sábado, 24 de setembro de 2016

O que é amor conjugal?



            Um tema difícil. Mas vamos ver no que eu posso colaborar já que isso é apenas e unicamente a minha opinião. Apesar do empirismo, creio que tem muito de verdade no que vou escrever.
        Na verdade o amor existe na Terra em duas vertentes. Uma a mais conhecida é o amor sexual onde o desejo realmente é o principal impulsionador dos acontecimentos. Há também o amor espiritual ou de sintonia ou de consciência comum.
        A instituição casamento tem por finalidade a procriação, não que seja necessário casar para procriar, já que existem várias mães solteiras e mães que se arrependem e se tornam mães do aborto.Mas o casamento visa dar sustentação e apoio aos filhos e não necessariamente ao casal. Quer dizer, ter dois para darem sustentação psicológica à criança, marcando a diferença dos sexos como segurança às crianças sobre a sua responsabilidade sexual e ter uma mistura de duas criações (dos pais) distinta para que assim tenhamos mais alternativas de encontrar o caminho melhor para cada criança ou filho, pois cada um dos pais traz uma cultura distinta da casa de seus pais.
        Esse se baseia mais no amor sexual e não no amor de espírito ou amor de sintonia de pensamento.
        O amor de sintonia é aquele que quando estamos próximos de uma pessoa isso gera uma enorme alegria instintiva, mostrando que temos muita coisa em comum na área de sentimentos e ela ou ele pode tirar o melhor de nós em sentimentos e felicidade.
        Isso mostra em certo ponto um egoísmo, pois desejamos sempre estar com a pessoa pelo grau de felicidade que nos inspira. Este é o melhor amor para uma união, já que a comunicação é fácil e principalmente com sintonia, mostrando que os objetivos na vida são muito parecidos ou semelhantes.
        Com isso a harmonia do lar será melhor e os filhos terão muito mais semelhanças com os pais que de outros casais onde o sexo falou mais alto na união.
        Esta segunda característica é muito mais comum em pessoas de sexos opostos que tem uma sintonia de amizade, já que a compreensão de um e de outros é muito próxima e essa também é a característica da amizade.
        O sexo entre amigos nem sempre é muito comum ou aceito, pois falta o tesão ou a libido que para uma boa harmonia deve também existir entre os casais, mas o que realmente evita a traição é o sentimento de comunhão de almas do casal.
        Assim o que muitos vêm ao encontra uma mulher é o amor sexual e não a sintonia de pensamentos, isso leva a um número de separações muito grande e casais que se mantêm juntos com grande infelicidade. Isso pela escolha errada e pela ilusão que tentem sobre suas expectativas do que é um casamento.
        Infelizmente fizeram do sexo um tabu que atrapalha a interpretação correta dos sentimentos. Quando mais desesperado se mostra pela necessidade do outro, maior é o grau de ilusão dentro do indivíduo.
        O casamento visa trazer duas pessoas a um convívio produtivo onde um apoiando o outro e instruindo o outro terão um grande sucesso no meio mundano como no meio educacional dos filhos.
        Os dois devem contribuir no trabalho de casa como no trabalho fora usando as suas habilidades. O homem não é o senhor da verdade e muito menos a mulher é o bibelô que fica no centro da sala de estar sendo admirada. Isso são os instintos ainda primitivos que do homem e da mulher onde que nos momentos de dificuldade o homem toma a frente para resolver a situação, mas consultando a esposa como a esposa se sentir valorizada quando é procurada para o sexo ou para algum mimo delicado produzido pelo homem. Mas o dever e a obrigação do casal são com a família, ie, o grupo que compõe aquela família.

        Assim a comunhão de alma é, no meu ponto de vista, o elo mais importante para que se possa ter uma família estável e harmônica, sendo o sexo um compromisso relegado a segundo plano, mas que tem e deve ser praticado já que alivia as tensões e vivifica a relação a dois, pois mostra o amor entre os dois e energiza o casal com os sentimentos mais íntimos de cada participante e não apenas na satisfação pessoal de cada um, mas a entrega do que somos para o outro.

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