. Se eu posso pensar nisso, por que Deus que é perfeito não pensaria? Obvio e assim se confirma a alma ou espírito e a reencarnação ou a ressurreição redefinida. Afinal como temos dificuldades em compreender a amplidão de uma palavra bradada pela primeira vez na Terra, podemos tê-la deturpado ao longo do telefone sem fio que ela surgiu no mundo ou não compreenderam muito bem o que seria voltar ao útero da mãe, já que ela tinha morrido e ele já teria um metro e sessenta e cinco para poder voltar ao útero materno. Fala a verdade, não é “bunitinha” essa lógica?

Bom então seria mais sensato termos um troglodita caindo da árvore e morrendo e voltando reencarnado em um novo corpo e assim prefere andar no solo que ficar se aventurando pelas árvores, pois ele deixou de ser macaco.
Veja que definimos como felicidade, não ser exatamente um bem material, apesar de ser uma necessidade momentânea ao menos nessa vida e termos a necessidade de aprender como os erros e acertos que realizamos, assim também não faz o menor sentido o orgulho. Vamos pensar um pouco nele. Imagine que estamos aqui na Terra na Europa na época da inquisição. E como se diz a Bíblia é o resumo ou o manual de utilidade do homem de como se deve viver. Bom, ela não fala que você pode entrar em uma caverna com o Leão faminto e sair de lá sem ser devorado, pois o outro que entrou depois de Daniel foi devorado. Bom a interpretação é que se deve acreditar em Deus ou em si e assim poder domar um leão, alimentado, mas um faminto não entra na jaula, pois vai virar almoço. Tem louco que entrou na jaula de leão faminto. Morreu, pois os cristãos que entraram no coliseu para serem comidos por feras famintas foram comidos pelas feras, mesmo acreditando em Deus. Percebe que a Bíblia não é um manual claro de sobrevivência? Mas que merece meditação e interpretação? Ótimo e assim o que foi exatamente a inquisição? Um grande massacre de quem se aventurava a questionar a entidade Igreja e não exatamente a Deus, já que Martin Lutero acreditava em Deus. Quer dizer era uma questão de interpretação odo livro sagrado e não exatamente de se questionar a Deus. Isso acontece entre os protestantes, dentro dos católicos e ortodoxos, já que é a mesma igreja surgida do Império Romano, como os sunitas e xiitas do islã e os judeus ortodoxos e os mais liberais do judaísmo. Na verdade, são relações de interpretações que afastam um grupo de outro, pela rigidez ou pela liberalidade na interpretação do livro sagrado. A verdade é que apenas existe uma religião e essa é a religião de Deus onde até o ateísmo faz parte, pois a ciência é uma das expressões ou vontade de Deus.

Assim você como um inquisidor nessa época morreu acreditando que o certo era aquilo que você praticou, pois, seu orgulho não poderia lhe permitir estar errado e assim matou muitos blasfemos em nome de Deus e assim você acredita que fez a vontade Dele, quando na verdade você fez a sua vontade e o usou como justificativa para tanto.

Bom como Deus não é ingênuo, ele criou um mundo perfeito onde suas leis são maleáveis para todas as situações e assim quando você, inquisidor, morre acreditando que estará nos braços do Criador eis que percebe que é chamado de assassino e carrasco por vozes invisíveis e assim se revolta contra Deus e passa uns 400 anos sofrendo a decepção de fazer a sua vontade se iludindo fazendo as vezes de Deus. Como disse Deus não precisa de ninguém para servir de corregedor dos erros humanos, Ele é bem capaz de ensinar seus filhos.

Bom, isso implica que esse inquisidor deve retornar a Terra para saber se aprendeu a viver entre os encarnados sem usar Deus como desculpa para viver a sua vida profana. E assim também se atualizar das novidades que surgiram na Terra nesses 400 anos que em que viveu preso em seus delírios de soberba e onipotência. Assim ele vem como um Zé ninguém e começa a pagar suas dívidas contraídas em épocas passadas. Ele, nosso inquisidor, não é bem sofrendo, mas aceitando as dificuldades mesmo injustas ou arbitrárias sem revidá-las, permite que possa compreender como a vida funciona e como e onde está a felicidade da vida.

Assim se renova a vida ou o conhecimento de cada espírito livre com a limitação da matéria para poder compreender melhor aquilo que a sua imaginação pode criar e ser produtiva, pois existe um equilíbrio e variáveis desse equilíbrio que podem ser alterados para um funcionamento desejado ou momentâneo para se atingir esse objetivo.

Bom acho que podemos ter algumas conclusões de todo esse monte de informação.



Bom podemos dizer que a felicidade não é material pois a matéria em nós é momentânea e assim não é perpetua. Isso por não sermos carne mas espirito. Bom a felicidade é o objetivo da vida, mas não da carne, mas do espirito e assim qual é a felicidade do espírito? Sendo honesto, eu também não sei, estou aqui para descobrir também. Só estou tentando abrir caminho para que alguém também me ajude.

Os espíritos falam em prazeres do espírito e assim o que pode ser isso? Suponho que seja se realizar, isso é cumprir a sua meta de vida. Como ela é individual, creio que cada um tem uma. As vezes pode ser criar a família, poder construir uma casa, criar um cachorro, ensinar como professor, desenvolver um negócio ou ser um bom político (ihihih, acho que esse é o mais difícil ainda mais no Brasil).

Como tudo que fizermos aqui fica aqui, o que levamos é o quanto pudemos melhorar a vida dos outros e a nossa própria. Um ator usa a sua profissão para ensinar seu público a sentir ou a compreender os sentimentos e assim se aprimorar dentro de uma premissa cultural. Se ele consegue pois ele é responsável por tudo que expõem como eu aqui nesse texto ele segue feliz para o braço do altíssimo, caso contrário se perde no umbral como o nosso inquisidor. Apesar de existir as trevas ela não é perpétua, como viver no Umbral também.
Assim temos a responsabilidade dos nossos atos como um meio de nós nos superarmos e ajudarmos os outros a se superarem. Pois é esse conhecimento e essa capacidade que manteremos sempre conosco e assim a felicidade é a felicidade do espirito que cada um deve descobrir o seu programa de vida que traçou para executar aqui e a melhor forma de fazê-lo funcionar, por isso os bens materiais são apenas pontos necessários para se conquistar essa felicidade e não efetivamente um direito adquirido como se pensava sobre os reis europeus, onde tivemos grandes assassinos e grandes destruidores de povos acreditando serem os donos da verdade, assim uma das felicidades da alma podemos afirmar que é a humildade e humildade não é pobreza, mas saber dosar o matéria necessária e nossa  sobrevivência, para melhor executar a tarefa que definimos sermos capaz, enquanto estivermos por aqui. Isso é felicidade. E assim a Felicidade não é deste mundo, pois ela é fugidia, já que trabalhamos por etapas para a conquista da felicidade total que será poder estar diante do Deus Pai e não apenas com uma reencarnação isso se torna possível, pois a Terra não tem a evolução necessária para nos dar todo o conhecimento possível e mesmo que pudesse nos dar tudo, pois tudo está no universo visível e por mais que possamos olhar isso tudo ainda ficamos sem entender o mais básico que estamos sendo informados ou estimulados a perceber.  Isso quer dizer, que somos nós os desinformados e ignorantes e por mais que Deus deseje que cresçamos ainda somos cegos para muitas verdades que existe nesse todo que nos envolve.

Compreenda que evoluir na vida é compreender os detalhes dessa vida e assim estarmos aptos a recebermos mais informações para atender a mais detalhes que ainda somos incapazes de compreender como crianças que não podem compreender que a sociedade vive monetariamente e assim existem limites para os seus desejos, pois o bolso do pai é o fator limitante para eles. E assim aprendermos a saber usar a materialidade para termos as nossas necessidades cumpridas para o cumprirmos o nosso objetivo aqui na Terra.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

SER GAY




Essa matéria me fez pensar, não por ser a família real britânica, mas pela frase da ex-mulher dele. Que ele estava mais feliz e mais alegre com a sua nova condição.

Bom, eu não sou gay, ainda prefiro uma bela mulher a um homem peludo, mas isso não é importante na questão, mas entender a questão de como esse pessoal se sente e como devemos respeitá-los, pois podemos passar por esse tipo de provação também.

Tive problemas ao fazer minha faculdade de biologia, que não vem ao caso especificar, mas não pude partir para o lado da pesquisa e muito menos dar aula para continuar na sequência acadêmica que desejava. Com a crise do petróleo isso afetou a minha família e tive que voltar a trabalhar na área que conhecia, que era a comercial. Realmente fui privilegiado, pois pelo meu QI alto e minha juventude e a marca da Unicamp em meu currículo me possibilitou um emprego com alto salário e mordomias o que me possibilitou conhecer o Brasil.

Bom meu objetivo e minha compreensão da vida, fez com que eu acreditasse que poderia ser qualquer coisa e assim esqueci que desejava trabalhar com pesquisa e desenvolvimento humano voltado ao comportamento animal do homem com base no instinto.

A Biologia encara esse processo como uma coisa instintiva de sobrevivência e de preservação de espécies (sexo). E encaro isso como a base necessária para o desenvolvimento humano ou sua evolução em um mundo agressivo e violento, que pela sua fraqueza mecânica ou química, que lhe inibe ter meios naturais de autodefesa o faz desenvolver ferramentas para ampliar sua força e meios de sobrevivência. A Pergunta que fica é como uma espécie tão frágil conseguiu dominar o mundo em seus primórdios e não foi extinta, já que não tinha meios de autodefesa significantes para sobreviver como outros animais. Seria muita sorte não ser extinto, já que nossa inteligência ainda era incipiente e pouco afeita a uma autodefesa inteligente, mas saímos desse marasmo e geramos os donos da Terra.

Conclui que isso de princípio instintivo, não poderia se limitar a dois grandes elementos, mas eles se ramificam e assim dão margens a caraterísticas distintas e se desenvolve normas de conduta como o macho alfa. Mas mesmo assim isso não era suficiente. Então teci duas conclusões, primeiro que ele deveria ter escolha ou sentir uma alegria intima sobre algo que fez para resolveu um problema e assim aprender ainda sem uma palavra, mas por imagem mental o que seria melhor para ele, isso é que concluiu. Os animais fazem isso também, apesar de terem uma linguagem especifica da espécie. Desta forma temos mais dois instintos que seria a escolha ou livre arbítrio entre o que era e o que é e assim uma decisão, e o que seria melhor para ele em uma visão pessoal sempre. Isso é a conquista da felicidade. Veja como isso resolve um problema para o homem, o que estamos fazendo aqui? Conquistando a nossa felicidade, o que falta agora é definir o que é felicidade. Mas isso é outra questão ética.
Fiz um arcabouço de como a minha mente funciona nessa questão, para isso fui também fazer psicologia e tive uma terrível dificuldade em lidar com a antropologia, pois minha visão é intima do homem e da antropologia é social em sua definição. Assim discordo muito das conclusões que eles tiram do fato, pois para mim esquecem o instinto natural do homem e fazem inferências diretas sobre o instinto, que vejo como erro, mas isso é natural de ciências que andam de lado a lado na tentativa de descobrir as suas verdades, pois como muda o ponto de vista, altera a sua conclusão.

Como acabei fazendo toda a minha vida profissional na área comercial, isso me dava uma terrível insatisfação, pois um vendedor nunca procura a verdade mais meios de iludir um comprador ou de mostrar uma verdade relativa onde as vantagens estão todas do lado do produto que desejamos vender. Isso com o tempo vai te sacrificando em seus sentimentos e assim você passa a ter uma insatisfação e amargura em continuar sua vida o tornando irritadiço e mais sério, pois você tem que se forçar a ser aquilo que não é. Foi exatamente isso que me chamou a atenção nessa matéria. Fui ler o artigo mais com o espirito de fofoca, mas descobri algo muito mais valioso que uma mera aceitação ode um fato que faz parte do mundo atual. Só espero poder expor esse pensamento de forma a ajudar a dar mais liberdade social a esse tipo de comportamento como de outros que talvez possam vir a ser descobertos.

Como já falei, o espírito não possui sexo, por não reproduzir como espírito, isso é atribuição de Deus. Assim dependendo da evolução de cara um pode ou não ter a necessidade de uma contrapartida a sua polaridade de gênero a manter uma companhia ou não. Isso é ter alguém com o instinto do sexo oposto junto a si, mas isso não quer dizer que seja a sua metade da laranja, mas apenas um momento da evolução pessoal em que dois espíritos estão em lados opostas da sua magnitude de vida e podem se atrair não pela oposição como o imã, mas pela sua semelhança básica de ideias, mas de polaridade de gênero distinta. Veja como ainda precisamos entender muito mais disso pois ainda conhecemos muito pouco dessa realidade que não é desse mundo.

Assim um espírito que tenha reencarnado muitas vezes em um gênero especifico, está condicionado a procurar o sexo oposto como norma e assim quando reencarna no sexo oposto ainda sente no sexo anterior ou gênero anterior. Sim isso é um condicionamento e não uma questão de mera promiscuidade pessoal, mas que pode levar a tal.

Isso mostra que não é uma questão química do corpo que o faz gostar do mesmo sexo, mas um hábito. Que sim, pode ser tratado. É útil desmitificar isso, pois sabemos que reencarnamos e assim criamos hábitos das histórias anteriores do nosso aprendizado terreno. Isso também explica a resistência da imutabilidade da personalidade que queiram ou não é algo ainda nebuloso em sua compreensão, ao menos nas definições que li. Para mim a personalidade é algo apreendido pelo longo das várias vidas e como temos o livre arbítrio selecionamos aquilo que nos pareceu mais lógico ou feliz e esse conjunto nos deu os parâmetros básicos de nossa sobrevivência no campo terreno. Assim, mutáveis, apesar da resistência muito alta a essa alteração e assim o nosso sofrimento pois não conseguimos compreender que aquilo que sofremos em outras vidas em aprender, temos que refazer novamente para o aprimorá-lo.
Como a personalidade é algo que se muda com muita dificuldade ainda, pois nos falta a humildade, e no mundo contemporâneo precisamos ter certeza para nos valorizarmos profissionalmente, pois nossa decisão define o lucro ou o prejuízo e assim não é passível de aprendizado no mundo corporativo, mas no mundo real é o que deve ocorrer e assim se torna contraditório em muitos aspectos o tipo de organização que elegemos para administrar o mundo, criando problemas diversos de atitudes conturbadas para que o equilíbrio psicológico do indivíduo se torne aceitável, pois os deslizes são efetivados no escurinho do cinema como se falava nos anos 60. Por isso a falsidade e a aparência ser algo natural nessa sociedade, já que não aprovamos nada que não possa ser ditado por uma regra inflexível de uma lei, seja ela humana ou divina. E no caso da homossexualidade ser uma coisa afirmada no velho testamento, isso a torna um elemento nocivo à sociedade organizada, pela fuga do padrão seja ele um homem afeminado ou uma mulher masculinizada, a visão sempre me choca, por que fica parecendo um E.T., como nós quando expomos tal pensamento dentro de uma sociedade voltada a unicidade de vida terrena.

Ser um erro a homossexualidade, sim ela é, pois, o corpo biológico não está adaptado a ela, mas o espírito tem a sua verdade que domina uma máquina química que não pensa ou age sem termos um espirito colocado nela. O Corpo humano se colocarmos uma placa mãe e um programa ou soft para o fazê-lo funcionar depois de morto e substituirmos o órgão lesado teremos um robô limitado para as tarefas diárias e monótonas, isso é verdade que devemos ainda aprender muito sobre eletrônica e como animar uma máquina química. Só conseguimos ainda animar as máquinas metálicas para executarem o que desejamos mas faremos isso com a nossa máquina química, estamos caminhando para isso. Veja como esse tipo de assunto vira uma aberração para determinadas pessoas.

Com todo esse arcabouço, que espero estar claro, e me perdoe se não estiver, mas ainda estou tentando armar uma didática eficiente para se que possa empiricamente sentir essa realidade. E assim poder não impor uma norma, mas um questionamento sobre a sua realidade, pois se trata de empirismo e não de uma pesquisa onde se pode repetir a experiência inúmeras vezes que ela lhe dará sempre a mesma resposta como se fosse a soma de 2 + 2 = 4, apesar que em economia essa conta pode dar 3 ou 5 dependendo da vontade do ministro da fazenda ou do presidente, pois lidamos com ela dentro da capacidade intima do ser humano e assim passíveis de falha.

Assim vamos tentar nos transportar para a mente conturbada de algo que é uma premissa importante para o ser humano qualquer, como no meu caso onde o estudo da mente humana se tornar uma obsessão intima e que eu efetuando um outro trabalho profissional me leva a uma vida de amargura e infelicidade pela necessidade de ter o dever cumprido como homem e provedor de uma casa. Quantas pessoas não devem estar nessa mesma situação que eu no mesmo campo, apenas no trabalho? E outros problemas desse tipo podemos ter com outras pessoas insatisfeitas com o casamento, como a família que tem, com o lugar que vive com outros parâmetros que não temos condições de definir, por falta de compreensão ou empatia desse sofrimento?

A homossexualidade é um desses fatores, que nos obriga a impormos a nós determinada conduta para parecermos moralmente corretos e não autênticos para que possamos procurar a nossa felicidade? Entenda que compreender um fato não o torna correto, mas aceitável, o que é muito diferente, vamos analisar.
Qual é a objetividade de sermos homens ou mulheres nesse planeta?

Essa é fácil como somos polares devemos ser atraídos para um outro espírito de forma a termos prazer e assim gostarmos da relação que estamos e acreditarmos tratar-se de uma necessidade fisiológica e espiritual, pois o gênero oposto ao que estamos vestindo na reencarnação está adormecido e o que está em evidência tem todo o seu poder de ação, pois ele exerce uma função importante na preservação da família e da espécie. Com isso o sexo definido na carne tem uma função definida de organização social e sua função na procriação.

Quando revertemos isso, nada de ruim pode acontecer, mas é uma prova para o espírito que tem uma prova dura e uma necessidade premente de olhar para o lado oposto de seu habitual gênero e compreender o que o sexo oposto ao seu hábito pensa. Por que? Por que o espírito são as duas partes e não apenas uma delas e assim essas partes tem que aprender a conviver juntas, seja o feminino ou o masculino. Assim evidentemente deveremos em algum momento do futuro sermos hermafroditas, não importando se gostamos ou não de sermos quem somos no momento.

Assim imaginemos um neonazista careca e folclórico encarar uma vida como mulher em nova reencarnação, como a mentalidade fixa dele onde ser gay é uma aberração ele como mulher terá uma tendência muito forte como lésbica. Ou o mesmo de mulher neonazista onde a feminilidade e agressividade de dominação vivem juntas encara uma nova vida como homem? Não é uma ironia enorme?

A vida tem como objetivo ensinar ao espírito as leis divinas e para isso devemos cometer erros até conseguirmos compreender que são incorretos para a nossa felicidade como espírito e não como seres humanos encarnados, pois isso é momentâneo e tudo nos mostra isso de forma sutil, só precisamos ainda descobrir o espírito cientificamente falando, para que tudo isso faça sentido.

Como a materialidade nos dá um prazer forte e agressivo de poder, pois o sexo nada mais é que poder, acreditamos que a felicidade está na no ato em si como se fossemos um Sciarídeo que al eclodir de um ovo sai copulando freneticamente até morrer como único objetivo de vida na sobrevivência desse bicho de fruta como uma drosófila. Por isso no começo falar em definir o que é felicidade, em um primeiro momento da vida do troglodita é reproduzir e se alimentar para sobreviver, depois acaba sendo viver e se defender, depois aprender e facilitar a sua vida, seguindo para se organizar e construir fortificações que o mantenha seguro, seguindo com uma justiça possível a todos e seguindo até atingir a sua iluminação que a vida terrena nos mostrará em seu futuro, por isso a felicidade não é desse mundo, pois ela ainda é mutante como nós nesse planeta que evolui e nos dá a chance de evoluir para o infinito da vida ou do universo que ainda vamos descobri.

Assim tentando concluir e espero conseguir, temos uma realidade intima espiritual que nos impulsiona a nossa necessidade de evolução, como disse eu precisaria ter me aperfeiçoado na procura do instinto e sua evolução pelas eras eu passamos. Porém isso me deu oportunidade de conhecer muito mais coisas que e olhar outros pontos de vista que tornou minha personalidade mais maleável junto a realidade da vida e suas nuances, assim deve ser também como um gay, seja de que gênero for, pois olhará um lado diferente dos seus sentimentos que infelizmente não o mudará, pois ele ainda sente necessidade do carinho e do amor do mesmo sexo, mas que lhe fará pensar sobre toda a sua vida na velhice  e assim lhe dar aquilo que necessita como espírito e não como ser humano terreno.

Quanto à mudança de sexo, que creio que devo falar, apesar de ser uma questão relativa vale como pensamento e não como imposição. Não vejo isso como uma coisa correta, mudar o sexo do corpo. Não por nada, mas por que se eu como espirito escolhi um sexo para encarnar tenho algo a aprender vivendo nele, pois ele é apenas um veículo e não uma definição de vida ou de eternidade, assim quando altero o sexo do meu corpo, altero a função que deveria aprender vivendo nesse corpo e tendo uma distorção de objetividade da reencarnação, isso se torna ineficaz, suponho, já que na vida nada se perde tudo se transforma, e assim algo pode ser aprendido mesmo com essa manobra, mas seria melhor vir como o sexo habitual para não ter  que passar por tanto sofrimento e dor sem conseguir o seu objetivo de reencarnação. Mas como disse vai ter alguma utilidade no desenvolvimento desse espírito especificamente e quem sou eu para questionar aquilo que Deus permite existir em sua casa? E usou só uma visita momentânea nesse planeta.

Pensem e reflitam, isso pode ser uma ótima realidade ou uma grande farsa, mas a responsabilidade sempre será sua em poder ou não compreender e aceitar isso como uma realidade e nunca uma imposição a sua dignidade espiritual de uma ser pensante que pode definir a sua vida e a sua felicidade, como disse estamos aqui para sermos felizes, mas aprender a sermos felizes e essa felicidade não está na materialidade da vida mas na harmonia intima de nossas crenças e sensibilidade afetiva de compaixão, empatia, humildade e caridade.