Como
eu lamento a falta de informação e o interesse político ou econômico em
determinados assuntos que não ajudam em nada a questão de uma sociedade mais
humana e coesa.
Essa
reportagem da Folha de São Paulo, fala do aborto e da homossexualidade, um
assunto que vem sendo debatido a séculos pela sociedade e por uma suposta
pureza moralista da mesma sociedade que oprime e mata, por essa bandeira.
Vamos
tentar analisar isso separando a suas reais condições.
Vamos
falar da homossexualidade, inicialmente. Uma coisa que é bem clara que como não
se foi encontrado uma colocação genética ao fato da homossexualidade ser
imposta como é nos animais que visa uma limitação populacional para manter a
espécie viva, pois o seu excedente aumenta o consumo do alimento, que, como
eles não TÊM consciência da realidade relativa de seu nicho, eles podem se auto
extinguir. Assim a homossexualidade no caso animal é uma lei de sobrevivência e
não uma atitude de prazer direto, mas indireto, se posso chamar assim.
No
caso da homossexualidade humana, ela não tem esse tipo de conotação, pois temos
muito mais limitações que os animais para podermos sobreviver o que nos
estimula a desenvolver o nosso grande cérebro para assim evoluirmos e criarmos
uma sociedade mais justa. Isso parece muito lógico, não?
Desta
forma, temos que supor outras coisas que são melhores para explicar efetivamente
esse fato que é considerado algo mais racional que uma colocação de mera
promiscuidade dos que a praticam, não que ela não exista, pois é uma característica
do homem, não importando a sua preferência se homo ou hétero.
Uma
coisa que é natural é a lei do condicionamento. Isso está comprovado. E o que é
um condicionamento? Um fato aprendido que se torna rotina e assim gera um arco
reflexo que ao ser acionado o gatilho ele leva a sua solução final. Assim vamos
analisar a libido humano.
Uma
mulher que olha um corpo sarado de um homem se excita pela beleza que ele
demonstra, mas isso é instintivo, pois o sexo é algo que se escolhe
inconscientemente para se aprimorar a prole dando maior resistência à espécie e
sobrevida, o que nos animais, isso fica claríssimo com a evolução das espécies de
Charles Darwin. Assim o que ela tem instintivamente de forma inconsciente, é uma
espécie melhorada segundo seus critérios empíricos tentando corrigir
inconscientemente os supostos defeitos que ela possui e assim melhorando o fruto
dessa relação. Bom isso é uma tentativa inconsciente que pode ou não melhorar a
espécie, já que geneticamente existe a dominância de gene similares.
Então
dessa forma podemos dizer que se trata essa atração de algo inconsciente e
sensível e não mecanicamente transformado em ação química como produto desse
caminho, pois o que liga a homossexualidade é o sentimento e não um XX ou XY
como referência.
Uma
outra característica do fato é que sempre que temos um casal homo, um deles faz
o papel do macho e o outro o papel da fêmea, não importando o gênero que tenham
no físico.
A
parte mais complicada aqui é a reencarnação, pois não temos nada que possa
comprovar diretamente a sua existência, mas temos indícios disso quando encontramos
gênios pelo mundo que por mais difícil que seja a sua vida e dificuldade
conseguem ganhar prêmios Nobel ou compor algo realmente complexo, quanto uma sinfonia,
com pouca idade e assim pouca experiência ou maturidade nessa encarnação. Como uma
criança tocar piano com 5 anos de idade, pelo número de teclas e as sutilezas
auditiva das notas. Isso demonstra que temos muito mais interessante que apenas
uma vida para descobrirmos tudo que existe no universo e que o troglodita seria
um ser privilegiado de conseguir ser santo sem conhecer nenhuma das funções que
regem tal fato com uma vida medíocre dentro de cavernas em um planeta obscuro
como o nosso. A lógica me proíbe de pensar em uma mentira de vida única.
Assim
posso supor que há algo mais que além do objeto humano feito de carne dentro do
próprio ser humano. E assim esse sou eu, pois ele aprende e retém o que
aprende. Passando para a próxima vida mais adaptado à evolução terena da época
em que reencarna.
Existe
uma lei de química que é: “NADA SE CRIA TUDO SE TRANSFORMA” mostrando assim que
só Deus ou o Caos, pode criar no universo e assim somos apenas produto de tal “gestador”.
Assim o espirito seria uma mulher ou um homem? Só uma coisinha boba. Se um Deus
masculino ou um Caos masculino gesta, cria, ele é feminino na concepção de um
fruto. Se pensarmos que o cavalo marinho macho seria o apenas o “gestador” dos
filhotes e não o que consuma a ovulação ou a união espermática, podemos dizer
que os óvulos são hospedeiros no cavalo marinho e não um masculino feminino. O
masculino não possui óvulos, apenas esperma como o feminino não produz esperma,
mas óvulos. Isso fica bem claro ao dizemos que existe um homem e uma mulher que
tem sexos oposto. Isso mostra uma polaridade terrena. Como dissemos nada se
cria, assim um espirito não tem por que ter sexo, pois ele não é capaz de criar
outro espírito. Isso é função de Deus, mas quem gera um homo sapiens é o homem
que Deus lhe delegou assa atividade terrena para compreender o que é criar.
Bom
se o espirito não procria, ele não tem sexo, assim o que ele carrega é o que ele
aprendeu. Assim o sentimento que é um produto de condicionamentos e interesses,
isso fica muito bem montado dentro de nosso amago. Assim como disse que uma
mulher ao ver um homem sarado, ela se excita, um homem que foi uma mulher, pode
ter essa mesma sintonia com aquilo que ele está vendo a sua frente. Isso mexe
com a libido dele, pois o sentimento dentro dele é feminino. Assim ele pode ou
não se entregar a esse tipo de atração, mas é uma coisa forte caso se valorize
o sexo e não exatamente o amor ou a compaixão ou a empatia. Amar não quer dizer
querer fazer sexo, mas se doar ao outro, e no ato sexual se doa ao parceiro (a)
quando se chega ao êxtase.
Assim
a homossexualidade é um caminho para se tomar a consciência de seu caminho pela
troca de gênero, não de uma forma ingênua, mas pelo convívio do seu corpo consigo
mesmo e pela dificuldade que ele proporciona pela não adaptação à relação com o
mesmo sexo, limitando o efeito da doação que se torna plena na consumação
conjunta do êxtase (ao menos creio).
Assim
ninguém tem responsabilidade sobre o fato de existir a homossexualidade, pois é
um atributo pessoal de escolha e não irá contaminar a sociedade como um vírus,
mas obviamente não se trata de algo natural, como tentam fazer crer. Mas
chegará o momento que poderemos ter encarnados os dois sexos no mesmo corpo,
sendo hermafroditas e assim ter as virtudes femininas e masculinas unidas e
assim aprendermos a lidar com essa diferença que acreditamos existir entre os
sexos, por uma separação que determina sua funcionalidade terrena. E assim por
que criticarmos algo que de alguma forma meia absurda será uma evolução e não
uma aberração como tentam vender. Quando valo que desejo ser hétero ou que
estou reforçando é a minha masculinidade que se em uma próxima reencarnação vier
como mulher, serei lésbica e não hétero. Compreende a relação dessa realidade.
Assim ter compaixão, carinho e outros atributos femininos, não significa que
somos fêmeas enrustidas, mas apenas que estamos evoluindo para podermos
contemplar no mesmo corpo as qualidades dos dois sexos que hoje são separados.
Por isso temos mulheres caminhoneiras e homens chefes de cozinha.
Agora
vamos falar do aborto. Bom antes de mais nada se houver uma votação dizendo
você é contra ou a favor do aborto, eu vou votar contra, mas se a pergunta for:
Você é a favor da descriminalização do aborto? Eu sou a favor. Agora vamos as
explicações.
A
questão do aborto é uma questão religiosa, já que a ciência ainda não provou a existência
de um espirito sobre o corpo para este se formar. Assim eles fazem conjecturas sobre
a formação do corpo e assim definem que sem o sistema nervoso central o feto
não possui consciência, mas na verdade a notocorda se forma aproximadamente na
3ª semana de gestação, assim temos um prenuncio do sistema neuronal e assim dá uma
consciência rudimentar ao feto. A ciência considera limite o 3º mês de gravidez
com a possibilidade de abortar, pois o feto nesta fase está totalmente desenvolvido
com órgãos e só irá crescer desse momento em diante, com pequenas alterações em
alguns órgãos pela falta de função momentânea como o pulmão e os olhos. Como
para mim o espirito se posiciona no óvulo fecundado, com a união do ovulo e
esperma, ele para mim é um ser vivo, assim a minha posição de não abortar. Mas
veja isso é pessoal e nunca uma regra para todos. Não pelo poder que não tenho,
mas pela lógica de eu não poder comandar ou ser responsável pelo corpo alheio e
por não ser o responsável da nova vida no corpo da mulher. Prefiro que se tenha
a criança e eu a crie sozinho ou se dê para adoção. Isso é uma decisão pessoal.
E dependeria da parceira para isso se concretizar, como foi para fazê-lo surgir
no orbe terreno.
Quanto
a uma punição à mulher que aborta, não vejo isso como uma razão concreta,
principalmente no Brasil onde as proibições apenas geram um mercado paralelo
que leva a muitas mães a morrer ou a fazer de aventureiros se porem a fazer
procedimentos médicos que podem efetivamente, além de comprometer com a morte
da mãe, deixar sequelas que as impeçam de ter filhos no futuro. Além obviamente
de encarecer os custos, para se pagar membros governamentais que se privilegiem
em fazer vista grossa ao procedimento. Além disso cria uma condição econômica
de aumento da população descontroladamente gerando pobreza e dificuldades de
sobrevivência com a proibição, por isso os métodos anticoncepcionais estão
muito bem desenvolvidos sem a necessidade de se abortar. Existe um processo com
incidência muito pequenas de erro que é o DIU que fica no útero e evita que o
óvulo se nide ou ligue ao útero e assim prossiga com a gestação. Esse é um
processo abortivo, pois o óvulo vai estar fecundado. Mas é ótimo para a mulher
que for irresponsável e sair com vários parceiros sem uma ligação afetiva e momentânea
de alguém que encontra uma vontade irresistível a qualquer momento do ia ou da
noite e se aventura com esse parceiro momentâneo. Sejam ao menos responsáveis
nisso.
Assim
punir na Terra o aborto, creio ser ingenuidade, pois é uma concepção moral e
relativa que não está na alçada da justiça terrena, mas na justiça divina,
sendo assim uma responsabilidade das pessoas envolvidas e não da sociedade como
um todo. Obvio que isso não é certo, mas eu não posso impor o que é certo ou
errado a ninguém se isso não me afeta diretamente, mas a partir do momento em
que impeço que pessoas façam aborto por lei e elas continuam realizando o
procedimento, passo a ser tão culpado quanto ela, pois fui ineficiente em
proteger o feto que estou tentando proteger. Quer dizer tenho culpa também,
pelo ato que ela ou eles realizaram.
O
mesmo se o governo financiar o aborto pelo sistema de saúde do país, pois
estaremos coniventes com tal procedimento e pagamos para que isso ocorra.
Melhor deixar como está, pois, ao menos, nossa responsabilidade do ser abortado
é pela incapacidade de o proteger, e a outra de pagar para que o processo
aconteça.
Vejam
como a relação de responsabilidade lhe impõe determinadas premissas que
preferimos ignorar dizendo que não é conosco, quando na verdade estamos envolvidos
até o pescoço por normas sociais que não fizemos, mas não ajudamos elas a serem
dissolvidas ou quebradas. Fico imaginando os católicos que presam tanto tal
situação e são tão ineficientes e muitas vezes coniventes com esse fato, por
estarem diretamente envolvidos. Talvez por isso tantos alardes de pedofilia e
homossexualidade junto aos seus adeptos que deveriam ser exemplos ilibados de
perfeição.
Não
estou criticando uma religião, mas apenas mostrando que nos 10 mandamentos uma
das leis manda que procriemos e não nos tornemos casto, já que isso é uma
questão pessoal e não uma questão de imposição de uma classe.
Assim
aquilo que se acreditar ser uma verdade, pode ser uma enorme mentira pois não
foi analisada com a profundidade requerida. Assim valorizar o aborto como está
sendo feito na Irlanda que deveria estar na mesma situação que o Brasil com
essa proibição, não vejo motivos para felicidades, já que apesar de serem
europeus e terem uma cultura muito maior que a nossa, não creio que tenham
feito essa análise que fiz. E ainda tem a questão do que e como foi perguntado
para haver esse plebiscito.