terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Sobre o Kardecismo e outras religiões.

Outro dia recebi um e-mail que dizia sobre um dos descendentes de Bezerra de Menezes havia deixado a religião Kardecista que habitualmente é chamada de espírita e se transferido com mala e cuia para a religião protestante.
Para alguém que era médium e foi dirigente espírita, o mesmo cometeu erros crassos como colocar no mesmo patamar as religiões espiritualistas com a religião espírita. Cada uma tem sua característica e sua derivação, que são distintas em sua formação.
As religiões espiritualistas são antigas derivam da religião dos antigos índios das Américas ou da África. Surgiram com a mesma variante das religiões européias cantadas como mitologias, como lendas, mas que sua realidade era uma interpretação das relações mediúnicas entre os seus sacerdotes e as entidades que se manifestavam, favorecendo a cultura local na sua interpretação.
A religião Hindu surgiu do mesmo modo como à xintoísta japonesa. Pela característica regional elas evoluíram e se tornaram a religião nacional.
A religião Judaica deriva da religião Egípcia dos Faraós, que sofreu uma adaptação de Moisés para atender a necessidade de povo aos escravos egípcios. Assim um povo que se formava, sofrido e sendo subserviente aos grandes lideres mundiais da época necessitavam de um Deus guerreiro que lhes desse a confiança necessária para seguir em uma empreitada difícil de criar um país. O grande mérito foi a divulgação do Deus único que Moisés fez questão de divulgar e que era conhecido apenas pelos faraós do Egito e pelos seus sacerdotes.
Gostaria de ressaltar uma coisa nesse momento. O Deus único egípcio tem o nome de Aton, já o judaico tem o nome de Jeová ou Jave, já no caso islâmico tem o nome de Alá ou Alah. Já com os católicos temos ele como Jesus Cristo que não é uma verdade. O que devemos entender é que Deus sabe quem ele é, não necessitando ser nominado por ele. Vejamos. O Antonio se chama Antônio por que eu para poder ter uma referencia dele e diferenciá-lo de outros preciso nominá-lo, mas ele sabe quem ele é, mesmo que não com conhecimento de seus pensamentos apenas por que ele esta dentro do corpo que ele conhece. Assim chamar a Deus por um nome é uma necessidade de diferenciação de uma cultura e não de uma necessidade do Deus supremo, pois ele sendo único, nunca será confundido.
Assim não teria sentido Deus criar concorrentes de sua própria verdade.
O que ele faz é dar subsidio a determinadas culturas para atender a variação de pensamento produzido pelas diferentes dificuldades materiais ou geográficas da região em que vivem.
No caso da religião Judaica a religião Muçulmana passa a ser uma revisão religiosa do judaísmo, mostrando que os Judeus deveriam ter dado aos gentios a sua religião e transformado o povo árabe e hebraico como uma só nação.
A religião Católica surgiu por interesse do Império Romano, pois a religião cristã já existia. Mas para que ela pudesse ser aceita pelos romanos deveria haver algumas adaptações às verdades culturais da grande cidade, assim ela se miscigena com a mitologia Romana e dando ênfase a organização e estruturação como o sistema de poder romano. Assim nada mais natural que as religiões africanas ao chegarem no continente americano se miscigenarem com a religião Católica.
Quando Lutero questiona o alto clero onde ele procura uma religião mais pura em relação ao cristianismo, a Igreja se impõe e Lutero acaba sendo protegido e amparado pelos príncipes holandeses e assim dá iniciativa ao surgimento de uma nova religião a protestante.
Para isso ele teve que aceitar algumas imposições dos príncipes para que essa proteção se firmasse, e assim se permite o lucro e os juros que a Igreja relutava em aceitar, pois o via como usura.
A Anglicana surge apenas por que Henrique VIII desejava se divorciar de sua 1ª esposa que não lhe dava um filho macho e como o Papa não permitiu o divorcio, pois o Rei espanhol que era o grande senhor dos Mares na época e Catarina sua filha pressionou o Papa para não permitir o divorcio, dando a única alternativa viável a Henrique VIII de se divorciar em uma nova religião.
Como a mitologia romana não previa a reencarnação, não teria sentido que a Igreja aceita-se a reencarnação como sua verdade, pois ela estava na religião Hindu de onde eles tiraram a trindade(o Pai o Filho e o Espírito Santo), na judaica e na Mulçumana que surge depois, na Budista e na maioria das religiões primitivas. Assim eles falam da ressurreição de Lazaro como a prova da vida única. Infelizmente essa explicação não tem base realista já que Lazaro deveria ainda estar entre nós já que foi ressuscitado pelo próprio Cristo.
O Kardecismo é uma religião cristã, que procurou esclarecer as coisas que Cristo falou na Terra e informar o que acontecia além túmulo, mostrando as transformações que sofremos ao adentrarmos nesses dois mundos distintos.
Assim um senhor que vivenciou em uma família espírita e teve uma grande expressão entre seus familiares, reclamar de que ficou pobre, que houve mistificação quando da mensagem de um parente e comparar o kardecismo a religiões que se valem ainda de uma mitologia como forma de se expressar, nunca foi kardecista e assim encontrou o seu lugar para a sua cultura e compreensão da religião, mas que nunca deveria ter feito disso uma divulgação de Marketing para favorecer o seu Templo em Campinas, pois quando se é Kardecista não se cobra dizimo, não se tem salário para pregar e sempre os diretores são os responsáveis para pagar as despesas do centro espírita como luz, água, aluguel e custos de manutenção da casa, não se pedindo óbolo algum a quem adentra em sua casa pedindo auxilio ou ajuda.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Como funcionamos

A ciência se debate com o que é inato e o que é aprendido pelo ser humano. Na verdade muita coisa é aprendida pouquíssimas coisas são inatas, como um impulso. São reações químicas que impõem uma reação automática.
Uma analise pouco ortodoxa para uma proposta mais cientifica, mas vou partir de uma suposição religiosa para mostrar como penso.
Como dizem, qual é o sexo dos anjos? Na verdade o espírito ou alma não tem sexo, pois ele não procria espírito. Essa premissa só é valida se se acredita em Deus, pois essa é a função dele e como ateu não crê em Deus ou no espírito, assim essa passa a ser a única premissa plausível, para o sexo dos anjos.
Desta forma, o corpo é o indutor do sexo e do instinto de procriação.
A testosterona é um forte indutor do sexo, mas as suas reações totais que induzem a libido sexual, ainda não esta totalmente esclarecida por ainda não se compreender o cérebro e suas reações.
Assim o rito do acasalamento ou a paquera como se denomina popularmente são expressões gênicas que determinam o gosto ao sexo oposto ou ao mesmo sexo.
A definição do sexo anatômico é uma coisa.  O comportamento animal do acasalamento é outra totalmente distinta comandada por um sistema hormonal distinto no cérebro do ser humano.
Nos baseamos em nosso empirismo para definir o melhor parceiro(a) para nós. Curva ali, curva aqui, reta ali e assim vai. Isso é regido por alguma forma química ou não, mas impõe que o pesquisador Richard Dawkins, possa estar certo onde procuramos o melhor padrão gênico para o desenvolvimento de nossa prole.
Essa descrição foi apenas para dizer que os aspectos são definidos geneticamente e não por aprendizado, apesar de que o condicionamento de vidas passadas interfere nessa colocação, dando vazão a instintos latentes que a personalidade reserva. E ai esta a dualidade da questões instintivas.
Se tatearmos pela reencarnação, veremos que o ser humano é um ser altamente condicionado. A personalidade é fruto de várias vidas vividas que deram margem a uma cultura intima se expressando como uma inteligência instintiva pela experiência já vivida.
Não somos capazes de involuir, o que aprendemos efetivamente e não é transitório, não se modifica. A dificuldade em definir isso é o complicado nas ciências sociais ou médicas, mas a física pode nos dar uma idéia sobre o assunto.
Quando Isaac Newton definiu sua física mecânica, estabeleceu regras que permitiram a evolução da sociedade com o surgimento de máquinas, mas no século XX Einstein estabelece a equação E= m.c2 e muda toda a expectativa astronômica da lei de Newton, mantendo algumas coisas, mas mudando a interpretação de suas leis para o Universo.
Basicamente esse fato se assemelharia á nossa personalidade, a realidade se mantém o momentâneo se transforma. No caso das ciências sociais ou médica as variações são significantes e assim se aprende o mais comum, a ocorrência em volume maior dentro da sociedade, mas as exceções é que se transformarão na verdade futura, pois podem ser temas de mutações e proeminência na estatística mundial.
Assim temos alguns fatos de nossa personalidade que devem se modificados e isso ocorre tornando-os presentes e mais conscientes dentro na nossa vida ativa ou atual encarnada. Como a mente consciente serena quando encarnada nossos instintos, nos permite refletir sobre o assunto em questão e assim executarmos o instinto ou não.
Digamos o seguinte. Uma pessoa que no século XV foi um desbravador de mares e pilhou e dominou povos e os submeteu a sua ganância ou força. Por isso se manteve no limbo ou no purgatório por um tempo enorme. Passado 500 anos do tempo terreno esse individuo encarna em uma casa de pessoas que ele prejudicou e assim já rígidos com ele, um sentimento de ódio/amor onde a punição é um remédio para essa criança perder os maus hábitos do passado. Esta punição a que me refiro, não é a descarga do ódio sobre o individuo, mas a firmeza de posição e o cumprimento dos limites e conseqüências da propositura. Isso é o que for prometido ao erro deve ser cumprido, nunca abrandado e nunca violentado a proposta que possam levar a pessoa a um hospital ou gerar uma revolta tal que nunca se conserte.
Isso fará com que tenha limites ao utilizar sua índole de explorador e transformador social. Caso se deixe o garoto solto permitindo toda manifestação de suas maldades e ainda incentivando-as, quando seus instintos de explorador e indutor social se apresentarem sua arrogância será a marca registrada de sua vida e assim cometerá todos os deslizes de outrora que o levaram ao purgatório por tanto tempo. Evidentemente haverá salvaguardas. E infelizmente se ele não puder compreendê-las, um dos sistemas que poderá protegê-lo de se prejudicar mais é perder a vida de uma forma inesperada. E deixar que a oportunidade de vida que ele recebe se perca no meio do caminho. Deus nunca deseja que seus filhos se percam na vida e interfere quando pode ser mais prejudicial a ele deixando o viver e assim a morte é uma benção e não um martírio.
As emoções ou sentimentos primários, como o medo, a paixão, o desejo a revolta ou a auto-proteção, são sistemas que fixam em nosso âmago as experiências de vida ruins ou boas, transformando muita coisa em ilusão, como preconceitos, arrogâncias, vaidades e por ai a fora. Seriam os Traumas Freudianos que se fixam pela negativa ou pelo sofrimento, pela euforia, pelo inusitado ou pelo mero hábito de ser praticado por inúmeras vidas.
O reviver das emoções anteriormente vividas permite que se possa reanalisar os fatos e assim se libertar do passado. O problema é que o instinto, isto é, a força do hábito, a inércia mental nos faz agir como dantes, mas o nosso racional nos chama a atenção mostrando que é um comportamento destoante e assim refletirmos pelo que fizemos. Normalmente o medo de revivermos a emoção nos oprime e empurramos a atitude para o fundo do cérebro. E o incrível que por mais peso que possamos colocar nas amarras que a prendem ao fundo do cérebro, elas sempre enferrujam e rompem as barreiras trazendo o corpo boiando na nossa frente. Por isso olhar para si exige uma dose de coragem muito grande, pois a dor sempre se torna companheira. Assim coragem em enfrentar um desafeto, não é coragem, mas medo de encontrar em si as respostas da sua derrota.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Um Deus competitivo.

Estava ouvindo Imagine de John Lennon. Lindo como sempre. Falando da utopia, da vida onde tudo seria maravilhoso, mas essa ilusão não existe.
Temos um mercado ou uma vida competitiva, onde se luta para conquistar o seu espaço. Onde o mais fraco morre de inanição por não conseguir conquistar o seu quinhão dentro da sociedade. Assim visualizamos inúmeras pessoas vagando pelas ruas das grandes cidades esmolando o cotidiano e desprezando a oportunidade da vida.
Eles são fracos? Não. São doentes, estão em depressão, por um amor não correspondido, por uma enorme desilusão ou por que seus inimigos assim desejarem.
Na verdade alguma ligação de seu passado se tornou viva no presente onde a sua culpa, ou melhor, a sua responsabilidade foi avivada e ele não conquistou o perdão necessário. São projetos de vida que mesmo pessoas dotadas de uma inteligência maravilhosa não conseguem lidar com o sentimento de desprezo ou culpa se responsabilizando pela sua falta de habilidade em lidar com a solução do seu problema. A prova a superar.
Existem aqueles que desejam ter a mordomia que tiveram em outras vidas e assim se colocam a mercê da inveja procurando tirar dos outros, aquilo que se acham no direito de ter. São pessoas que foram nababescamente apoiada por uma família abastarda e conivente, em outra vida.  Nessa vêm com a incumbência de formarem a sua própria fortuna baseada em sua força braçal e intelectual, mas sucumbem na ganância e na inveja, pois seu condicionamento do passado faz brotar o orgulho de suas entranhas e assim vêem em tudo o seu direito de obter. Infelizmente são pessoas que dão mais valor ao proveito material que a reestruturação de suas emoções como um triunfo dessa vida.
A sociedade encara o instinto de preservação, a fome, como o grande triunfo da vida. Ter o suficiente e o excedente para poder garantir a sua vida, a sua abastança, quando se esta aqui apenas para se aperfeiçoar e evoluir. São caminhos trocados de uma verdade que se apresenta como realista, mas que é apenas uma ilusão, pois confunde o objetivo do que estamos fazendo aqui.
Assim Deus continua colocando no Mundo pessoas como John Lennon que cantam a esperança, a humanidade, a civilidade do mundo sem que se tenha êxito na transformação terrena.
As coisas da vida devem ser vividas em equilíbrio sem grandes paixões, sem grandes desejos, mas com consciência e sabedoria, assim a Utopia de John Lennon será um dia uma realidade, mas para isso temos que transformar nossos sentimentos íntimos e profundos, e começarmos a dar valor ao que realmente importa e não ao que cremos ser a verdade do mercado.
Assim ao notarmos que somos animais que evoluímos de uma espécie distinta que estava adaptada a um sistema ecológico pré-definido e que com a mudança do meio o mais adaptado se firma como a espécie dominante e assim sobrevive. Temos um sistema agressivo e violento, mas que apenas com a reencarnação a justiça se espalha pelo mundo tornando Deus o ser Justo que tantas religiões pregam ou afirmam.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

reencarnação, uma dúvida.

Como sempre estou recebendo e-mails, alguns interessantes ou nem tanto, alguns maravilhosos outros que precisam de algum ajuste.
Recebi um sobre reencarnações, as lógicas dessa idéia que para mim é realidade, pois minha consciência não me permite negar a justiça e o amor de Deus.
Existem muitas ilusões na vida e essa para mim é uma delas. Infelizmente decidiram pela unicidade da vida para que o pessoal se esforçasse em sua correção, para poder cumprir seus desígnios de futuro, mas isso requer muita experiência e muita vivência que só se consegue vivendo, assim, reencarnando.
O texto em questão é bom, mas longo. Um tanto agressivo, pois impõe as suas verdades, mas é a típica conseqüência da lógica que impõe ao seu ouvinte a sua idéia como verdadeira.
Mesmo que ela seja Deus nunca impôs nada a ninguém. Ele deu o Livre arbítrio para que resolvesse ou soluciona-se a sua vida da melhor maneira possível. Assim não tem sentido impor uma verdade, mesmo que seja realista a quem quer que seja, este pessoa necessita chegar a sua conclusão sobre as verdades que pode absorver ou deseja aprender.
Ele parte de duas premissas:
Que Deus é bom.
E que Deus é justo.
Sendo honesto nenhum pai cria um filho para torná-lo seu servo, mas para que ele, pai, seja o seu servo. Te instruindo. Te alimentando. Te vestindo. Te amparando e assim te amando.
Para Deus nós não seriamos diferentes, mas ele estabelece regras na forma de leis que devem ser compreendidas e se compreendendo, seguidas. Assim para cada filho uma lei pode ou não ser usada em sua plenitude, pois os que sabem ou tem compreensão são mais passiveis de sofrerem os efeitos da lei. Assim Deus promove a justiça, não colocando um fardo maior para quem não pode carregar.
Seu objetivo é fazer com que todos evoluam ou se desenvolvam tornando mais amigos e amáveis. Por que? Por que nascemos da agressividade. Quando Moisés fala em pecado original, não é a procriação um pecado. O pecado esta na nossa agressividade em nos defender das intempéries do meio, para podermos sobreviver. Essa é a forma natural da Terra onde os animais agridem ou se defendem para sobreviver. Assim Temos que controlar o condicionamento de milênios te tentativas de sobrevivência.
Assim um ser que viveu na Assíria quando esta se formava como nação, este ser sem instrução que vivia de pequenos artesanatos e deixou sua prole para morrer em uma guerra qualquer, deve estar vagando ainda hoje no campo de batalha tentando entender o que aconteceu ou ainda guerreando com os outros que também morreram sem entender o que ocorreu. O que sobrevive é a alma ou o espírito nunca a carne.
Essa idéia errônea se deve à ressurreição de Lazaro. Se a idéia de Jesus ter ressuscitado Lazaro fosse real, Lazaro ainda estaria caminhando conosco nessa sua vida. Deus permitiu que ele morresse para ressurgir no momento oportuno.
Nunca. Pois se isso fosse real não teria sentido ele ter sido ressuscitado. E assim caímos no mundo mágico da imaginação e não da realidade que Deus nos proporcionou para aprendermos e vivermos. Se a mágica fosse real, os alquimistas a teriam encontrado a pedra filosofal e os Papas estariam vivos até hoje.
Além disso todas as religiões são reencarnacionistas. Os Judeus, os Islâmicos, os Budistas, os Hindus, os Xamanistas e os Egípcios com a sua religião dos Faraós que deu origem à Judaica.
Nós somos espíritos familiares, sempre nos encontraremos ou no espaço ou na próxima vida, pois o afeto é o grande elo que nos une assim sempre seremos responsáveis pelos nossos atos e teremos que dar conta dele a nossa consciência, retornando para consertar o que prejudicamos.
Dizem que muitos nazistas reencarnaram na África e assim pagam o custo de sua irresponsabilidade. Isso não tem como ser confirmado cientificamente, a reencarnação não tem como ser confirmada, apenas pela lógica e pelo bom senso, pois ninguém merece sofrer tanto quanto os africanos sofrem ou sofreram com as conturbações políticas e culturais da região.
Por essas razões dificilmente se aceitaria um Deus bondoso, mas um Deus sádico se pensarmos na unicidade de encarnação e assim o materialismo comunista passa a fazer sentido em um mundo conturbado e injusto, onde podemos sonhar que todos devam ter direito aos bens terrenos e não ao que deverá advir do Além.
Todas as religiões de alguma forma dizem que nossa realidade não é deste mundo, mas do Espaço, do Além. Por que necessitamos da Terra para podermos viver no Além. Para termos disciplina e não criarmos conturbações no plano maior, onde os espíritos mais presos aos instintos humanos se encontram próximos à Terra, os mais libertos das amarras instintivas se posicionam mais acima em uma sociedade mais harmoniosa e feliz.
Espero que possa ter mostrado um ponto de vista significante que possa fazer quem o ler, refletir sobre o assunto.  

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A perfeita vontade de Deus.

Recebi um e-mail onde estava escrito esta frase. 
Mas o que quer dizer a vontade de Deus? 
Nada, senão há uma tradução da sua vontade. 
Mas como se traduz a sua vontade?
Através dos profetas.
Mas, como os profetas souberam o que dizer sobre a vontade de Deus?
Alguns incautos dirão que Deus lhes informou. Como? Dirão que por seus anjos. E como os anjos souberam o que dizer?
Se continuarmos nesse caminho vamos ficar dando voltas e chegaremos a conclusão que somos oprimidos por Deus, pois ele nos impõe a sua vontade.
A dificuldade seria explicar suas leis. O que Deus visa é o nosso bem. Para que possamos ser felizes precisamos nos harmonizar com as pessoas que vivem a nossa volta. Cada indivíduo tem interesses e esses interesses são os principais causadores da confusão entre as pessoas. Somos animais que mantemos instintos que tem a função de nos proteger das intempéries desse planeta agressivo e de uma certa forma perigoso. Assim como necessitávamos  aprender a nos desenvolver o orbe deveria manter essas dificuldades para que assim, usando nossa inteligência e criatividade superássemos a dificuldade e assim aprendêssemos coisa que desconhecíamos anteriormente.
Como temos um orbe agressivo, Deus necessitava fazer leis que permitissem ao homem descobrir as formas mais agradáveis de se viver, assim cria uma série de leis que naturais que nos permitem, aos poucos, descobrirmos como são e como são comandadas.
Deus não nos impõe nada apenas diz como deve ser através de seus profetas  que nos fazem conhecer suas leis. Mas ele não nos impõe, pois nos deu o livre arbítrio, permitindo que nós optemos sobre o caminho a seguir. Essas leis se tornam visíveis após nossa morte e assim sofremos as consequências de nossos atos e solicitamos outra reencarnação para podermos reorganizarmos nossos sentimentos ou nossa forma de ser.
Os instintos funcionam como uma inteligência automática, mas ela é altamente condicionada, assim ela não pensa, não pondera, não rejeita, apenas age. Não sendo o ideal quando estamos livre do corpo. Pois nossa verdade aparece. Todos os condicionamentos se tornam visíveis e assim somos frutos de nós mesmos.
Assim a vontade de Deus esta expressa em suas leis. E em uma tradução que o nosso bom senso pode nos orientar para tanto. Basta termo como base a frase de Jesus.
Amara Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

domingo, 29 de novembro de 2009

O Positivismo ou o Otimismo.

Esta semana a Veja veio com a matéria de capa falando sobre os livros de auto ajuda, e como matéria das páginas amarelas um entrevista com Michael J.Fox, sobre a sua luta contra o Parkinson, que o obrigou a deixar a carreira de ator, fazendo participações esporádicas.
O positivismo é uma coisa boa, pois nos abre portas e dificulta que não gostem de nós. Mas como conquista-lo?
Esse é o maior número de problemas das pessoas. Normalmente são sempre as mil maravilhas até que se conteste algo de seu comportamento ou se seja comentado algo contraditório de suas crenças. Quando uma pessoa tenta ser positiva, notamos em seu intimo uma certa agressividade, uma coisa ou característica que destoa de toda aquela pseudo alegria. Trata-se de um alegria nervosa. Forçada. Por obrigação.
Foi o que Jesus comentou que este povo me reverencia mais com a boca que com o coração. E por incrível que pareça ele deu a solução do mistério. O Perdão.
Muitos agindo assim apenas vislumbrando o social a civilidade tornam-se excelentes atores, pois habituam a esconder com perfeição todos os seus sentimentos reais. Maquiavel (Niccolò Machiavelli ) descreve bem esse sistema em seu livro intitulado Príncipe. Os aristocratas tinham que dissimular seus sentimentos para poder conquistar o seu interesse específico. Pois tratava-se da estratégia a ser seguida para poder arregimentar maiores recursos dos aliados ou causar enormes prejuízos aos inimigos. Atualmente chamamos de "politicagem".
Assim mantemos uma capa dentro de um sorriso que nada quer dizer com a verdade de nossos sentimentos ou esperanças. Assim qualquer critica ao nosso comportamento nos faz fugir da presença dessa pessoa, pois sabemos que somos frágeis para mantermos nosso comportamento social.
Quando vemos uma criança e notamos a sua alegria de viver a felicidade da descoberta e o esquecimento das rugas do caminho ficamos sensibilizados com essa alegria que nos acalma o coração. Assim Jesus fala sobre a as crianças. "Deixai vir a mim as criancinhas, pois é dela o reino dos céus."
Como a maioria das religiões são reencarnacionistas e a judaica é reencarnacionista, a cristã como segue os preceitos de Moisés também é. Cristo não poderia estar falando dos espíritos que ali estavam que poderiam ser muito velhos, terem vários milênios de vivência. Ele só poderia estar falando sobre o esquecimento das ofensas que praticamente é automático na criança, permitindo que sejam alegres e felizes preservando sempre a esperança. E conclui que aquele que tiver o mesmo espírito ou animo das crianças entrará no reino dos céus. Evidentemente sem a ingenuidade que a caracteriza.
Mas como conseguir isso. Não é esquecendo os problemas, mas se perdoando por não saber lidar com eles. Não é se submeter a ele, pois isso define a culpa e não a vida. O conformismo é momentâneo, isto é, apenas o suficiente para olhar e ver como estamos agindo e assim podermos mudar a rota do evento, alterando o seu caminho. Tudo é feito no sentido experimental onde imaginamos uma forma e aplicamos e definimos o resultado como positivo ou negativo e assim vamos tateando até o objetivo ser conquistado.
Buda fala que o problema esta contido no desejo e para podermos meditar devemos deixar o desejo de lado, nos tornando livres. Quando desejamos, impomos nossa verdade sobre o universo ou forças que desconhecemos ainda. Assim o desejo é uma agressão. Jesus fala que o desejo vem para nós, pela fé. Ele compara os lírios do campo e as aves do céus.
Como isso ocorre? Através da serenidade. A Serenidade é um sentimento que se adquire pela liberdade de seus sentimentos, ie, sem culpas ou projetos mal realizados ao longo da vida. É o famoso "estar com a consciência tranquila". Não quando queremos impor nossa verdade quando citamos aos outros, pois é arrogância. Mas fazermos aqui o que podemos, que somos capazes, que temos capacidade para realizar. Que os nossos talentos nos permitem. Para encontrarmos esse talento basta nos observar. Seguindo os talentos teremos grande condições de atingirmos o sucesso profissional e de vida. E sermos humildes o suficiente para dizermos que não sabemos fazer, se esta acima de nossa cultura ou meios físicos para realizar.
Tem ainda o aspecto da culpa em si. Ao longo do caminho somos magoados e magoamos, vencemos e somos vencidos, perdemos e ganhamos. A questão é que não nos desculpamos pela derrota e não perdoamos quem nos derrotou.
Isso se retêm dentro de nós e nos mantemos em estado constante de alerta. Ao nos perdoarmos e perdoarmos o outro nos livramos dessas amarras e aos poucos vamos conquistando a nossa serenidade e auto confiança e assim o positivismo tão decantado. Todos somos úteis.
Não existe uma explicação científica que confirme isso, mas apenas a ciência a define como potencial, como uma força bruta que pode vir a ser útil, mas que depende de nós conquista-la.
Assim perdoar é um caminho difícil pelo nosso orgulho, mas é o meio que temos de viver com serenidade, sucesso e otimismo. E esta é uma conquista que não é abalada no futuro por vendavais momentâneos da inveja alheia.
Só quero ressaltar que ao admirar alguém você passa a ama-la, não deseja-la , mas ama-la, quando você inveja alguém você destila o ódio dentro de si. Assim não se reprima nos sentimentos, mas tenha humildade para se perdoar e assim achar o caminho que poderá solucionar o seu descaminho momentâneo. 

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

A homossexualidade

Trata-se de um assunto polêmico e com muita desinformação sobre o assunto.
Primeiramente devemos compreender o que é sexo.
Sexo é o meio que a natureza ou Deus determinou que ocorresse a procriação. Trata-se de um instinto. Todos os animais tem uma corte a ser seguida para que se conquiste a fêmea para que possa ocorrer a cópula e assim a fecundação.
No nosso caso a mulher é o elemento passivo e o homem o elemento ativo. Com os animais existe o cio que a fêmea libera um perfume, chamado ferormônio que estimula o olfato do macho e assim ocorre a cópula. Dependendo da espécie existe um ritual para que esse acasalamento ocorra, pois é a fêmea que decide com que ela procriará.
A conquista é um jogo de poder, entre os vários homens e as várias mulheres, existe uma negociação implícita no caminho onde os interesses tem que ser atendidos e assim temos as guerra dos sexos, apesar de ambos desejarem a mesma coisa. Assim, que Freud me perdoe, mas sexo não é amor mas poder, e por causa deles é que chegamos ao amor.
Quando se decanta o amor à 1ª vista, na verdade se esta tendo um rompante de desejo procriativo iminente. Assim o sexo selvagem. 
Uma vez um senhor religioso me falou que se eu achasse que sexo é amor, que fizesse um teste. Já que o amor divino se expressa pela reza, no momento em que estiver pronto para o ato, reze um pai nosso com fervor e veja o que acontece. Simplesmente, no homem é visível o fato. A libido decai.
O amor nasce do convívio e da admiração das qualidades que o outro tenha e vice-versa. O convívio acaba harmonizando ambos e assim se aprende sobre as qualidades do outro e se incorporam qualidades do outro à sua ou se faz pensar para uma mudança futura. 
Não creio no mito da metade da laranja, por ser uma ilusão, nós estamos aqui para aprender e assim temos que aprender que tipo de pessoa seria melhor para nos acompanhar nessa jornada, pois cada jornada traz suas variações para o aprendizado e assim a pessoa mais adequada a nos acompanhar nessa empreitada, onde ambos ganham com a união. 
A homossexualidade é a atração pelo mesmo sexo. Repetindo, atração. O sexo oposto não tem um atrativo tem apenas uma semelhança. Como disse existe um ritual. Nos ratos podemos dizer que existem 131 genes envolvidos na homossexualidade e assim envolvidos no ritual de acasalamento. 
Quando você observa um determinado casal de determinada espécie realizando a dança do amor (ritual de acasalamento) se fomos observa outros dez casais da mesma espécie na sua dança do amor veremos que são semelhantes, algumas variações que possam existir serão relativas a alguma mutação de desses inúmeros genes que controlam a conquista.
A homossexualidade é justamente essa mutação em genes que se tornam dominantes em relação aos genes que determinam a heterossexualidade. Assim o homossexual não tem um controle efetivo da sua vontade. Evidentemente existe algo a ser aprendido quando estamos do outro lado. E isso deve ser o fator importante desse tipo de existência. Como isso não é uma coisa apenas culturalmente adquirida, não tem muito sentido recriminar que assim age, principalmente por que ele ou ela fazem o mal para si mesmos sem atrapalhar ninguém.
Todos somos responsáveis por nós mesmos e por ninguém mais, assim não temos o direito de nos impor ou comandar ou determinar o comportamento de quem quer que seja, como andar nú, como ter barba, usar cabelo longo, usar cabelo curto, usar a cabeça raspada, ou mesmo andar com vestido curto ou blusa decotada. A questão é o que causa ao outro, o aumento da libido ou o sentido agressivo da aparência, nos agredindo e fazendo com que presumamos algo desagradável pela nossa vivência ou aprendizado, vulgarmente chamado de preconceito. 
Somos responsáveis pela ação que promovemos, assim o nosso filho é nossa responsabilidade em cria-lo. Após ele adquiri sua autonomia, a vida lhe cabe como sua e assim nossa responsabilidade cessa e passa a ser dele.
Com a proibição da homossexualidade os genes que determinavam isso, se manteve na sociedade pelas prole que gerarão, como no caso dos genes para gordos que se mantiveram na sociedade pela fome que muitos passaram. Assim deixar que eles possam viver como escolheram, fará com que estes genes desapareçam da sociedade e assim o futuro isentará a humanidade deste comportamento. 
Existem também a homossexualidade pelo prazer que nada tem haver com a genética. São pessoas que cultuam o prazer, que sempre estão procurando por sensações novas e acabam caindo no desvio do comportamento extremado. 
Se isso é certo ou errado? 
Bom, podemos pensar que em um mundo onde a procriação pelo sexo se faz para povoar o mundo isso se tornando um hábito em alta escala, poderá levar à extinção da espécie humana. Assim meditem. Temos nossas definições de vida e cada um sabe de si. Mas isso não implica em uma condenação da homossexualidade, pois ela é praticada entre 4 paredes e assim inócua socialmente. E eles terão que responder pela responsabilidade que geraram com a prática.
A sociedade não pode ser a policia mental dos indivíduos, mas deve coibir atos  que possam vir a prejudicar a sociedade ou a vida publica. Enquanto a homossexualidade não passar de 10% a 15% da população, não será uma epidemia, quando esses índices se tornarem perigosos para a manutenção da procriação na Terra, a ciência passará a pesquisa-la e voltará a ser uma doença  definida pela ONU, até lá deixe-os serem felizes como desejam, pois são tão filhos de Deus como qualquer heterossexual cumpridor dos canônes sociais esperados pela população.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sobre religiões.

Como disse todas as religiões são uma só. Uma complementa a outra.
As religiões surgiram no sentido familiar das tribos. Como a Xintoista japonesa os ancestrais daquela comunidade se uniam para auxiliar no seu progresso e desenvolvimento. Assim a comunidade terrestre e a comunidade espiritual viviam em um comensalismo mútuo.
Os que partiram, pela afinidade e preocupação com os entes que ficaram na comunidade, tentavam se comunicar, até que descobriram um meio através da mediunidade de alguns habitantes da comunidade. 
A mediunidade é uma qualidade ou um talento que tem raízes genéticas para o seu desenvolvimento. Além disso em algum grau todos somos médiuns assim podemos ter ou perceber idéia relâmpago ou mesmo idéias luminosas. São sensações fugidias e rápidas que passam pela nossa mente. Isso é mediunidade. Alguém abriu um canal e te deu um empurram no desejo ou no meio de resolver um problema. Para Carl Gustav Jung seria o inconsciente coletivo se manifestando. 
Assim aparecem os pages, profetas, druidas, oráculos e outros nomes criados para definir quem possuía essa habilidade. Trata-se de um dom ou talento, como vários outros que temos ou possuímos. 
E essas religiões vão evoluindo e cada uma segue o seu caminho. Algumas acabam se fundindo, outras são superadas por outras e desaparecem. Basicamente a frase de Jesus sobre a "árvore que meu Pai não plantou, será arrancada." Na Bíblia temos inúmeras religiões que desapareceram e temos hoje ainda uma religião que se fundiu com a mitologia.
Uma das religiões mais antigas é a religião Hindu, que surgiu na forma de uma pequena comunidade e pela sua evolução foi se fundindo ou suprimindo outras e acabou sendo oficializada por volta de 1.200 A.C.quando se redigiu o Livro dos Vedas e assim forneceu consistência à religião, tecendo lógicas e razões para a sua existência.
Apesar dela ter surgido como uma religião primitiva, pelo seu desenvolvimento de técnicas e compreensão precisa de algumas atribuições humanas e espirituais teve substância para se manter viva e auxiliar uma nação em sua formação e em seu caminho de vida.
Um dos dogmas dessa religião é o sistema de castas que divide a população em níveis definindo assim funções e atribuições.
Realmente isso de uma forma menos estanque, existe, mas não é definido pelo nascimento mas pela capacidade de desenvolvimento e interesse em evoluir. Em uma sociedade necessitamos de médicos, religiosos, advogados como de lixeiros, peões de fábrica, padeiros, auxiliares e outros. Assim pessoas com habilidades estão aptas a galgar qualquer posto que o conjunto de talentos lhe permitir chegar. 
Não é por que o filho de Einstein é filho de Einstein que obrigatoriamente terá que ser cientista e físico e descobrir uma nova versão da física que mudará todo o processo da física, como seu pai realizou. 
Assim a pessoa vem para encarnar para cumprir determinadas metas (destino) que necessariamente podem ou não serem cumpridos, vai depender da suas qualidades pessoais, isto é, do seu aprendizado em várias vidas vividas. No espaço ou no além temos condições de sermos analisados com precisão das qualidades que conquistamos. Assim a personalidade que a psicologia define como imutável é justamente esse conjunto de aprendizados de várias existências que moldam a expressão humana individual.
Algumas pessoas necessitam vir com limitações mentais e financeiras para poder aprender no trabalho humilde coisas que não conseguiria aprender de outra forma. O que não se pode é que um elemento externo defina o que será ou como será, isso é uma visão intima de cada um que deve ser tomada como uma decisão sua. Como o drogado, ele só deixa de usar a droga se quer deixa-la, como uma decisão sua, por mais que se queira ajuda-lo a deixar, nada pode-se fazer sem a decisão pessoal do envolvido. 
Buda já falava que a minha iluminação não depende da sua. A evolução ou o aprendizado de uma pessoa só depende dela assim meu saber não depende do seu, mas da minha compreensão do fato. Assim o sistema de castas não é uma coisa definida por Deus ou por suas leis, mas uma coisa imposta pelos homens.
No espaço temos a nossa luz e essa luz esta em um determinado nível, isso não quer dizer que eu não possa tentar aprender algo que esteja acima das luzes que possua. Para isso dependo de um bom mestre que me auxiliará a compreender como posso ampliar a minha iluminação.
O Livro dos Vedas possui muita coisa boa como o yoga que é uma técnica que nos possibilita compreender o que somos e como somos e assim facilitar o nosso encaminhamento na vida. Como a Kundaline que nos permite compreender mais o sexo que apenas uma força instintiva de procriação para  algo mais transcendental.
Além disso são reencarnacionistas onde crêem que o individuo começa na vida humana como um dalit e a cada nova reencarnação sobe um escala na sistemas de casta até atingir a última se tornado um bramane.
Além disso preservam os animais não sendo carnívoros, pois crêem que podem retornar à vida animal. Pois sabem que vieram dela para a espécie humana.  

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Gostaria de falar um pouco sobre o PERDÃO

A base de toda a religião Cristã é o perdão e o amor.
O perdão é uma coisa difícil, pois a frase de Jesus que o exprime sem deixar dúvidas é "mostrar a outra face"
Por que ele falaria isso?
Nós somos animais que aprendemos errando. Assim erramos mais do que acertamos. Além disso temos o nosso instinto que se expõem, quando não conseguimos controla-lo a contento. Acabamos ofendendo outros sem percebermos.
Temos um sistema de defesa que nos alerta quando estamos sendo atacados mesmo sutilmente. As vezes esse sistema se engana ou as vezes ele falha e assim julgamos erradamente uma situação. Acabamos cometendo um erro com o outro ou sendo ludibriado por alguém que deseje algo de nós.
Quando esses fatos ocorrem o pior é a mágoa que possa acarretar. Se gerar rancor a situação se torna pior, pois o rancor gera a vingança. E a vingança não se apaga.
Nunca nos vingamos com eficácia de alguém. Sempre sobra alguma coisa. Além disso ele vai com toda a certeza se defender e isso nos causará transtorno. Assim a vingança não cessa. Nem mesmo com a morte. Mas a explicação disso segue em outra etapa.
Por que a vingança não cessa. Por que o problema não é o outro, mas nós.
A dificuldade é acordar do torpor da raiva, para enxergarmos a realidade. quando desejamos nos vingar queremos mostrar que somos mais capaz que o outro para podermos colocar o outro em seu devido lugar. Uma afronta com jeito de justiça, mas que é vingança.
Quando bradamos que desejamos justiça estamos apenas pedindo que sejamos vingados por outros, seja um ser etéreo superior ou algum poder governamental superior. É apenas vingança.
Há a necessidade de leis e de sistemas judiciários na Terra, mas as leis divinas são mais completas, pois elas permitem o arrependimento do algoz e a compreensão de uma outra realidade que não aquela que ele imagina.
Na terra há a necessidade de oprimir as ações nefastas ou que possam prejudicar a outro, para que possamos ter um civilização, mas o ideal quando ocorre a punição seria a tentativa da recuperação do indivíduo para que possa se tornar um cidadão útil à sociedade e não incorrer novamente em ilícitos, isso irá moldando o seu egoísmo e permitindo que seja mais participativo e útil.
Quem carrega a vingança dentro de si, vive perpetuamente em estado de ódio, infestando toda sua máquina química com este sentimento reduzindo a capacidade dos órgãos, com isso reduzindo sua longevidade.
Se notarmos, vivemos naquele passado distante, onde o erro de termos acreditado naquele que nos traiu ou ofendeu, tornando-o presente, perpetuo e imutável. É o nosso orgulho falando alto e não aceitando que ele, o orgulho, foi humilhado que isso faz parte da vida e que aquele que nos ofendeu tem seus problemas para ter agido daquele jeito. 
Ele esta certo? Ele está errado? Não sei. Eu não vesti as calças dele para saber das provações que deve ter sofrido na vida, para ter chegado a esse tipo de atitude. A vida o ensinará, pois essa é a função da vida.
Na realidade o algoz deve se perdoar, esse é o real motivo da vingança. A falta de perdão a si mesmo, por ter permitido que uma pessoa vã o prejudica-se, o rouba-se, o feri-se, o maltrata-se, o violenta-se, o puni-se, em fim tira-se proveito próprio sobre a nossa ingenuidade afrontando a sua fidelidade. O outro errou e nada mudará isso, por séculos, milênios isso ficará imutável e por mais que se vingue, nunca apagará o mal já feito. 
Assim temos mais é que nos perdoar para não sairmos nos vingando dos nossos desafetos e aprendermos algo de importante para que não mais sejamos vitimas de quem não merece a nossa amizade ou nossa consideração. 

Falando ainda de religiões.

A religião é um meio do homem se ligar a Deus ou algo maior que ele. O homem em seus primórdios se sentia desamparado e assim necessitava, abrandar seu medo.  A vida não trazia uma cartilha escrita direcionando o caminho. Assim precisava de algo para se amparar.
Quando vamos a uma escola e um professor de química, fala de lei de Lavoisier, onde o enunciado diz "Nada se cria tudo se transforma" poderia ser uma banalidade, mas foi um enorme choque nas ilusões da época quando isso pode ser provado. São graças ao nosso passado que podemos hoje ter a comodidade que temos, pois a inteligência deles nos possibilitou essa cultura, mas até então carregávamos muitas ilusões em nossa cultura como ainda hoje temos ilusões que necessitam de um banho de inteligência e sabedoria para serem sanadas.
Desta forma o medo vai se dissipando e nos tornando nossa vida mais segura e assim acreditamos não necessitar de Deus em nosso cotidiano.
Agora o que é a sabedoria?
Sabedoria é usar um conceito científico frio, intelectualizado e transforma-lo em algo prático que o homem comum possa absorve-lo, sem ferir a sua ignorância ou vaidade.
Assim como no texto anterior comentei que o médium, profeta, oráculo, druida, ou o místico de sua preferência, tenha dito que não teve uma interferência da sua história ou cultura pessoal, é difícil adquirir essa isenção, mesmo que seja um grande profeta como muitos que a Bíblia cita ou o Corão, o povo interpretou-a como a sua inteligência permitiu e assim pode ter ocorrido distorções. 
Assim, o que alguém possa ter dito a milênios, se referindo a luz elétrica, seria um dramalhão para uma população antiga e inculta e dificilmente teria condições de expressar de forma a que alguém a compreendesse com precisão. Desta forma teremos inúmeras interpretações sobre o assunto, mas dificilmente alguém falará com precisão tratando-se de uma simples lâmpada incandescente. 
Como até hoje não sabemos com precisão o que é amor, como podemos realmente dizer que os antigos sabiam, já que eram muito menos civilizados que nós. Me refiro ao grosso da população, pois cada um a interpretou como pode ou entendeu. 
Assim o Homem em seu primórdio tinha medo do desconhecido, do amanhã, da vida, da fome, do vizinho, dos animais e por ai a fora.
Assim a figura de Deus um senhor, um pai, que ampara e auxilia. Faz parte do imaginário das pessoa.  
Deus ajuda e ampara, mas não percebemos o seu amparo, trata-se de uma coisa constante, em cada milésimo de segundo, sem falhas sem rodeios. Somos carentes assim na adversidade corremos para os braços do pai para nos ampara e nos fortalecer. Não é fácil, para ninguém, nem mesmo para o mais frio indivíduo. As condições para que se saia da situação difícil depende unicamente de nós, pois tudo está ali para isso. Esse é o amparo de Deus. Ele lhe fornece os meios. Aprender a usá-los é o seu dever ou descoberta.
Assim a religião surgiu pela insegurança do homem, pela sua necessidade assim Deus providenciou os profetas.  

domingo, 1 de novembro de 2009

Falando de religiões

Para mim uma definição que exprime bem o que vem a ser religião é o conjunto de crenças de uma pessoa ou grupo que se expressa pela vida. 
Isso quer dizer que eu sendo ateu, sou religiosos. Como Deus não exclui ninguém a religião também não pode excluir alguém. Assim a Ateísmo ou Agnosticismo passam a ser um religião, não importando se acreditam ou não em Deus.
As religiões são meios que Deus forneceu para que informasse aos homens os seus objetivos nessa terra agressiva e violenta.
A pergunta é; Por que? Para que ele precisaria avisar ao homem o objetivo da vida?
Assim voltamos aos primórdios da vida humana na Terra.
Um troglodita, seja ele, pitecus, erectus, sapiens, não importa, para poder sobreviver deveria se adaptar a uma selva agressiva e violenta que o rodeava. Seu objetivo primário era comer, se alimentar, assim sai a caça de comida, para sua alimentação. Como somos animais sociais vivíamos em conjunto com outros, normalmente parentes, mas não dentro da harmonia que conhecemos, mas de uma forma competitiva e política como os chimpanzés. Onde o descuido o líder era motivo de regalia para os menos afeitos a fortaleza do macho alpha.
Assim temos a índole agressiva e violenta, que as religiões de uma forma geral não nos informaram mas tentaram molda-la conforme a conveniência de seus lideres. 
O objetivo das religiões é modificar os homens, tornando-os mais civilizados, prósperos e fraternos. Para que isso ocorra a inteligência é um dos atributos importantes dessa premissa. Então o desenvolvimento intelectual é um dos objetivos primários da evolução humana. 
Instintivamente somos prósperos, pois sempre procuramos o melhor, mas isso causa um certo embaraço, pois podemos achar que o melhor é uma roupa de grife de trocentos milhão, quando um jeans e uma camiseta comuns são o que nos trará felicidade.
A referencia que faço é que procuramos o melhor, porém esse melhor se baseia em nosso desenvolvimento e alguns meios matérias são necessários para que possamos atingir esse meio, como um livro, um instrumento musical, uma caixa de lápis de cor, um carro, uma bicicleta, uma geladeira, uma faculdade(diploma).
O mais comum é desejarmos isso tudo ao mesmo tempo. Cada pessoa se encontra aqui com um interesse especifico, pois é o meio que dispõe para poder evoluir e se transformar.
Assim como não conhecemos todas as premissas possíveis dentro da mente humana, não podemos criticar quem quer que seja e assim a ditadura da imposição de idéias tem que ser feita com responsabilidade. Coerente são os orientais de uma forma geral que não lhe dão a formula de agir, mas criam um enigma para que possa pensar e assim chegar a resolução de algo mais produtivo para si.
Assim o que o ocidente nos impõe como formula de felicidade é apenas o meio de conhecermos uma patamar mais alto do que o que nos encontramos agora. Não nos fornece o meio de o atingirmos, apenas nos mostra onde ele está.
Esta definição é uma premissa do grosso das religiões ocidentais e não algo definitivo.
Quando olhamos para a religiões orientais percebemos uma premissa distinta das ocidentais. Elas se baseiam na descoberta humana, seu potencial físico e intelectual, não o tratando como um miquinho amestrado, mas confiando na sua intelectualidade. Mas não lhe dá um caminho ou um patamar para que se baseie nele, apenas lhe fornece técnicas para que chegue a premissas pela sua experiência e vivencia e assim se completa no caminho da vida. 
Assim a religião hindu caminho por inúmeros labirintos da mente humana e espiritual, tendo uma enorme gama de deuses e ramificações que tentam visualizar o homem em seu todo.
Disso podemos concluir que a religião ocidental acresce à religião oriental assim como o oposto também é verdadeiro. Uma complementa a outra. Uma da o caminho das pedras a outra mostra onde esta o fim do caminho. 
Agora se elas são tão idênticas, como em uma visão terrena são tão diferentes?
Elas carregam em seu bojo a cultura das pessoas que as escreveram ou informaram.
Um exemplo simples e fácil de se verificar é olhar o Evangelho de Matheus e o Evangelho de João. Ambos foram apóstolos de Jesus, um era um coletor de impostos o outro um adolescente, que sofreu a influencia direta das palavras de Jesus.
O texto de Matheus é mais racional e descritivo, já o de João é mais sensível sublime. O primeiro fala a mente o segundo fala ao coração.  Cada vez que for lido será interpretado de uma forma, pois a cada momento somos diferentes e assim analisamos ou compreendemos de forma distinta o que esta escrito.
Por isso o que foi escrito teve a interpretação inconsciente do seu escritor. Por mais neutro que o profeta, rabi, médium oráculo, deseje ser ou colaborar ele não pode evitar o que é e a experiência que carrega pela vida que passou. Assim temos inúmeras seitas e variações de interpretações pelos lideres de uma organização religiosa.
Uma coisa que devo ressaltar. Deus e os anjos que seguem a premissa divina cuidam do que é domínio divino, ie, do que foi criado por Deus. O dinheiro não é uma criação de Deus. Trata-se de uma civilidade criada pelo homem para procurar por justiça no momento da compra e venda de produtos, assim Deus não procura agir sobre o dinheiro, pois não é seu filho. Isso não  quer dizer que é algo endemoniado, mas algo como um remédio que tem efeitos colaterais. 
Deus agirá para que tenha boas idéias e força de vontade para achar o caminho que lhe permita ganhar o seu sustento, mas não fará ganhar na loteria.
Quando Moisés pede o dizimo (http://pt.wikipedia.org/wiki/Dízimo) não pede para si, mas como um imposto como um governo que se valeria para cuidar das coisas do religioso e do templo e dos necessitados. Como sempre se peca no uso do prioritário e assim se encontra inúmeras distorções sobre o assunto.
O dirigente de uma entidade religiosa atualmente deve ter um trabalho remunerado, onde ele exerça em horário comercial sua atividade de sua escolha e que ao terminar seu turno possa dedicar à comunidade de forma voluntária seu trabalho religioso, permitindo que o dizimo recebi se reverta para uma instituição com programa e objetivo que possa auxiliar com êxito quem necessite de seus serviços, e logicamente quem nela trabalhar receberá seu salário como um trabalhador contratado. E este dinheiro deve reverter também para o pagamento do aluguel, água e luz além de impostos se existirem, como do conserto necessário do prédio da casa de orações. Desta forma se prioriza os objetivos e não se comete deslizes pela ganância de tanto dinheiro fácil.


  

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Outra questão entre religião e ciência são as imagens que ambas fazem de Deus como o criador do universo.
A ciência propõem o Caos como o responsável pelo surgimentos dos mundos e da vida, onde o Big Bang dá inicio a toda a formação de tudo que existe no universo ou espaço.
O que é interessante é que tudo se transforma com regras, leis e normas, tudo ocorre de forma organizada e determinada. 
Os animais se adaptam aos ambientes como a vegetação e é incrível como uma planta que não tenha a capacidade de se auto fecundar consegue gerar diversificações para esperar o surgimento de um pássaro ou mesmo da abelha para garantir que sua espécie se procrie e inunde uma área com seus descendentes. Isso ao meu ver requer um planejamento, já que a abelha poderia ter surgido do outro lado do mundo que estava a planta.
Algumas espécies de plantas necessitam dos animais para que se espalhe suas sementes pela ingestão dos frutos ou da abelha ou outros insetos como borboletas para que possam fecundar as suas flores e assim diversificar a sua carga genética. 
De uma forma não tão precisa temos uma fecundação com mutação que gera problema. O que de uma forma geral são raras, já que existem inúmeras pessoas vivas ao invés de bebes mortos ao nascer, ou com muito pouco tempo de vida. Apesar da nossa fragilidade em relação aos animais que morrem principalmente pela predação de outros, pois são alimentos, nós somos mais assaltados por condições insalubres do que por mutações genicas que nos levam ao óbito.
Isso demonstra um equilíbrio muito grande entre a vida e o óbito, estando a vida com muitos pontos a favor, pelo sistema de auto preservação que a máquina química corporal provê.
Com isso podemos concluir que o Caos é muito inteligente prevendo tudo isso e produzindo regras com tal eficiência que consegue manter a vida ativa em um planeta agressivo. 
Pessoalmente não consigo crer em um processo tão eficiente, sem que ocorra um inteligência que controle todas essas leis para permitir que a fragilidade da máquina química sobreviva em um planeta violento e agressivo como o nosso.
Assim a ciência consagra o Caos o Acaso como uma inteligência suprema sendo a grande provedora do mundo. 
Já a religião faz exatamente o oposto com os dogmas e as interpretações de textos conforme a conveniência e desejo da população.
Deus não usa de magia, pois ela de uma forma geral não existe. Se ela existisse, mágico não se negaria a desvendar o segredo de seus truques, pois seriam reais e ele ao invés de fazer um espetaculo estaria dando aula sobre o assunto.
Assim Deus não tira Jesus da cruz, que foi um grande profeta que seguiu as leis e divulgou-as e permitiu que fosse crucificado para mostrar que existem leis que regem o universo e que mesmo ele não vai altera o curso da vida para beneficiar alguém merecedor como Jesus, pois antes de seu nascimento isso já estava definido ou determinado. Isso fica um pouco nebuloso pois faltam ainda elementos que permitam explicar isso que complementarei mais a frente.
Assim Deus não te retirará do abismo, mas mandará alguém para ajuda-lo a sair do abismo. A ajuda Divina não é mágica como a vendem, mas ela age pelas leis que existem e estão ai para serem descobertas pela ciência. Assim a religião vende um Deus mágico, parcial e injusto que revolta tanta gente, como recentemente tivemos no congresso nacional a desfaçatez da absolvição de congressistas. Isso é responsabilidade do homem e não de Deus, as leis dele funcionam, mas elas agem nos momentos adequados que permitirá ao infrator compreender seus erros e se reformar. Como Deus ama seus filhos ele quer que eles cresçam e se desenvolvam com sucesso, sem exceção.  O que Ele deseja é que esse filho aprenda com o erro e assim migre para o caminho correto e do equilíbrio.
Então temos a religião elegendo um Deus que é um Caos e a ciência elegendo um Caos que é um Deus.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Um outro ponto é Deus.
Um ser supremo que tomou várias formas ao longo das gerações humanas. Existe uma livro chamado "Uma história de Deus" de Karen Armstrong que descreve o histórico de como Deus foi interpretado ao longo dos séculos e se denota que conforme a nossa compreensão das coisas terrenas se ampliavam, melhores eram as qualificações incorporadas a Deus.
A pergunta é:
Eu, como humano, na minha condição atual, tenho a capacidade de compreender Deus em sua plenitude?
Seria muita soberba dizer que sim.
Na verdade acredito que não exista ninguém na terra que possa. Posso atribuir qualidades a Deus, mas não posso compreende-lo em sua plenitude, não por ele, mas por mim, pois sei que sou um ser limitado e assim necessito caminhar muito para poder compreende-lo totalmente.
Outra coisa é Deus descer de seu pedestal e vir se comunicar com um mortal para lhe transmitir ordens ou leis. Imagine se o presidente da General Motors saísse de Detroit e viesse a São Caetano do Sul ajudar o auxiliar de montagem a apertar parafuso, ou ensina-lo.
Deus mandou um emissário, ou melhor Cristo mandou um emissário ou o diretor terreno mandou um emissário em seu nome. Como os Judeus não crêem em Jesus e os muçulmano vem Cristo como mais um profeta, seria muita pretensão afirmar que seria Cristo esse diretor. Evidentemente o messias judaico seria o diretor.
Deus é o Senhor do Universo, não apenas da Terra. Assim ele é o grande provedor de tudo que há ou existe. Desta forma necessita de espíritos capazes de auxilia-lo na condução de tudo.
Deus é capaz de fazer tudo? Sim. Então para que ele precisa de auxiliares para executar o seu projeto?
Realmente ele pode realizar todas as tarefas, mas então por que ele daria o livre arbítrio ao homem que lhe permite tomar decisões e se responsabilizar por elas, para depois coloca-lo de lado sem nenhuma função, para que ele viva ociosamente pelo espaço, sem realizar nada ou aprender nada.
Para que se tenha uma noção do que é isso, basta pensar que quando tiramos 30 dias de férias no vigésimo, ou vigésimo primeiro já esta nos dando uma insatisfação por não estarmos fazendo nada, apenas deitado em berço esplêndido.
A idéia de um paraíso de ociosidade foi dada por que antes o homem tinha um trabalho braçal extenuante onde se começava ao alvorecer e só terminava ao entardecer e sem férias. Assim pensar em um paraíso de paz e descanso eterno era tudo que se pedia a Deus. Desta forma estou afirmando que após a morte continuamos a trabalhar e aprender.
Se Deus quisesse o homem ocioso não lhe colocaria em um planeta que tem por natureza o trabalho para a necessidade de sobrevivência, tanto para o homem como para os animais.
Mas como ele poderia controlar todos? Por leis. Como existem as leis físicas que atuam sobre a matéria existem leis psicológicas(?) ou sociais(?) ou um outro termo mais abrangente que atue sobre o espírito permitindo que ele marque ou qualifique o espírito pela sua atuação terrena e espacial. Isso quer dizer que o ser humano é medido pelo que é e não pelo que está ou foi.
Os povos antigos tinham oráculos, quiromancias, astrologias, numerologias, runas e outras que possibilitassem ao homem compreender essas leis e a diagnostica-las ou defini-las. Talvez o erro tenha sido enfoca-la no interesse humano e não como leis que regem a vida intelectual do planeta ou do universo. Um ponto de vista distinto poderá trazer uma nova compreensão das ciências psicológicas e pedagógicas como também da sociais.


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Abri este blog com o objetivo de falar sobre religião. Estudo o assunto desde 1979, mas por mais que se estude ainda sempre faltará dados para que se aprofunde sobre o assunto. A minha visão é distinta do que se diz por ai. Não me baseio de uma forma objetiva sobre os profetas bíblicos, mas sobre a realidade humana.
Faço um comparativo entre a religião e a ciência e logicamente uso a meditação budista para compreender melhor o que somos.
A pergunta básica é;
O que estamos fazendo aqui?
Com toda a objetividade a ciência não nos dá alternativas, pois como se baseia na prova e até o momento ela não conseguiu provar a existência do espírito ou alma, não temos objetivo com essa vida. Isso assusta, mas é real. Uma visão materialista da coisa nos faz descrer em um futuro, assim para que ser bom ou não arriscar a vida em um assalto ou em traficar drogas, ela não tem sentido mesmos. Assim a religião pela ciência é vista como um mal necessário. Onde temos meios de controlar parte da população (sua grande maioria) e nós os espertos usarmos como escravos neocolonizados. Essa seria a revolta de Marx. Onde institui o marxismo visivelmente impondo o novo testamento como meta a ser alcançada. São dois contra senso. Um condenando a religião e Deus, pela sua não existência, o outro tentando promover a felicidade evangélica entre os homens.
Alguns experimentos visão a demonstrar a existência do espírito ou alma.
Uma delas que vejo com boas possibilidades de realmente conseguir cumprir o objetivo é o esquema de pessoas que tem a capacidade de sair do corpo ser colocada em um quarto sem ninguém e em outro local ter um grupo de pessoas. O Objetivo será que o rapaz do quarto possa migrar em espírito até o outro quarto e assim descrever o que as pessoas estão fazendo ou falando após sua retomada ao corpo em sua solidão.
Essa idéia surgiu no caso de um paciente que teve uma suposta morte e pode descrever algo que ocorria do outro lado da sala, pois estavam falando dele, apesar de não ter a visão do quarto, pois haviam tapumes que o separavam do ambiente do quarto.
Existem variadas provas sobre existência do espírito, mas nenhuma contundente. Assim ainda estamos ligados a atos de fé. Do, "eu creio".
Com essas informações podemos deixar um pouco o empirismo e aceitarmos como verdadeiro a usa existência. Mas ainda é uma coisa individual. Vale pela experiência de cada um.
Eu pessoalmente acho viável essa existência. Principalmente por que evoluímos, o que alguns cientistas não crêem. Existe uma evolução tecnológica e cada vez mais estamos vencendo barreiras técnicas significantes. A evolução que a ciência não crê acontecer é a psicológica, ou social. ainda vivemos em guerra, os interesses econômicos suplantam em muito qualquer interesse humano. Ainda há de longe muitos que aqui vivem sem instrução seja a formal ou a social, que crêem na violência como meio de criar um diferencial para se projetar socialmente, muitos ainda se drogam, mesmo que seja ainda de drogas licitas, limitando suas ações mentais com plenitude.
Mas no final do século XIX tivemos algumas mudanças significantes para melhor compreendermos o homem e sua motivação mental.
Tivemos a Evolução da espécies de Darwin, que muda o conceito de uma mágica no surgimento do homem e nos coloca no mesmo patamar que os animais, inibindo assim a nossa arrogância como seres superiores, mas com maior liberdade em se adaptar em ambientes diversos.
Tivemos Freud com sua psicanálise que permitiu uma mudança significante nos conceitos repressivos da religião. Além dessa relação de compreensão do homem temos o surgimento da Administração detalhada por Taylor. Apesar de ser uma coisa mecânica, pois define a linha de montagem que o grande triunfo de Ford foi ter implementado as regras de Taylor em usa fábrica. Definiu um trabalho produtivo ao homem e um grau de interesse maior em sua compreensão. Isso levou a compreender o homem como produtor trabalhador e assim regras ou sistemas mais maleáveis que permitem uma melhor integração do individuo ao sistema produtivo sem que um comprometimento efetivo do ser humano como um mero número dentro de uma fábrica ou sistema. Mas ainda a ganância comanda esse ritmo.
Algumas dessas ciências tem pouco mais de 100 anos um tempo muito curto ainda para se compreender até onde poderemos chegar com elas. Assim fico do lado da evolução, mesmo que mínima do lado social do homem.
Gostaria ainda de falar sobre algo que mencionei aqui. A ganância. qual a diferença dela com a ambição. Na verdade o texto define o valor da palavra, mas vamos analisar um pouco.
Vejamos essa fazer:
Eu ambiciono fazer um curso de aperfeiçoamento intelectual. Tentar usar o termo ganância aqui se tornaria difícil pois creio que não existe o verbo gananciar. Mas existe, ao menos o Aurélio o conjuga. Nós não nos valemos dele para a afirmação acima, pois a palavra ganância tem um função específica exceder o limite do razoável. Isso é cultural. Assim gostaria apenas colocar a ambição como algo dentro do desejável. Poderia colocar na frase acima a palavra desejo. que não teria um sentido pejorativo com a execução do curso. Mas se eu falar:
Eu ganâncio fazer um curso de aperfeiçoamento intelectual. Fica como algo que gostaria de fazer muito além da minha capacidade ou poder ou ainda ético de realizar.
Assim quando falamos e citamos palavras elas carregam em seu bojo um significado peculiar definido pela nossa cultura e experiência, assim interpretar o texto com acuidade é importante para que se compreenda com proficuidade a mensagem que esta sendo lida.