segunda-feira, 20 de setembro de 2021

POR QUE NÃO DEVEMOS MATAR OUTRO SER HUMANO?

 

Vamos pensar um pouco. Se reencarnamos e assim podemos continuar o nosso progresso em outra vida, por que não devemos matar um semelhante?

 

Existem muitos motivos para não se fazer isso, mas um deles é a obstrução do progresso que evitamos que o outro tenha.

 

Quando vamos reencarnar fazemos um projeto de vida que visa aprimorar algumas das virtudes que não estão muito desenvolvidas e assim traçamos parâmetros que nos permitam ver e mudar a atitude mental que estamos condicionados a executar e dar uma nova liberdade mental à essa virtude escassa.

 

Assim as condições podem ser ideias para isso, pois os inimigos estão posicionados em situações estratégicas que possam favorecer tal premissa e assim saímos daqui muito melhor do que quando chegamos.

 

No caso do suicida, a coisa piora muito para ele, pois é ele que se mutila e foge da sua própria programação para se desenvolver e assim sofre as consequências de seu ato.

 

Como ele pode sofrer as condições de seu ato?

 

Toda a agressão lançada contra a lei do amor que é universal, cria traumas constantes, ie, a pessoa revive a dor e a situação, tendo um enorme dificuldade em mudar a sua atitude mental e além disso dependendo da forma como foi o suicídio, a ferida que o levou ao óbito não cicatriza e ele vive, digamos se foi um tiro na têmpora, ele continua jorrando sangue. Uma pessoa que se atira do alto de prédio, ponte, viaduto ou seja o que for, ele permanece com toda a desconjuntura óssea e corporal do que lhe causou a queda.

 

Quer dizer o fato que o levou ao suicídio continua vivo em seu corpo.

 

E digamos que uma pessoa tenha se suicidado e consegue a dadiva de se reencarnar novamente, ela vem como o seu problema do suicídio à mostra, se vier com o corpo desconjuntado é por que se atirou ao abismo e assim mantem o corpo como ele ficou após o fato. Essa reencarnação na verdade serve apenas para finalizar o período que deveria ter vivido na Terra e foi interrompido. Isso é se ele deveria ter vivido 60 anos, digamos, e se matou com 25 anos. Ficará reencarnada por mais 35 anos com o corpo deformado e quando se libertar da carne terá seu corpo espiritual intacto como antes de reencarnar na vida que se suicidou, e retorna com a mesma prova e a mesma provação para poder superá-la, só que de forma mais drástica e a sua força agora tem que sem muito mais determinante em continuar vida.

 

Vou tentar explicar pela minha experiência vivida nessa vida, não em relação a um suicídio, pois não fiz tal coisa, mas por fumar e ter obsessores vorazes que desejavam me manter preso ao vício.

 

Em 2003 tive uma crise hepática que foi criada por pedras na vesícula. O Colédoco (canal que leva a biles do fígado ao duodeno) havia entupido e assim a biles como não tinha como sair corria junto com o sangue. E assim aquele olhar amarelo.

 

Os médicos me levaram ao Hospital São Paulo e através de endoscopia limparam o canal biliar.

 

Como fiquei internado por 15 dias sem fumar, o vício havia se arrefecido, mas eu queria fumar 3 cigarros por dia, pois gostava de fumar. Na verdade, aprendi a fumar na 2ª guerra mundial como soldado nazista. E queria ter controle sobre o vício. No dia seguinte ao teste dos 3 cigarros já estava fumando um maço e no dia seguinte fumando os 2 1/2 maços que fumava.

 

Em 2005 tive outra crise com o mesmo problema, dessa vez muito mais violenta e implacável. Mas eu continuava fumando. Um senhor que estava junto a um dos pacientes me falou um coisa que me fez acordar.

 

Quando comentei o problema com ele, ele me disse que a biles no sangue reduzia a vontade de fumar, e ele estava correto, realmente o cigarro perdia o sabor. Isso foi em janeiro. Ai voltei ao hospital em Julho com a coisa muito mais complicada e fumando, mas ao me internar havia me proposto a não fumar um só cigarro.

 

Fui operado, consegui mais de 50 pontos na barriga, perdi a vesícula e quase perco o colédoco com a infecção que o médico teve a paciência de ficar costurando o canal todo e ainda me tirar um pólipo de câncer do estomago. Imaginem se tivesse continuado a fumar depois disso. Hoje não estai, com toda a certeza, escrevendo esse texto e seria um dos suicidas inconscientes que vagam pelo vale dos suicidas sem entender o que fizeram a si mesmos.

 

Já fazem 16 anos que não ponho um cigarro na boca e devo continuar assim até o último dia de minha vida, e não pensem que já não sonhei estar fumando ou comprando cigarro, isso aconteceu. Mas nunca realizei isso materialmente. Hoje o cheiro do cigarro me desagrada.


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