Um
espírito a procura de luz.
Vão
me perdoar, mas eu não sou muito bom para contar estórias, pois, não sei
romanceá-las, assim tenham paciência e espero que o aprendizado que isso possa
trazer, possa ajudar a quem o ler ou ajudar a se compreender.
Como
sabemos somos espíritos que reencarnamos para nosso aproveitamento e
desenvolvimento. Isso nos leva a compreender as mudanças que devemos proceder
em nosso amago e melhorarmos nossos níveis de sensibilidade e sabedoria.
Pelo
que pude entender somos frutos de 3 instintos básicos, o primeiro a
sobrevivência, e assim o medo da morte e a necessidade de nos mantermos vivos.
Muitos têm medo da morte pelo que sofreram no Umbral ou foram perseguidos pelos
seus algozes, assim o apavoramento da morte, quando na verdade é a nossa dádiva
de sairmos de um planeta difícil onde temos grandes incertezas e dores para um
paraíso onde tudo podemos e temos sem dor ou sofrimento se tivermos no nível
ideal ao deixarmos a Terra.
Esse
nível é o terreno até onde ele pode nos levar na época em que estamos e não
sermos santos terrenos. Mas sim podemos ser santos ultrapassando o nível que a
Terra nos proporciona, mas Deus não exige isso de ninguém, isso é uma dedicação
pessoal de quem fizer essa escolha que é a mais difícil, pois nos falta ainda o
intimo ideal para isso e no meu modo de ver, não adianta apenas termos o
condicionamento adequado, pois seremos um robô teleguiado por norma e não pela
compreensão dessa realidade nova onde os sentimentos comandam a vontade e não o
desejo, assim é necessário aprender sobre si e realmente vislumbrar a realidade
dentro de todo o universo com a ajuda e a orientação dos bons espíritos que nos
servem constantemente.
Outro
ponto é a preservação da espécie, onde o sexo é o prazer carnal que temos para
que possamos manter a nossa espécie dominante sobre todo o planeta, ie,
podermos ocupar ordeiramente todas as áreas possíveis de nos receber.
O
sexo tem duas funções. Uma dela é a exposta acima, a outra é nos aliviar das
aflições diárias das dificuldades que sofremos e assim ele nos relaxa, para
podermos empreender um novo dia de trabalho e desenvolvimento. Mas ele não é um
parque de diversão como muitos de nós o fazemos no dia a dia desse planeta
habitado.
O
terceiro e último é o livre arbítrio. Com toda a compreensão ele precisa de
alguma inteligência para poder existir, assim temos um julgamento para fazer.
Esta é a primeira forma que ele se apresenta. Vamos imaginar uma situação:
Nosso
troglodita, está andando pela mata e está com fome. Ele encontra uma árvore
frutífera a sua frente e toma um fruto. Mas ele percebe que há frutos caídos no
chão e frutos suspensos na árvore. Bom pela lei do menor esforço ele pega o do
chão. Mas ele não acha um gosto agradável, ou estranho, ou sei lá o cheiro é
meio enjoativo. Mas ele está com fome e come. Caso ele decidisse que não
deveria comer, abandonaria o local e iria procurar outra coisa para comer.
Outro troglodita olha aquilo e como ele gosta de subir em árvores ele vai
apanhar no galho ali em cima. Mas ele deixa cair um e o nosso preguiçoso
troglodita apanha aquele e percebe que o sabor é distinto, melhor, mais
agradável. Veja que ele percebeu uma diferença, entre o que está no chão e o
que está no alto. Assim ele opta por subir na árvore também e isso faz com que
ele tenha uma definição, melhor apanhar o fruto no pé que no chão. E assim ele
toma uma decisão. Ele usou seu livre arbítrio para definir o que seria melhor
para si. E assim ele começa a decidir o caminho da sua felicidade.
Esses
três instintos ao meu modo de ver geram todos os problemas da humanidade como
todos os benefícios da humanidade. Eles, do lado, digamos, do mal, ele gera o
orgulho, o egoísmo e o preconceito, mas também gera a sobrevivência a auto
defesa, o cuidado, o amor filial, o companheirismo, e a bondade ao julgarmos o
que é melhor para nós e para os outros. Assim o bem e o mal andam juntos.
Mas
tudo isso tem um fim ou um objetivo que é encontrar a felicidade. Veja que
legal. Quando eu falei acima do troglodita, eu falei de uma escolha que ele
fez, ele poderia ter ficado embaixo da árvore ou pedir para o outro jogar
algumas frutas se pudesse se comunicar, mas ele foi tirar a prova do sabor no
pé e assim conquista a felicidade do sabor. Assim temos como o objetivo em vida
sermos felizes. Perceba que a felicidade não é uma dádiva, mas uma conquista
onde a nossa capacidade de pensar e sentir nos deve nortear para atingirmos
esse fim.
Com
isso posso talvez entrar na estorinha.
Como
disse o fim do espírito é a conquista da felicidade a única diferença é a
conquista da felicidade do espírito que é perpétuo e não da carne que morre,
mas pela nossa ignorância usamos a carne como padrão para o encontro da
felicidade, mas ela é momentânea e não perpétua.
Vamos
lá, a estorinha. Isso se estima que estávamos no século VIII ou IX.
Meu
amigo Eric era um norueguês forte e grande, pois além de ruivo e barbudo tinha
dois metros de altura e era lenhador. Tipo bonachão. Se olharmos para ele
vivendo hoje seria o cara dócil e cordato que todos brincariam e fazendo ser a
escada deles para piada. Era um sujeito pacato. Ganhava a vida como lenhador.
Vivia nos fiordes e tinha construído uma casa de madeira para ele e a mulher
que ele amava.
Ela
era a luz da vida dele, pois lhe dava alegria e ela sempre feliz e alegre
levava ele para onde ela deseja-se e ele aquele homão sempre manobrado pela sua
amada. Ela o fez se tornar cristão, pois a Igreja começava a catequizar a
população local sobre a boa nova. A mulher sempre sorrindo e dançando em sua volta
feliz e alegre e ele feliz por ver a felicidade dela.
Ele
vendia o seu produto, a lenha, na vila e assim conseguia o que a floresta não
poderia suprir para o sustento deles.
Um
belo dia, nosso Eric sai com o seu machado no ombro para conseguir lenha para
vender e sua lareira ou forno e vai caminhando pelos caminhos conhecidos. No
percurso encontra seis pessoas que lhe pedem informação, que ele por saber e
ser prestativo fornece, sem temor ou receio. O grupo segue no caminho informado
e ele segue o seu para prover seu sustento e de sua esposa.
Quando
ele está retornando a sua casa no final do dia, ele percebe que alguém salta a
janela lateral de sua casa e corre pelo mato fugindo.
Ele
apavorado entra em casa e vê sua amada esposa destroçada no chão morta. A
angustia que ele sente não lhe permite raciocinar e sai em franca embalada,
atrás do infeliz que ele viu fugindo de sua casa.
Ele
consegue apanhá-lo e o mata a machadadas, mas percebe que era um dos 6 que ele
deu as informações do caminho. A fúria aumenta e ele sai atrás dos outros,
matando cada um deles. Após ter cumprido a sua meta, ele sobe ao topo do fiorde
e com o machado em mãos erguendo-o aos céus, ele grita com todas as forças de
seu pulmão:
POR ODIN.
A
partir daí ele parte com as naus vikings para as conquistas e seus massacres,
até que a dor dele fosse aplacada pelo sangue. O que evidentemente não ocorre.
Assim
ele retorna na idade média em algum feudo da Europa para se domesticar
trabalhando na terra e se limitando a ser um servo, infelizmente sempre magoado
e soturno e nada dele conquistar alguma felicidade para si ou para os outros,
apenas vive, nada além disso. Isso acontece no século XIII ou XIV.
Como
não matou ninguém, consegue um retorno mais rápido e se dedica a ser um religioso.
Que acaba por se tornar um inquisidor na Europa. Ele se vê como um acusador,
onde deve fazer valer a lei divina, que na verdade é humana, mas a sua
ignorância e o desejo de acertar, acredita que fará a caridade perseguindo e
punindo o mal na Terra, fazendo-a se iluminar.
Como
todos sabemos, a inquisição foi uma enorme arbitrariedade praticada pela Igreja
católica para poder manter seu poder terreno e assim se perseguiu vários
“inocentes” que também martirizaram outros em outras épocas na nossa história
anterior.
Como
todo poderoso, nosso amigo Eric tinha poder, pois como julgar é sempre
arbitrário, já que a lei divina é interpretada pelo interesse, todos queriam
estar de bem com o inquisidor e assim se preveniam de morrer em alguma fogueira
como bruxo ou feiticeiro nas mãos do nosso inquisidor.
Assim
ele teve a mulher que desejou e roubou a fortuna de quem quis, mas ao se casar
com uma linda mulher e esta ser uma dançarina ou atriz que tinha um filho
menor, ele se recusou a manter como seu filho e pediu para ela optar entre o
filho ou o casamento. Como se tal coisa fosse efetivamente uma opção, para ela,
pois ele poderia sustentar ambos, pois tinha dinheiro para isso, mas por orgulho
e não ser seu fruto a força a abandonar o rebento a sua própria sorte.
Bom
graças a Deus ele acaba morrendo com muita dívida nas costas e um enorme número
de mortes que executou ou mandou executar. E assim ele passa 4 séculos no
Umbral purgando a estupidez que fez.
Novamente
ele desembarca na Europa agora na Alemanha, perto da 1ª guerra mundial onde
perde pai e mãe, se purgando do que perpetrou no pobre filho da ex-mulher.
Ele
se posiciona em um orfanato que aos 7 anos foge e apanha o trem para Stuttgart
na verdade duas estações a frente e começa a viver sua vida independente e
rebelde, onde passa fome e necessidades.
Já
maiorzinho ele consegue um abrigo com uma senhora viúva e sua filha em um sítio
da região onde estava e trabalha ajudando na plantação e nas necessidades das
duas. Era o braço forte da família.
Ao
que parece a senhora era judia e com a perseguição aos judeus, um dia ele teve
que agir de forma violenta para defendê-la.
Como
sempre, o radicalismo aparece para trazer novas dificuldades para o
desenvolvimento espiritual de todos nós. Um dos rapazes da vila próxima se
torna um SA e logo em seu primeiro dia de uniforme novo e querendo mostrar
serviço, foi ao sítio martirizar a viúva.
Como
nosso amigo Eric era recluso ele não esperava encontrar ali um homem e nosso
Eric acabou matando o rapaz da SA.
Eric
notando que a situação ficaria difícil para ela e sua filha ele pede que elas
fujam e ele assume a identidade do rapaz que ele matou e assim se torna um SA,
onde consegue crescer na organização militar e se torna um aspone do ministro
do Armamento quando Hitler assume o governo.
Eric
pela sua capacidade organizacional consegue se projetar e acaba coordenando
toda a produção de Dresden para o armamento das futuras lutas da Alemanha.
Hitler
com a derrota da Batalha da Bretanha, para evitar a decepção de não ter
conquistado a Inglaterra se lança na batalha suicida de atacar a Rússia ou
União soviética trazendo o triunfo novamente para a propaganda nazista e assim
estimular a sua campanha de uma vida melhor. Era a volta da Blitzkrieg, que fazia a fama da Alemanha.
O ministro de Hitler
do armamento Fritz Todt morre em na queda de seu avião e nosso querido Eric o
acompanhava nessa viagem e perece junto.
Realmente essa morte
do nosso Eric, foi providencial, pois perdendo o ministro perderia a
oportunidade de desenvolver suas habilidades e assim acabaria indo para o Front
soviético e mataria mais vidas além de ter o risco de morrer com isso, mas
sobrevivendo seria um aumento em suas penas futuras, mas morrendo cessa essa
jornada reencarnatória e ele se dispõe a outra, nove anos depois no Brasil. Neste
meio do caminho ele vê seu projeto de vida, a organização da cidade de Dresden
ser destruída pelas forças dos aliados e assim todo seu trabalho ruir sem
deixar nada para contar história.
Bom, nosso Eric
nasce no Brasil. Ele já não era o sanguinário que mostramos no começo de nossa
história, mas um rapaz ainda rebelde, com uma inteligência acima da média e que
teve um pai rígido que o punia regularmente pelos erros cometidos.
Mas essa família era
bondosa, tanto a sua mãe como seu pai eram prestativos e sempre ajudavam com
suas habilidades, outros que necessitavam, não eram de fazer doações
financeiras, mas tinham senso comunitário e assim sempre dispostos a usar seus
conhecimentos para ajudar o conjunto da comunidade. Eles moravam em prédios e
assim sempre tinha algo a arrumar e ele (o pai de Eric) sempre ia para resolver
o problema, pelo seu conhecimento geral de mecânica, hidráulica e elétrica.
Bom nosso Eric se
torna um rapaz inteligente, mas sem saber que era inteligente. Logo cedo seus
algozes do tempo da inquisição se apresentam e começam a tramar para destruir
sua vida e assim fazê-lo não conquistar aquilo que poderia lhe dar a cultura
necessária para ele cumprir sua meta de caridade ou de amparo com culturas
acadêmicas. Na verdade, ele tem uma vida difícil e tudo dá errado e tudo que um
espirito fala para ele ainda criança se consolida em seu futuro. Perde tudo que
amealhou, perde família no sentido de todos se unirem em uma casa apenas e tudo
se espalha pelas casas que conseguem pagar. Não consegue trabalho, pois tudo
está trancado para ele, pois errou na escolha da profissão e assim ele sofre
por não poder ajudar aqueles que fez mal em outras vidas e se subjuga a viver
na sua possibilidade de ajuda limitada.
Mas o fato
importante é o processo de obsessão que ele sofre se iniciando em 1968 e a cada
10 anos isso se concretiza com algum novo ataque e se perpetua dependendo da
resistência que ele apresenta ao questionar aquilo que lhe oferecem como
problema.
Isso para todos pode
parecer uma coisa ruim, mas na sua visão a coisa se tornou muito produtiva,
pois vivenciou na prática aquilo que o espiritismo tenta explicar em palavras.
Isso o transforma,
pois faz com que use a sua inteligência para descobrir os sentimentos com a
meditação e descobrir quem ele na verdade é e assim não mais se condiciona sem
razão a evitar fazer algo que “dizem” ser o correto e pelo que Kardec expõem
ele preferiu questionar tudo e verificar a sua validade e assim compreender a
lógica que isso pode trazer.
Com isso ele
descobre que não existe o mal, pois o mal leva a um bem e assim o que se sofre
não é nós, mas o nosso orgulho que não aceitamos perder seja o que for termos
que nos submeter a tudo que não queremos como se fosse um drama ou uma
violência, mas isso é materialidade como perder tudo que amealhou nessa vida.
Isso é empréstimo e assim tiraram o que lhe emprestaram e pagou parte ou a
totalidade da dívida como inquisidor pelo que roubou de outros ou teve mordomia
pelo cargo. Ele não perdeu ele ganhou. Mas o orgulho dele sofreu para ele poder
compreender isso. Agora quando ele perde mais alguma coisa por algum ladrão
oportunista, ele acata e não sofre mais. Um triunfo.
Consegue compreender
melhor a alma humana e assim auxilia com seu conhecimento grupos de pessoas
para olharem a realidade de outra forma e assim podem se conformar mais
facilmente com suas perdas e ganhos se mantendo humilde.
Uma das provas mais
difíceis que teve que superar foi uma questão de consciência. Como sabia de sua
condição de devedor à lei do amor divina, ele nessa encarnação se preocupa em
fazer a caridade, não a monetária, mas aquilo que ele chama de ensinar a viver.
Não que ele saiba, mas que ele pode abrir um novo caminho que possa levar a uma
felicidade melhor a quem precise. Obvio que seus protetores estão junto a ele e
usam a sua intuição para melhorar a performance das coisas que ele expõe.
Mas como via a
felicidade na mulher que ele perdeu na Noruega, ele se suplanta ou se
tranquiliza lembrando do amor e de alguém que teve nessa vida atual, mas não
sabia identificar o amor que poderia lhe oferecer, limitando assim a sua
felicidade de encontrar uma companheira que pudesse lhe dar a tranquilidade que
desejava. Assim o dever se sobrepunha a felicidade, e normalmente ele seria
taxado de chato.
Como sempre, estamos
evoluindo, ele consegue perceber que ainda mantinha a imposição de inquisidor
onde tentava corrigir os outros em seus erros de conduta, e assim se tornando
grosso ou sincero demais se preferirem. Isso é sempre confundido com orgulho,
que na verdade não é, mas falta de “semancol” em perceber até onde o outro lado
da conversa pode absorver a sua realidade, pois a vê como lógica básica e não
como algo imposto, mas algo racional.
Como ele precisa
desesperadamente fazer o bem para resgatar seu passado, ele prejudica pessoas
com a sua realidade desmedida, o que não é ruim, mas que infelizmente pela
pessoa não estar preparada para absorver a informação, sofre com a verdade
sobre si e assim pouco aproveita a realidade do momento e mais tarde alguém de
forma mais branda o faz perceber a mesma realidade e aceita-la, pois, é um foco
de evolução que ele deixa de apreciar pela atabalhoada ansiedade do nosso Eric.
O que desejo com
essa estorinha mostre?
Primeiramente que
não existe o mal, mas a dificuldade que tornamos sofrimento pelo nosso orgulho
e a não aceitação do fato de estar acontecendo conosco. A aceitação é a
primeira parte para podermos compreender a situação e sabermos como lidar com
ela e a vencermos. A dificuldade apenas nos mostra que estamos aptos a prender
algo novo e como é novo não temos conhecimento ou um histórico anterior para
nos basear nisso.
“Segundamente” é
ótimo, adoro o termo como uma ironia. Que temos que olhar mais para nós que
para os outros e que devemos não ficar justificando aquilo que fizemos, mesmo
que possa ser justo à nossa visão, mas será que poderíamos ter feito de forma
diferente a assim prejudicar menos pessoas? Sempre quando procuramos “justificar”,
estamos fugindo a nossa responsabilidade de fazer melhor ou pedirmos desculpas,
por não termos vistosa todos os ângulos possíveis pela nossa ignorância e quando
pedimos desculpar e não justificamos o erro, temos a oportunidade de ampliarmos
a nossa percepção dos detalhes do meio ambiente que sempre deixamos alguns deles
passar, por não compreendermos que são fatores que interferem na premissa
final.
Terceiro muitas
vezes tomamos decisões no espaço pela visão ou cultura que temos e não
conseguimos modifica-la de tal forma a se tornar apta efetivamente para a nossa
evolução. Como mostra o inquisidor que mesmo querendo ser religioso, cometendo
atrocidades por pura ingenuidade e ganância e assim mais prejudica a si do que
se beneficia de tudo aquilo que escolheu. Ou então quando tenta de todas as
formas fazer o bem, mas magoa as pessoas pela sua sinceridade onde não consegue
melhorar a sua didática pôr na verdade não se desculpar pelo mal que perpetrou
aos outros.
Assim na verdade
toda ovelha desgarrada precisa de ajuda, mas não podemos ajudar ninguém que:
1 – Não queira ser
ajudado.
2 – Não sabermos
como ajudar.
Temos que ter
conhecimento de nossos limites e nossas condições de sabermos lidar com a
adversidade. Como ajudar um drogado se nunca fomos drogados? Não temos por que
nos enfiarmos a procurar algo pela nobreza, mas pela nossa capacidade. Se só
sabemos cozinhar, por que não oferecer comida a quem vive na rua? Se tenho um
agasalho que ficou pequeno ou está fora de moda e para mim isso é importante,
por que não doá-lo para uma instituição que dará um bom fim a ele, doando a
alguém que precise? Isso é uma lição de humildade e caridade, pois fazemos o
que temos condições de fazer e não o que poderá mostrar aos outros o quanto
somos bondosos. Se só posso dar passe e ficar calado, que seja. Se posso
ensinar, por que não tentar ajudar dando aula? Todos nós temos uma utilidade,
ou melhor, temos virtudes e nosso trabalho é descobri-las e colocá-las para
funcionar, seja para nós sobreviermos ou para auxiliar outros a sobreviver. Por
isso se conhecer é o melhor caminho para encontrarmos a felicidade possível
nesse mundo de provas e expiações, pois cometemos muitos erros no nosso
passado, para exigirmos de nós sermos santos, quando ainda não conseguimos nem
mesmo ser um ser humano e carregamos nossa selvageria por onde passamos. Assim
não exija demais de você, mas medite sobre tudo o que fez e peça perdão ser
tiver errado com alguém, mesmo que esse alguém seja apenas você mesmo. Procure
pelas suas virtudes e veja as que estão ainda em seu início de desenvolvimento.
Analise como pode, através da mente, ampliá-las para que possa melhorá-las e
sair daqui muito melhor do que quando chegou a este orbe.
Que Deus esteja com
todos e que possa fazer com que algo seja produtivo para os que o lerem.
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