Vamos
pensar um pouco. Se reencarnamos e assim podemos continuar o nosso progresso em
outra vida, por que não devemos matar um semelhante?
Existem
muitos motivos para não se fazer isso, mas um deles é a obstrução do progresso
que evitamos que o outro tenha.
Quando
vamos reencarnar fazemos um projeto de vida que visa aprimorar algumas das
virtudes que não estão muito desenvolvidas e assim traçamos parâmetros que nos
permitam ver e mudar a atitude mental que estamos condicionados a executar e
dar uma nova liberdade mental à essa virtude escassa.
Assim
as condições podem ser ideias para isso, pois os inimigos estão posicionados em
situações estratégicas que possam favorecer tal premissa e assim saímos daqui
muito melhor do que quando chegamos.
No
caso do suicida, a coisa piora muito para ele, pois é ele que se mutila e foge
da sua própria programação para se desenvolver e assim sofre as consequências de
seu ato.
Como
ele pode sofrer as condições de seu ato?
Toda
a agressão lançada contra a lei do amor que é universal, cria traumas
constantes, ie, a pessoa revive a dor e a situação, tendo um enorme dificuldade
em mudar a sua atitude mental e além disso dependendo da forma como foi o suicídio,
a ferida que o levou ao óbito não cicatriza e ele vive, digamos se foi um tiro
na têmpora, ele continua jorrando sangue. Uma pessoa que se atira do alto de
prédio, ponte, viaduto ou seja o que for, ele permanece com toda a desconjuntura
óssea e corporal do que lhe causou a queda.
Quer
dizer o fato que o levou ao suicídio continua vivo em seu corpo.
E
digamos que uma pessoa tenha se suicidado e consegue a dadiva de se reencarnar
novamente, ela vem como o seu problema do suicídio à mostra, se vier com o
corpo desconjuntado é por que se atirou ao abismo e assim mantem o corpo como
ele ficou após o fato. Essa reencarnação na verdade serve apenas para finalizar
o período que deveria ter vivido na Terra e foi interrompido. Isso é se ele
deveria ter vivido 60 anos, digamos, e se matou com 25 anos. Ficará reencarnada
por mais 35 anos com o corpo deformado e quando se libertar da carne terá seu
corpo espiritual intacto como antes de reencarnar na vida que se suicidou, e retorna
com a mesma prova e a mesma provação para poder superá-la, só que de forma mais
drástica e a sua força agora tem que sem muito mais determinante em continuar
vida.
Vou
tentar explicar pela minha experiência vivida nessa vida, não em relação a um suicídio,
pois não fiz tal coisa, mas por fumar e ter obsessores vorazes que desejavam me
manter preso ao vício.
Em
2003 tive uma crise hepática que foi criada por pedras na vesícula. O Colédoco (canal
que leva a biles do fígado ao duodeno) havia entupido e assim a biles como não
tinha como sair corria junto com o sangue. E assim aquele olhar amarelo.
Os
médicos me levaram ao Hospital São Paulo e através de endoscopia limparam o canal
biliar.
Como
fiquei internado por 15 dias sem fumar, o vício havia se arrefecido, mas eu
queria fumar 3 cigarros por dia, pois gostava de fumar. Na verdade, aprendi a
fumar na 2ª guerra mundial como soldado nazista. E queria ter controle sobre o
vício. No dia seguinte ao teste dos 3 cigarros já estava fumando um maço e no
dia seguinte fumando os 2 1/2 maços que fumava.
Em
2005 tive outra crise com o mesmo problema, dessa vez muito mais violenta e implacável.
Mas eu continuava fumando. Um senhor que estava junto a um dos pacientes me
falou um coisa que me fez acordar.
Quando
comentei o problema com ele, ele me disse que a biles no sangue reduzia a
vontade de fumar, e ele estava correto, realmente o cigarro perdia o sabor.
Isso foi em janeiro. Ai voltei ao hospital em Julho com a coisa muito mais
complicada e fumando, mas ao me internar havia me proposto a não fumar um só
cigarro.
Fui
operado, consegui mais de 50 pontos na barriga, perdi a vesícula e quase perco
o colédoco com a infecção que o médico teve a paciência de ficar costurando o
canal todo e ainda me tirar um pólipo de câncer do estomago. Imaginem se
tivesse continuado a fumar depois disso. Hoje não estai, com toda a certeza,
escrevendo esse texto e seria um dos suicidas inconscientes que vagam pelo vale
dos suicidas sem entender o que fizeram a si mesmos.
Já
fazem 16 anos que não ponho um cigarro na boca e devo continuar assim até o
último dia de minha vida, e não pensem que já não sonhei estar fumando ou comprando
cigarro, isso aconteceu. Mas nunca realizei isso materialmente. Hoje o cheiro
do cigarro me desagrada.
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