segunda-feira, 28 de maio de 2018

O QUE É MENTIRA E O QUE É VERDADE?






Como eu lamento a falta de informação e o interesse político ou econômico em determinados assuntos que não ajudam em nada a questão de uma sociedade mais humana e coesa.

Essa reportagem da Folha de São Paulo, fala do aborto e da homossexualidade, um assunto que vem sendo debatido a séculos pela sociedade e por uma suposta pureza moralista da mesma sociedade que oprime e mata, por essa bandeira.

Vamos tentar analisar isso separando a suas reais condições.

Vamos falar da homossexualidade, inicialmente. Uma coisa que é bem clara que como não se foi encontrado uma colocação genética ao fato da homossexualidade ser imposta como é nos animais que visa uma limitação populacional para manter a espécie viva, pois o seu excedente aumenta o consumo do alimento, que, como eles não TÊM consciência da realidade relativa de seu nicho, eles podem se auto extinguir. Assim a homossexualidade no caso animal é uma lei de sobrevivência e não uma atitude de prazer direto, mas indireto, se posso chamar assim.

No caso da homossexualidade humana, ela não tem esse tipo de conotação, pois temos muito mais limitações que os animais para podermos sobreviver o que nos estimula a desenvolver o nosso grande cérebro para assim evoluirmos e criarmos uma sociedade mais justa. Isso parece muito lógico, não?

Desta forma, temos que supor outras coisas que são melhores para explicar efetivamente esse fato que é considerado algo mais racional que uma colocação de mera promiscuidade dos que a praticam, não que ela não exista, pois é uma característica do homem, não importando a sua preferência se homo ou hétero.

Uma coisa que é natural é a lei do condicionamento. Isso está comprovado. E o que é um condicionamento? Um fato aprendido que se torna rotina e assim gera um arco reflexo que ao ser acionado o gatilho ele leva a sua solução final. Assim vamos analisar a libido humano.

Uma mulher que olha um corpo sarado de um homem se excita pela beleza que ele demonstra, mas isso é instintivo, pois o sexo é algo que se escolhe inconscientemente para se aprimorar a prole dando maior resistência à espécie e sobrevida, o que nos animais, isso fica claríssimo com a evolução das espécies de Charles Darwin. Assim o que ela tem instintivamente de forma inconsciente, é uma espécie melhorada segundo seus critérios empíricos tentando corrigir inconscientemente os supostos defeitos que ela possui e assim melhorando o fruto dessa relação. Bom isso é uma tentativa inconsciente que pode ou não melhorar a espécie, já que geneticamente existe a dominância de gene similares.

Então dessa forma podemos dizer que se trata essa atração de algo inconsciente e sensível e não mecanicamente transformado em ação química como produto desse caminho, pois o que liga a homossexualidade é o sentimento e não um XX ou XY como referência.

Uma outra característica do fato é que sempre que temos um casal homo, um deles faz o papel do macho e o outro o papel da fêmea, não importando o gênero que tenham no físico.

A parte mais complicada aqui é a reencarnação, pois não temos nada que possa comprovar diretamente a sua existência, mas temos indícios disso quando encontramos gênios pelo mundo que por mais difícil que seja a sua vida e dificuldade conseguem ganhar prêmios Nobel ou compor algo realmente complexo, quanto uma sinfonia, com pouca idade e assim pouca experiência ou maturidade nessa encarnação. Como uma criança tocar piano com 5 anos de idade, pelo número de teclas e as sutilezas auditiva das notas. Isso demonstra que temos muito mais interessante que apenas uma vida para descobrirmos tudo que existe no universo e que o troglodita seria um ser privilegiado de conseguir ser santo sem conhecer nenhuma das funções que regem tal fato com uma vida medíocre dentro de cavernas em um planeta obscuro como o nosso. A lógica me proíbe de pensar em uma mentira de vida única.

Assim posso supor que há algo mais que além do objeto humano feito de carne dentro do próprio ser humano. E assim esse sou eu, pois ele aprende e retém o que aprende. Passando para a próxima vida mais adaptado à evolução terena da época em que reencarna.

Existe uma lei de química que é: “NADA SE CRIA TUDO SE TRANSFORMA” mostrando assim que só Deus ou o Caos, pode criar no universo e assim somos apenas produto de tal “gestador”. Assim o espirito seria uma mulher ou um homem? Só uma coisinha boba. Se um Deus masculino ou um Caos masculino gesta, cria, ele é feminino na concepção de um fruto. Se pensarmos que o cavalo marinho macho seria o apenas o “gestador” dos filhotes e não o que consuma a ovulação ou a união espermática, podemos dizer que os óvulos são hospedeiros no cavalo marinho e não um masculino feminino. O masculino não possui óvulos, apenas esperma como o feminino não produz esperma, mas óvulos. Isso fica bem claro ao dizemos que existe um homem e uma mulher que tem sexos oposto. Isso mostra uma polaridade terrena. Como dissemos nada se cria, assim um espirito não tem por que ter sexo, pois ele não é capaz de criar outro espírito. Isso é função de Deus, mas quem gera um homo sapiens é o homem que Deus lhe delegou assa atividade terrena para compreender o que é criar.

Bom se o espirito não procria, ele não tem sexo, assim o que ele carrega é o que ele aprendeu. Assim o sentimento que é um produto de condicionamentos e interesses, isso fica muito bem montado dentro de nosso amago. Assim como disse que uma mulher ao ver um homem sarado, ela se excita, um homem que foi uma mulher, pode ter essa mesma sintonia com aquilo que ele está vendo a sua frente. Isso mexe com a libido dele, pois o sentimento dentro dele é feminino. Assim ele pode ou não se entregar a esse tipo de atração, mas é uma coisa forte caso se valorize o sexo e não exatamente o amor ou a compaixão ou a empatia. Amar não quer dizer querer fazer sexo, mas se doar ao outro, e no ato sexual se doa ao parceiro (a) quando se chega ao êxtase.

Assim a homossexualidade é um caminho para se tomar a consciência de seu caminho pela troca de gênero, não de uma forma ingênua, mas pelo convívio do seu corpo consigo mesmo e pela dificuldade que ele proporciona pela não adaptação à relação com o mesmo sexo, limitando o efeito da doação que se torna plena na consumação conjunta do êxtase (ao menos creio).

Assim ninguém tem responsabilidade sobre o fato de existir a homossexualidade, pois é um atributo pessoal de escolha e não irá contaminar a sociedade como um vírus, mas obviamente não se trata de algo natural, como tentam fazer crer. Mas chegará o momento que poderemos ter encarnados os dois sexos no mesmo corpo, sendo hermafroditas e assim ter as virtudes femininas e masculinas unidas e assim aprendermos a lidar com essa diferença que acreditamos existir entre os sexos, por uma separação que determina sua funcionalidade terrena. E assim por que criticarmos algo que de alguma forma meia absurda será uma evolução e não uma aberração como tentam vender. Quando valo que desejo ser hétero ou que estou reforçando é a minha masculinidade que se em uma próxima reencarnação vier como mulher, serei lésbica e não hétero. Compreende a relação dessa realidade. Assim ter compaixão, carinho e outros atributos femininos, não significa que somos fêmeas enrustidas, mas apenas que estamos evoluindo para podermos contemplar no mesmo corpo as qualidades dos dois sexos que hoje são separados. Por isso temos mulheres caminhoneiras e homens chefes de cozinha.

Agora vamos falar do aborto. Bom antes de mais nada se houver uma votação dizendo você é contra ou a favor do aborto, eu vou votar contra, mas se a pergunta for: Você é a favor da descriminalização do aborto? Eu sou a favor. Agora vamos as explicações.

A questão do aborto é uma questão religiosa, já que a ciência ainda não provou a existência de um espirito sobre o corpo para este se formar. Assim eles fazem conjecturas sobre a formação do corpo e assim definem que sem o sistema nervoso central o feto não possui consciência, mas na verdade a notocorda se forma aproximadamente na 3ª semana de gestação, assim temos um prenuncio do sistema neuronal e assim dá uma consciência rudimentar ao feto. A ciência considera limite o 3º mês de gravidez com a possibilidade de abortar, pois o feto nesta fase está totalmente desenvolvido com órgãos e só irá crescer desse momento em diante, com pequenas alterações em alguns órgãos pela falta de função momentânea como o pulmão e os olhos. Como para mim o espirito se posiciona no óvulo fecundado, com a união do ovulo e esperma, ele para mim é um ser vivo, assim a minha posição de não abortar. Mas veja isso é pessoal e nunca uma regra para todos. Não pelo poder que não tenho, mas pela lógica de eu não poder comandar ou ser responsável pelo corpo alheio e por não ser o responsável da nova vida no corpo da mulher. Prefiro que se tenha a criança e eu a crie sozinho ou se dê para adoção. Isso é uma decisão pessoal. E dependeria da parceira para isso se concretizar, como foi para fazê-lo surgir no orbe terreno.

Quanto a uma punição à mulher que aborta, não vejo isso como uma razão concreta, principalmente no Brasil onde as proibições apenas geram um mercado paralelo que leva a muitas mães a morrer ou a fazer de aventureiros se porem a fazer procedimentos médicos que podem efetivamente, além de comprometer com a morte da mãe, deixar sequelas que as impeçam de ter filhos no futuro. Além obviamente de encarecer os custos, para se pagar membros governamentais que se privilegiem em fazer vista grossa ao procedimento. Além disso cria uma condição econômica de aumento da população descontroladamente gerando pobreza e dificuldades de sobrevivência com a proibição, por isso os métodos anticoncepcionais estão muito bem desenvolvidos sem a necessidade de se abortar. Existe um processo com incidência muito pequenas de erro que é o DIU que fica no útero e evita que o óvulo se nide ou ligue ao útero e assim prossiga com a gestação. Esse é um processo abortivo, pois o óvulo vai estar fecundado. Mas é ótimo para a mulher que for irresponsável e sair com vários parceiros sem uma ligação afetiva e momentânea de alguém que encontra uma vontade irresistível a qualquer momento do ia ou da noite e se aventura com esse parceiro momentâneo. Sejam ao menos responsáveis nisso.

Assim punir na Terra o aborto, creio ser ingenuidade, pois é uma concepção moral e relativa que não está na alçada da justiça terrena, mas na justiça divina, sendo assim uma responsabilidade das pessoas envolvidas e não da sociedade como um todo. Obvio que isso não é certo, mas eu não posso impor o que é certo ou errado a ninguém se isso não me afeta diretamente, mas a partir do momento em que impeço que pessoas façam aborto por lei e elas continuam realizando o procedimento, passo a ser tão culpado quanto ela, pois fui ineficiente em proteger o feto que estou tentando proteger. Quer dizer tenho culpa também, pelo ato que ela ou eles realizaram.

O mesmo se o governo financiar o aborto pelo sistema de saúde do país, pois estaremos coniventes com tal procedimento e pagamos para que isso ocorra. Melhor deixar como está, pois, ao menos, nossa responsabilidade do ser abortado é pela incapacidade de o proteger, e a outra de pagar para que o processo aconteça.

Vejam como a relação de responsabilidade lhe impõe determinadas premissas que preferimos ignorar dizendo que não é conosco, quando na verdade estamos envolvidos até o pescoço por normas sociais que não fizemos, mas não ajudamos elas a serem dissolvidas ou quebradas. Fico imaginando os católicos que presam tanto tal situação e são tão ineficientes e muitas vezes coniventes com esse fato, por estarem diretamente envolvidos. Talvez por isso tantos alardes de pedofilia e homossexualidade junto aos seus adeptos que deveriam ser exemplos ilibados de perfeição.

Não estou criticando uma religião, mas apenas mostrando que nos 10 mandamentos uma das leis manda que procriemos e não nos tornemos casto, já que isso é uma questão pessoal e não uma questão de imposição de uma classe.

Assim aquilo que se acreditar ser uma verdade, pode ser uma enorme mentira pois não foi analisada com a profundidade requerida. Assim valorizar o aborto como está sendo feito na Irlanda que deveria estar na mesma situação que o Brasil com essa proibição, não vejo motivos para felicidades, já que apesar de serem europeus e terem uma cultura muito maior que a nossa, não creio que tenham feito essa análise que fiz. E ainda tem a questão do que e como foi perguntado para haver esse plebiscito.

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