Infelizmente o
povo de uma certa forma, sendo rico ou pobre, são muito limitados na sua
interpretação sobre como o será o futuro terreno.
Não
sei como lidar com isso, já que vai ser um texto político e religioso.
Primeiramente vamos falar um pouco sobre a parte política.
O
que vem a ser política de uma forma simples? A adequação dos interesses de
grupos em relação a uma nação ou uma cidade visando o BEM ESTAR GERAL. Quando
se fala em interesse, estamos falando em dinheiro ou meios de se conquistar o
meios necessários para a sobrevivência. Esse fato ultrapassou a mera
alimentação para passarmos para ostentação. E foi a inveja de Marx que o fez
lançar uma doutrina de ódio contra uma classe que se valorizava pelo poder e
abastança que tinha sobre a humilhação dos mais infortunados.
Obvio
que quem conseguiu acumular uma fortuna fez isso por saber ou compreender como
o mercado funcionava e pode tirar proveito das oportunidades que lhe apareceram
para realizar esse objetivo. Se foi honesto ou não isso passa a ser outra
história já que muitos fizeram isso sendo padres ou entrando para o exército
visando ter poder e estabilidade econômica. Quer dizer onde estaria a vocação
ou a virtude para exercer a profissão que estavam abraçando. Os mais espertos
evitavam o que não eram bons em fazer e partiam para a conquista das funções
que mais os agradassem e permitissem chegar a seu objetivo: ENRICAR.
Isso
de uma forma geral é o que fazemos hoje e muitos se frustram por não
descobrirem suas reais qualidades para poder realizar uma vida de trabalho
feliz, onde realiza sua função por prazer e não por mesquinhez.
Na
verdade nada se perde na vida, pois isso servirá de alguma forma permitindo uma
melhor capacidade intelectual prática para lidar com a vida no seu futuro. Por
isso a aposentadoria é um fato importante para que o ser humano possa refletir
sobre sua vida e suas conquistas, mesmo que não tenham sido boas na sua
concepção, mas que deve observar o que aquilo lhe acrescentou.
A
parte religiosa dessa visão é a tentativa de se compreender os objetivos da
vida. Inutilmente seria sensato acreditar em uma vida única na face terrena
para nos tornarmos bons. Se pensarmos nos trogloditas que são nossos ancestrais,
não creio que existia algum ser bom e humano que quando sentisse fome não
saísse dando com o tacape nas criaturas menos capazes de sobrepujar a sua força
e assim ter sexo e alimento para sobreviver em um mundo altamente violento sem
regras e justiça, na nossa visão. Isso impossibilita que Deus permita que um
troglodita entre no paraíso com todo esse instinto assassino em suas mãos.
Obviamente ele não entra, pois irá desarmonizar todo o paraíso. Assim ele
reencarna para aprender como lidar com as dificuldades existentes.
Para
Deus seria muito mais prático não fornecer o livre arbítrio ao home e torna-lo
um robô como atualmente estamos fazendo com a linha de produção automobilística
ou de linha branca ou de eletrônicos. Afinal nós podemos fazer escravos.
Deus
prova que nos ama permitindo a nós tomarmos nossas decisões e sofrermos as consequências
de nossas ações, o famoso plantar e colher. Isso nos possibilita a compreender
como a vida funciona e quais são as leis da natureza, ie, as leis Divinas já
que são essas leis que o Amor Divino nos dá e que permite formar o Universo e
não só a Terra como Moisés expõe a uma povo ignorante mas que podia compreender
aquela alegoria como verdade.
A
antropologia de uma forma geral vê a bondade e assim o marxismo como uma coisa
futura de organização social. Mas Marx esqueceu que o homem não é o robô que
Deus não quis criar, pois seriamos meros empregados como vemos em países que
ainda usam essa técnica depressível como meio de governar. A ciência faz isso
para compreender as verdades científicas quando limita os meios permitindo que
apenas uma variável possa ser mutável, pois ai passa a ser possível variá-la
para descobrir como ela funciona e qual a sua função. Foi isso o que Marx fez
com a sua filosofia, esquecendo que o homem tem sua função e seus interesses
visando o seu aprimoramento, ie, aprendizado.
O
que precisamos aprender? A amar. Fácil, não? Não. Vamos voltar ao troglodita.
Somos animais como todos os outros que habitam a terra em qualquer momento da
sua existência, pois derivamos dele. Por que isso? Deus quis demonstrar que
tanto o espírito como a forma do corpo químico evoluem através dos estímulos do
meio ambiente. Assim tendo um protozoário que nade no oceano rico em meios
orgânicos, ao se encontrar em novas áreas diferentes de onde nasceu tenha
problemas na manutenção da sua vida. Assim ou ele se adapta ou morre. Com as
bactérias isso é mais rápido pela constante divisão e haverá sempre uma mutação
gênica que permitirá ao indivíduo sobreviver e assim a sua forma vai se
transformando pela capacidade de adaptação que conseguem nesse meio novo. Assim
o espírito também se modifica se aperfeiçoando.
Mas
como sabemos os animais são instintivos, isso é agem pela vontade e o
troglodita não poderia fazer diferente, já que não consegue se comunicar por
palavras, mas talvez por gestos ou em algum momento conseguiu se expressar
assim e dependeria do “ouvinte” conseguir interpretar se por acaso tenha vivido
a mesma experiência que o outro, e assim forma-se a amizade, você começa a
vencer a solidão. Em um outro passo, você, como troglodita ainda, percebe que
teve um filho com aquela euforia louca de espancar a mulher para se aliviar das
tensões sexuais, pelo estimulo visual. Pode até ter ferormônio nessa época, ai não
teríamos a necessidade de usar o tacape, mas acabaria se favorecendo e sendo
atraído pela química feminina(cio) e assim haveria uma coisa mais harmoniosa
que apensa uma pancada na cabeça. Mas isso é conjectura.
Quando
o home consegue sentir amor pelo filho que nasce, a mulher instintivamente
sente isso e sabe instintivamente que deve proteger o novo ser que nasceu de
si. O pai percebendo isso e vai depender da harmonia entre os dois, mulher e
homem, começa a intuir que aquele filho é dele e daí vem a necessidade de
cuidar e ser o provedor daquela família e assim começam a se vencer a primeira
barreira ao egoísmo humano gerado pela lei de sobrevivência que todo ser vivo
possui na Terra. Honestamente acho isso uma maravilha.
Obviamente
que a harmonia nunca será plena, já que as experiência de vida de ambos (marido
e mulher) são diferentes, pois cada um viveu uma necessidade em algum ponto
diferente ou percebeu algo distinto que o outro não notou. E essas discussões
ou desacordo é o que leva o ser humano a se modificar para se adaptar à
situação que estão vivendo e assim aprendendo a amar.
Nesse
momento essa evolução é relativamente fácil dependendo do orgulho do casal, já
que o orgulho também faz parte do instinto e as diferenças são relativamente
pequenas, muito diferente das de hoje onde a cultura e experiências de ambos
são muito diferentes. E o que se espera é encontrar alguém mais parecido com a
sua personalidade para ter uma vida com poucas mudanças ou com objetivos muito
comuns para poder ter uma vida mais produtiva. Já que ambos visam um bem comum
a sua evolução.
Com
a reencarnação vamos sendo passíveis de ter mais justiça que privilégios
durante a vida. O rico e capaz de gerenciar o mercado é o elemento vital para
que os que não tendo essa capacidade de mercado possam encontrar meios de
sobreviver e darem sua contribuição ao meio ambiente, um com a fábrica o outro
com sua mão de obra e assim baratear os produto e ter uma igualdade maior para
todos no sentido material.
Mas
obviamente o dinheiro é uma forma de meio de pagamento egoísta, pois ele não
consegue estipular um valor real a nada, mas pelo interesse, o que é mais
procurado em relação a sua produção é mais valorizado do que o menos procurado.
Isso é uma forma egoísta de ver o mundo já que temos que dar valor a tudo sendo
real ou não pelo trabalho que pode gerar.
Mas
se percebermos o que Pero Vaz de Caminha falou de nossa terra, “aqui se
plantando tudo dá”, demonstra muito bem que Deus proveu tudo de graça para
todos e não disse que este ou aquele é que poderiam comer, mas aqueles que
trabalhassem e soubesse o que estava fazendo para poder sobreviver.
Mas
menosprezar o dinheiro por causa do nosso egoísmo, não creio ser o objetivo
terreno, como o louco do Bakunin, que menos prezava esse meio de pagamento e
não acreditava em chefia traçou uma filosofia onde ele IMPUNHA que o mundo
deveria ser anárquico, onde cada um faria o que deseja-se. Não seria errado se
o homem tivesse RESPONSABILIDADE, em lidar com o todo e não apenas com os seus
desejos, nem sempre sociais, mas escusos. Isso demonstra que somos nós que
precisamos do dinheiro e não que o dinheiro precise de nós. Nós é que temos que
aprender a lidar melhor com a vida e não massacrar quem conquistou mais
dinheiro na vida, por que trabalhou mais e soube usar das suas habilidades para
acumular bens e benefícios. Isso no meu entendimento se chama inveja e não
igualdade social ou abuso social. A responsabilidade dele é criar meios que
possa fazer com que os outros venham a DESFRUTAR desses benefício conseguindo
um emprego que o leve a sustentar sua família e a si mesmo, compreendendo os
seus limites e se se for o seu desejo de amealhar fortuna verificar o que lhe
falta para poder seguir o mesmo caminho e investir nessas qualidades, seja
estudando, se desenvolvendo ou investindo financeiramente no seu futuro.
Obviamente
um dia poderemos um dia ter esse paraíso terreno quando aprendermos a comer o
que precisamos para sobreviver e não por prazer, compreendermos que a nossa
moradia é um bem emprestado que um dia o deixaremos, pois acabamos morrendo e
nem o corpo vamos levar já que ele é terreno e nós espíritos. Mas hoje se ao
dar uma carona ao desconhecido ou mesmo ter um serviço de taxi nunca se sabe se
conseguimos chegar em casa vivos para podermos descansar, como podemos ter esse
paraíso se não confiamos em um ser humano desconhecido? Obviamente não podemos confiar
em quem não conhecemos, afinal podemos ser lesados por isso, assim temos que
nos proteger inicialmente de uma nova amizade, mas sem preconceito. No caso do
dar carona, se escolhe o passageiro por ter algum contato mesmo distante com
ele. Eu dava carona para vizinhos e estudantes da faculdade, já que morávamos na
mesma cidade. E assim tinha alguma segurança sobre a minha vida, onde não seria
prejudicado. Ao menos como expectativa, já que mesmo casais acabam se matando
ou se prejudicando um ao outro, tendo dito se amarem.
Assim
somos nós os responsáveis pelas dificuldades que temos na vida e nunca o outro,
já que ele passa a ser uma ferramenta de nossos desejos mais obscuros, criando
a dificuldade para podermos sanar a nossa falta de visão na bondade como na
caridade e assim pagamos um preço alto com o sistema que montamos para nos
proteger e que mais protege os espertos que se tornam políticos para se
diferenciar da massa popular. Muitos enriquecem por esse caminho lesando o
erário público.
Assim
o que Marx fez, foi dar uma ideia rudimentar de como podemos em um futuro compreendermos
como facilitar a vida dos que estão chegando ainda com uma deficiência
intelectual sobre o planeta para poder sobreviver e assim ajuda-lo a construir
a sua vida, como os imigrantes faziam por serem compadres da mesma pátria. Que
pelos interesse isso foi se perdendo com o egoísmo dos mesmos patrícios ou com
a intepretação errada da visão de um e de outro, não compreendendo os
benefícios disso e não sabendo reconhecer quem errou, pedindo desculpas ou
outro acreditando que merece ser tratado como Rei e não como amigo.
O
mesmo acontece com Bakunin que faz uma filosofia onde o homem é o centro do
universo, mas não estabelece responsabilidade social com o meio além dele
mesmo.
Uma
vez ouvindo Provocações do Antônio Abujamra, quando entrevistava um anarquista
ele expos uma proposta diferente da de Bakunin, onde ele citava a
responsabilidade como meio da sua implantação. O entrevistador, falou que não
desejava ter responsabilidade, mostrando que seu conceito de responsabilidade
era um formigueiro ou uma colmeia e não a responsabilidade de ajudar o próximo
por vontade própria e não por imposição.
Nós
teremos um dia o paraíso aqui na Terra onde todos vão se amar e ajudar os
amigos e desconhecidos para termos uma vida de felicidade, mas para isso
precisamos compreender muito bem todos os nuances das leis que regem o universo
sejam elas mecânicas ou psicológicas. E a antropologia erra em acreditar nessa
comunidade mágica onde todos se amam e não que competem entre si.
Só
um adendo sobre competitividade. A competitividade em um primeiro momento é
produtiva, pois motivado pela inveja e ter perdido para o outro, o faz se
esforçar para atingir o mesmo patamar ou superior, mas chega um momento no
amadurecimento humano que se compreende que a competição é consigo mesmo e não
com o outro, já que o corpo perde suas habilidades com o passar do tempo e a
mente mostra melhores aptidões para um caminho diferente daquele que estamos pleiteando
e assim a competição passa a ser conosco mesmo para aprendermos a ser feliz,
mesmos com a limitações que possamos ter em relação ao meio ambiente e ao nosso
corpo e os meios possíveis de instrução. O nosso grande trabalho é vencermos a
nós mesmo para vivermos no paraíso que um dia formaremos aqui na Terra ou no
céu para os que podem enxergar mais longe. Assim criminalizar os outros pela
sua dificuldade é fugir da premissa de lutar contra a sua má índole recebendo
mordomias injustas em uma república e não uma igualdade de meios para todos se
desenvolverem. Como todos os deputados em uma reportagem ficou claro que a cada
dois dias um estava na Europa. Eu adoraria poder conhecer a Espanha e a Itália
que são a terra natal da minha família e compreender por que eu sou como sou,
pois aprendi com eles a ser o que sou. Se a república fosse honesta eu teria
meu direito pago pelo contribuinte de viajar para Europa e fazer uma visita à
meus familiares que ainda podem estar lá, já que todos os anos 178 brasileiros
poderiam viajar para lá por ano eu estando como 65 anos hoje talvez estivesse
chegando a minha hora de ter esse privilégio que só os 594 parlamentares parece
desfrutar dessa mordomia.