sábado, 1 de fevereiro de 2014

A Clonagem Humana



Estava ouvindo uma reportagem sobre a clonagem humana, o que me levou a pensar naquilo que ainda não sabemos.
        Vejamos a civilização ocidental é de uma forma ainda que precária como uma vida única na Terra, ie, se vive apenas uma vez.
        Bom, se analisarmos a história e da onde vem tal idéia, veremos que a nossa religião deriva da religião egípcia dos faraós. Como Moisés era um príncipe, tinha a cultura da unicidade divina e assim espalha isso pelo mundo, fazendo com que aqui que apenas a família real do faraó conhecia pudesse ser vivenciado por toda humanidade, ou em seus primeiros passos pelo povo egípcio que eram cativos de seus irmãos egípcios.
        Naturalmente os escravos egípcios eram povoados que existiram no caminho do avanço do Império Egípcio como de qualquer outra civilização da época como os Romanos ou os gregos por exemplo.
        Assim Moisés cria uma identidade a esses servos fazendo com que retomassem a dignidade perdida no cativeiro.
        Ao se estudar a religião egípcia se descobre que eles eram reencarnacionistas, como o judeu, apesar de não darem maior importância ao fato, pois o objetivo principal da religião judaica é se referenciar a Deus, como a muçulmana.
        A Religião Católica surge por uma conveniência fortuita para que o Império pudesse se manter com suas dimensões, mas alterando a forma de se dominar os povos dominados.
        Assim a crença na unicidade de vida sobre a Terra toma vulto, pois o objetivo era dominar, e como se prega o pecado, nada melhor que termos apenas uma vida e assim o povo ser obrigado a lutar em eliminá-lo de sua vida e assim ficar subserviente ao poder dominante.
        Bom, mas o objetivo aqui é a clonagem humana.
        Suponhamos que todos estão errados e os orientais tendo razão ao dizer que reencarnamos. Isso muda a relação de uma clonagem.
        Vejamos, até hoje não ficou provado geneticamente que as experiências dos pais não passam diretamente aos filhos, a não ser pela instrução, o ensinamento. Isso é muito claro quando se tem pais inteligentes e o filho prefere se tornar um mero operário braçal.
        Ou quem sabe uma mãe que nasce analfabética, mas consegue que seu filho analfabético, engane mais de 50 % da população e destrua o país, favorecendo a corrupção.
        Assim as qualidades de um indivíduo é unicamente responsabilidade pessoal e nunca genética ou hereditária. Teve muito filho de Rei que acabou com tudo de bom que seu pai havia feito e o contrário também é verdade.
        Assim da onde vêm a genialidade de Einstein, Madame Curie, ou o oportunismo de Fleming ao perceber a penicilina, ou a genialidade de Sócrates ou a imaginação de Platão criando Sócrates, ou mesmo Moisés, ou Maomé ou tantos outros religiosos e filósofos.
        A reencarnação explica, já que é o espírito que acumula as informações e não a parte química do corpo.
        Então vejamos, Walt Disney se congelou para que em um futuro quando descobrirem a cura, se não me engano, do câncer ele possa ser ressuscitado e voltar a tomar conta de seu Império, o que talvez possa parecer defasado pela competição acirrada do setor e assim perdê-lo se acreditar que poderá continuar em seu comando.
O que isso nos traz à pergunta: Onde o espírito dele está? Preso ao corpo? Vagando? Ou já está pensando em nova reencarnação para renascer na China comunista para pagar seus pecados?
        Quando ele for ressuscitado poderá trazer uma enorme luz sobre o espírito como para um plano etéreo que ainda a ciência não conseguiu desvendar. Veremos o que poderemos aprender com a sua ressurreição.
        Mas vamos voltar à clonagem. Digamos que vamos clonar Einstein, ou qualquer outra sumidade reconhecida mundialmente.
        Se reencarnamos, o mesmo Einstein, que animou aquele corpo será que ele retornaria para viver a mesma coisa? Ou será que este mesmo corpo seria capaz de atender às suas necessidades de aprendizado para essa nova vida? Ou será que outro espírito que estivesse na mesma condição de Einstein no século XIX quando nasceu seria capaz de reencarnar e trazer o mesmo avanço científico que ele promovei com sua física? E este novo ser iria se dedicar à mesma ciência física que o original se dedicou ou escolheria outra? Ou ainda será que poderia ser um espírito psicopata? Muitas perguntas e só conjecturas.
        Mas vamos supor uma clonagem de alguém ainda vivo, como naquele filme A Ilha, onde haviam muitos clones para favorecer o transplante de órgão aos seus originais e assim prolongar-lhes a vida?
        Com toda a certeza como o filme mostra e os gêmeos também, nunca seriam a mesma pessoa, mas pessoas diferentes com a aparência muito semelhante, mas nunca iguais, mostrando que isso se deve ao espírito que habita o corpo e nunca à semelhança da carne.
        Assim fica a dúvida, para que a clonagem?
        Como no caso de Einstein, podermos cloná-lo poderia ser um bem para a humanidade, mas qual a certeza que teremos disso, já que o espírito preexiste e assim não podemos dominar isso, já que nem acreditamos que existe.
        A única forma prática para isso parece mais uma criação de gado onde o os órgãos serão a peça chave para quem acredita que viver na Terra é o paraíso que as religiões proclamam.

        Se partirmos para aquilo que a religião Católica prega, teremos um novo espírito reencarnando que nunca existiu e é totalmente ignorante, vivendo a pleno instinto animal do ser humano e teremos sorte como de qualquer outro nascimento terreno normal de termos um gênio que impulsionará a humanidade a patamares mais plenos e menos injusto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário